japão
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Re: japão
O que é mais perigoso para a paz na Àsía e no mundo?
Uma ditadura civil-militaristas e pseudo-comunista, comandada por um nanico maluco e desleixado ou outra comandada por um fantoche político que não manda nem na própria agenda, e ainda por cima armados com nukes, ou a maior democracia política e econômica do oriente nos últimos 70 anos?
Depois dizem que o Japão "rearmando-se" é um perigo para a paz e vizinhos... sei.
abs.
Uma ditadura civil-militaristas e pseudo-comunista, comandada por um nanico maluco e desleixado ou outra comandada por um fantoche político que não manda nem na própria agenda, e ainda por cima armados com nukes, ou a maior democracia política e econômica do oriente nos últimos 70 anos?
Depois dizem que o Japão "rearmando-se" é um perigo para a paz e vizinhos... sei.
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Carpe Diem
- suntsé
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Re: japão
Os idiotas Chineses agora podem comemorar, o Japão que estava adormecido acordou. Os ultra-nacionalistas e os nacionalistas que não eram bem visto antes agora tem a faca e o queijo na mão.
Tudo por causa do piiti da China por causa de um monte de rochas que o Japão tinha esquecido que existia.
A China estava trilhando o caminho certo para ter a supremacia politica na região, mas agora fez a cagada e vai pagar um preço amargo.
Tudo por causa do piiti da China por causa de um monte de rochas que o Japão tinha esquecido que existia.
A China estava trilhando o caminho certo para ter a supremacia politica na região, mas agora fez a cagada e vai pagar um preço amargo.
- Wingate
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Re: japão
akivrx78 escreveu:02 de Agosto de 2013•07h25 • atualizado às 08h57
Vice japonês nega renúncia após comentário sobre Alemanha nazista
"Não tenho nenhuma intenção de renunciar", declarou nesta sexta-feira o vice-primeiro-ministro japonês Taro Aso, depois que um comentário seu relacionado à Alemanha nazista desencadeou uma grande polêmica nesta semana.
Aso, que também é ministro das Finanças do governo direitista de Shinzo Abe, retirou na quinta-feira sua declaração de segunda-feira, na qual sugeriu que o Japão se inspira na Alemanha nazista para reformar sua Constituição.
Nesta sexta-feira, em uma coletiva de imprensa, indicou que não tem a intenção de renunciar, como exigem os partidos da oposição de esquerda, e tampouco de se desculpar, ao mesmo tempo em que falou de um mal-entendido.
Aso fez suas surpreendentes declarações durante um debate organizado por um círculo de reflexão conservador sobre uma reforma da Constituição pacifista imposta ao Japão, em 1947, pelo vencedor e ocupante americano. "A Constituição da Alemanha da (República de) Weimar foi discretamente substituída pela Constituição da Alemanha nazista: por que não se inspirar nesta tática?", se perguntou Aso.
O governo japonês ressaltou rapidamente que estas declarações de Aso não refletem de forma alguma a posição oficial japonesa.
http://noticias.terra.com.br/mundo/asia ... aRCRD.html
Sul coreanos pedem que o governo japonês pare de utilizar a bandeira de sol nascente, a bandeira é utilizada hoje apenas pela força naval.
Estranho que ninguém critica o selo imperial japonês, que e utilizado ate hoje em vários órgãos oficiais.
Carro tradicional que grupos ultranacionalistas utilizam frequentemente, no carro esta escrito associação do grande império japonês.
https://www.youtube.com/watch?v=-rL1n8onN3o
https://www.youtube.com/watch?v=Zt04FpdL2VA
Estes grupos fazem passeatas com carros geralmente na cor preta 2 ~3 vezes por ano.
Sobre o selo imperial japonês:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Selo_Imper ... Jap%C3%A3o
Wingate
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Re: japão
Só uma observação. Como é uma NAe têm uma operação totalmente diferente e complexa de vasos que a marinha japonesa possuí, este tipo de navio não seria base de aprendizado para o/os futuro(s) NAe japoneses? A semelhança com um NAe é incrível. Não tenho ideia como será o funcionamento dos F-35, mas em um futuro próximo, estes vetores não poderiam partir deste navio?Grifon escreveu:Japão apresenta seu maior navio militar feito após a Segunda Guerra
O Japão apresentou nesta terça-feira pela primeira vez o porta-helicópteros Izumo, o maior navio militar que será usado no país desde o fim da Segunda Guerra Mundial, quando o país foi obrigado a reduzir suas defesas após um acordo com os Estados Unidos.
[...]
[...]
