Geopolítica Brasileira

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Geopolítica Brasileira

#301 Mensagem por brie » Qua Ago 28, 2013 12:55 am

Grep escreveu:De novo essa história dos pugilistas cubanos? Procure se informar melhor! Os cubanos fugiram porque tiveram um proposta para ir lutar na Alemanha. A coisa toda deu errada, o tal empresário não apareceu... os cubanos VOLTARAM pra CUBA porque quiseram! Não queriam ficar no Brasil! Eles não tinham intensão NENHUMA de ficar no Brasil!
papo furado, ninguem volta para a cadeia por vontade propria, tanto que os dois fugiram de novo em 2008 ( Erislandy Lara), eh 2009 ( Guillermo Rigondeaux ).
procure se informar melhor!.

abraços,
brie




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Re: Geopolítica Brasileira

#302 Mensagem por Penguin » Qua Ago 28, 2013 7:42 am

Planalto blinda Amorim para conter danos
Ministério da Defesa nega que sabia da fuga, mas comandantes militares foram avisados informalmente por adidos em La Paz

27 de agosto de 2013 | 23h 12
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8503,0.htm

Tânia Monteiro
BRASÍLIA - Para impedir que a crise se alastrasse do campo da diplomacia para o da Defesa, a presidente Dilma Rousseff comandou uma operação de blindagem do ministro Celso Amorim. Os escalões superiores das Forças Armadas sabiam informalmente da fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina, que teve escolta de militares, e Dilma ordenou que Amorim explicasse o ocorrido.

Amorim preferiu fazer a declaração por meio de nota. Ele justificou que, no dia da viagem de Pinto Molina, os três adidos militares da embaixada em La Paz estavam fora da capital, em Cochabamba. "Em momento algum, eles foram informados da ação de deslocamento do senador boliviano para o Brasil", disse Amorim.

Apesar da negativa oficial, informações sobre a transferência do senador foram repassadas à cadeia de comando, segundo disseram ao Estado fontes graduadas das três Forças. Os comandantes evitam fazer comentários sobre o caso ou negam que tenham sido informados porque os avisos dos adidos vieram por canais informais. A cúpula militar prefere não se envolver no episódio por não se tratar de um tipo de operação militar.

Nesta terça-feira, em palestra na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, Amorim disse que "é um absurdo completo" afirmar que ele sabia da operação para retirar o senador boliviano e trazê-lo ao Brasil.

Segundo fontes militares, as comunicações sobre o que ocorria em La Paz foram feitas informalmente pelos adidos. "Se um adido não repassar esse tipo de informação para Brasília, ele simplesmente não serve para ser adido e deve perder o cargo", avisou um oficial-general do Alto-Comando das Forças Armadas, ao falar sobre o que chamou de "natural" e "correta" atitude dos militares que trabalham em La Paz.

Contenção. A própria presidente Dilma, que na manhã desta terça chegou a tratar do tema com Amorim, pedindo a ele explicações, não quer abrir uma nova frente de problemas. Segundo interlocutores diretos da presidente, ela considera que todo o erro no processo de fuga do senador boliviano foi de ordem diplomática, sem relação com a área militar.

No Palácio do Planalto, há entendimento até que, se realmente houve repasse de informação extraoficial dos adidos aos seus superiores, isso não pode ser colocado como quebra de hierarquia em relação a Amorim, porque os militares não tinham conhecimento da operação e não foram convocados para ela.

O Planalto dá o benefício da dúvida aos escalões superiores, porque os comandos poderiam achar, de fato, que se tratava de uma operação sigilosa oficial, em que não deveriam se envolver. Assim, o governo brasileiro considera que a situação de Amorim nada tem a ver com a Patriota.




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Re: Geopolítica Brasileira

#303 Mensagem por Lirolfuti » Qua Ago 28, 2013 2:04 pm

A diplomacia perdeu espaço no governo Dilma?
João Fellet

Da BBC Brasil em Londres

A saída de Antonio Patriota do comando do Itamaraty – a única troca repentina na chefia do Ministério de Relações Exteriores em uma década – expôs a falta de sintonia entre o órgão e a presidente Dilma Rousseff.Patriota deixou o posto após um imbróglio que envolveu o senador boliviano Roger Pinto, a quem o Brasil concedeu asilo em 2012. Pinto vivia na embaixada brasileira em La Paz há 15 meses, à espera de um salvo-conduto para deixar o país.

