Sobre o KC-390
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Re: Sobre o KC-390
A fabrica da turbina tem uma unidade no Canadá mas é americana.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
- Pedro Gilberto
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Re: Sobre o KC-390
A IAE é uma associação de 3 fabricantes (eram 4) onde a P&W se tornou a maior acionista embora não seja majoritáriaFCarvalho escreveu:O fato não é somente de ter uma aeronave montada/fabricada nos USA. O que fez com que a USAF escolhesse o ST é o fato de ser uma aeronave desde a concepção feita para a missão que a USAF queria, e também o fato de ser um avião pronto e testado. E tecnicamente muito superior ao seu concorrente. Isto e mais o fato de ser fabricado lá, levaram à vitória.Wingate escreveu: Com certeza um dos argumentos será o de fabricar os KC-390s para eles nos EUA, como ocorrerá com os STucanos. É importante "americanizar" para justificar a aquisição junto aos gringos.
Wingate
A mesma coisa seria com um KC-390 oferecido à USAF, por ninguém menos que a Boeing. Então não necessariamente seria uma briga entre Davi e Golias, mas uma luta de gigantes. E a Boeing já sai com a vantagem de oferecer um avião pronto, testado e em franco processo de evolução. E praticamente americano, diga-se de passagem.
É só olhar as parcerias do projeto da Embraer para se perceber facilmente quem tem os maiores contratos do mesmo. Ex: turbinas e sistemas de vôo e missão são, respectivamente, da IAE e Rokwell Collins. Precisa mais?
Mais americano que isso...
abs.
[]´sCurrent shareholders are:
Company / Country / Interest
Pratt & Whitney / United States / 25.00%
Pratt & Whitney Aero Engines International GmbH / Switzerland / 24.50%
MTU Aero Engines / Germany / 25.25%
The Japanese Aero Engine Corporation / Japan / 25.25%
consisting of:
Kawasaki Heavy Industries
Ishikawajima-Harima Heavy Industries
Mitsubishi Heavy Industries
[url]http://en.wikipedia.org/wiki/Internatio ... ngines[url]
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Re: Sobre o KC-390
Olá Pedro. Concordo. Talvez até por isso ela tenha tido a preferência da Embraer para o KC-390, visto que uma empresa com vários sócios, ou donos, e em sindo assim é/seria mais complicado de se fazer ou forçar embargos e coisas do gênero, contra seus clientes.
Contudo, da mesma forma que o KC-390 virá para nós equipado com as IAE V2500E5, nada impede que a Embraer homologue a aeronave para operar com GE, RR ou até P&W da vida, e que fazem parte normal da agenda de motores utilizados pela USAF e pelo próprio mercado civil americano.
Afinal hoje em dia, avião é como fast food. Vem tudo ao gosto, e ao bolso, do cliente.
abs.
Contudo, da mesma forma que o KC-390 virá para nós equipado com as IAE V2500E5, nada impede que a Embraer homologue a aeronave para operar com GE, RR ou até P&W da vida, e que fazem parte normal da agenda de motores utilizados pela USAF e pelo próprio mercado civil americano.
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Re: Sobre o KC-390
Na verdade já é assim há algum tempo. Trabalhei na década de 70 no grupo de empresas Sperry. Desse grupo faziam parte, entre outras empresas, a Sperry Flight Systems (Aviônica) e a Sperry Gyroscope.FCarvalho escreveu:Olá Pedro. Concordo. Talvez até por isso ela tenha tido a preferência da Embraer para o KC-390, visto que uma empresa com vários sócios, ou donos, e em sindo assim é/seria mais complicado de se fazer ou forçar embargos e coisas do gênero, contra seus clientes.
Contudo, da mesma forma que o KC-390 virá para nós equipado com as IAE V2500E5, nada impede que a Embraer homologue a aeronave para operar com GE, RR ou até P&W da vida, e que fazem parte normal da agenda de motores utilizados pela USAF e pelo próprio mercado civil americano.
