Notícias Espaciais (mundo afora)

[Rodrigoiano]

23/04/2013 09h29 - Atualizado em 23/04/2013 09h30

Astrônomos confirmam que bola de fogo no céu da Argentina era meteoro

Especialistas explicaram o fenômeno de domingo (21) à imprensa local.
Rocha atingiu atmosfera a 130 mil km/h e se desintegrou.

Do G1, em São Paulo

(...)

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/not ... teoro.html

[LeandroGCard]

Foguete de empresa privada é lançado nos EUA e põe cápsula-teste em órbita

Um foguete construído por uma empresa privada em parceria com a Nasa para levar carga à Estação Espacial Internacional foi lançado neste domingo para um voo-teste de uma nova base comercial na Virgínia.

O Antares, desenvolvido e pilotado pela empresa Orbital Sciences, subiu às 18h de Brasília. "Bela vista", afirmou o comentarista de lançamento Kyle Herring durante a transmissão ao vivo pela internet.

Dez minutos depois de sair do chão, o foguete deixou em órbita sua carga, uma cápsula-teste de 3.800 kg, a 254 kg da superfície, cumprindo o objetivo do voo.

A Orbital Sciences e a empresa SpaceX têm contratos com a Nasa no valor de US$ 3,5 bilhões para levar carga à estação espacial, um laboratório de pesquisa em órbita da Terra a 400 km da superfície.

No próximo voo, previsto para acontecer em junho ou no início de julho, outro foguete Antares vai levar uma nave de carga Cygnus para um voo de demonstração até a estação espacial.

Com sede na Califórnia, a SpaceX já fez três voos-teste e começou, no ano passado, a entregar equipamentos à estação espacial.

Com 40 metros de altura, o foguete Antares é o maior a ser lançado da base em Wallops Island. Além das viagens para levar carga, a Orbital tem um outro contrato com a Nasa para lançar uma sonda lunar a bordo de um foguete Minotaur 5 em agosto.

Boa parte dos componentes mais importantes deste foguete são russos. Isto está virando moda nos EUA, os motores do Atlas-V vem da Rússia também.


Leandro G. Card

[akivrx78]

O novo foguete Epsilon esta previsto para ser lançado no final de agosto deste ano, ele comprado com o antigo M-V após uma encomenda demora menos de 1 ano para ser construido contra 3 anos do M-V.
O primeiro lançamento tem um custo de US$53 milhões o quarto lançamento o valor deve cair para US$38 milhões, a versão mais simples o custo deve ser de US$30 milhões, mas o payload cai para 450kg, contra 1200kg do modelo padrão.

[arcanjo]

Foguete russo que levava satélites cai segundos após decolagem

02/07/2013



Um foguete russo Protón que colocaria três satélites em órbita caiu nesta terça-feira na base de Baikonur (Cazaquistão) alguns segundos após seu lançamento, informou a agência russa Interfax.

Nos primeiros segundos de voo o foguete desviou sua trajetória e caiu no território da base sem que houvesse vítimas, segundo informações preliminares.

O foguete levava três satélites Glonass-M que seriam colocados em órbita para formar o sistema de posicionamento russo GLONASS, análogo ao GPS que pertence aos Estados Unidos.

Fontes da indústria espacial citadas pela Interfax estimaram em uns US$ 200 milhões as perdas causadas pelo acidente.

Não é a primeira vez que a Rússia perde três satélites Glonass-M em um lançamento: no dia 5 de dezembro 2010 três equipamentos dessa série caíram no oceano Pacífico.

FONTE: EFE

http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=23426


arcanjo

[henriquejr]

Antes de cair no solo o bico do foguete, onde ficam armazenado os satélites, parece que foi ejetado! É uma forma de tentar salvar a carga útil ou simplesmente a parte dianteira do foguete partiu-se??

