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- FCarvalho
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UNIFIL
Bom, abri este tópico para separar os assuntos em relação ao Libano e a uma provável participação brasileira na UNIFIL, missão da ONU naquele país, em adendo a nossa participação naval, também da mesma missão.
Como tinha comentado no outro tópico, hoje não estamos preparados em termos materiais para enfrentar à altura a realidade posta na fronteira líbano-israelense.
Providências quanto a questão doutrinária, treinamento e apronto operacional da tropa a ser enviada precisam ser vistas e revistas em caráter prioritário, no caso do EB. Não temos recursos suficientes em qualidade para apor nossa participação nesta missão sem considerar como sendo muito altos os riscos, e também não sem antes recorrermos aos cofres do governo para que várias arestas técnico-operacionais possam ser sanadas ainda em tempo de melhor equiparmos e protegermos nossas tropas que eventualmente venham a operar naquele TO.
Ainda em tempo, continuo na defesa, visto o acima, que o CFN é a tropa nacional melhor preparada e organizada para uma participação nas forças terrestres da UNIFIL. O CFN via uma de suas UAnf, pode e está capacitado a participar sem maiores problemas desta missão, ao contrário do EB, que terá que ao longo do tempo, como reconhece o próprio documento do EME a despeito do assunto, ir melhorando as suas condições de atuação no terreno. Fato este que obviamente pode e/ou irá comprometer a segurança das tropas.
Para quem se interessar, este é um conjunto de vídeos de um documentário sobre a UNIFIL. Quem estiver com o seu inglés em dia, coisa que o meu nunca foi...
abs.
Como tinha comentado no outro tópico, hoje não estamos preparados em termos materiais para enfrentar à altura a realidade posta na fronteira líbano-israelense.
Providências quanto a questão doutrinária, treinamento e apronto operacional da tropa a ser enviada precisam ser vistas e revistas em caráter prioritário, no caso do EB. Não temos recursos suficientes em qualidade para apor nossa participação nesta missão sem considerar como sendo muito altos os riscos, e também não sem antes recorrermos aos cofres do governo para que várias arestas técnico-operacionais possam ser sanadas ainda em tempo de melhor equiparmos e protegermos nossas tropas que eventualmente venham a operar naquele TO.
Ainda em tempo, continuo na defesa, visto o acima, que o CFN é a tropa nacional melhor preparada e organizada para uma participação nas forças terrestres da UNIFIL. O CFN via uma de suas UAnf, pode e está capacitado a participar sem maiores problemas desta missão, ao contrário do EB, que terá que ao longo do tempo, como reconhece o próprio documento do EME a despeito do assunto, ir melhorando as suas condições de atuação no terreno. Fato este que obviamente pode e/ou irá comprometer a segurança das tropas.
Para quem se interessar, este é um conjunto de vídeos de um documentário sobre a UNIFIL. Quem estiver com o seu inglés em dia, coisa que o meu nunca foi...
abs.
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- eligioep
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Re: UNIFIL
Carvalho,
permita-me discordar de você.
Creio que o preparo do CFN esteja no mesmo nível do nosso, visto a experiência do Haiti, onde vi as duas tropas agindo juntas.
Muito da dita preparação melhor se deve à mística que envolve os Navais.
Temos diferenças em equipamentos, mas nada melhor para nenhum dos lados, fora o fuzil em si....
permita-me discordar de você.
Creio que o preparo do CFN esteja no mesmo nível do nosso, visto a experiência do Haiti, onde vi as duas tropas agindo juntas.
Muito da dita preparação melhor se deve à mística que envolve os Navais.
Temos diferenças em equipamentos, mas nada melhor para nenhum dos lados, fora o fuzil em si....