O caso teve um desfecho no fim de semana, quando o encarregado de negócios da embaixada, Eduardo Saboia, decidiu transportá-lo num carro oficial da missão até o Brasil. Os governos do Brasil e da Bolívia criticaram a ação de Saboia e disseram que não haviam sido informados dela.

Na segunda-feira, Dilma anunciou a substituição de Patriota pelo embaixador Luiz Figueiredo. Segundo nota oficial, Patriota pediu demissão, mas há relatos de que foi forçado a fazê-lo.

Patriota sucedeu Celso Amorim, atual ministro da Defesa e único chanceler no governo Lula (2003- 2010), quando o Itamaraty alcançou projeção internacional inédita. Naqueles anos, o Brasil expandiu agressivamente sua rede de embaixadas – com foco especial na África –, integrou discussões sobre conflitos no Oriente Médio e ampliou exponencialmente seus programas de cooperação com países subdesenvolvidos.

Segundo analistas, embora Dilma tenha mantido as linhas gerais da política externa de Lula, seu governo tem praticado uma diplomacia muito mais discreta e reservada. Ela tem viajado menos que o antecessor, paralisou a abertura de embaixadas e se afastou de temas internacionais espinhosos.
Perfil e perda de atribuições

Diplomatas creditam parte da mudança de atitude ao perfil da presidente, tida como menos entusiasmada por política externa que Lula. A demissão do ministro, porém, reavivou nos corredores do ministério queixas contra a postura de Dilma em relação à pasta.

Segundo diplomatas ouvidos pela BBC Brasil, a demissão de Patriota se deu num momento em que o órgão perde funções e enfrenta duras restrições orçamentárias, o que teria acelerado o desgaste entre o ministro e a presidente.

“Antes (o Itamaraty) jogava sozinho num picadeiro com poucos atores, hoje tem que se coordenar com uma série de outros órgãos na parte financeira, de comércio internacional, navegação aérea… Então naturalmente há uma diminuição de seu papel”, diz o embaixador Marcos Azambuja, secretário-geral da pasta entre 1990 e 1992.

Nas palavras de um diplomata que não quis ser identificado, Dilma quer que os demais ministérios desempenhem suas relações exteriores por conta própria, sem a participação do Itamaraty. “Antes trabalhávamos junto com os outros órgãos.”

“O problema que surge é que, no caso dos presidentes anteriores (FHC e Lula), havia grande suavidade de comportamento. Os dois eram de encantador convívio, enquanto Dilma é de convívio muito mais áspero.”

Embaixador Marcos Azambuja

E, a se confirmar o plano da presidente de reformar a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), anunciado em discurso recente na Etiópia, o espaço deverá se reduzir ainda mais. Hoje controlada pelo Itamaraty e voltada à cooperação técnica, a agência pode deixar o órgão e passar a ter como missão principal o comércio exterior, segundo assessores da Presidência.

Para Azambuja, a perda de atribuições do ministério é um processo normal para um país que ganha projeção e aperfeiçoa seu governo. “O Itamaraty perdeu espaço, mas não influência”, disse.

Ele cita duas vitórias da diplomacia nacional nos anos Dilma (ainda que as considere “dividendos” da gestão anterior): as eleições dos brasileiros José Graziano à diretoria-geral da FAO (agência da ONU para agricultura) em 2011 e de Roberto Azevêdo à chefia da OMC (Organização Mundial do Comércio) neste ano.
Limitações financeiras

Mas diplomatas afirmam que, além da redução de funções, o órgão tem enfrentado duras limitações financeiras, que afetam programas de cooperação em curso. As queixas incluem ainda a diminuição do número de viagens de diplomatas lotados no Brasil.

“Não há só um corte de orçamento, mas de intensidade”, diz um diplomata. “Há um sentimento geral de que estamos desprestigiados.”

Para o diplomata e ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero, a diferença na postura da diplomacia brasileira nos anos Dilma reflete ainda o menor engajamento da presidente na atividade.

