Sim, mas é outra discussão, alias, em termos de equipamentos de infantes, um GPS, radio e apontador laser vão ajudar a artilharia e força aérea a acertarem o alvo.LeandroGCard escreveu:Não, mais chances de sucesso terá quem receber apoio de artilharia, aéreo etc... primeiro.
Não é só questão de acertar um ou outro tiro a mais, como se evita a artilharia? Com mobilidade, atrapalhando o inimigo o bastante para que ele não possa se comunicar com o apoio, etc, se sua tropa acerta os tiros e o inimigo não isso significa que a sua tropa pode se movimentar, apontar um laser, ligar para a artilharia, o inimigo terá que ficar parado e escondido enquanto isso.LeandroGCard escreveu:Mesmo que os soldados de um lado puderem acertar um ou dois inimigos a mais com suas armas melhores, se as bombas do outro lado caírem sobre eles primeiro esta vantagem evapora. Por isso minha preocupação em que se dê atenção exagerada ao armamento pessoal e não se busquem formas de aumentar a eficiência e a rapidez do apoio de fogo de apoio, que hoje já poderia ser feito com armamentos mais avançados que utilizassem os recursos tecnológicos que estão disponíveis e com custos não tão maiores assim do que o de um punhado de fuzis.
Munição mais leve e menor recuo, um peso menor também ajuda, chegamos no IA-2.LeandroGCard escreveu:Porque pode levar mais munição? Então é só recalibrar o FAL.
Em lote os mais baratos saem por $500 e os mais caros por uns $3000, isso em dolares.LeandroGCard escreveu:Este é um dado que eu realmente não tenho, mas vi aqui mesmo neste tópico menções a valores entre 1.000 e 5.000 US$. Afinal, quanto custam os fuzis mais baratos e mais caros hoje no mercado?
No nosso caso acho que o mais importante é reduzir o número de soldados já que a maior parte do tempo nossos soldados só coçam o saco e para reduzir o número de soldados sem perder a eficiência militar o jeito é treinar mais os soldados e equipa-los melhor, de uma forma geral, mecanizar mais a força, inclusive, se dependesse de mim e fosse proposto um programa para criação de um exo-esqeuleto para os soldados, eu toparia, e essa idéia de reduzir o número de soldados é justamente o oposto de dar aos recrutas o fuzil mais barato possível.LeandroGCard escreveu:No nosso caso específico, de um país que não tem inimigos diretos a apontar, não acho que isso seja o mais importante.
Essa discussão comercial eu deixo pra outro...LeandroGCard escreveu:Hoje e no futuro previsível seria muito mais útil geopoliticamente ao país possuir o seu próprios modelos de armamentos pessoais do soldado que pudessem ser oferecidos no mercado mundial do que simplesmente fabricar um modelo importado qualquer, mesmo que este seja um pouco melhor nisso ou naquilo.
O preço divulgado do IA-2 para o EB é de um pouco mais de R$ 5.000,00, acho caro mas não me surpreende, o valor de todo o equipamento da infantaria achei acima da média de mercado, mas não acho que isso seja por incompetência da Imbel ou de quem fabrica, todas as empresas que fornecem esses equipamentos são do EB e a verba para aquisição não vem do EB, no fim, o custo de todo o equipamento de infantaria, mesmo superfaturado, não pesa no orçamento federal e é uma forma que, eu acredito, o EB achou de conseguir mais verbas para desenvolvimentos futuros, se a concorrência fosse aberta a outras empresas o plano do EB iria por água abaixo.LeandroGCard escreveu:A meu ver a discussão não deveria ser se devemos fabricar o IA2 ou um HK, e sim como fazer com que o IA2 seja o mais atrativo possível no mercado internacional. A adoção de algum modelo local (este da Imbel ou algum outro projeto nacional, não acho que a Imbel deva ter preferência frente a outros fabricantes locais possíveis) por nossas FA's deveria ser ponto pacífico.