[Grifon]

Índia coloca em órbita primeiro satélite próprio de 'GPS'

A Índia lançou o primeiro satélite de um sistema de navegação próprio semelhante ao GPS (Sistema de Posicionamento Global) dos Estados Unidos, que entrará em funcionamento em 2015, informou nesta terça-feira (2) a agência espacial indiana.

O foguete decolou ontem à noite às 23h41 locais (15h11 de Brasília) em Sriharikota, uma base situada em uma região litorânea do sul do país, disse a ISRO (Organização Indiana de Pesquisa Espacial) em comunicado em seu site.

"A Índia entrou em uma nova era das aplicações espaciais", afirmou o presidente da ISRO, K. Radhakrishnan, à agência local "Ians".

Trata-se do primeiro de sete satélites que formarão o IRNSS (Sistema de Navegação por Satélite Regional da Índia), e que o país lançará a cada seis meses até 2015.

"Assim que o sistema estiver em funcionamento, a Índia não vai mais depender de outros países", assegurou Radhakrishnan após o lançamento do satélite, que tem uma vida útil de 10 anos e ficará em orbita a uma distância de cerca de 36 mil quilômetros da Terra.

O IRNSS desempenhará funções civis e militares, e seu custo aproximado é de US$ 230 milhões.

Com isso, a Índia entra para o seleto grupo de países que dispõem de um sistema de navegação por satélite, como Estados Unidos (GPS) e Rússia (GLONASS), enquanto a China e a União Europeia estão desenvolvendo também seus próprios sistemas.

A Índia, que já realizou mais de 100 missões espaciais até o momento, lançou em 2008 sua primeira sonda lunar, prepara uma missão espacial para Marte este ano e tem planos de lançar em 2016 sua primeira missão espacial tripulada.

[LeandroGCard]

Interessante notícia dos EUA:

NASA testa e aprova componente de foguete feito por impressão 3D

Componente seria composto por pilhas de pó de metal derretidas com rajadas de laser.


NASA Glenn Research Center - Portal Terra - 12/07/2013


A NASA e a Aerojet Rocketdyne testaram seu primeiro injetor de combustível para foguetes feito através de impressão 3D. Acima, você o vê passando no teste ao criar um belo e intenso fluxo de fogo. O sucesso é uma coisa linda.

O processo usado para criar o injetor, que a NASA chama de “fabricação aditiva”, é na verdade um pouco mais incrível do que a impressão 3D tradicional, onde você apenas derrete plástico em camadas.

O método da NASA usa rajadas de laser para derreter pilhas de pó de metal. Dessa forma, criam-se gadgets que conseguem aguentar as altas temperaturas de um foguete. E se os testes continuarem bem-sucedidos, a NASA poderia em breve usar raios laser para derreter metal e fabricar uma nave inteira.

Esta tecnologia gera foguetes melhores, reduzindo a quantidade de peças envolvidas, e diminuindo pontos de possíveis falhas (explosivas). Mas não só: ela também permitirá que foguetes sejam feitos, em órbita, através de impressão 3D no futuro. E esses componentes impressos ficam prontos na metade do tempo, em relação aos métodos tradicionais, com redução de 70% no custo. A tecnologia é incrível em todo aspecto.

E quando um desses componentes impressos em 3D será testado em um voo real? Isso só deve acontecer em 2017. Mas, até o momento, tudo está correndo bem, então eles devem estar no caminho certo. As naves espaciais não disparam lasers (ainda), mas já podem ser fabricadas a laser – e isso é sensacional.

Agora algumas ponderações:

Este tipo de tecnologia tem um grande potencial de aplicação na produção de diversos componentes na indústria em geral, que vão de pás para turbinas de aviação a válvulas para motores de automóveis. O potencial econômico de desenvolvimentos como este são imensos, e é este tipo de coisa que garante o crescimento econômico de países como os EUA e a Alemanha. Hoje até mesmo a China e Índia já está empenhada neste tipo de pesquisa, veja a importância que dão ao seus programas espaciais.