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... erra.shtml
Inclusive é o segundo navio para essa finalidade, não é? Eles já possuem um "DD" porta-helicópteros...
- Bourne
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Re: japão
Vamos esperar o primeiro momento de tensão com os chineses se engraçando. De repente, vira o maior porta-helicópteros do mundo que opera caças, sem ser um porta-aviões.
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Re: japão
SDF Capabilities and War Potential
by Corey Wallace on Aug 13, 2013 • 5:56 pm 2 Comments
Introduction
This is part one of a five-part series on pressing issues related to Japan’s security policy in 2013. The first issue that needs to be clarified given various media misunderstandings also provides essential background for the discussion of the subsequent three posts on helicopter “carriers,” amphibious capabilities, and preemptive strike capabilities.
War Potential: Constitutional Limits on What the SDF Can “Have”
While it may make for a good story to look at the constitution and Article 9 by trying to discern “first principles” from the original text itself, this in reality is not how constitutional interpretation works in Japan (and many other countries). Instead, a body of legal conventions, interpretations, and decisions has evolved since 1952, and has set precedents for the operationalization of the constitution. In Japan’s case it is the Cabinet Legislative Bureau (Naikaku Hôsei Kyoku) that has been the gatekeeper, and the main source of legal interpretations of the Japanese constitution, at least as it applies to national security/defense (see Richard Samuels here for the definitive discussion of the CLB in post-independence Japan).
The Japanese Supreme Court did in the Sunakawa case of 1959 hold that self-defense is not excluded by the Japanese constitution, and that Japan can legally enter into military alliances such as the US-Japan alliance, but by convention it has left interpretation of the national-security related provisions of the constitution, and the constitutional legitimation of national defense related laws, up to the CLB.
As national self-defense has been understood to be a legitimate function of the Japanese government and the sovereign right of the nation, what has by constitutional convention been proscribed is “war potential” (senryoku).[1] The potential to wage “war” as a means of “settling international disputes” has, on the basis of international treaties, been understood by the Japanese government to be the potential to engage in war to invade other countries.[2]
There are two relevant technical issues that need to be addressed here. First, the Japanese government interprets “war potential” as referring to the total strength of the SDF or any given capability, and not necessarily whether a given capability is mostly offensive, or mostly defensive.[3] Second, and critically, “war potential” is not an unchanging, absolute level of military capabilities. It is thus relative to international conditions, the geostrategic nature of threats facing Japan, and the level of defensive strength such threats can deploy against Japan, in terms of both quantity of hardware and quality of technological capabilities.
The implication of the above is that, what is considered to be “war potential” in one period of time and context, may not be “war potential” in another. For example, the SDF as it currently exists (assuming less technological sophistication) would probably very well have been “war potential” in the early 1960s, when China had no power projection capabilities to speak off, and the USSR was not yet a force in the Pacific Ocean. As a concrete example, the ability to refuel mid-air was apparently prohibited in the 1960s, but by the late 1980s this option began to be studied, and by 2001 it was, after some controversy, no longer considered to be war potential.[4] Contemporary justifications for acquiring the four KC-767J refuelling tankers included the need to refuel fighters and early-warning aircraft in flight and extend their ranges to allow them to “spot aircraft that escape ground-radar detection as well as help reduce fuel costs during military drills,” the need to prevent accidents, and the fact that they could be valuable for humanitarian missions through the ability to refuel Japan’s transportation craft.[5] Ultimately, however, it was the ability of USSR/Russia and the PRC to challenge Japan’s security within Japan’s wider defensive perimeter, and Chinese possession of these aircraft themselves, that was a crucial legitimating factor in comparison with the early 1960s.[6]
One may thus be wondering if any type of hardware actually, a priori, proscribed by the Japanese constitution.
One general category of capabilities has actually been interpreted as being proscribed by the constitution. This is the category of exclusively offensive capabilities that could be used to destroy other countries. In other words, it proscribes those capabilities that would have no particular value for defending Japan, and would only have use in assailing and systematically destroying the civilian and wider military infrastructure of another country. Specifically, these capabilities would be the maintenance of CVN-like “supercarriers,” ICBMs, and long-range strategic bombers. In addition, other capabilities which in terms of quantity and quality, and relative to geostrategic balance of power, exceed the minimum that Japan requires for self-defense, are also proscribed. In theory, in the future, it is entirely possible that Japan’s current defense capabilities could become unconstitutional– if we see widespread regional and global disarmament.