“Ela não tem aquele gosto que o Lula tinha”, analisa.

Ricupero diz que o prestígio internacional do país diminuiu no atual governo, o que atribui também ao fraco desempenho da economia. “Na época do Lula, havia uma percepção de que o país ia muito bem, hoje, a situação mudou muito.”

Para Azambuja, a assertividade da diplomacia nos anos Lula também se amparava nas boas relações do ex-presidente com seu chanceler, Celso Amorim.

“Ele (Amorim) tinha muito mais prestígio junto ao Lula do que o embaixador Patriota tinha junto à Dilma.”

“O Patriota sempre foi um profissional correto e sério, mas nunca teve estatura para encontrar na Dilma uma aliada e amiga. Pelo contrário, a impressão é que ele tinha um desprestígio que chegou ao paroxismo.”
Sucessor

Tanto Ricupero quanto Azambuja elogiam o novo chanceler, Luiz Figueiredo, com quem já trabalharam.

Para Azambuja, trata-se de “pessoa rigorosa, trabalhadora e competente”.

Segundo Ricupero, além de qualificado, Figueiredo é muito respeitado na área da diplomacia do meio ambiente e conhece o assunto profundamente.

Segundo asssessores de Dilma, pesou na escolha de Figueiredo seu desempenho na Rio+20, conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, em 2012.

Ambos, porém, se dizem céticos quanto à possibilidade de que a mudança no ministério altere a química entre o órgão e a presidente.

“Qual é o ministro que tem prestígio nesse governo?”, questiona Ricupero.

“O problema que surge é que, no caso dos presidentes anteriores (FHC e Lula), havia grande suavidade de comportamento. Os dois eram de encantador convívio, enquanto Dilma é de convívio muito mais áspero”, diz Azambuja. “É muito mais difícil ser ministro dela”.
http://www.planobrazil.com/a-diplomacia ... rno-dilma/




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Re: Geopolítica Brasileira

#304 Mensagem por FCarvalho » Dom Set 01, 2013 9:24 am

INTERNACIONAL

Divisão de responsabilidade em missões da ONU gera debate
Força de manutenção da paz das Nações Unidas divide-se entre aqueles que fornecem verbas e os que enviam tropas a zonas em conflito. Para os países da Otan, a liderança da ONU não é digna de confiança.