- delmar
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Re: UNIFIL
Na minha opinião não temos nada o que fazer no Oriente Médio. Quem deve preocupar-se com aquela região são os países europeus. Continuo duvidando que o nosso governo aceite participar de uma força internacional na região ou que isto seja aprovado pelo congresso. Penso, também, que esta participação não tem nenhum apoio popular e, em ano de eleição, poderia representar a perda de votos preciosos. Se houver uma possibilidade real de participar da UNIFIL, vou começar uma campanha pela Internet e participar de passeatas contra isto.
NÃO A UNIFIL, PARTICIPE DESTA LUTA.
![Laughing :lol:](./images/smilies/icon_lol.gif)
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NÃO A UNIFIL, PARTICIPE DESTA LUTA.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: UNIFIL
Sigo o raciocínio do delmar, já é um abuso que tenhamos uma fragata naquela região, quando sequer, conseguimos manter o expediente na marinha!
O OM é de interesse europeu, norte americano e russo. Ademais, pouca utilidade tem essa missão da ONU, porque jamais conseguiu evitar os ataques mútuos que lá ocorrem.
Saudações
O OM é de interesse europeu, norte americano e russo. Ademais, pouca utilidade tem essa missão da ONU, porque jamais conseguiu evitar os ataques mútuos que lá ocorrem.
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Re: UNIFIL
sou da opinião q as forças armadas so vão se modernizar participando de campanhas desse tipo se ficamos somente no nosso territorio nunca o governo vai olhar como se deve para nossas forças., basta comparar oque melhoro com a ida para o haiti para quem conhece a realidade das forças armadas melhoro uns 70%, tem que manda sim nosso soldados precisam de experiência real de conflito não somente teórico
- FCarvalho
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Re: UNIFIL
eligio, tens cacife de sobra para discordar de mim sempre que quiseres.eligioep escreveu:Carvalho,
permita-me discordar de você.
Creio que o preparo do CFN esteja no mesmo nível do nosso, visto a experiência do Haiti, onde vi as duas tropas agindo juntas.
Muito da dita preparação melhor se deve à mística que envolve os Navais.
Temos diferenças em equipamentos, mas nada melhor para nenhum dos lados, fora o fuzil em si....
![Wink :wink:](./images/smilies/icon_wink.gif)
Quanto ao preparo, o CFN como sabes é uma tropa integralmente profissional, ao passo que as do EB, mesmo aqueles que já participaram de missões no exterior, são em sua grande parte, constituídas à base de conscritos ou de soldados engajados com não muito tempo de serviço. Mesmo as assim chamadas tropas FAR-E do exército são caracterizadas por este cenário específico. Exemplo típico, é a Bgda Pqdt, onde apenas um único btl é totalmente operacional, em temos profissionais e formacionais e material. Não estou aqui tentando desmerecer o EB, de forma nenhuma, e nem querendo menosprezar seu preparo, mas apenas chamando a atenção para as diferenças que a realidade de um e outra tropa podem fazer muita diferença numa missão como essa.
Como disse, existe uma pá de coisas que tem que ser vistas no EB, penso eu, se queremos mandar pessoas para lá e esperar que voltem, minimamente andando sobre os próprios pés. E não na horizontal. Seja por questão material ou deficiência no apronto operacional. E neste último, ainda creio que o CFN está um passo a frente da imensa maioria das tropas do EB.
Como citastes no outro tópico, é provável que tropas bldas, dessa vez, sejam enviadas. Ora, se o EB pensa em enviar tal tipo de infantaria, convenhamos, é porque ele sabe bem onde está se metendo e que Urutu e Cascavel não aguentam o tranco lá. E neste caso, salvo engano, ou será gente da 6a InfBlda ou da 5a CavfBlda. Ambas usam M113, e jeeps leves como material padrão(que ironia, não?). Ponto, ambos os veículos não são adequados, em minha opinião, para aquele cenário. Os italianos tem até Centauro com canhão de 105mm por lá. E nós sequer conseguimos termina, ou dar início a uma reforma dos nossos M-113, que de fato somente os irá capacitar a melhor acompanhar os Leo1A5 e fim. Proteção balística que é bom mesmo...