To be sure, this interpretation of war potential is amorphous, not without its contradictions and grey-zones, and is, frankly, tautological. There is plenty of scope to disagree with the interpretations the government has offered, and the policy decisions they have made. But it is important to recognize that, by convention, this understanding of “war potential” has nevertheless been the main factor limiting Japan’s post-war military development. It is the basis upon which the implementation and operationalization of the defensive-orientated defense (senshu bouei) policy has proceeded since independence in 1952, and officially from 1957 after the promulgation of the Basic Policy for National Defense.
On the other hand, “pacifism” is not a particularly useful framework from which to view Japan’s post-independence security policy, and ultimately obscures more than it explains.[7] To be clear, it is certainly true that the current Japanese administration has no particular love for Japan’s post-war antimilitarist security approach, and would dearly like to “normalize” Japan’s security policy by changing the constitution. The key political and policy question until mid-2016 will be whether Abe and the LDP are successful in going beyond Japan’s somewhat domestically popular traditional approach to security, or, will ultimately have to settle for strengthening the SDF and Japan’s national security approach within the context of Japan’s current constitutional limitations. The above discussion of “war potential” in combination with the discussion of four security issues that have attracted international controversy and concern will help us make this judgement.
See the next instalment: Japan’s “Aircraft Carriers”?
http://jsw.newpacificinstitute.org/?p=10981
by Corey Wallace on Aug 13, 2013 • 5:56 pm 2 Comments
Introduction
This is part one of a five-part series on pressing issues related to Japan’s security policy in 2013. The first issue that needs to be clarified given various media misunderstandings also provides essential background for the discussion of the subsequent three posts on helicopter “carriers,” amphibious capabilities, and preemptive strike capabilities.
War Potential: Constitutional Limits on What the SDF Can “Have”
While it may make for a good story to look at the constitution and Article 9 by trying to discern “first principles” from the original text itself, this in reality is not how constitutional interpretation works in Japan (and many other countries). Instead, a body of legal conventions, interpretations, and decisions has evolved since 1952, and has set precedents for the operationalization of the constitution. In Japan’s case it is the Cabinet Legislative Bureau (Naikaku Hôsei Kyoku) that has been the gatekeeper, and the main source of legal interpretations of the Japanese constitution, at least as it applies to national security/defense (see Richard Samuels here for the definitive discussion of the CLB in post-independence Japan).
The Japanese Supreme Court did in the Sunakawa case of 1959 hold that self-defense is not excluded by the Japanese constitution, and that Japan can legally enter into military alliances such as the US-Japan alliance, but by convention it has left interpretation of the national-security related provisions of the constitution, and the constitutional legitimation of national defense related laws, up to the CLB.
As national self-defense has been understood to be a legitimate function of the Japanese government and the sovereign right of the nation, what has by constitutional convention been proscribed is “war potential” (senryoku).[1] The potential to wage “war” as a means of “settling international disputes” has, on the basis of international treaties, been understood by the Japanese government to be the potential to engage in war to invade other countries.[2]
There are two relevant technical issues that need to be addressed here. First, the Japanese government interprets “war potential” as referring to the total strength of the SDF or any given capability, and not necessarily whether a given capability is mostly offensive, or mostly defensive.[3] Second, and critically, “war potential” is not an unchanging, absolute level of military capabilities. It is thus relative to international conditions, the geostrategic nature of threats facing Japan, and the level of defensive strength such threats can deploy against Japan, in terms of both quantity of hardware and quality of technological capabilities.
The implication of the above is that, what is considered to be “war potential” in one period of time and context, may not be “war potential” in another. For example, the SDF as it currently exists (assuming less technological sophistication) would probably very well have been “war potential” in the early 1960s, when China had no power projection capabilities to speak off, and the USSR was not yet a force in the Pacific Ocean. As a concrete example, the ability to refuel mid-air was apparently prohibited in the 1960s, but by the late 1980s this option began to be studied, and by 2001 it was, after some controversy, no longer considered to be war potential.[4] Contemporary justifications for acquiring the four KC-767J refuelling tankers included the need to refuel fighters and early-warning aircraft in flight and extend their ranges to allow them to “spot aircraft that escape ground-radar detection as well as help reduce fuel costs during military drills,” the need to prevent accidents, and the fact that they could be valuable for humanitarian missions through the ability to refuel Japan’s transportation craft.[5] Ultimately, however, it was the ability of USSR/Russia and the PRC to challenge Japan’s security within Japan’s wider defensive perimeter, and Chinese possession of these aircraft themselves, that was a crucial legitimating factor in comparison with the early 1960s.[6]
One may thus be wondering if any type of hardware actually, a priori, proscribed by the Japanese constitution.
