Lywis escreveu:FCarvalho escreveu:Não dá tempo de desenvolver nada.
FCarvalho escreveu:Uma idéia que me acorreu agora. O EB tem o seu ROB para o VBR-LR...
Sobre estes teus dois comentários pensemos...
Realmente o EB tem pressa na aquisição desta classe de veículos?
E se não houver imediatismo do EB neste projeto e, diante da necessidade dos fuzileiros navais por um veículo desta classe, será que em breve não teremos um ROC para as duas forças?
Até porque, não necessariamente os requisitos precisam ser diferentes entre as forças! Assim, acredito eu que seria prudente que ambas as forças emitissem Requisitos Operacionais Conjuntos e diante da "grana curta" disponibilizados para projetos de modernização pelo governo PeTralha, daria tempo para a Avibrás apresentar um projeto à altura daqueles que citastes (dependendo dos novos requisitos) para competir...
E na minha opinião esta classe de veículos não necessariamente precisaria ser anfíbio, dependendo da doutrina operacional que se estaria tentando implementar, masss... Conhecendo a idéia de mobilidade implementada nos últimos tempos no EB, creio que este requisito não muda.
Não vou dizer pressa Lywis, mas aparentemente a força tem premência de tempo, vide a requisição emitida e mostrada aqui. Este documento é um indicativo concreto de que o EB tem intenção de comprar os veículos no curto prazo. Claro, a depender também, da aprovação e liberação de verbas pelo governo. Talvez com a justificativa de serem utilizados primariamente nas missões da ONU, isto possa lhes servir como atenuante para a liberação e aprovação, sem maiores problemas, dos recursos por parte do planalto. Isto, sem falar na possível produção por aqui, vide Iveco e KMW.
Como disse ao longo do tópico, há notícias aqui e ali do interesse do EB nos Iveco LMV para suas missões a serviço da ONU.
E há pouco, soubemos de uma diretiva de planejamento do EME sobre o preparo de tropa para possível envio ao Líbano/UNIFIL. Acho que os pontos estão se juntando. E não me parece mera coincidência de fatos.E no caso do CFN demandar algo como este veículos ( e acredito que irá fazê-lo com certeza, vide missões da ONU, também), é bem provável, na minha opinião, por questões práticas de logística e industrial, e mesmo legal, vide END-BID, que seja adotado o mesmo veículo para ambas as forças, com pequenas adaptações para os modelos do CFN, como ora se fez com os Astros 2020.
Neste sentido, a necessidade da emissão de requisitos conjuntos é até dispensável, vide o tempo e o atual ROB do EB atender, vamos dizer, em torno de 80-90% dos requisitos do CFN para um veículo assim. Notar que todos os modelos que citei aqui, e que seriam/serão os principais candidatos a este certame possuem a modularidade como base comum de seus projetos, podendo ser utilizados nas mais diversas missões, o que para um veículo em uma missão da ONU é mais do que desejável.
Então, eu tendo a crer que o Iveco LMV é o que tem maior chance nesta disputa, não só por ter uma fábrica aqui, como esta contar com planos de expansão para abrigar a sua linha de produção já no ano que vem. E se tudo correr de forma célere, e as quantidades adquiridas pelo EB pagaram os custos, é bem provável que possamos ver no ano que vem alguns destes veículos já nas cores do EB. Ou quem sabe, se a quantidade inicial for pequena, um primeiro lote importado, e lotes subsequentes montados aqui.
O projeto da KMW apesar de me parecer o mais promissor e flexível ainda demandaria um bom tempo para ser colocado aqui em produção, já que a planta industrial da empresa em Santa Maria ainda não contemplar uma linha de produção, mas somente o apoio aos Leo 1a5 do EB.
Finalmente, correndo por fora, a GDELS/MOWAG, com o seu Eagle IV, por já terem um relação com o CFN/MB via Piranha III, e serem também veículos testados e provados em combate, assim como os LMV, podem ser o preferido do CFN, e não obstante ser escolhido como veículo padrão para os fuzileiros. Lembrar que normalmente a MB/CFN não espera pelas decisões do EB para adquirir/equipar-se visto ser uma força menor e de apronto imediato.
Vamos ver como tudo vai andar. Até onde sabemos, o EME está à procura de modelos para uso pelo EB em função do projeto VBR-LR, que aparentemente se tornou premente. O CFN pode ou não aderir a este processo. Caso sim, teremos então um veículo comum para ambos. Caso contrário, cada um segue o seu rumo em separada, o que não é nada insuspeito ou inédito, e esperamos ver quais serão os modelos adotados.
Pelo que eu conheço dos processos de compra de material militar por aqui, eu tendo a colocar as minhas fichas na última opção.
A ver.
abs.