![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/icon_rolleyes.gif)
Enfim, talvez até por isso o EB tenha resolvido, premido pelo tempo, a escolher o veículo do projeto VBR-LR, que até outro dia, sequer era comentado por aqui, há tempos. E que são tipos de veículos largamente utilizados hoje em dia pela maioria dos exércitos decentes que há por aí desde o início do século XXI, pelo menos. É bem melhor do que LR chapada, ou Marruá AM10 nos pel de rec da cavalaria blda e mec, concorda?
Enfiim, meu amigo, eu simplesmente gostaria de ver e saber que os nossos soldados, se fuznvs ou fuz bldos tenham, sempre, as melhores condições para exercer a sua missão. E no presente momento, me parece que o CFN é das nossas tropas, a melhor indicada para este TO específico.
abs.
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- rodrigo
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Re: UNIFIL
Já temos o pessoal NBQ para a missão?
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: UNIFIL
A luta continua.
NÃO A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NA UNIFIL. PARTICIPE DESTA LUTA.
.
NÃO A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NA UNIFIL. PARTICIPE DESTA LUTA.
.
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Re: UNIFIL
eligioep escreveu:Carvalho,
permita-me discordar de você.
Creio que o preparo do CFN esteja no mesmo nível do nosso, visto a experiência do Haiti, onde vi as duas tropas agindo juntas.
Muito da dita preparação melhor se deve à mística que envolve os Navais.
Temos diferenças em equipamentos, mas nada melhor para nenhum dos lados, fora o fuzil em si....
Discordo: o FAL é uma tranqueira mas o M-16 não é isso tudo também...
![Mr. Green :mrgreen:](./images/smilies/icon_mrgreen.gif)
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- FCarvalho
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Re: UNIFIL
Tanto o EB como o CFN possuem tropas especializadas neste tipo de situação.rodrigo escreveu:Já temos o pessoal NBQ para a missão?
O que nos falta mesmo é melhores condições materiais para o bom exercício da missão.
Não existe, até o momento, previsão de envio deste tipo de tropa para missão da ONU.
abs.
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- FCarvalho
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Re: UNIFIL
Eligio, exemplo do que estou a tratar quando me refiro a questão doutrina/operacional entre EB e CFN.
Agora, para quem puder me responder. Como pensar em enviar alguma tropa brasileira para a UNIFIL com questões como estas ainda serem respondidas, ainda que em termos parciais? Como pensar em fuznvs ou infantes do EB embarcados em uma missão como esta em viaturas bldas que sequer deveriam ser a nossa principal base de apoio mecanizado?
Quando já deveríamos estar desenvolvendo/produzindo um substituto para os M113, ainda estamos tentando mantê-los vivos por pura e simples falta de... sei lá mais o quê.
Detalhe. O mesmo M113 que o EB hora tenta manter em suas garagens é o mesmo que o CFN hoje também tenta manter nas suas, e quiçá, enviar para uma possível participação na UNIFIL. Nenhuma e nem outro modelo, mesmo que modernizados/atualizados, são suficientes para aquele TO, apesar de que, por aqui, ninguém sequer falar ou pensar em substituí-los, posto que há muito deveriam estar em nossos museus.
Quem sabe se alguns desses resolverem soltar fagulhas no Líbano, por qualquer motivos que sejam, enfim alguém aqui se dê o trabalho de envidar esforços para fazer funcionar o projeto da VBTP-SL nacional. Que se fôssemos um país sério, ou que minimamente respeitasse a vida de seus soldados, já os estaria em desenvolvimento, com ou sem crise, seja as de pelanca da presidenta, ou as dos economistas e especuladores internacionais.
abs.