One general category of capabilities has actually been interpreted as being proscribed by the constitution. This is the category of exclusively offensive capabilities that could be used to destroy other countries. In other words, it proscribes those capabilities that would have no particular value for defending Japan, and would only have use in assailing and systematically destroying the civilian and wider military infrastructure of another country. Specifically, these capabilities would be the maintenance of CVN-like “supercarriers,” ICBMs, and long-range strategic bombers. In addition, other capabilities which in terms of quantity and quality, and relative to geostrategic balance of power, exceed the minimum that Japan requires for self-defense, are also proscribed. In theory, in the future, it is entirely possible that Japan’s current defense capabilities could become unconstitutional– if we see widespread regional and global disarmament.
To be sure, this interpretation of war potential is amorphous, not without its contradictions and grey-zones, and is, frankly, tautological. There is plenty of scope to disagree with the interpretations the government has offered, and the policy decisions they have made. But it is important to recognize that, by convention, this understanding of “war potential” has nevertheless been the main factor limiting Japan’s post-war military development. It is the basis upon which the implementation and operationalization of the defensive-orientated defense (senshu bouei) policy has proceeded since independence in 1952, and officially from 1957 after the promulgation of the Basic Policy for National Defense.
On the other hand, “pacifism” is not a particularly useful framework from which to view Japan’s post-independence security policy, and ultimately obscures more than it explains.[7] To be clear, it is certainly true that the current Japanese administration has no particular love for Japan’s post-war antimilitarist security approach, and would dearly like to “normalize” Japan’s security policy by changing the constitution. The key political and policy question until mid-2016 will be whether Abe and the LDP are successful in going beyond Japan’s somewhat domestically popular traditional approach to security, or, will ultimately have to settle for strengthening the SDF and Japan’s national security approach within the context of Japan’s current constitutional limitations. The above discussion of “war potential” in combination with the discussion of four security issues that have attracted international controversy and concern will help us make this judgement.
See the next instalment: Japan’s “Aircraft Carriers”?
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Re: japão
Ontem, 13:15 1
Rússia e Japão discutem celebração de tratado de paz
RIA Novosti
Vice-ministros das Relações Exteriores da Rússia e Japão se reuniram hoje em Moscou para prosseguir negociações sobre as ilhas Curilhas, sendo esta uma questão-chave a resolver na negociação de um tratado de paz entre os dois países.
O litígio relativo à pertença das ilhas remonta ao final da Segunda Guerra Mundial. O Japão reclama 4 ilhas do arquipélago, invocando o tratado de Simonoseki de 1855. A Rússia defende que as ilhas lhe pertencem a ela, insistindo na inadmissibilidade de uma revisão dos resultados da Segunda Guerra Mundial.
http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_08_ ... ?from=menu
Rússia e Japão discutem celebração de tratado de paz
RIA Novosti
Vice-ministros das Relações Exteriores da Rússia e Japão se reuniram hoje em Moscou para prosseguir negociações sobre as ilhas Curilhas, sendo esta uma questão-chave a resolver na negociação de um tratado de paz entre os dois países.
O litígio relativo à pertença das ilhas remonta ao final da Segunda Guerra Mundial. O Japão reclama 4 ilhas do arquipélago, invocando o tratado de Simonoseki de 1855. A Rússia defende que as ilhas lhe pertencem a ela, insistindo na inadmissibilidade de uma revisão dos resultados da Segunda Guerra Mundial.
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Re: japão
Trapalhada e confusão
A bandeira do Japão é apenas uma, um pano branco com um circulo vermelho, com um diametro ligeiramente maior que 50% da altura.
A bandeira com os 16 raios, é a ensignia naval da marinha do Japão e por isso aparece em cerimonias como a do lançamento de um navio.
É o equivalente a esta bandeira naval inglesa:
Muitos países têm uma pavilhão naval, içado a bordo dos navios e o Japão não é excepção.
Curiosamente a alemanha nazista também tinha um pavilhão naval:
E este é que seria o equivalente ao pavilhão naval japonês
Além do mais não parece legítimo comparar simbolos nacionais com séculos de história com outros inventados há apenas algumas décadas, como os da Alemanha nazista, que são simbolos de um partido político transformados em símbolos nacionais.
O caso mais conhecido, como todos sabemos era a bandeira da União Soviética, que era também a bandeira de muitos partidos comunistas do mundo todo.
De resto, estes casos são aproveitados para esbracejar argumentos nacionalistas, anti-nacionalistas e por aí fora.
Os japoneses não podem esquecer os milhares de anos de História que o país deles tem, e ninguém tem o direito de lhes exigir isso.
