SYRIA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: SYRIA

#481 Mensagem por Wingate » Sáb Jul 13, 2013 10:50 am

FCarvalho escreveu:Bem que devíamos aprender alguma coisa com eles. Mas como no Brasil politica de defesa é igual à flor em um mão e cigarro de maconha na outra... :roll:

abs.
Ora, rejubilai-vos, ó incréus! Somos o país do Carnaval e do Futebol! O mundo inteiro nos ama! Temer o que? Esconder o que? E se insistirmos, ainda conseguiremos um lugar no Conselho de Segurança da ONU, pelos nossos belos olhos e nossa pele morena... [000]

Neymar para presidente!

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Re: SYRIA

#482 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jul 13, 2013 12:14 pm

E pois não é. [018]

abs.




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Re: SYRIA

#483 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jul 13, 2013 12:29 pm

hades767676 escreveu:
suntsé escreveu: Israel é um exemplo para o Brasil, só os estúpidos não perceberam.
Lógico, quem não gostaria de ser bancado pelos EUA???
Interessante como um país menor que o Sergipe, que é o menor dos estados brasileiros, e com um PIB de SP, tem ffaa's, defesa, saúde e educação melhores que as do nosso imenso e 'independente' colosso brasileiro, mesmo sendo 'bancado' pelos USA.
Por que será? Simplesmente porque eles sabem dar importância para às coisas que realmente são importantes. Ao contrário de e uns e outros no mundo que dão mais bola para... as bolas, ora pois... :roll:

abs.




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Re: SYRIA

#484 Mensagem por romeo » Dom Jul 14, 2013 6:17 am

Podemos imitar alguns exemplos de Israel facilmente...

Vamos construir uma muralha para que os paraguaios não venham para cá; anexar os pastos uruguaios e destruir algumas instalações na Colômbia, Equador e Venezuela...

Mandamos alguns comandos abordarem barcos civis chilenos que estejam em uma missão que nos desagrade e comemos na peixeira os que estiverem portando cabos de vassoura.

Fazemos algumas bombas atômicas e se a Argentina sonhar em fazer umas também, os colocamos sob embargos dizendo que eles são do eixo do mal e toda semana ameaçamos bombardea-los.

Só falta conseguirmos o apoio dos americanos...

Moleza....




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Re: SYRIA

#485 Mensagem por hades767676 » Seg Jul 15, 2013 9:51 am

Queria ver quantos anos Israel duraria sozinho, já teria dançado na guerra de Yom Kipur se não fosse os EUA repondo material bélico para eles. Curiosamente, sistema antiaéreo sovietico tocou o terror abatendo mais de 100 aviões dos hebreus. Talvez, isso explique esse medo excessivo dos S-300.




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Re: SYRIA

#486 Mensagem por pt » Seg Jul 15, 2013 11:04 am

Também poderiamos perguntar o que seria da Síria ou do Egito, se os comunistas não tivessem ameaçado até com a bomba atómica.
A população combinada da Síria, da Jordânia, do Iraque e do Egito resulta numa desproporção de forças absolutamente incrivel em desfavor de Israel, pelo que como é óbvio, nenhum país poderia resistir sem ajuda.

Lembro no entanto, que Israel não tinha apoio dos Estados Unidos até ao final da década de 1960.
Quem deu a Israel a capacidade para fazer a bomba atómica foi a França. E até ao fim da década de 1960 Israel lutava com caças franceses e britânicos. Na guerra dos seis dias, a estrela foi o Mirage III.

Durante o Yom Kippur, o estado de Israel estava claramente desatento e pagou caro por isso.
Os sistemas anti-aéreos russos foram uma surpresa desagradavel, até que o avanço das tropas egipcias as colocou fora do guarda chuva.
Além disso, os egipcios esgotaram os mísseis muito depressa. Depois disso, foi o descalabro total das forças aéreas árabes.

Os caças MiG,muitos deles pilotados por pilotos russos foram varridos dos ceus. Nos combates entre aviões, os russos abateram quatro aviões de Israel, contra 217 abatidos pela força aérea judaica.

Hoje a situação é muito diferente e Israel pode dar-se ao luxo de mostrar os dentes como nunca mostrou.
A Síria em guerra civil, o Egito em desordem civil, o Líbano anulado por tensões internas e a Jordânia, calada para evitar problemas que podem levar à implosão.

Mesmo que fossem instalados S-300 modernos na Síria, Israel sabe perfeitamente que isso não alteraria significativamente o equilibrio.
Mesmo com o fornecimento macisso de mísseis aos egipcios e sírios durante o Yopm Kippur, Israel saiu vencendo.

Portanto, se neste momento ISrael assume uma posição de força, está apenas a enviar mensagens a potências exteriores, para que não se metam.
A Russia não tem nada a ganhar ao enfrentar Israel.
Provavelmente perderia, e com essa perda seguiria a perda de prestígio.