Agora, para quem puder me responder. Como pensar em enviar alguma tropa brasileira para a UNIFIL com questões como estas ainda serem respondidas, ainda que em termos parciais? Como pensar em fuznvs ou infantes do EB embarcados em uma missão como esta em viaturas bldas que sequer deveriam ser a nossa principal base de apoio mecanizado?
Quando já deveríamos estar desenvolvendo/produzindo um substituto para os M113, ainda estamos tentando mantê-los vivos por pura e simples falta de... sei lá mais o quê.
Detalhe. O mesmo M113 que o EB hora tenta manter em suas garagens é o mesmo que o CFN hoje também tenta manter nas suas, e quiçá, enviar para uma possível participação na UNIFIL. Nenhuma e nem outro modelo, mesmo que modernizados/atualizados, são suficientes para aquele TO, apesar de que, por aqui, ninguém sequer falar ou pensar em substituí-los, posto que há muito deveriam estar em nossos museus.
Quem sabe se alguns desses resolverem soltar fagulhas no Líbano, por qualquer motivos que sejam, enfim alguém aqui se dê o trabalho de envidar esforços para fazer funcionar o projeto da VBTP-SL nacional. Que se fôssemos um país sério, ou que minimamente respeitasse a vida de seus soldados, já os estaria em desenvolvimento, com ou sem crise, seja as de pelanca da presidenta, ou as dos economistas e especuladores internacionais.
abs.
abs.Lirolfuti escreveu:Projeto M-113Br - Revitalização do M113A2 MK1 no EB
Cap. RENAN RODRIGUES DE OLIVEIRA
Outras possibilidades
Há uma série de produtos disponíveis no mercado internacional para modernizar a VBTP M 113, tais como:
-lagartas T 150, com maior vida útil e melhor desempenho;
-lagartas de borracha com metade do peso, com redução de 7 dB no ruído e 60% da vibração;
-sistema de ar condicionado capaz de refrigerar inclusive os equipamentos eletrônicos;
-aplicação de blindagem espaçada que aumenta a proteção da VBTP de 7,62 mm para 14.5 mm ou tipo gaiola, oferecendo proteção frente a munições de carga oca;
-blindagem anti-mina na parte inferior;
-tanques externos com o mesmo nível de proteção balística do veículo e com controle automático;
-sistema de supressão de incêndio automático;
-lançadores de granadas fumígenas em número mínimo de 4 por lado, possibilitando maior chance de sobrevivência em caso de aplicação de manobras evasivas;
-guincho externo para manobras de força;
-clinômetro interno para avaliação da angulação do terreno durante deslocamento;
-aquecimento do compartimento da guarnição e outras possibilidades.
Conclusão
Mesmo com uma série de outras possibilidades e de algumas necessidades não contempladas pelo projeto M 113- B seja na modernização ou na revitalização, dentro do contexto nacional, a alternativa adotada apresenta bom custo benefício, atende as necessidades operacionais no aspecto mecânico do veículo, deixa de atender aspectos como segurança da tripulação e sobrevivência da viatura além de impossibilitar seu emprego eficiente em ações noturnas em conjunto com a VBCCC Leopard 1 A 5, contudo garante uma sobrevida as VBTP e fornece boas condições para manutenção dos padrões da tropa blindada brasileira.
-x-
O autor: Cap RENAN RODRIGUES DE OLIVEIRA
Instrutor do Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires (CIBld)
http://www.defesanet.com.br/doutrina/no ... MK1-no-EB/
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- FCarvalho
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Re: UNIFIL
SÁBADO, 3 DE AGOSTO DE 2013
UE/Líbano :Las Preocupaciones de la UNIFIL
![Imagem](http://image.almanar.com.lb/spanish/edimg/2013/Middle_East/Lebanon/Personalities/Paolo_serra.jpg)
El jefe de la UNIFIL (la fuerza de Cascos Azules de la ONU en el Sur del Líbano, integrada predominantemente por países europeos), general Paolo Sierra, está profundamente inquieto tras la decisión de la Unión Europea de inscribir a la “rama militar” de Hezbolá en la lista de organizaciones terroristas. A pesar de las garantías dadas por el director de la Seguridad General libanesa, Abbas Ibrahim, que ha visitado recientemente a Sierra en Naqura, los temores subsisten por tres razones:
1 – Según algunas fuentes, Hezbolá ha decidido suspender toda cooperación de seguridad con los casos azules, lo que pone a la región en una situación problemática. Los responsables de seguridad de la UNIFIL saben que el Sur del Líbano es una jungla en el terreno de la seguridad. Anteriormente, la colaboración con Hezbolá servía para proteger a la UNIFIL de los ataques de terceros actores, pero esto ya no tiene lugar.