A bandeira do Japão é apenas uma, um pano branco com um circulo vermelho, com um diametro ligeiramente maior que 50% da altura.
A bandeira com os 16 raios, é a ensignia naval da marinha do Japão e por isso aparece em cerimonias como a do lançamento de um navio.
É o equivalente a esta bandeira naval inglesa:
Muitos países têm uma pavilhão naval, içado a bordo dos navios e o Japão não é excepção.
Curiosamente a alemanha nazista também tinha um pavilhão naval:
E este é que seria o equivalente ao pavilhão naval japonês
Além do mais não parece legítimo comparar simbolos nacionais com séculos de história com outros inventados há apenas algumas décadas, como os da Alemanha nazista, que são simbolos de um partido político transformados em símbolos nacionais.
O caso mais conhecido, como todos sabemos era a bandeira da União Soviética, que era também a bandeira de muitos partidos comunistas do mundo todo.
De resto, estes casos são aproveitados para esbracejar argumentos nacionalistas, anti-nacionalistas e por aí fora.
Os japoneses não podem esquecer os milhares de anos de História que o país deles tem, e ninguém tem o direito de lhes exigir isso.
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Re: japão
Nota adicional:
O símbolo do crisantemo é o simbolo do imperador.
É em parte um simbolo religioso porque embora as pessoas se refiram ao Japão como um império na realidade só no século XIX com a abertura do Japão é que o imperador passou a ter algum significado.
Até ali o imperador era apenas um símbolo, mas nunca teve qualquer poder efectivo. Ele era um líder religioso, ao qual os Shogun íam pedir a benção, mas poder efectivo o imperador não tinha.
Os japoneses começaram a entender a partir de meados do século XIX que os europeus davam muita importância à figura do rei ou do imperador e então é que mostram o imperador aos estrangeiros.
Para os japoneses o imperador estava num palácio, ninguém o via e por isso era uma espécie de Deus.
Os políticos utilizavam (e controlavam) o poder de «Deus» para governar.
Logo, o simbolo do crisantemo é mais um simbolo religioso que outra coisa. O crisantemo é colocado na proa das embarcações para pedir a proteção do imperador para o navio e como sinal de devoção ao país.
O símbolo do crisantemo é o simbolo do imperador.
É em parte um simbolo religioso porque embora as pessoas se refiram ao Japão como um império na realidade só no século XIX com a abertura do Japão é que o imperador passou a ter algum significado.
Até ali o imperador era apenas um símbolo, mas nunca teve qualquer poder efectivo. Ele era um líder religioso, ao qual os Shogun íam pedir a benção, mas poder efectivo o imperador não tinha.
Os japoneses começaram a entender a partir de meados do século XIX que os europeus davam muita importância à figura do rei ou do imperador e então é que mostram o imperador aos estrangeiros.
Para os japoneses o imperador estava num palácio, ninguém o via e por isso era uma espécie de Deus.
Os políticos utilizavam (e controlavam) o poder de «Deus» para governar.
Logo, o simbolo do crisantemo é mais um simbolo religioso que outra coisa. O crisantemo é colocado na proa das embarcações para pedir a proteção do imperador para o navio e como sinal de devoção ao país.
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Re: japão
27 de Agosto de 2013•06h58 • atualizado às 07h23
Tóquio acusa Ban Ki-moon de não ter compreendido posição do Japão
O governo japonês acusou nesta terça-feira o secretário-geral da ONU de ter entendido de maneira equivocada a posição do Japão, depois que Ban Ki-moon fez um apelo para que Tóquio examine seu passado para melhorar as relações com os vizinhos.
"O primeiro-ministro (japonês Shinzo Abe) pediu o diálogo com a Coreia do Sul e a China, apesar dos problemas pendentes", afirmou o porta-voz do governo, Yoshihide Suga.
"Tenho fortes dúvidas de que este comentário (de Ban Ki-moon) tenha sido feito com base em uma plena compreensão da posição de nosso país", completou Suga.
O porta-voz disse ainda que o Japão solicitará a Ban uma explicação sobre o que ele quis dizer com o pedido de uma "introspecção muito profunda".
O secretário-geral da ONU, sul-coreano, fez as declarações na segunda-feira em Seul.
"Me parece muito lamentável que a tensão persista por questões relacionadas com a história e com outros motivos políticos", disse Ban.
"Precisamos que os dirigentes políticos mostrem sua determinação. Uma avaliação correta da história é necessária", afirmou o secretário, que foi ministro das Relações Exteriores de seu país.