Afinal hoje em dia, avião é como fast food. Vem tudo ao gosto, e ao bolso, do cliente.
abs.
Eu tinha algumas amizades na Sperry Flight e, naquela época, constatei que eram fornecedores da EMBRAER, para os Bandeirantes vendidos para empresas aéreas nos EUA. O interessante era que o Depto. de Vendas deles fazia a pressão lá nos EUA junto à empresa aérea compradora para que ela encomendasse o(s) Bandeirante(s) já com equipamento Sperry saíndo da fábrica.
Se acontecia com essa linha de equipamentos na certa outros itens também eram "customizados".
A briga era feroz, com os então concorrentes Bendix e Collins (e outros que não me lembro agora), dos EUA. é claro
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Re: Sobre o KC-390
É justamente essa a idéia Wingate. Em termos de concorrência as empresas americanas, como qualquer outra de um país qualquer, visa antes de mais nada o seu lucro e o de seus acionistas. E a Embraer sabe bem disso. Então é deixar rolar para ver o que acontece. Porque com tanto parafuso, reloginho e telas disso e daquilo fabricadas com selo made in usa no KC-390, duvido que qualquer governo americano vá pensar em destratar os seus próprios contribuintes onde quer que eles estejam.
abs.
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Re: Sobre o KC-390
Particulamente, eu creio que a discussão em torno do % de equipamentos americanos embarcados no KC390 irá favorecer ou não uma futura encomenda pela USAF é "chover no molhado" já que a própria lei americana para aquisição de material de defesa já se encarrega de assegurar que o recheio do substituto do C-130 será MAJORITARIAMENTE de procedência americana.
Mais producente é discutir se um reprojeto do KC390 pela Boeing atenderá os requisitos da futura aeronave que sucederá o C-130.
Por exemplo, nosso KC390 teve como requisito pode transportar o VBTP Guarani, e seu equivalente no US Army é o Stryker que lá em meados de 2020 será trocado pelo projeto Ground Combat Vehicles (GCV).
Logo, se um dos requisitos for aerotransportar qualquer um dos tipo do GCV, o reprojeto do KC390 será capaz de atender? Ou redesenhar a fuselagem do KC390 será tão onerosa que será mais economicamente viável desenvolver uma nova célula? Sei que é especulativo essa questão mas será mais vital para vermos o KC390 sobre as cores do EUA do que % embarcado.
De qualquer modo, temos que aguardar se o KC390 irá atender e superar as expectativas. Se seguir os passos de seu older little brother (isso soa melhor em inglês do que em português ), a Boeing estará bem posicionada para influenciar o projeto.
[]´s
Mais producente é discutir se um reprojeto do KC390 pela Boeing atenderá os requisitos da futura aeronave que sucederá o C-130.
Por exemplo, nosso KC390 teve como requisito pode transportar o VBTP Guarani, e seu equivalente no US Army é o Stryker que lá em meados de 2020 será trocado pelo projeto Ground Combat Vehicles (GCV).
Logo, se um dos requisitos for aerotransportar qualquer um dos tipo do GCV, o reprojeto do KC390 será capaz de atender? Ou redesenhar a fuselagem do KC390 será tão onerosa que será mais economicamente viável desenvolver uma nova célula? Sei que é especulativo essa questão mas será mais vital para vermos o KC390 sobre as cores do EUA do que % embarcado.
De qualquer modo, temos que aguardar se o KC390 irá atender e superar as expectativas. Se seguir os passos de seu older little brother (isso soa melhor em inglês do que em português ), a Boeing estará bem posicionada para influenciar o projeto.
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"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Re: Sobre o KC-390
Em termos dimensionais, técnicos, operacionais e logísticos o KC-390 a priori cobre, quando não, supera todos os aspectos da família C-130, mesmo em sua última versão "J".
Neste sentido, o que falta verificar mesmo, é se a aeronave se provará correspondente às melhores expectativas de seus projetistas da Embraer, o que penso, até 2016 saberemos.
