Geopolítica Brasileira

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Geopolítica Brasileira

#256 Mensagem por Boss » Sáb Ago 10, 2013 10:46 pm

Bourne escreveu:Não é acabar com as FA's. Não tem dinheiro e o país estava prestes a quebrar. Sem guerra não tem dinheiro para as FA's. Era uma política que vinha mais o menos desde Castelo Branco. Com o advento do plano estratégico de Brasil Potência é que o poder militar passou a ser considerado essencial, mas sem urgência devido a falta de recursos e perspectiva de conflito.
As desculpas de todos são as mesmas. Crise, país quebrado, inflação, combate à miséria, falta de ameaça, etc.

A diferença é que a bosta não cai na cabeça da ditabranda. Só nos outros.

E devemos lembrar que tiveram 21 anos no poder, não 4,8 ou 12. E entregaram o País (e as FAs) como entregaram.




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Re: Geopolítica Brasileira

#257 Mensagem por Bourne » Sáb Ago 10, 2013 10:51 pm

Olha o lado bom, era um país mais moderno e relativamente preparado para voar alto. Além disso, veio a industrialização pesado e formação de grandes empresas nacionais que são o diferencial do Brasil em relação a Argentina e demais países latino-americanos, colocando em pé de igualdade com a Coreia que conseguiu fazer o mesmo. O problema é que foram otimistas demais com o endividamento externo e flutuações da economia internacional. O resultado foi a crise dos anos 1980, também conhecida como a década perdida.

Como também, na democracia pós constituição de 1988, tentar criar um quase estado de bem-estar social. Sai caro e imobilizou o estado, mas jogou os índices de desenvolvimento humano do país para cima. Na média é muito melhor viver no Brasil hoje do que nos anos 1960.




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Re: Geopolítica Brasileira

#258 Mensagem por LeandroGCard » Dom Ago 11, 2013 9:17 am

Bourne escreveu:Além disso, veio a industrialização pesado e formação de grandes empresas nacionais que são o diferencial do Brasil em relação a Argentina e demais países latino-americanos, colocando em pé de igualdade com a Coreia que conseguiu fazer o mesmo. O problema é que foram otimistas demais com o endividamento externo e flutuações da economia internacional. O resultado foi a crise dos anos 1980, também conhecida como a década perdida.
O que começou a ser desmontado já no governo Collor, processo que se acelerou com FHC e só diminuiu de intensidade era Lula. Metal Leve, Cofap, MWM e outras empresas de competência internacional foram fechadas ou vendidas para suas concorrentes estrangeiras, e outras como Gradiente e Brinquedos Estrela passaram a basicamente apenas revender produtos importados, trocando somente a etiqueta. Deste que o PT assumiu este processo de desnacionalização da indústria deixou de ser considerado "modernidade" pelo governo, mas a manutenção até hoje das condições econômicas e administrativas da era FHC não permitiu uma real recuperação, e ele continua até hoje, embora em ritmo mais lento.

E o preço estamos pagando agora. Apenas com multinacionais instaladas aqui não há como inserir o país de forma saudável na economia mundial, e o resultado são os preços dos produtos industriais mais caros do planeta mesmo sendo eles produzidos aqui, e a certeza de que no futuro previsível o máximo que o país conseguirá será uma triste sucessão de "pibinhos"... .


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Re: Geopolítica Brasileira

#259 Mensagem por Bourne » Dom Ago 11, 2013 1:45 pm

A transformação da economia dos anos 1970 não foi completa. A ideia era mudar de uma estrutura fechada baseada na substituição de importações por outra focada na exportação com crescente valor agregado e tecnologia incorporada. O problema é que a crise acabou com qualquer plano neste sentido. O foco dos anos 1980 e 1990 acabou sendo combater a inflação, estabilizar a economia e acabar com a restrição externa. Agora vivemos as consequências desses 30 anos.