Soldado da ONU em ação
Os que querem fazer algo em prol da paz no mundo podem contribuir de duas formas dentro das Nações Unidas: com recursos financeiros ou com envio de pessoal. Mais de 70% do orçamento do programa de manutenção da paz da organização vêm dos EUA, Japão e dos países ricos da União Européia.
Isso, enquanto Paquistão, Bangladesh e a Índia enviam 35% do contingente de soldados em ação às regiões de conflito. Desde 1948, 2400 capacetes azuis da ONU já morreram em missões mundo afora – 10% deles vindos destes países e outros 10% de Gana, Nigéria e Zâmbia. Nesta terça-feira (29/05), os cem soldados mortos no último ano recebem da ONU uma homenagem póstuma.
Engajamento honesto?
Sede da ONU em Nova York Uma questão, porém, esconde-se por trás deste desequilíbrio entre países financiadores e países fornecedores de pessoal: é justo que os ricos paguem para que os pobres sejam enviados a zonas de guerra? É possível acreditar num engajamento honesto destes países, que pagam pelas missões da ONU, mas não participam delas com soldados?
"Os norte-americanos parecem seguir uma lei própria: a de não se submeterem ao comando das Nações Unidas, fazendo eles mesmos o trabalho sujo, com ou sem um mandato da ONU", diz Volker Rittberger, da Fundação Alemã de Pesquisa sobre a Paz.
Durante a Guerra Fria, as superpotências mantiveram-se afastadas das regras de manutenção da paz estabelecidas pelas Nações Unidas. Em 1993, a morte de 30 soldados norte-americanos quebrou a confiança de Washington na capacidade de liderança da ONU nas zonas de conflito.
Pouco depois, em 1994, os genocídios em Ruanda e em Srebrenica, na Bósnia-Herzegóvina, ocorridos sob os olhos das tropas da ONU, confirmaram para o governo norte-americano a incapacidade de ação dos capacetes azuis. Hoje, os EUA possuem 150 mil soldados no Iraque, mas apenas 310 submetidos ao comando da ONU.
Entre si
O Constituição do Japão, segundo maior financiador das tropas de manutenção de paz das Nações Unidas, não permite que o país envie soldados ao exterior. Também os europeus preferem, via de regra, enviar soldados das tropas comuns da Otan do que se unirem a forças formadas por contingentes do Terceiro Mundo.
"Isso deixa uma sensação não igualitária. Os europeus, entre si, costumam dar passes às cegas, como num time de futebol em que os jogadores já estão acostumados uns com os outros", diz o cientista político Rittberger.
O Exército alemão, por exemplo, está presente no Afeganistão e no Kosovo – ao lado de parceiros como a Itália e a Noruega e sob o comando da Otan. A União Européia planeja até mesmo a criação de tropas próprias, aptas a entrarem em ação em regime de urgência, caso necessário. "Não se confia muito nas Nações Unidas como órgão competente a conduzir todas essas missões, pois a organização não possui uma estrutura de comando capaz de funcionar também em tempos de paz", diz Rittberger.
Imagem negativa
Capacetes azuis da ONU no Congo Outra dificuldade para os países ocidentais em relação à ONU são as manchetes negativas sobre as missões de paz no Congo, onde pesam sobre os capacetes azuis acusações de assédio sexual às mulheres nativas e envolvimento no tráfico de drogas e ouro. "Tal falta de disciplina macula a imagem das missões da ONU", diz o especialista Rittberger.
Ele vê no baixo grau de profissionalismo das tropas e em deficiências na forma como são oneradas as possíveis razões para a situação: "Soldados mal pagos são mais passíveis de corrupção", diz.
Através de projetos unitários, os países que mais fornecem verbas para a ONU pretendem aplicar nas Nações Unidas "a doutrina da Otan". Para a missão de paz no Líbano, por exemplo, os europeus criaram uma célula de planejamento dentro da sede da ONU, em Nova York. No Sudão, a UE apóia, ao lado da Otan, a missão de paz sob a liderança da União Africana.
Aprendizado mútuo
Os países mais pobres, cujos soldados formam a maior parte das tropas das Nações Unidas, costumam aceitar passivamente o papel a eles delegado. Thorsten Benner, que desenvolve pesquisas sobre a política de segurança de paz da ONU, no Instituto de Polícia Pública Global, em Berlim, vê três razões para isso:
"Primeiro, esses países são remunerados por enviarem soldados a zonas de conflito e acabam ganhando com isso. Segundo, eles próprios acreditam nas missões de paz das Nações Unidas. E, por último, as Forças Armadas dessas nações geralmente melhor preparo para intervir em países em desenvolvimento".
Benner está convencido de que também os países-membros da Otan deveriam aprender com pequenas nações da ONU, como a Libéria, por exemplo, onde tropas africanas, que têm melhor conhecimento da região e da cultura local, atuam ao lado de soldados alemães, britânicos e norte-americanos.
DW.DE

http://www.dw.de/divis%C3%A3o-de-respon ... /a-2568293




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Re: Geopolítica Brasileira

#305 Mensagem por FCarvalho » Dom Set 01, 2013 7:00 pm

01 de Setembro, 2013 - 12:18 ( Brasília )
Pensamento

DITADURA DO PROLETARIADO. - UM POUCO DE HISTÓRIA, DE REALIDADE, E REAÇÃO
Artigo do Gen Pinto Silva que trata das estratégias de poder.


A A A
DITADURA DO PROLETARIADO.
(Um pouco de história, de realidade, e reação)




CARLOS ALBERTO PINTO SILVA
General-de-exército da reserva, ex-comandante de Operações Terrestres (COTer),
do Comando Militar do Sul (CMS), do Comando Militar do Oeste (CMO),
e Membro da Academia Brasileira de Defesa.


História:

Lenine alma e cérebro da revolução Russa odiava a sociedade burguesa. Para demoli-la, pacientemente, durante mais de vinte anos, concebeu e elaborou uma estratégia de revolta que, sob a direção de uma elite, foi o núcleo central da teoria revolucionária bolchevista.