Ademais, duvido que a Boeing tenha se dado o trabalho de "dar uma mãozinha" nas vendas do projeto se não tivesse vislumbrado nele, não uma pequena chance, mas a sua melhor chance de desbancar a sua arquirrival LM na área de transporte militar tático da USAF depois de mais de 50 anos de dominânça desta.
No mais, quanto a nacionalizar o projeto do KC-390 para os padrões da legislação americana, acreditas mesmo que isso será um problema para a Boeing?
abs.
Neste sentido, o que falta verificar mesmo, é se a aeronave se provará correspondente às melhores expectativas de seus projetistas da Embraer, o que penso, até 2016 saberemos.
Ademais, duvido que a Boeing tenha se dado o trabalho de "dar uma mãozinha" nas vendas do projeto se não tivesse vislumbrado nele, não uma pequena chance, mas a sua melhor chance de desbancar a sua arquirrival LM na área de transporte militar tático da USAF depois de mais de 50 anos de dominânça desta.
No mais, quanto a nacionalizar o projeto do KC-390 para os padrões da legislação americana, acreditas mesmo que isso será um problema para a Boeing?
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Re: Sobre o KC-390
Pedro Gilberto escreveu:Particulamente, eu creio que a discussão em torno do % de equipamentos americanos embarcados no KC390 irá favorecer ou não uma futura encomenda pela USAF é "chover no molhado" já que a própria lei americana para aquisição de material de defesa já se encarrega de assegurar que o recheio do substituto do C-130 será MAJORITARIAMENTE de procedência americana.
Mais producente é discutir se um reprojeto do KC390 pela Boeing atenderá os requisitos da futura aeronave que sucederá o C-130.
Por exemplo, nosso KC390 teve como requisito pode transportar o VBTP Guarani, e seu equivalente no US Army é o Stryker que lá em meados de 2020 será trocado pelo projeto Ground Combat Vehicles (GCV).
Logo, se um dos requisitos for aerotransportar qualquer um dos tipo do GCV, o reprojeto do KC390 será capaz de atender? Ou redesenhar a fuselagem do KC390 será tão onerosa que será mais economicamente viável desenvolver uma nova célula? Sei que é especulativo essa questão mas será mais vital para vermos o KC390 sobre as cores do EUA do que % embarcado.
De qualquer modo, temos que aguardar se o KC390 irá atender e superar as expectativas. Se seguir os passos de seu older little brother (isso soa melhor em inglês do que em português ), a Boeing estará bem posicionada para influenciar o projeto.
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Concordo. O KC-390 supera as especificações do C-130, mas quais são os requisitos da USAF para o substituto do C-130.
No caso do super tucano o concorrente não atendia os requisitos, e a vitoria não foi fácil.
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Re: Sobre o KC-390
Não conheço os requisitos da USAF, mas posso dizer o que ela não quer: 1. mais uma outra versão do C-130 Hércules; 2. uma aeronave derivada do mesmo e 3. um avião que não tenha qualidades superiores as atuais da família C-130.
Já até estou vendo a LM criticando a Boeing por "tentar enfiar goela abaixo da USAF um "mini-C-17" com custos de C-5 Galaxy.
Essa briga promete...
abs.
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Re: Sobre o KC-390
FCarvalho escreveu:Não conheço os requisitos da USAF, mas posso dizer o que ela não quer: 1. mais uma outra versão do C-130 Hércules; 2. uma aeronave derivada do mesmo e 3. um avião que não tenha qualidades superiores as atuais da família C-130.
Já até estou vendo a LM criticando a Boeing por "tentar enfiar goela abaixo da USAF um "mini-C-17" com custos de C-5 Galaxy.
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É justamente esta a questão, o KC-390 concorre com o C-130 Hércules, mas ninguém garante que a USAF vai especificar um avião com capacidade de carga equivalente, talvez a LM esteja esperando estes requisitos para desenvolver um substituto, se nos requisitos for solicitado um avião com capacidade de carga entre 30.000 e 40.000 mil ton um dos concorrentes seria o Airbus A-400M (capacidade de 37.000 ton). Os participantes do projeto A-400m pretendem substituir seus C-130 por ele.