Aqui no Brasil temos pelo menos uma equipe de pesquisadores, na Unicamp, trabalhando com tecnologias de impressão 3D. E também temos um programa espacial que já completou mais de 40 anos. Isto quer dizer que também temos o potencial de desenvolver este tipo de tecnologia e aplicá-la? Infelizmente, a resposta é não. Nosso programa espacial ainda busca atingir objetivos que já deveriam ter sido alcançcados há mais de 25 anos, e o projeto do hardware (o foguete VLS) está definido praticamente desde aquela época. Os entraves para sua efetivação são financeiros e principalmente burocráticos, e como o programa jamais realizou praticamente nada além de alguns lançamentos de foguetes de sondagem que usam motores desenvolvidos na década de 80 do século passado não existe na prática motivação para a incorporação de novos avanços ou tecnologias (além da crônica falta de verbas), então isto não é feito de forma sistemática como acontece os programas espaciais de todos os demais países que os possuem.

Além disso as idiossincrasias de nossa economia e estrutura institucional, aliadas à falta de tradição e cada vez maior desânimo de nossas indústrias, tornam nossos produtos não competitivos a nível mundial em termos de custos, por melhores que possam ser. Sendo assim mesmo eventuais avanços obtidos em universidades e centros de pesquisa brasileiros não serão incorporados por nossas empresas, que há muito desistiram do desenvolvimento de novos produtos e concentram os poucos investimentos que ainda fazem na redução de custo de produtos já existentes, tentando mantê-los no mercado enquanto for possível face à concorrência externa. Muitíssimo poucas empresas no país ainda cogitam sequer a hipótese de desenvolver produtos para a venda no mercado mundial, e estas sabem que se tentarem utilizar componentes produzidos nacionalmente irão perder competitividade, então fora casos muito excepcionais (como armamentos) apenas novidades desenvolvidas lá fora são incorporadas pelas poucas empresas nacionais que ainda se esforçam para desenvolver algum produto.

Desta forma o Brasil fica praticamente alijado da corrida tecnológica que se desenvolve lá fora, e este estado de coisas tem como consequência o que estamos vendo agora, uma indústria anêmica e declinante mesmo em situação econômica interna favorável, e que ao invés de locomotiva funciona como âncora para crescimento econômico e do desenvolvimento nacional.


Leandro G. Card

[akivrx78]

http://www.kjclub.com/jp/exchange/photo ... mber=10829

Nasa esta estudando utilizar o segundo estagio do novo foguete japonês H3 em desenvolvimento, em sua nova geração de foguete chamada de SLS, 100 metros de comprimento...

[Grifon]

Chineses se preparam para pouso na Lua

Você provavelmente nem ouvir falar disso antes –culpe a discrição do programa espacial chinês–, mas até o fim do ano, provavelmente em dezembro, um jipe robótico vai fazer o primeiro pouso suave em solo lunar em 37 anos. E o mais interessante é ver o tamanho do veículo de pouso –muito maior do que o roverzinho que ele transporta. Estariam os chineses preparando uma missão tripulada à Lua?



Uma série de fotos divulgada pela Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China mostra técnicos realizando testes que precedem o lançamento da sonda, batizada de Chang’e 3. Com os pés da espaçonave e os funcionários do programa chinês na mesma foto, dá para ter uma ótima noção do tamanho.

Em termos do diâmetro, ele não é muito menor do que um veículo LK, projetado pelos soviéticos na década de 1960 para bater os americanos na corrida pela Lua. Menor que o módulo de pouso da Apollo, o LK só tinha capacidade para um cosmonauta.

HERANÇA DE DESIGN

O fato de o módulo de pouso da Chang’e 3 ser avantajado está deixando muita gente na comunidade espacial internacional intrigada. Seria ele o ponto de partida para uma nave tripulada?

