BrasilPotência escreveu:Leandro, segundo eles, já existe um Puca em Israel para algumas pequenas modificações que servirá de modelo aos restantes, mas devem limitar-se ao que você disse, atualização de eletrônica e motores, dúvida: a aerodinâmica e projeto, casco etc, não estão desatualizados frente aos projetos modernos? Vide ST por exemplo.
Não necessariamente, o conceito é que está em abandono.
Não se imagina mais que aeronaves tripuladas irão operar a baixa altura contra inimigos bem equipados, pois elas serão presa fácil de sistemas antiaéreos como canhões guiados por radar e MANPAD´s. Nem mesmo o A-10, muito melhor protegido do que qualquer Pucará jamais será, se arriscaria mais em missões assim. A tendência agora é usar armamento inteligente que permita às aeronaves detectar e atacar o inimigo de grande altura (4, 5 mil metros ou até mais) e grandes distâncias, onde apenas sistemas AAe de longo alcance, menos comuns, poderiam enfrentá-las.
Já aeronaves como o ST e o Pucará são empregadas em outro tipo de cenário, contra ameaças assimétricas ou em missões basicamente de polícia (como os ST interceptando pequenos aviões civis de traficantes e contrabandistas). Para isso um Pucará modernizado não seria muito inferior a um ST. Dificilmente seria competitivo produzir aviões novos, mas muito provavelmente a modernização sairia mais barato que a aquisição de um ST de fábrica.
Leandro G. Card