2 – En segundo lugar, la UNIFIL ha sido testigo de la cólera de los habitantes del Sur del Líbano por la decisión de la UE. Cabe recordar que en el Sur del Líbano, los residentes son al mismo tiempo civiles y combatientes porque todos ellos están dispuestos a resistir con las armas una posible agresión sionista que parta del otro lado de la frontera y esto hace que muchos se consideren blancos directos de la decisión europea. Como respuesta a esta hostilidad, la UNIFIL ha reducido el número de patrullas en la región y ha dejado de visitar comercios y mercados de la zona por temor a incidentes.
3 – En tercer lugar, informaciones llegadas a los servicios de seguridad libaneses y europeos hablan de la intención de organizaciones palestinas hostiles al retorno a las negociaciones con Israel de lanzar cohetes contra el Estado sionista desde el Sur del Líbano. Estas informaciones han sido intercambiadas entre el Estado libanés y el jefe de la UNIFIL. Las capitales occidentales han sido igualmente prevenidas.
El gobierno de Francia ha informado a su contingente desplegado en el Sur que órdenes habrían llegado también a grupos salafistas de un campo palestino en la región de lanzar ataques contra los cascos azules, en especial contra las unidades francesas y contra los centros culturales franceses, y, en segundo lugar, contra las fuerzas italianas y de otros países europeos. El propósito sería echar la culpa de tales acciones a Hezbolá. Informaciones contrastadas señalan que Francia habría enviado una advertencia a los países árabes que puedan tener una relación indirecta con estos grupos y ha pedido a sus tropas que ejerzan una gran vigilancia y refuercen su capacidad de escucha y alerta.
Postado por Amaro Sérgio Azevedo às 12:18
http://pensarnetuno.blogspot.com.br/201 ... nifil.html
UE/Líbano :Las Preocupaciones de la UNIFIL
![Imagem](http://image.almanar.com.lb/spanish/edimg/2013/Middle_East/Lebanon/Personalities/Paolo_serra.jpg)
El jefe de la UNIFIL (la fuerza de Cascos Azules de la ONU en el Sur del Líbano, integrada predominantemente por países europeos), general Paolo Sierra, está profundamente inquieto tras la decisión de la Unión Europea de inscribir a la “rama militar” de Hezbolá en la lista de organizaciones terroristas. A pesar de las garantías dadas por el director de la Seguridad General libanesa, Abbas Ibrahim, que ha visitado recientemente a Sierra en Naqura, los temores subsisten por tres razones:
1 – Según algunas fuentes, Hezbolá ha decidido suspender toda cooperación de seguridad con los casos azules, lo que pone a la región en una situación problemática. Los responsables de seguridad de la UNIFIL saben que el Sur del Líbano es una jungla en el terreno de la seguridad. Anteriormente, la colaboración con Hezbolá servía para proteger a la UNIFIL de los ataques de terceros actores, pero esto ya no tiene lugar.