Coreia do Sul, colonizada pelo Japão (1940-1945) e a China, parcialmente ocupada pelas tropas imperiais nipônicas (1931-1945), criticam com frequência o Japão por não pedir desculpas de maneira suficiente pelas atrocidades cometidas por seu exército.
Durante a cerimônia de aniversário da rendição do Japão após a Segunda Guerra Mundial, o conservador Abe não expressou arrependimento pelo sofrimento infligido por seu país na Ásia.
O Japão mantém uma divergência territorial com a China a respeito de ilhas do Mar da China oriental e também reivindica a soberania de pequenas ilhas do Mar do Japão (chamado de Mar do Leste pelos coreanos) controladas pela Coreia do Sul.
http://noticias.terra.com.br/mundo/asia ... aRCRD.html
Tóquio acusa Ban Ki-moon de não ter compreendido posição do Japão
O governo japonês acusou nesta terça-feira o secretário-geral da ONU de ter entendido de maneira equivocada a posição do Japão, depois que Ban Ki-moon fez um apelo para que Tóquio examine seu passado para melhorar as relações com os vizinhos.
"O primeiro-ministro (japonês Shinzo Abe) pediu o diálogo com a Coreia do Sul e a China, apesar dos problemas pendentes", afirmou o porta-voz do governo, Yoshihide Suga.
"Tenho fortes dúvidas de que este comentário (de Ban Ki-moon) tenha sido feito com base em uma plena compreensão da posição de nosso país", completou Suga.
O porta-voz disse ainda que o Japão solicitará a Ban uma explicação sobre o que ele quis dizer com o pedido de uma "introspecção muito profunda".
O secretário-geral da ONU, sul-coreano, fez as declarações na segunda-feira em Seul.
"Me parece muito lamentável que a tensão persista por questões relacionadas com a história e com outros motivos políticos", disse Ban.
"Precisamos que os dirigentes políticos mostrem sua determinação. Uma avaliação correta da história é necessária", afirmou o secretário, que foi ministro das Relações Exteriores de seu país.
Coreia do Sul, colonizada pelo Japão (1940-1945) e a China, parcialmente ocupada pelas tropas imperiais nipônicas (1931-1945), criticam com frequência o Japão por não pedir desculpas de maneira suficiente pelas atrocidades cometidas por seu exército.
Durante a cerimônia de aniversário da rendição do Japão após a Segunda Guerra Mundial, o conservador Abe não expressou arrependimento pelo sofrimento infligido por seu país na Ásia.
O Japão mantém uma divergência territorial com a China a respeito de ilhas do Mar da China oriental e também reivindica a soberania de pequenas ilhas do Mar do Japão (chamado de Mar do Leste pelos coreanos) controladas pela Coreia do Sul.
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Re: japão
27 de Agosto de 2013•09h43 • atualizado às 09h47
China descarta discutir posse de ilhas disputadas com o Japão
A China qualificou nesta terça-feira de "pretensiosa" a proposta japonesa para a realização de uma cúpula a fim de discutir a posse de pequenas ilhas no mar do Leste da China, enquanto um ministro japonês defendeu uma postura mais firme de Tóquio sobre o uso da Marinha para defender a área em disputa.
As relações entre as duas maiores economias asiáticas estão abaladas há vários meses por causa da disputa pelas ilhas, chamadas de Senkaku pelo Japão e de Diaoyu pela China. Mas o premiê japonês, Shinzo Abe, demonstra a intenção de reparar esses laços, e defende o estabelecimento de um diálogo sem pré-condições com Pequim. A China não se mostra aberta a isso.
"Uma reunião entre líderes não se presta apenas a apertos de mãos e a tirar fotos, e sim a resolver problemas", disse o vice-chanceler chinês, Li Baodong, a jornalistas. "Se o Japão quiser organizar uma reunião para resolver problemas, eles devem largar a retórica vazia e fazer coisas para mostrar", disse Li sobre a possibilidade de um encontro de Abe com o presidente chinês, Xi Jinping, durante uma cúpula do G20 na semana que vem.
Aviões e navios de ambos os países fazem há meses um jogo de gato e rato nos arredores das ilhas, intensificando as tensões. Na terça-feira, a guarda costeira japonesa disse que três embarcações militares chinesas entraram rapidamente em águas que o Japão considera suas. A China disse que se tratava de uma patrulha de rotina no seu próprio território marítimo.
O ministro de Finaças Taro Aso, que é também vice-premiê do Japão, disse que o governo precisa deixar clara a sua intenção de defender as ilhas, sob risco de permitir que os chineses desembarquem por lá e iniciem um conflito, de forma semelhante à guerra de 1982 entre Grã-Bretanha e Argentina pelo controle das ilhas Malvinas.