O que os russos vendem hoje não são tanques mísseis e aviões, mas acima de tudo a capacidade para apoiar os regimes que compram material russo.
O problema é que Assad fartou-se de comprar material russo e agora não está a ter o apoio que pensava que teria.
É a credibilidade da Russia que está em causa.
Putin, tem que arranjar uma maneira de abandonar Assad sem parecer que perdeu.




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Re: SYRIA

#487 Mensagem por REQUENA » Seg Jul 15, 2013 3:29 pm

Vídeo sobre a Guerra na Síria.
Gravado de dentro dos blindados que davam apoio as tropas de infantaria que avançavam sobre posições inimigas.





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Re: SYRIA

#488 Mensagem por Lirolfuti » Seg Jul 15, 2013 6:11 pm

http://www.youtube.com/watch?v=_4XOO4Zwv6g#t=176s




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Re: SYRIA

#489 Mensagem por Lirolfuti » Seg Jul 15, 2013 6:18 pm

http://www.youtube.com/watch?v=mcFAzJLFsso#t=22s




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Re: SYRIA

#490 Mensagem por rodrigo » Ter Jul 16, 2013 2:39 pm

Israel trains for border clash with Syria

Golan Heights (CNN) -- The Israeli army's Golani brigade recently wrapped up a two-week exercise of ground troops, special forces and air units along Israel's 81-mile-long (130 km) frontier with Syria. The drill was not aimed at preparing for an all-out war scenario but to respond to a new terror threat that has emerged from the ashes of the Syrian revolution.
Israel Defense Forces claim that close to 3,000 fighters from the militant group Hezbollah have infiltrated Syria in support of the Assad regime and several hundred are now operating the Golan Heights. Hezbollah -- the Iranian-backed group based in southern Lebanon - has called for the destruction of the state of Israel. Leader Sheikh Hassan Nasrallah has stated that once the Syrian uprising is put down, he will turn his attention to Israel.
"Statements that were made by high ranking officials that the Syrian border will become a border with terror is something we are dealing with every day," said Lt. Col. Anan Abbas, the Golani Brigade Commander. "We are making sure that there will be no penetration through the northern border of Israel."

Abbas gave CNN an exclusive tour of the region that has seen a tripling of Israeli forces and intelligence gathering over the last six months. The IDF now monitors the region 24 hours a day, seven days a week.
Corporal Chen Holtzman, a soldier working in the IDF's Intelligence Operations Center, said they have the authority to deploy special forces units, artillery and aerial bombings if they suspect a threat to Israel.

"We can see it for a few miles coming at us," she said. "If we see something coming at us, we can tell that immediately and everybody is prepared to do something about that."
In addition to the constant surveillance, Israel is erecting a fence with Syria along its side of the disengagement zone.
The mountainous Golan, known for its beauty and favored by backpackers and hikers, is one of the most traveled areas for Israelis. It was captured by Israel during the Six-Day War in 1967 against Egypt, Iraq, Jordan and Syria, but since 1974, right up to the Syrian revolution, the area was a quiet, almost bucolic military posting.

The turmoil in Syria changed the equation and in June, both countries nearly came to a full-on, open confrontation at a crossing post in Quneitra. Syrian rebels overran government-backed forces and for a few hours occupied the area. The Israeli forces watched, ready to intercede if the fighting spilled across the border.
"The shooting began at 5am," recalled Abbas. "It was a morning full of fighting where the Syrian army and rebels were shooting at one another."
To strike back at the rebels, the Syrian army moved several tanks and armored vehicles into area and the IDF went on high alert. "We had a lot of forces ready to react. Tanks, intelligence, special forces ... artillery, air force -- everything was ready for this incident," said Abbas. "If we would have seen that there was a leakage or direct fire into our territory we would have reacted immediately and destroyed the source of fire."
Even before the skirmish at Quneitra, shots between rebels and Syrian government forces have strayed across the border. The IDF's response to these is to destroy the firing position -- whether rebel or Syrian army.
"I do not differentiate between a force that is Syrian or a force of the rebels," Abbas said. "If I identify armed men next to the fence, we are prepared to face all the threats and respond."

http://edition.cnn.com/2013/07/16/world ... ?hpt=hp_c1




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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Re: SYRIA

#491 Mensagem por Lirolfuti » Qui Jul 18, 2013 4:40 pm

Disputas internas ameaçam a rebelião síria

Por muito tempo, Abu Bassir al-Jeblawi foi o líder rebelde mais temido do djebel turcomeno, uma região acidentada do noroeste da Síria que se projeta sobre a costa mediterrânea e a cidade de Lataquia, ainda nas mãos do governo. Abu Bassir, nome de guerra de Kamal Hamami, fundou o primeiro grupo armado da montanha turcomena com o dinheiro da família. Filho de uma família de ricos comerciantes sunitas de Lataquia, ele recebia hóspedes e jornalistas de passagem em sua mansão de Rabie, a "capital" do djebel. Seus homens participaram das mais duras batalhas.