“O movimento deve ser dirigido por um numero tão limitado quanto possível de grupos semelhantes, formados por revolucionários profissionais, devidamente experimentados. Esses revolucionários constituem uma ‘ordem’ composta de combatentes de elite (Um corpo especial de agitadores).’Sua mais nobre missão é o preparo da revolução popular geral’. Eles devem, pois, antes de tudo criar as condições de sucesso, consolidar o contato com os núcleos mais consideráveis da classe operária e com todos os meios descontentes da autocracia”.

“A preparação judiciosa duma revolta revestia-se, segundo Lenine, de dois aspectos fundamentais: primeiramente, a associação de um movimento de massas e da conjuração organizada; em seguida, a exploração e a direção desse movimento por um estado-maior recrutado na elite do partido”.

Lenine considerava de fundamental importância a conquista do proletariado. O Partido “levará vantagem sobre a fraca burguesia”, buscando a exterminação dos inimigos do povo.

Em sua “teoria do murro no paralítico” Lenine prescreve a desagregação da máquina do Estado, antes do golpe de força. Trata-se de aumentar a indecisão governamental e de “apodrecer” as instituições e os grandes órgãos do Estado.

“Em “O Estado e a Revolução:” “A insurreição armada”, diz Lenine, que se deve repousar o movimento no impulso revolucionário do povo.” Mas é preciso antes, proceder à educação sistemática do povo. O primeiro objetivo consiste na formação de um partido operário “capaz de tomar o poder, de dirigir e organizar um regime novo, de ser o educador, o guia de todos os trabalhadores para a organização de sua vida social”.

“Todos os meios são bons, se conduzem ao fim” (Lenine).

Realidade:

O PT (Lideranças políticas do partido) odeia as “elites”, que considera inimiga e visa à desmoralização do partido. Os petistas procuram difundir que a imprensa, a oposição, o judiciário e as elites querem destruir sua obra política. Os petistas idealistas foram e serão afastados ou destruídos politicamente (Vítimas da classe dirigente) para não se tornarem obstáculos ao Projeto de Eternização no Poder.

A alternância ideológica e de poder, em todos os níveis, foram somente toleradas nos últimos anos, na verdade os petistas abominam conviver com o Estado Democrático de Direito (Independência de poderes; liberdade de expressão e imprensa independente; judiciário e procuradoria fortes; partidos fortes e antagônicos; oposição legítima e integrada), uma grande fantasia que só existe na cabeça de uma sociedade desinteressada na problemática política e social brasileira.

No mundo dos Petistas, não há lugar para instituições independentes. Ou elas trabalham para o partido ou devem ser controladas.

“A era PT sepultou a tolerância e a diversidade de pensamento, tudo o que não se encaixe no discurso do petismo já vira coisa de reacionário. Não há mais espaço para quem não tem a mesma opinião dos petistas.” Entrevista Lobão – Publicado: Veja 28/08/2013.

O PT usa a regra da maioria como único critério de legitimidade de seus governos, interpretando a democracia como a ditadura de uma maioria, uma maioria que rechaça e não respeita os direitos da oposição e das minorias.

“Com os Petistas, todo cuidado é pouco. Não existem valores objetivos, ninguém pode julgar nada, vale tudo, e quem discorda sofre de preconceito e é moralista. Com essa agenda politicamente correta os socialistas ‘modernos’ vão impondo uma mentalidade fascista que em nome da ‘tolerância’ e da ‘diversidade’, não tolera divergência alguma.” Artigo - Rodrigo Constantino - Publicado: O Globo 30/04/13.

O PT não vai deixar o poder sem luta, como alguns brasileiros sonhadores pensam. O PT não terá acanhamento em dilacerar a Constituição, desconhecer o trabalho do Judiciário, do Legislativo, e contestar a vontade do povo, se for necessário ao seu Projeto de Poder.

O PT, na atual conjuntura política brasileira, busca a supressão do sistema democrático de direito em beneficio de um Projeto de Eternização no Poder, para permitir a instalação da sua versão deuma Ditadura do Proletariado, e para atingir seu objetivo necessita permanecer no governo no mínimo até 2022 (Vencer as eleições de 14 e 18).