Sobre a industrialização latino-americana e brasileira, Jorge Katz tem uma visão interessante. Ele argumentar que existia um aumento da produtividade, tecnologia e valor da produção industrial e exportações até a década de 1970, especialmente no Brasil. Depois com a crise as políticas forçaram a reestruturação industrial e abortaram o processo.



Além disso, o Brasil e México foram os únicos países que conseguiram engatar um processo de industrialização e sobreviver a abertura dos anos 1990s. É claro que por caminhos diferentes. O Brasil em um sistema fechado em si mesmo, mas com a produção industrial para consumo interno e exportação com grande peso. O México com estratégia de virar uma plataforma exportadora e se beneficiar da posição privilégiada entre Ásia, EUA e Europa. O modelo mexicano é mais o menos seguido por Chile, Peru e Colômbia que estão construindo um novo caminho de inserção na economia internacional. Não quer dizer que seja o melhor modelo a ser adotado pelo Brasil.




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Re: Geopolítica Brasileira

#260 Mensagem por rodrigo » Seg Ago 12, 2013 1:18 pm

Geisel admitiu possibilidade de construir a bomba atômica brasileira

Em reunião em 1974, presidente manifestou o temor de que a Argentina testasse uma arma nuclear

BRASÍLIA - Arquivos secretos do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA) mostram que o ex-presidente Ernesto Geisel admitiu a possibilidade de o Brasil construir sua arma atômica dentro de sua política nuclear. Em exposição feita ao Alto Comando das Forças Armadas, em 10 de junho de 1974, Geisel reconhece a preocupação do governo e dos militares em relação ao fato de a Índia ter detonado uma bomba atômica e à possibilidade de os vizinhos argentinos também o fazerem.

Por conta disso, afirmou que considerava como um dos pontos básicos a serem adotados "desenvolver uma tecnologia para a utilização da explosão nuclear para fins pacíficos, o que nos permitirá, inclusive, se necessário, dispor de nossa própria arma", disse o general.

A fala de Geisel aos militares é um momento marcante de seu mandato, quando decidiu se encontrar com o Alto Comando em Brasília, numa reunião secreta no início de seu mandato presidencial e apresentar o que considerava como aspectos mais importantes. A reprodução da fala do presidente faz parte do acervo do EMFA, que acaba de ser liberado pelo Arquivo Nacional, em Brasília, e ao qual o Estado teve acesso.

Geisel fez questão de abordar a questão nuclear com o Alto Comando. "Por seus importantes reflexos sobre a segurança nacional, não desejo encerrar esta exposição sem uma referência especial à política nacional para o uso da energia nuclear", avisou.

E demonstra sua preocupação em evitar que o Brasil fique para trás em questão de desenvolvimento no setor, tanto para fins econômicos, através da produção de energia, quanto no campo militar. Nesse momento, ele trata abertamente da preocupação com eventuais avanços da Argentina nesse setor.

"A explosão recente de uma bomba nuclear pela Índia provocou comoção mundial e temos que considerar a hipótese de, em futuro não longínquo, a Argentina também pode explodir a sua. Evidentemente, isto gera inquietação entre nós e todos indagam qual será a posição do Brasil face à situação", diz.

Geisel lembra aos presentes que, em anos anteriores, o Brasil teve "a preocupação de preservar relativa liberdade de ação nesse campo". E que, "por isso, o governo Castello Branco decidiu que o Brasil não deveria abrir mão do direito de realizar explosão nuclear para fins pacíficos, bem como não assinou, mais tarde, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, a despeito das fortes pressões exercidas pelas potências atômicas".

O general compara o quadro nuclear brasileiro com o da Argentina, lembrando que os vizinhos tiveram "relativa facilidade de encontrar urânio", sendo "mais favorecida pela natureza que o Brasil". E avaliou que ficaram em situação favorável para produzir armas nucleares.