"Quando a Grã-Bretanha enviou seus porta-aviões às ilhas Falklands (Malvinas), ela não transmitiu suas intenções de proteger as ilhas. A Argentina viu que (Londres) não tinha a intenção de proteger as Falklands e então invadiu", disse Aso em palestra a parlamentares em Yokohama, perto de Tóquio.
"A capacidade de combate, o consenso nacional e a informação a outros países (da intenção de usar a força) podem funcionar como dissuasões apenas se todos esses três estiverem presentes", disse Aso. "Precisamos transmitir claramente nossa intenção de proteger as Senkaku com as Forças Marítimas de Autodefesa. Nesse sentido, não podemos evitar aumentar os gastos de defesa (...). Essa é a realidade em que estamos ao encararmos a situação no mar do Leste da China".
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China descarta discutir posse de ilhas disputadas com o Japão
A China qualificou nesta terça-feira de "pretensiosa" a proposta japonesa para a realização de uma cúpula a fim de discutir a posse de pequenas ilhas no mar do Leste da China, enquanto um ministro japonês defendeu uma postura mais firme de Tóquio sobre o uso da Marinha para defender a área em disputa.
As relações entre as duas maiores economias asiáticas estão abaladas há vários meses por causa da disputa pelas ilhas, chamadas de Senkaku pelo Japão e de Diaoyu pela China. Mas o premiê japonês, Shinzo Abe, demonstra a intenção de reparar esses laços, e defende o estabelecimento de um diálogo sem pré-condições com Pequim. A China não se mostra aberta a isso.
"Uma reunião entre líderes não se presta apenas a apertos de mãos e a tirar fotos, e sim a resolver problemas", disse o vice-chanceler chinês, Li Baodong, a jornalistas. "Se o Japão quiser organizar uma reunião para resolver problemas, eles devem largar a retórica vazia e fazer coisas para mostrar", disse Li sobre a possibilidade de um encontro de Abe com o presidente chinês, Xi Jinping, durante uma cúpula do G20 na semana que vem.
Aviões e navios de ambos os países fazem há meses um jogo de gato e rato nos arredores das ilhas, intensificando as tensões. Na terça-feira, a guarda costeira japonesa disse que três embarcações militares chinesas entraram rapidamente em águas que o Japão considera suas. A China disse que se tratava de uma patrulha de rotina no seu próprio território marítimo.
O ministro de Finaças Taro Aso, que é também vice-premiê do Japão, disse que o governo precisa deixar clara a sua intenção de defender as ilhas, sob risco de permitir que os chineses desembarquem por lá e iniciem um conflito, de forma semelhante à guerra de 1982 entre Grã-Bretanha e Argentina pelo controle das ilhas Malvinas.
"Quando a Grã-Bretanha enviou seus porta-aviões às ilhas Falklands (Malvinas), ela não transmitiu suas intenções de proteger as ilhas. A Argentina viu que (Londres) não tinha a intenção de proteger as Falklands e então invadiu", disse Aso em palestra a parlamentares em Yokohama, perto de Tóquio.
"A capacidade de combate, o consenso nacional e a informação a outros países (da intenção de usar a força) podem funcionar como dissuasões apenas se todos esses três estiverem presentes", disse Aso. "Precisamos transmitir claramente nossa intenção de proteger as Senkaku com as Forças Marítimas de Autodefesa. Nesse sentido, não podemos evitar aumentar os gastos de defesa (...). Essa é a realidade em que estamos ao encararmos a situação no mar do Leste da China".
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Re: japão
Porta-voz da chancelaria chinesa aplaude afirmação de Ban Ki-moon
2013-08-28 17:03:06 cri
O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei respondeu hoje (28) às afirmações do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, quanto às questões históricas do Japão.
Ban Ki-Moon apelou aos líderes japoneses para que desenvolvam uma reflexão profunda sobre o passado do país de forma a conquistar o respeito e a confiança das outras nações. O porta-voz chinês Hong Lei afirmou que defender a justiça histórica e exigir ao Japão uma reflexão sobre a sua história de agressão são aspirações comuns da comunidade internacional. O governo japonês deve cumprir respeitosamente com as suas palavras, e compromissos, feitos sobre as questões históricas, e respeitar os sentimentos dos países vítimas da agressão nipónica.
Tradução:Sílviajing
http://portuguese.cri.cn/1721/2013/08/28/1s171633.htm
2013-08-28 17:03:06 cri
O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei respondeu hoje (28) às afirmações do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, quanto às questões históricas do Japão.
