FCarvalho escreveu:Esperemos por agora informações sobre o apronto do similar nacional do AT-4 e versões subsequentes, assim como o desenvolvimento de um novo CSR, nacional, e/ou então, a fabricação sob licença do Carl Gustav por aqui.
Já temos a ALAC:
http://en.wikipedia.org/wiki/ALAC_%28Ar ... ticarro%29
Um míssil AC menor e mais compacto é também desejável para fechar esta parte do rearmamento básico da infantaria.
Também acho que haveria aplicação para um míssil assim, desde que fosse bem barato e fácil de transportar pelo soldado. Um mesmo já imaginei o sistema das imagens abaixo:
A idéia seria um míssil relativamente compacto, simples e barato, usando as pequenas asas com elevado diedro e as aletas traseiras para dar alta estabilidade estática evitando-se assim a necessidade de qualquer sistema de estabilização ativa por giroscópios. Os componentes estruturais (corpo, asas, aletas) seriam fabricados com plástico de engenharia (poliamida reforçada com 10-20% de fibra de vidro) injetado, de forma semelhante a qualquer ferramenta manual doméstica como furadeiras e serras elétricas, e os componentes eletrônicos seriam o mais possível prontos de prateleira (câmera, servo, CLP, etc...). A orientação poderia utilizar um canal de rádio digital como nos já comuns sistemas de observação aérea, enviando a imagem da câmera para o sistema de controle e recebendo comandos em dois canais mixados (profundor e leme). Pode-se também instalar um cabo de fibra-ótica ligado à maleta lançadora. O controle seria composto por um simples tablet e um joystick dobrável montados em uma pequena maleta reforçada, que levaria também baterias para maior autonomia.
O alcance máximo de 2km seria obtido operando no modo indireto, com o míssil lançado inclinado para cima e descendo para o alvo em um planeio de alta velocidade. No modo direto, mais manobrável e útil para atacar veículos em movimento, o alcance seria na faixa dos 500-800m. Qualquer que seja a forma de operação o controlador não precisa estar na linha de visada do alvo, e o estojo lançador/maleta de transporte pode ser ligado ao controle por um cabo de comprimento variável.
O peso de transporte é cerca de apenas 1/4 do de um MSS-1.2, e a maleta seria mais compacta (asas e aletas seriam dobráveis), tornando fácil para qualquer soldado transportar até 2 mísseis sem muito esforço (e até 4 com algum esforço). Poderiam ser instalados os mais diversos tipos de ogivas, HE, de penetração com carga ôca, de fragmentação, termobárica, etc...). É claro que com o tamanho do míssil nenhuma ogiva seria realmente eficiente contra MBT´s atuais, mas qualquer outro tipo de alvo poderia ser enfrentado, de posições de franco-atiradores e metralhadoras a veículos de transporte de infantaria.
Minha idéia é de que estes mísseis seriam levados pelos pelotões de apoio de qualquer companhia, para apoio de fogo imediato.
Leandro G. Card