A EMBRAER não colocou os EUA como prováveis compradores do KC-390. Os compradores seriam países que vão permanecer na categoria do C-130.
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Re: Sobre o KC-390
Prezado FCarvalho,FCarvalho escreveu:Em termos dimensionais, técnicos, operacionais e logísticos o KC-390 a priori cobre, quando não, supera todos os aspectos da família C-130, mesmo em sua última versão "J".
Neste sentido, o que falta verificar mesmo, é se a aeronave se provará correspondente às melhores expectativas de seus projetistas da Embraer, o que penso, até 2016 saberemos.
Ademais, duvido que a Boeing tenha se dado o trabalho de "dar uma mãozinha" nas vendas do projeto se não tivesse vislumbrado nele, não uma pequena chance, mas a sua melhor chance de desbancar a sua arquirrival LM na área de transporte militar tático da USAF depois de mais de 50 anos de dominânça desta.
No mais, quanto a nacionalizar o projeto do KC-390 para os padrões da legislação americana, acreditas mesmo que isso será um problema para a Boeing?
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Grande sacada ! ... concordo plenamente.
Sds
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Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: Sobre o KC-390
Olinda, a tendência, e a Boeing deve saber bem mais e melhor do que nós sobre isso, é que a USAF quando chegar a hora venha a especificar parâmetros muito próximos aqueles apresentados pelo KC-390, visto que trata-se de uma aeronave tática, e que precisa necessariamente substituir com vantagens os C-130 em sua seara, na qual ele é desde sempre a grande referência e o padrão a ser seguido.Olinda escreveu:É justamente esta a questão, o KC-390 concorre com o C-130 Hércules, mas ninguém garante que a USAF vai especificar um avião com capacidade de carga equivalente, talvez a LM esteja esperando estes requisitos para desenvolver um substituto, se nos requisitos for solicitado um avião com capacidade de carga entre 30.000 e 40.000 mil ton um dos concorrentes seria o Airbus A-400M (capacidade de 37.000 ton). Os participantes do projeto A-400m pretendem substituir seus C-130 por ele.FCarvalho escreveu:Não conheço os requisitos da USAF, mas posso dizer o que ela não quer:
A EMBRAER não colocou os EUA como prováveis compradores do KC-390. Os compradores seriam países que vão permanecer na categoria do C-130.
O A400 é um projeto europeu feito para os padrões europeus e que, ao menos em minha visão, procurou ser uma solução consenso para uma aeronave tática, que pudesse substituir os C-130 e os Trasnsall e ao mesmo tempo pudesse também fazer as vezes de vetor estratégico, posto que a Europa até hoje não disponibiliza de uma aeronave nesta categoria de projeto próprio, dependendo dos USA ou de parceiros que por ventura disponham de vetores americanos adequados à missão, como ora o fazem Inglaterra e Canadá com os C-17.
Pior ainda é para eles, como recentemente foi demonstrado pela intervenção francesa no Mali é a dependência de empresas particulares utilizando aeronaves Antonov An-124 para fazer o que em tese e parcialmente os A400M deveriam, mas que não podem, por limitações de projeto. O próprio A330MRTT que é um vetor estratégico, embora primariamente um tanker, acabou por se constituir uma solução de compromisso embora não substitua, mas complemente os C-17. Então, trocar C-130 por A400M é para eles muito mais uma questão de independência e autonomia política e militar, do que propriamente uma questão de vantagem técnica.
Ademais, sabemos que o KC-390 não concorre com o C-130 no mercado americano por motivos óbvios, mas o faz e fará em outros mercados onde as suas vantagens comerciais e técnicas o credenciam a literalmente peitar o Hércules. E agora, com uma muito e mais que conveniente e insuspeita ajuda de uma certa gigante americana da aviação comercial, e militar também.
abs.
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Re: Sobre o KC-390
kirk escreveu:Prezado FCarvalho,FCarvalho escreveu:Em termos dimensionais, técnicos, operacionais e logísticos o KC-390 a priori cobre, quando não, supera todos os aspectos da família C-130, mesmo em sua última versão "J".