A reação da sociedade brasileira tem que começar em algum lugar e de alguma forma, é preciso, portanto, organizar vários grupos com o mesmo ideal de Defesa do Estado Democrático de Direito (“Terço da Transformação”), para através de redes sociais e de informação fazer com que uma mudança política e social, radical, seja esperada, e com o passar do tempo aconteça e vire numa certeza para nossa sociedade.

Tão importante quanto trocar mensagens na internet em grupos de amigos, é estimular aos seus contatos que organizem “Terços da Transformação Difusores”e publiquem as matérias julgadas úteis para o objetivo da Defesa da Democracia, do Estado de Direito, e da Ética na Política. Os Terços Difusores seriam redes de informação setorizadas (Regionais e locais) que replicariam as matérias dentro de uma unidade de pensamento e com objetivos definidos.

http://www.defesanet.com.br/pensamento/ ... -e-reacao/




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Re: Geopolítica Brasileira

#306 Mensagem por Penguin » Seg Set 02, 2013 3:06 pm

..




Editado pela última vez por Penguin em Sex Fev 02, 2018 5:59 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Geopolítica Brasileira

#307 Mensagem por Penguin » Seg Set 02, 2013 3:19 pm

..




Editado pela última vez por Penguin em Sex Fev 02, 2018 5:59 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Geopolítica Brasileira

#308 Mensagem por rodrigo » Seg Set 02, 2013 3:29 pm

Esse episódio da espionagem americana terá um final clássico brasileiro: será esquecido quando vier o próximo escândalo, e não muda nada.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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Re: Geopolítica Brasileira

#309 Mensagem por Bourne » Seg Set 02, 2013 6:04 pm

FCarvalho escreveu:01 de Setembro, 2013 - 12:18 ( Brasília )
Pensamento

DITADURA DO PROLETARIADO. - UM POUCO DE HISTÓRIA, DE REALIDADE, E REAÇÃO
Artigo do Gen Pinto Silva que trata das estratégias de poder.


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e Membro da Academia Brasileira de Defesa.


História:

Lenine alma e cérebro da revolução Russa odiava a sociedade burguesa. Para demoli-la, pacientemente, durante mais de vinte anos, concebeu e elaborou uma estratégia de revolta que, sob a direção de uma elite, foi o núcleo central da teoria revolucionária bolchevista.



http://www.defesanet.com.br/pensamento/ ... -e-reacao/
,


Quanta besteira. Típico da defesanet. :x




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Re: Geopolítica Brasileira

#310 Mensagem por rodrigo » Seg Set 02, 2013 6:32 pm

Se fizer eu aplaudo! Vai ser o único gesto contra os americanos, e ia cag@r na imagem do Obama, que já não anda muito bem.



Dilma cogita cancelar viagem aos EUA após denúncia de espionagem

Indignada, Dilma Rousseff cogita a possibilidade de cancelar a viagem oficial aos Estados Unidos programada para outubro caso o presidente Barack Obama não dê "respostas satisfatórias" sobre as ações de espionagem da NSA (Agência de Segurança Nacional) que teriam atingido a presidente brasileira.

Dilma está não só "indignada", mas também "muito irritada", segundo assessores da área diplomática, porque sente-se "enganada" pelo governo norte-americano.

Afinal, quando surgiram as primeiras notícias sobre espionagem da agência americana no Brasil, os Estados Unidos garantiram que a atuação da NSA estava circunscrita a operações de "metadados", com cruzamentos de informações que seriam inclusive de interesse do governo brasileiro.

Ainda não há uma decisão final sobre a possibilidade de cancelamento da viagem de Estado, e o Palácio do Planalto espera que o presidente Obama explique de forma cabal e tome as medidas necessárias para contornar o "grande mal-estar" que foi gerado pela informação de que a presidente Dilma foi alvo direto da espionagem feita pela NSA, conforme reportagem do programa "Fantástico".

Oficialmente, o Palácio do Planalto informa que "esta possibilidade [cancelamento da viagem] não está na mesa" e não está em análise.

A Folha obteve a informação com três assessores do governo. Segundo eles, sem uma resposta de Obama, Dilma não teria como viajar aos Estados Unidos e ficar "tirando foto" ao lado do americano.