Pode muito bem ser, embora o desembarque de astronautas chineses em solo lunar ainda esteja distante. No momento, a principal justificativa para fazer um módulo de pouso grande é usá-la novamente na missão Chang’e 5, prevista para 2017, que fará coleta automatizada de amostras em solo lunar para envio de volta à Terra. Como ela será maior, faz sentido já projetar o sistema de pouso para contemplá-la.



De um jeito ou de outro, o pouso suave de um veículo não-tripulado na Lua será um passo importante no desenvolvimento das tecnologias para levar uma futura tripulação ao satélite natural. E, mesmo sendo apenas um jipinho, a missão Chang’e 3 está longe de ser trivial.

Para que se tenha uma ideia, o último artefato terrestre a alunissar foi a sonda Luna 24, soviética, que pousou em 1976 e enviou alguns gramas de amostra de solo para a Terra. Desde então, os artefatos terrestres que chegaram à superfície lunar simplesmente despencaram lá.

PASSO A PASSO

Será o terceiro lançamento da série Chang’e, batizada em homenagem à deusa lunar chinesa. O primeiro foi um orbitador, lançado em 2007. Em 2010, um novo orbitador, desta vez focado em identificar bons locais de pouso para a Chang’e 3.

A Chang’e 4 deve ser composta por um jipe e um módulo de pouso, como sua predecessora, e a série se fecha com a Chang’e 5, coletora de amostras, em 2017. Documentos de cientistas envolvidos com o programa espacial chinês sugerem que o primeiro pouso lunar tripulado pode acontecer ao redor de 2025.

http://mensageirosideral.blogfolha.uol. ... so-na-lua/

[cabeça de martelo]

Um ano de exploração em Marte resumido em dois minutos

Viajar para planetas distantes não precisa de ser um enredo de filme de ficção científica. Em Marte há um representante terrestre que tem feito descobertas de alta importância científica.

http://tek.sapo.pt/multimedia/um_ano_de ... 30592.html

[akivrx78]

Japão lançará hoje nave com robô para a Estação Espacial. Sim, ele é fofinho.

3 agosto, 2013 por Carlos Cardoso em Ciência




Anote em sua agenda: Hoje teremos um lançamento. Mais precisamente às 19:48:46 UTC, 4:48:46 a.m de amanhã, com cobertura começando 3:00pm ET na NASA TV. Traduzindo, 16h horário de Brasília. Não será na NASA, nem da ESA, e surpreendentemente também não será da Agência Espacial Brasileira, mas do Japão.

No alto de um foguete Mitsubishi H-IIB de quase 57 metros de altura, estará a Yamato Kounotori 4, nave de carga carregando 3,9 toneladas de carga para a Estação Espacial Internacional. Veja a danada:




Entre a carga, fora coisas mundanas como água, tem coisa bem legal. Uma delas é uma câmera de vídeo com resolução 4K. Irá produzir material de qualidade incrível, com certeza. Também estão levando quatro CubeSats, aqueles satélites-miniatura geralmente rodando num Arduíno. Um deles é o Pico Dragon, projeto do Centro Nacional de Satélites do Vietnã. SIM, o Vietnã também tem programa espacial.

De toda a carga, o mais legal mesmo é o KIROBO, esse camaradinha aqui:



O bichinho está sendo desenvolvido pela Dentsu, pela Universidade de Tóquio, pela Agência Espacial japonesa e pela Toyota. Ele tem sistemas de reconhecimento de voz, processamento de linguagem natural, comunicação sem fio e reconhecimento facial. O objetivo é que ele sirva como assistente para Koichi Wakata, astronauta japonês da Estação.

Aqui um vídeo bem detalhado do projeto, com direito a testes em queda livre,

https://www.youtube.com/watch?v=eENrLp7nyQg


http://meiobit.com/135139/japao-lancara ... e-fofinho/


https://www.youtube.com/watch?v=qiqOUGKD6BA
Vídeo do lançamento.