2 – En segundo lugar, la UNIFIL ha sido testigo de la cólera de los habitantes del Sur del Líbano por la decisión de la UE. Cabe recordar que en el Sur del Líbano, los residentes son al mismo tiempo civiles y combatientes porque todos ellos están dispuestos a resistir con las armas una posible agresión sionista que parta del otro lado de la frontera y esto hace que muchos se consideren blancos directos de la decisión europea. Como respuesta a esta hostilidad, la UNIFIL ha reducido el número de patrullas en la región y ha dejado de visitar comercios y mercados de la zona por temor a incidentes.
3 – En tercer lugar, informaciones llegadas a los servicios de seguridad libaneses y europeos hablan de la intención de organizaciones palestinas hostiles al retorno a las negociaciones con Israel de lanzar cohetes contra el Estado sionista desde el Sur del Líbano. Estas informaciones han sido intercambiadas entre el Estado libanés y el jefe de la UNIFIL. Las capitales occidentales han sido igualmente prevenidas.
El gobierno de Francia ha informado a su contingente desplegado en el Sur que órdenes habrían llegado también a grupos salafistas de un campo palestino en la región de lanzar ataques contra los cascos azules, en especial contra las unidades francesas y contra los centros culturales franceses, y, en segundo lugar, contra las fuerzas italianas y de otros países europeos. El propósito sería echar la culpa de tales acciones a Hezbolá. Informaciones contrastadas señalan que Francia habría enviado una advertencia a los países árabes que puedan tener una relación indirecta con estos grupos y ha pedido a sus tropas que ejerzan una gran vigilancia y refuercen su capacidad de escucha y alerta.
Postado por Amaro Sérgio Azevedo às 12:18
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Re: UNIFIL
[Como eu havia comentado antes, quanto a participação de CC em missões da ONU, retiro aqui a minha afirmação e retifico o que disse.
LECLERC na UNIFIL
![http://www.armyrecognition.com/customer/thierry/united_nations/leclerc_03.jpg](http://www.armyrecognition.com/customer/thierry/united_nations/leclerc_03.jpg)
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Agora eu entendi o porque do EB aventar o envio de tropas bldas para a UNIFL.
Leopard 1A5 e M-113 na missão brasileira no Líbano?
A pensar.
abs.
LECLERC na UNIFIL
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Agora eu entendi o porque do EB aventar o envio de tropas bldas para a UNIFL.
Leopard 1A5 e M-113 na missão brasileira no Líbano?
![Shocked :shock:](./images/smilies/icon_eek.gif)
A pensar.
abs.
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Re: UNIFIL
Andei vendo algo sob a atual situação da UNIFIL e cheguei a conclusão, que se nós formos, será necessário levar tudo e mais um pouco de moderno que dispomos por aqui. Inclusive em relação aos projetos em andamento, desde o fuzil a radares e veículos e Vant's.
Porque pelo que eu vi, para a situação posta, nada do que temos ou estamos acostumados a usar nas missões da ONU será suficientemente bom para aquilo ali. Isto, claro, se quisermos mesmo fazer alguma diferença efetiva por lá, e não apenas ser mais um alvo para os dois lados em conflito.
Portanto, acredito eu que a atual estrutura baseada na experiência da MINUSTAH terá de ser reiventada, reforçada e readaptada para a realidade da fronteira líbano-israelense, com mais recursos em material e pessoal. A começar pelos itens de proteção individual e coletivo. LR chapada para o Líbano é pouco.
Bem que poderíamos também tentar uma homogenização em termos logísticos, mas que penso ser bem difícil, mas não impossível. Pelo menos no caso do material motorizado, poderia-se pensar na família Marruá como base para todos os veículos de transporte e de uso geral. Talvez outras coisas também possam ser homogenizadas, na área de equipamentos de C2, comunicações, intendência e armamento. Enfim, vários projetos do EB como o Cobra e outros que teimam em não sair do papel, ou quando o fazem é a conta gotas, bem que poderiam aproveitar a oportunidade e remediar soluções a si em função da complexidade, temporalidade e premência desta missão, que se vingar, aparentemente já será para o ano que vem. E estamos bem à porta disso.