De acordo com eles, seria o mesmo que o Brasil dizer, mundialmente, que não se importa em ser espionado.

No governo brasileiro, a informação de que Dilma foi alvo da espionagem é considerado o "episódio mais grave" desde o início do vazamento de documentos secretos envolvendo a ação da NSA.

O Palácio do Planalto espera não ser obrigado a cancelar a viagem, prevista para o dia 23 de outubro, pois isso representaria uma crise diplomática. A expectativa é que a pressão brasileira sobre Obama dê resultado e o caso seja superado.

Imagem

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... agem.shtml




"O correr da vida embrulha tudo,
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Re: Geopolítica Brasileira

#311 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 02, 2013 8:35 pm

Bourne escreveu:
FCarvalho escreveu:01 de Setembro, 2013 - 12:18 ( Brasília )
Pensamento
DITADURA DO PROLETARIADO. - UM POUCO DE HISTÓRIA, DE REALIDADE, E REAÇÃO
Artigo do Gen Pinto Silva que trata das estratégias de poder.
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Quanta besteira. Típico da defesanet. :x
[/quote]

O artigo é de autoria pessoal, de oficial superior do EB, e publicado em veículo escrito da imprensa, sendo reproduzido pelo defesanet. Então, a depender de que lado do ponto de vista você está, o besteirol pode pender tanto de um lado quanto do outro.

Eu particularmente não vi "besteira" nenhuma no artigo. Pelo contrário, até pela sua reação, ele se mostrou bem coerente.

Mas como diz o ditado, opinião é que nem bunda. Cada um tem a sua.

abs.




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Re: Geopolítica Brasileira

#312 Mensagem por MAJOR FRAGUAS » Seg Set 02, 2013 8:37 pm

Acho que o F18 subiu no telhado...
Sds Coloradas!




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Re: Geopolítica Brasileira

#313 Mensagem por romeo » Seg Set 02, 2013 9:31 pm

Não vejo nada demais na iniciativa dos americanos em "espionar" as demais nações... Nada mais corriqueiro.

O Brasil não deveria dar uma de "ofendidinho"...

Deveria é ficar envergonhado da sua própria incompetência; e aprender a importância de se obter boas informações sobre quem nos possa interessar.

Melhorar e investir com seriedade em nossos institutos de inteligência...

Reclamar dos americanos NÃO... Aprender com eles SIM...

O resto que essa PeTezada vem verborrejando é baboseira inútil.




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Re: Geopolítica Brasileira

#314 Mensagem por MAJOR FRAGUAS » Seg Set 02, 2013 9:47 pm

O problema ai não é o que partidos estão falando, e sim Soberania e independência, que inclusive na época dos tucanos no governo, queriam até que os yankes colocassem bases aqui no Brasil (imagina como seriamos vigiados então...).
Temos sim que aprender e investir mais, mas também temos que impor respeito e patriotismo.

Sds Coloradas!




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Re: Geopolítica Brasileira

#315 Mensagem por lelobh » Seg Set 02, 2013 9:53 pm

Bourne escreveu:
FCarvalho escreveu:01 de Setembro, 2013 - 12:18 ( Brasília )
Pensamento

DITADURA DO PROLETARIADO. - UM POUCO DE HISTÓRIA, DE REALIDADE, E REAÇÃO
Artigo do Gen Pinto Silva que trata das estratégias de poder.


A A A
DITADURA DO PROLETARIADO.
(Um pouco de história, de realidade, e reação)




CARLOS ALBERTO PINTO SILVA
General-de-exército da reserva, ex-comandante de Operações Terrestres (COTer),
do Comando Militar do Sul (CMS), do Comando Militar do Oeste (CMO),
e Membro da Academia Brasileira de Defesa.


História:

Lenine alma e cérebro da revolução Russa odiava a sociedade burguesa. Para demoli-la, pacientemente, durante mais de vinte anos, concebeu e elaborou uma estratégia de revolta que, sob a direção de uma elite, foi o núcleo central da teoria revolucionária bolchevista.



http://www.defesanet.com.br/pensamento/ ... -e-reacao/
,


Quanta besteira. Típico da defesanet. :x
X2




Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.

Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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