[akivrx78]

Japan is preparing to launch the Epsilon rocket entirely new model

Le Vif

Source: Belga
Monday, August 26, 2013 at 24:13

The Japanese agency space exploration (JAXA) has launched Tuesday a new rocket called Epsilon, all-new model that will transport the SPRINT-A Japanese space telescope.


Epsilon the rocket. © Image Globe

Shooting is scheduled for midday to 1:45 p.m. local (4:35 GMT), from the base of Uchinoura in Kagoshima Prefecture (southern Japan).

The solid rocket launcher 24 meters high is the first newly developed by Japan since the H-2A rocket in 2001, if we exclude the variant most imposing H-2B has completed its first mission in 2009.

Although both types of rocket are not dedicated to the same tasks, Epsilon, which required seven years of development, is almost two times less than the H-2A and the cost would be reduced to launch third through increased automation.

"The launch facilities have been significantly reduced, as the period necessary to make a shot," comments Director of Epsilon, Yasuhiro Morita, on the agency website.

The ultimate goal developments partially implemented in Epsilon is to succeed in creating a rocket at a reasonable cost "reusable", ie which return to earth once his mission was accomplished.

"It will take time to achieve," admits Mr. Morita, but allows Epsilon in his progress in that direction, as it is supposed to give more flexibility to customers to adjust to the Day parameters of the rocket engines to enter orbit.

For the first shot, the Epsilon-1 transport SPRINT-A, the first satellite-telescope observation environment solar system planets (Venus, Mars and Jupiter) from a remote from 950 to 1150 km Earth orbit.

http://www.levif.be/info/actualite/scie ... 034603.htm



O novo foguete vai ser o primeiro no mundo a utilizar um computador e sistemas robotizados que faz a checagem dos sistemas automaticamente antes os foguetes precisavam de cerca de 3 dias para cada etapa de montagem se realizava a checagem novamente do mesmo componente, com isto eles pretendem diminuir os custos e o tempo de montagem.
O centro de controle do foguete foi remodelado e simplificado antes o M-V foguete antecessor ao Epsilon precisava de 100 pessoas no monitoramento agora apenas 10 pessoas são necessárias, na verdade apenas com um note book se pode fazer o lançamento.
Ele foi projetado para ser lançado de plataformas moveis, os japoneses pretendem entrar no mercado de vendas de foguetes com este modelo mas a briga deve ser difícil já que para esta classe de foguete ICBMs velhos podem ser utilizados e o Vega da Europa da um subsidio de 50% de desconto para um contratante fora do bloco europeu.

[akivrx78]

Japão suspende lançamento de novo foguetão devido a falha técnica

O Japão suspendeu, esta terça-feira, o lançamento de um foguetão, que transportava um telescópio, devido a uma falha técnica, anunciou a agência espacial japonesa.

A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA, sigla em inglês) tinha planeado lançar o foguetão "Epsilon", a partir do centro espacial Uchinura, em Kagoshima (sudoeste), usando apenas dois computadores portáteis.

Mas a contagem decrescente foi suspensa automaticamente 19 segundos antes do lançamento, "como medida de emergência devido a um posicionamento anormal" do foguetão, disse uma porta-voz da JAXA.

"Cancelámos o lançamento de hoje e não podemos adiantar nada sobre a data do próximo lançamento, por desconhecer ainda a causa da falha", afirmou a porta-voz.

O foguetão de três andares "Epsilon" - de 24 metros e 91 toneladas - devia transportar o telescópio "SPRINT-A" a uma altitude de mil quilómetros.

O "SPRINT-A" é o primeiro telescópio espacial para observação remota de planetas como Vénus, Marte e Júpiter, a partir da órbita à volta da Terra, explicou a agência.

O "Epsilon" tem metade do tamanho do foguetão japonês de combustível líquido "H2-A" e um sucessor do foguetão de combustível sólido "M-5", projeto que foi abandonado em 2006 por ser muito caro.