A ver.
abs.
Porque pelo que eu vi, para a situação posta, nada do que temos ou estamos acostumados a usar nas missões da ONU será suficientemente bom para aquilo ali. Isto, claro, se quisermos mesmo fazer alguma diferença efetiva por lá, e não apenas ser mais um alvo para os dois lados em conflito.
Portanto, acredito eu que a atual estrutura baseada na experiência da MINUSTAH terá de ser reiventada, reforçada e readaptada para a realidade da fronteira líbano-israelense, com mais recursos em material e pessoal. A começar pelos itens de proteção individual e coletivo. LR chapada para o Líbano é pouco.
Bem que poderíamos também tentar uma homogenização em termos logísticos, mas que penso ser bem difícil, mas não impossível. Pelo menos no caso do material motorizado, poderia-se pensar na família Marruá como base para todos os veículos de transporte e de uso geral. Talvez outras coisas também possam ser homogenizadas, na área de equipamentos de C2, comunicações, intendência e armamento. Enfim, vários projetos do EB como o Cobra e outros que teimam em não sair do papel, ou quando o fazem é a conta gotas, bem que poderiam aproveitar a oportunidade e remediar soluções a si em função da complexidade, temporalidade e premência desta missão, que se vingar, aparentemente já será para o ano que vem. E estamos bem à porta disso.
A ver.
abs.
Carpe Diem
- FCarvalho
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Re: UNIFIL
Resumo da Missão da ONU na UNIFIL- Líbano
http://en.wikipedia.org/wiki/United_Nat ... in_Lebanon
Itália, França, Espanha pelo lado europeu, e India, Indonesia, Malaysia e Nepal pelo extremo oriente e africana Ghana são os maiores contribuintes da missão em termos de tropas.
Os demais países contribuintes, e que são muitos, o fazem por meio de tropas especializadas e/ou apoio/logística e engenharia.
Apesar da quantidade aparente, muitos países tem anunciado a retirada de suas forças da UNIFIL, sendo que atualmente, salvo melhor informação, a missão está com defit de tropas em suas fileiras.
E o agravamento da crise na Síria, assim como a entrada do Hesbollah naquele conflito recrudesce o nervosismo de parte do comando da missão de que isto possa tornar o ambiente mais perigoso ainda.
Teme-se, com a devida certeza, de que imagens como essas possam voltar a repetir-se.
![http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/12/11/unifil.jpg](http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/12/11/unifil.jpg)
![http://www.estadao.com.br/fotos/libanocarro_Hussein_Malla_AP_TL.jpg](http://www.estadao.com.br/fotos/libanocarro_Hussein_Malla_AP_TL.jpg)
abs.
http://en.wikipedia.org/wiki/United_Nat ... in_Lebanon
Itália, França, Espanha pelo lado europeu, e India, Indonesia, Malaysia e Nepal pelo extremo oriente e africana Ghana são os maiores contribuintes da missão em termos de tropas.
Os demais países contribuintes, e que são muitos, o fazem por meio de tropas especializadas e/ou apoio/logística e engenharia.
Apesar da quantidade aparente, muitos países tem anunciado a retirada de suas forças da UNIFIL, sendo que atualmente, salvo melhor informação, a missão está com defit de tropas em suas fileiras.
E o agravamento da crise na Síria, assim como a entrada do Hesbollah naquele conflito recrudesce o nervosismo de parte do comando da missão de que isto possa tornar o ambiente mais perigoso ainda.
Teme-se, com a devida certeza, de que imagens como essas possam voltar a repetir-se.
![http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/12/11/unifil.jpg](http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/12/11/unifil.jpg)
![http://www.estadao.com.br/fotos/libanocarro_Hussein_Malla_AP_TL.jpg](http://www.estadao.com.br/fotos/libanocarro_Hussein_Malla_AP_TL.jpg)
abs.
Carpe Diem