"Ora, dispondo de urânio, orientaram-se para a geração de energia partindo do urânio natural, ficando na dependência, apenas, da importação de água pesada. Certamente consideraram, também, que a solução adotada, embora muito menos econômica, permite obter consideráveis quantidades de plutônio, que pode servir para construir a arma nuclear", explica.

"O governo brasileiro, com vistas à obtenção de energia elétrica, preferiu o processo atualmente mais econômico, que é o da utilização do urânio enriquecido. Por essa razão, contratou-se com firmas americanas a construção da Usina de Angra dos Reis, à base de urânio enriquecido. Pelas condições do contrato, o urânio que será usado em Angra dos Reis está sujeito a salvaguardas da Agência Internacional de Energia Atômica e por isso teremos que restituir o plutônio produzido", diz.

"Nesse quadro, devemos evitar a abordagem passional do problema, capaz de nos conduzir a decisões precipitadas, por influência das supostas possibilidades ou intenções da Argentina", acrescenta.

Apesar disso, Geisel avisa aos militares presentes que estava em fase de revisão o conceito estratégico nacional "formulado anos atrás". E foi direto: "Dentro da necessidade de atualização, ressaltada pelo EMFA, o conceito deverá abranger a hipótese de guerra continental envolvendo a Argentina".

No discurso, Geisel trata de tudo, de política interna a economia. Feito dez anos depois da tomada do poder pelos militares é quase uma carta de intenções do presidente, que avisa considerar uma anormalidade os militares exercerem o poder no País, além do uso de atos de exceção. Afirmou também que fazia parte de sua missão preparar o Brasil para retomar o governo democrático. E que se não o fizesse a missão caberia ao seu sucessor – como acabou acontecendo com o general João Batista de Figueiredo, último presidente militar. Geisel, porém, avisou que não abriria mão de utilizar os instrumentos de que dispunha para manter a ordem no País.

O documento com a íntegra da fala de Geisel foi registrado nos arquivos do EMFA pelo general Hugo Abreu, então ministro do gabinete militar do presidente. O jornalista Elio Gaspari faz referência a trechos desse discurso na sua monumental série de livros sobre a ditadura. Seu acesso a essa fala presidencial, segundo registra sua obra, foi feita através de um calhamaço de 40 folhas anotadas por Heitor Ferreira, então secretário de Geisel.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3015,0.htm




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Re: Geopolítica Brasileira

#261 Mensagem por Sterrius » Seg Ago 12, 2013 2:20 pm

A lei de liberar documentos antigos tem sido otima, agora podemos saber esses capítulos da historia ao invés de apenas ficar tentando adivinhar. (Apesar que tb foi ordenado liberarem tudo referente a ditadura).




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#262 Mensagem por jeanscofield » Seg Ago 12, 2013 2:22 pm

Bem que a Argentina poderia ter feito uma "bombinha"¬¬




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Re: Geopolítica Brasileira

#263 Mensagem por rodrigo » Seg Ago 12, 2013 3:43 pm

Bem que a Argentina poderia ter feito uma "bombinha"
Eu não acho. Se for no sentido de fomentar o desenvolvimento de nossas próprias armas nucleares, prefiro que o motivo sejam os americanos, russos ou chineses. A Argentina, ao desenvolver a bomba, seria um caso sério, porque eu acredito que eles, loucamente, pudessem usá-la com fins ofensivos, contra um inimigo superior, fosse o Brasil ou a Inglaterra. E nesse sentido, o Brasil teria que ter uma capacidade superior, e ao mesmo tempo justificaria a presença dessa classe de armas (abertamente), pelos ingleses, nas Malvinas. Acho o modelo sul africano perfeito: fabrica, explode pra todo mundo saber, e diz que não vai ter estoque, mas se precisar fabrica. Ficamos no meio termo, com as indicações do nosso estágio com o local de teste na base do Cachimbo.