O novo foguetão é o "primeiro no mundo" a estar equipado com inteligência artificial, o que permite verificações autónomas pelo próprio foguetão, disse a JAXA.

"Permite-nos também realizar os procedimentos de lançamento, incluindo a ignição, através de apenas dois computadores portáteis", referiu uma outra porta-voz da agência.

No centro de controlo, só oito trabalhadores estavam diretamente envolvidos na operação de lançamento, enquanto, para o mesmo procedimento com o foguetão "H2-A", a JAXA usou cerca de 150 pessoas.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/In ... 271&page=1

[LeandroGCard]

Este novo foguete japonês é um míssil perfeito, pronto para receber uma ogiva nuclear e ser colocado em um silo, ficando preparado para o disparo em questão de minutos ou menos.

O Japão mostra assim à China e à Coreia do Norte que se elas quiserem brincar de chantagem atômica este é um jogo que ele também pode jogar, e muito bem.

Com relação ao custo do foguete, ele é mais barato que o M-V, mas com custo na faixa dos US$ 30 milhões para lançar menos de 2 toneladas LEO ainda é um tanto caro, na mesma faixa de preço do seu equivalente europeu, o Vega. Se a preocupação dos japoneses fosse realmente custo eles teriam partido para o uso de combustíveis líquidos, e certamente conseguiriam algo por um preço inferior. Mas como não há mercado suficiente que justifique desenvolver foguetes nesta faixa de capacidade as razões políticas imperam (de olho na capacidade de desenvolver mísseis militares), e muitos foguetes com capacidade entre 1 e 2 ton são desenvolvidos para usar combustíveis sólidos.


Leandro G. Card

[akivrx78]

14 de Setembro de 2013•02h55 • atualizado às 03h34

Após fracassos, Japão lança 1º telescópio de observação planetária

O lançamento do foguete aconteceu com sucesso às 14h locais (2h de Brasília) no Centro Espacial de Uchinoura, em Kagoshima, no sudoeste do país Foto: APO lançamento do foguete aconteceu com sucesso às 14h locais (2h de Brasília) no Centro Espacial de Uchinoura, em Kagoshima, no sudoeste do país Foto: AP

A Agência Aeroespacial do Japão (JAXA) conseguiu neste sábado, após várias tentativas fracassadas, fazer o lançamento do foguete Epsilon-1, que leva a bordo o primeiro telescópio espacial de observação planetária remota.

O lançamento do foguete aconteceu com sucesso às 14h locais (2h de Brasília) no Centro Espacial de Uchinoura, em Kagoshima, no sudoeste do país.

Com o Epsilon-1, o Japão vai colocar em órbita o telescópio Sprint-A, o primeiro de observação remota de planetas como Vênus, Marte e Júpiter desde a órbita da terra.

No dia 27 agosto, quando foi feita a última tentativa fracassada, o sistema realizou um parada automática de emergência poucos segundos antes do lançamento, devido a um problema com a inclinação do foguete.

Uma semana antes, foi cancelada a primeira tentativa por problemas no sistema de cabos da equipe de comunicação.

"O telescópio representará uma revolução na indústria" espacial, assegurou então Yasuhiro Morita, encarregado do lançamento, em comunicado divulgado pela JAXA, que comemora seu décimo aniversário este ano.

O custo do lançamento do Epsilon chega a 5,3 bilhões de ienes (US$ 54 milhões), quase a metade dos custos do modelo HII-A, mas a agência acredita que ainda pode reduzir mais, para até 3 bilhões de ienes (US$ 30 milhões).

O último lançamento espacial japonês aconteceu no início de agosto, após a decolagem de um foguete HII-B em direção à Estação Espacial Internacional (ISS), com o objetivo de transportar equipamentos para a base, entre eles dois satélites.

O Japão desenvolve desde 2003 um intenso programa espacial que, baseado em sua tecnologia pioneira, está focado na exploração dos planetas e asteroides.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/es ... aRCRD.html