Ban Ki-Moon apelou aos líderes japoneses para que desenvolvam uma reflexão profunda sobre o passado do país de forma a conquistar o respeito e a confiança das outras nações. O porta-voz chinês Hong Lei afirmou que defender a justiça histórica e exigir ao Japão uma reflexão sobre a sua história de agressão são aspirações comuns da comunidade internacional. O governo japonês deve cumprir respeitosamente com as suas palavras, e compromissos, feitos sobre as questões históricas, e respeitar os sentimentos dos países vítimas da agressão nipónica.
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Re: japão
Pobrezinha da China. Com medinho dos japoneses e do seu passado histórico.
Eles bem que tem motivos mesmo. Tomara que tenham aprendido a lição.
abs.
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Carpe Diem
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Re: japão
EUA e Japão são unânimes em discutir capacidade do Japão para atacar bases inimigas
2013-08-29 11:44:11 cri
O ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, ora em visita oficial ao Brunei, reuniu se ontem (28) com o secretário de Defesa norte-americano, Chuck Hagel. As duas partes confirmaram que vão abordar a possibilidade de permitir à nação nipónica obter a capacidade para atacar bases inimigas, durante as negociações para modificar as Diretrizes da Cooperação de Defesa Japão – EUA.
Na reunião, Onodera apontou que é de grande importância realizar discussões em torno desse tema porque a capacidade de ataque às bases inimigas constitui uma parte essencial do sistema de defesa do Japão e dos EUA. Hagel afirmou estar de acordo com a opinião do ministro da Defesa japonês.
Além disso, Onodera ainda fez uma apresentação sobre as discussões do governo acerca da aprovação de uma proposta para exercer o direito de defesa coletiva própria do Japão, promovida pelo primeiro-ministro do país, Shinzo Abe. Hagel expressou a sua compreensão.
O Ministério da Defesa do Japão divulgou no final do mês passado um relatório sobre o plano de defesa a médio prazo. A imprensa japonesa questionou a proposta de atribuir ao Japão capacidade de ataque contra as bases inimigas, contida no relatório. O jornal japonês Asahi Shimbun publicou no dia 27 de julho um editorial, alertando que o plano da defesa não deve violar o princípio da defesa exclusiva.
Outros veículos da imprensa japonesa apontam que muitas questões relacionadas estão a ser resolvidas, tais como o encargo financeiro e a divisão da responsabilidade com os EUA. Além disso, essa proposta deverá causar atritos entre o Japão e os países vizinhos. O Japão vai enfrentar muitas dificuldades no caminho para obter capacidade de ataque contra bases inimigas.
Tradução: Rebeca Zhang
Revisão: João Pimenta
http://portuguese.cri.cn/1721/2013/08/29/1s171671.htm
2013-08-29 11:44:11 cri
O ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, ora em visita oficial ao Brunei, reuniu se ontem (28) com o secretário de Defesa norte-americano, Chuck Hagel. As duas partes confirmaram que vão abordar a possibilidade de permitir à nação nipónica obter a capacidade para atacar bases inimigas, durante as negociações para modificar as Diretrizes da Cooperação de Defesa Japão – EUA.
Na reunião, Onodera apontou que é de grande importância realizar discussões em torno desse tema porque a capacidade de ataque às bases inimigas constitui uma parte essencial do sistema de defesa do Japão e dos EUA. Hagel afirmou estar de acordo com a opinião do ministro da Defesa japonês.
Além disso, Onodera ainda fez uma apresentação sobre as discussões do governo acerca da aprovação de uma proposta para exercer o direito de defesa coletiva própria do Japão, promovida pelo primeiro-ministro do país, Shinzo Abe. Hagel expressou a sua compreensão.
O Ministério da Defesa do Japão divulgou no final do mês passado um relatório sobre o plano de defesa a médio prazo. A imprensa japonesa questionou a proposta de atribuir ao Japão capacidade de ataque contra as bases inimigas, contida no relatório. O jornal japonês Asahi Shimbun publicou no dia 27 de julho um editorial, alertando que o plano da defesa não deve violar o princípio da defesa exclusiva.
Outros veículos da imprensa japonesa apontam que muitas questões relacionadas estão a ser resolvidas, tais como o encargo financeiro e a divisão da responsabilidade com os EUA. Além disso, essa proposta deverá causar atritos entre o Japão e os países vizinhos. O Japão vai enfrentar muitas dificuldades no caminho para obter capacidade de ataque contra bases inimigas.
Tradução: Rebeca Zhang
Revisão: João Pimenta
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