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Re: Geopolítica Brasileira

#264 Mensagem por rodrigo » Ter Ago 13, 2013 2:40 pm

Barco japonês domina pesca de atum em águas do Brasil

A costa do Brasil é um dos últimos santuários onde a pesca do atum foi pouco explorada. No resto do mundo, o excesso de pesca ameaça a existência do peixe e os preços batem recordes.

No início deste ano, um atum de 270 quilos foi vendido por R$ 1,5 milhão no Japão.

Cerca de 90% da pesca de atum é dominada no Brasil por barcos japoneses arrendados por Gabriel Calzavara de Araújo, ex-secretário de Pesca do Ministério da Agricultura, informa reportagem de Laura Capriglione e Marlene Bergamo (clique aqui para ler o texto completo ).

A lei que facilitou o arrendamento de embarcações estrangeiras no litoral brasileiro foi aprovada durante a gestão de Araújo (1998-2002) no governo FHC.

Quando Araújo era diretor do então Departamento de Pesca no governo Fernando Henrique, ele desenhou o marco regulatório que permite aos japoneses pescarem atum na costa brasileira.

Depois que deixou o governo, Araújo abriu uma empresa, a Atlântico Tuna, que se tornou a maior concessionária de licenças para barcos estrangeiros.

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia ... asil.shtml




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Re: Geopolítica Brasileira

#265 Mensagem por rodrigo » Qua Ago 14, 2013 12:07 pm

Explicação dos EUA para espionagem foi insatisfatória, diz ministro

Um dia depois da visita secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) afirmou, nesta quarta-feira (14), que o governo brasileiro permanece insatisfeito com as explicações prestadas até agora pelos norte-americanos sobre as denúncias de espionagem.

"Não estamos satisfeitos com os esclarecimentos prestados. Levaremos o caso aos órgãos internacionais, provavelmente à ONU [Organização das Nações Unidas]. É um problema mundial que extrapola a mera discussão bilateral", afirmou Paulo Bernardo.

O ministro participa de audiência na Câmara para debater as denúncias de interceptação de dados brasileiros pelos norte-americanos por meio de redes sociais, e-mails e programas de busca.

Na terça (13), Kerry esteve coma presidente Dilma Rousseff e com o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores). Ele defendeu a espionagem global feita por seu país, inclusive no território brasileiro. Sem citar o termo "espionagem", Kerry disse que a iniciativa visa a garantir a segurança de cidadãos de todo o mundo, bem como brasileiros.

As revelações de espionagem no Brasil foram feitas com base em informações do ex-técnico da CIA Edward Snowden, que recebeu asilo temporário da Rússia.

Os EUA, segundo o ministro, alegam que monitoram apenas metadados, informações como telefone de origem, destino, hora e duração da chamada. Mas admitiram que, se necessário for, podem aprofundar a pesquisa.

"Ora, se você pode aprofundar, você tem dados que não são só os metadados.A contradição ficou evidente logo de cara", afirmou Paulo Bernardo.

MAIS PRAZO

Na tentativa de se defender, o ministro diz que o novo satélite de comunicações do Brasil, ainda em fase de seleção do fornecedor, terá diferentes mecanismos de segurança e defesa.

O Brasil também apura se empresas nacionais compartilharam com os EUA. Segundo Paulo Bernardo, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) fez um pedido "alentado" de informações às teles com o objetivo de identificar vulnerabilidade das redes. "As empresas pediram adiamento do prazo diante do numero de informação", explicou.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... stro.shtml




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Re: Geopolítica Brasileira

#266 Mensagem por Sterrius » Qui Ago 15, 2013 12:18 pm

Se esse caso lançar de vez o satélite brasileiro ao menos algo bom terá saído da historia.