Neste sentido, o que falta verificar mesmo, é se a aeronave se provará correspondente às melhores expectativas de seus projetistas da Embraer, o que penso, até 2016 saberemos.
Ademais, duvido que a Boeing tenha se dado o trabalho de "dar uma mãozinha" nas vendas do projeto se não tivesse vislumbrado nele, não uma pequena chance, mas a sua melhor chance de desbancar a sua arquirrival LM na área de transporte militar tático da USAF depois de mais de 50 anos de dominânça desta.
No mais, quanto a nacionalizar o projeto do KC-390 para os padrões da legislação americana, acreditas mesmo que isso será um problema para a Boeing?
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Re: Sobre o KC-390
FCarvalho,FCarvalho escreveu:Olinda, a tendência, e a Boeing deve saber bem mais e melhor do que nós sobre isso, é que a USAF quando chegar a hora venha a especificar parâmetros muito próximos aqueles apresentados pelo KC-390, visto que trata-se de uma aeronave tática, e que precisa necessariamente substituir com vantagens os C-130 em sua seara, na qual ele é desde sempre a grande referência e o padrão a ser seguido.Olinda escreveu: É justamente esta a questão, o KC-390 concorre com o C-130 Hércules, mas ninguém garante que a USAF vai especificar um avião com capacidade de carga equivalente, talvez a LM esteja esperando estes requisitos para desenvolver um substituto, se nos requisitos for solicitado um avião com capacidade de carga entre 30.000 e 40.000 mil ton um dos concorrentes seria o Airbus A-400M (capacidade de 37.000 ton). Os participantes do projeto A-400m pretendem substituir seus C-130 por ele.
A EMBRAER não colocou os EUA como prováveis compradores do KC-390. Os compradores seriam países que vão permanecer na categoria do C-130.
O A400 é um projeto europeu feito para os padrões europeus e que, ao menos em minha visão, procurou ser uma solução consenso para uma aeronave tática, que pudesse substituir os C-130 e os Trasnsall e ao mesmo tempo pudesse também fazer as vezes de vetor estratégico, posto que a Europa até hoje não disponibiliza de uma aeronave nesta categoria de projeto próprio, dependendo dos USA ou de parceiros que por ventura disponham de vetores americanos adequados à missão, como ora o fazem Inglaterra e Canadá com os C-17.
Pior ainda é para eles, como recentemente foi demonstrado pela intervenção francesa no Mali é a dependência de empresas particulares utilizando aeronaves Antonov An-124 para fazer o que em tese e parcialmente os A400M deveriam, mas que não podem, por limitações de projeto. O próprio A330MRTT que é um vetor estratégico, embora primariamente um tanker, acabou por se constituir uma solução de compromisso embora não substitua, mas complemente os C-17. Então, trocar C-130 por A400M é para eles muito mais uma questão de independência e autonomia política e militar, do que propriamente uma questão de vantagem técnica.
Ademais, sabemos que o KC-390 não concorre com o C-130 no mercado americano por motivos óbvios, mas o faz e fará em outros mercados onde as suas vantagens comerciais e técnicas o credenciam a literalmente peitar o Hércules. E agora, com uma muito e mais que conveniente e insuspeita ajuda de uma certa gigante americana da aviação comercial, e militar também.
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Como coloquei no post anterior: Os compradores seriam países que vão permanecer na categoria do C-130.
Eu torço para o KC-390 ser um sucesso de vendas, mas não acredito na aquisição do mesmo pela USAF.
Cargueiros da USAF:
C-5 Galaxy capacidade de carga ~122.000 ton
C-17 Globemaster III capacidade de carga ~ 77.000 ton
C-130 Hercules capacidade de carga ~ 20.000 ton
Alenia C-27J Spartan capacidade ~ 10.000 ton
Acredito que a tendência da USAF é migrar para aproximadamente 35.000 ton no substituto do C-130 Hercules, ficaria mais equilibrado.