jauro escreveu:Sobre as mudanças na Engenharia.
É de suma importância termos uma visão de futuro para as nossas Engenharias.
Entretanto, antes, precisamos mudar as nossas cabeças para um espírito inovador e transformador! É importante pensar, e pensar o futuro.
Fica-se muito preso ao modo de combater do passado, apoiado em manuais de campanha ultrapassados e ou desatualizados.
As doutrinas dos manuais (papel) evoluem muito pouco, sem a devida velocidade para acompanhar o mundo atual. Quando se publica algo novo, já foi superado pela dinâmica de um mundo em constante transformação.
Assim, nossa Engenharia quando dá estes passos, procura se desenvensilhar das amarras do passado e mostrar, com as transformações, um apoio técnico mais eficaz e capacitado que atenda às necessidades da tropa apoiada. Uma Engenharia sem medo de mudar questões essenciais e que proporcione mobilidade e contra mobilidade, em qualquer situação.
Não há como se falar em visão de futuro se não se pensa e não se aplica a inovação e a transformação.
Jauro, duas questões que me vem a mente quando penso neste assunto:
A nossa engenharia de construção, e seus 10 btls, quando preciso for, podem por assim dizer, transformar-se de imediato em btls de eng de combate?
Segundo, a nossa atual estrutura de engenharia militar parece-me destoante daquilo que apregoa a END tanto em termos organizacionais como operativos.
Como equalizar estas duas questões, visto que até por força da imposição de praticamente todos os governos deste país ela invariavelmente está ligada - e diria até historicamente estruturada - ao auxilio as atividades civis do Estado de norte a sul do país.
Como evoluir, sem necessariamente abster-se deste mister histórico, e talvez intocável, do trabalho e organização da nossa engenharia?
abs.