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Re: Geopolítica Brasileira

#267 Mensagem por LeandroGCard » Qui Ago 15, 2013 1:15 pm

Sterrius escreveu:Se esse caso lançar de vez o satélite brasileiro ao menos algo bom terá saído da historia.
Este satélite será adquirido por nós de uma empresa estrangeira, construído e lançado de lá. Adivinha o que acontece se os EUA fizerem pressão e exigirem dados para acesso? Lembre o que aconteceu com o próprio presidente da Bolívia, e que para o restante do mundo Brasil e Bolívia estão no mesmo saco.


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Re: Geopolítica Brasileira

#268 Mensagem por Sterrius » Qui Ago 15, 2013 1:37 pm

Não estava ciente da importação do satélite.

Mas ainda sim melhor que nada e mais difícil do que a situação atual onde nem pressão precisam fazer, só clicar com 1 mouse.

A 2º opção é criação nacional, mas sabemos as limitações (geradas por politica) do nosso programa espacial.




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Re: Geopolítica Brasileira

#269 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Ago 15, 2013 7:27 pm

Não entendi qual a relação existe entre a seleção do futuro satélite com a espionagem, mas de qualquer modo já foi selecionado o fornecedor:
Visiona escolhe Thales Alenia para fornecer satélite e Arianespace para lançá-lo
segunda-feira, 12 de agosto de 2013, 19h01

A Telebras informou o mercado por meio de comunicado à Comissão de Valores Mobiliários que o seu conselho de administração referendou a escolha da Visiona, joint-venture entre Embraer (51%) e Telebras (49%), para que a francesa Thales Alenia Space seja fornecedora do artefato satelital e que a Arianespace seja a companhia que lançará o satélite ao espaço.

A Telebras informa que as duas companhias foram selecionadas porque as suas propostas reuniram as melhores condições técnicas e econômicas. A decisão do conselho de administração da Telebras foi submetida ao Grupo Executivo, para deliberação e encaminhamento ao Comitê Diretor do projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).

De acordo com o Comitê Diretor, a escolha foi aprovada em reunião no dia 6 de agosto. Os critérios para a seleção, que durou 12 meses, foram a solução técnica, cronograma, riscos, condições contratuais, condições de absorção e transferência de tecnologia e custo global do projeto. Além disso, o edital de licitação exigiu a absorção e transferência de tecnologia definidos pelo governo brasileiro.

A joint-venture afirmou que os termos e condições do contrato "serão divulgados oportunamente, quando da sua assinatura". No comunicado, o presidente da Visiona, Nelson Salgado, afirmou que a seleção dos fornecedores cria "condições para que o contrato entre Visiona e Telebras seja assinado e o trabalho de desenvolvimento do sistema possa ser efetivamente iniciado".

A empresa já havia chegado a uma short-list com três nomes: além da Thales, que venceu a concorrência, seguiam no páreo a japonesa Mitsubish e a americana Loral Spaces.

Evento

O presidente da Visiona, Nelson Salgado, falará sobre o presente e o futuro do programa Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) no primeiro dia do Congresso Latino-americano de Satélites, organizado pela Converge Comunicações (que edita este noticiário) nos dias 5 e 6 de setembro, no Rio de Janeiro. O papel do satélite no mercado de banda larga e banda X; modelo privado e modelo Telebrás será debatido também no mesmo dia pelo presidente da Telebras, Caio Bonilha.

O Congresso Latino-americano de Satélites reúne os representantes do Governo e dirigentes do setor para discutir e debater as principais questões que envolvem o mercado satelital. Mais informações pelo site www.convergecom.com.br/eventos.

http://www.teletime.com.br/12/08/2013/v ... /news.aspx
[]´s




"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Re: Geopolítica Brasileira

#270 Mensagem por Bourne » Qui Ago 15, 2013 7:50 pm

Mesmo sendo uma empresa privada está submetida a lei nacional e interesses estrangeiro. Portanto pode ser convidada a abrir os segredos para espionagem. Ainda mais sendo da OTAN. O que na prática não faz diferença nenhuma. O sistema de comunicações brasileiro não tem restrições a ação estrangeira. Seria engraçado se não fosse trágico.




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