Estes mísseis não são projetados para explodir ao contato, mas a uma certa distância do alvo detonados por espoletas de proximidade. Aí eles espalham centenas ou milhares de fragmentos que estes sim, atingem a aeronave/míssil causando estragos suficientes para derrubá-lo. Desta forma o avião atingido não será "explodido" como aparece em filmes, mas perfurado por uma série de pequenos projeteis, e poderá até cair inteiro ao solo.FCarvalho escreveu:Uma curiosidade que tenho. Sobraria alguma coisa de um F-22 caso este tivesse sido mesmo abatido por um sistema S300/400?
Porque ao que me consta, os mísseis destes sistemas não são exatamente algo pequeno. E muito menos suas cabeças explosivas. Se sobrou alguma coisa do caça, dá a entender um acerto indireto, com a sobrevivência do piloto. que parece, saltou e caiu em território sírio. Mas seu avião não?
Tem muita coisa mal explicada nessa história.
abs.
Quanto menor a distância mínima que o projeto considera possível se aproximar do alvo, menor a ogiva. E o inverso também é verdade, quanto maior esta distância (ou seja, a precisão do sistema), maior a ogiva. Por isso mísseis antigos como o SAM-2 tinham ogivas enormes, de 200 Kg, ao passo que um moderno Aster-30, com alcance até maior mas usando guiagem radar autônoma e sistemas que aumentam sua manobralidade final tem ogiva de apenas 15kg.
Os mísseis mais antigos operados pelo S-300 tinham ogivas de 150Kg, reflexo da baixa precisão dos seus sistemas de guiagem radar/passivos e da baixa manobralidade final. Já os modelos mais novos tem ogivas na faixa dos 25 kg, refletindo a evolução nos dois quesitos.
Leandro G. Card