Mas, na quinta-feira (11), Abu Bassir circulava em comboio pela montanha quando se deparou com uma barreira erguida pelos homens do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), uma emanação da Al-Qaeda no Iraque cada vez mais presente na Síria. Furioso com a nova presença desse grupo extremista em sua região, o líder rebelde exigiu a retirada da barreira. O tom se elevou, um combatente estrangeiro do EIIL atirou, matando Abu Bassir e ferindo dois de seus homens. "Você vem ao nosso país para nos ajudar ou para nos criar problemas?", teria dito o líder insurgente antes de ser morto, segundo testemunho de um de seus homens. "Vocês não têm nada a ver com o islamismo".

Proibição de fumar
Esse incidente entre os grupos da rebelião síria afiliados ao Exército Livre Sírio (ELS) e fundamentalistas islamitas não foi o primeiro, mas certamente foi o mais grave. Tanto que a Frente Al-Nosra, considerada o braço sírio da Al-Qaeda, mas resistente a qualquer fusão com o ramo iraquiano, prometeu entregar o culpado pelo assassinato de Abu Bassir.

Desde quarta-feira é grande a tensão entre o grupo jihadista, basicamente formado por combatentes estrangeiros, e o resto da rebelião. Desde o início do ano os conflitos vêm se multiplicando entre os estrangeiros da Al-Qaeda e os habitantes das "zonas libertadas" onde eles estão se instalando: às vezes a proibição de fumar dá início aos incidentes, outras vezes é a vontade de impor a bandeira negra com a profissão de fé [shahada] no lugar da bandeira da revolução.

Abu Bassir já havia se desentendido com os combatentes estrangeiros do EIIL após a tomada de um vilarejo cristão, durante a qual os jihadistas estrangeiros atacaram a igreja local. "Vê-se muito pouco o Estado Islâmico do Iraque nas operações armadas", observa Thomas Pierret, especialista em Síria e professor na Universidade de Edimburgo. "Em compensação, sua propaganda é muito presente nas redes sociais, e ele trabalha sobretudo para instalar um Estado islâmico perfeito, da maneira como ele entende".

Adolescente executado em público
Aos poucos, o braço iraquiano da Al-Qaeda, que passou dez anos combatendo em seu país de origem, vai se instalando no leste e no norte da Síria, vizinhos do Iraque. As províncias de Deir ez-Zor, Rakka, Aleppo e agora Lataquia foram alcançadas. Uma dezena de cidades passaram para seu controle, entre elas Rakka, geridas em conjunto com os rebeldes salafistas sírios de Ahrar al-Cham, mas também os vilarejos de Daret Ezza, Jarablous ou Dana. Este último, por exemplo, a menos de dez quilômetros da fronteira turca, é um lugar de passagem quase obrigatório para grande parte do auxílio humanitário destinado às províncias de Idlib e de Hama. No sábado, o Estado Islâmico atacou um entreposto de armas do ELS em Ras al-Hosn, ao norte da província de Idlib.

Em Aleppo, o EIIL executou em público um adolescente de 16 anos que havia ironizado o nome do profeta Maomé, o que provocou comoção. Em Rakka, homens encapuzados de preto são suspeitos de terem sequestrado o presidente do conselho municipal, Abdallah Khalil, um militante de direitos humanos local que queria organizar eleições após a "libertação" da cidade das forças do regime. Eles organizaram ali execuções públicas de oficiais alauítas prisioneiros, que chocaram até os revolucionários.

No sábado, em Aleppo, os moradores do bairro de Bustan al-Qasr protestaram para que os combatentes estrangeiros da Al-Qaeda, que controlam o ponto de passagem que leva às zonas governamentais, retirassem o bloqueio que atinge seus vizinhos. Conseguiram. Seria esse o sinal de um início de recuo do Estado Islâmico?

Por enquanto, o ELS, que tem dado vários alertas, parece preocupado em evitar o desencadeamento de uma guerra interna dentro da rebelião, que seria desastrosa, uma vez que o regime se encontra em plena contra-ofensiva. É difícil saber se o assassinato de Abu Bassir foi um incidente isolado ou se seria um prelúdio para uma ofensiva da Al-Qaeda para assumir o comando da rebelião, o que levaria a um processo autodestrutivo similar ao vivido pela Argélia quando o Grupo Islâmico Armado suplantou a Frente Islâmica de Salvação.

Por fim, segundo Thomas Pierret, o incidente poderia estimular os países que apoiam os moderados dentro da insurreição --a começar pela Arábia Saudita, o Reino Unido e a França-- a acelerar suas entregas de armas para evitar que seus protegidos sejam dominados pelos extremistas.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... siria.html




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Re: SYRIA

#492 Mensagem por FOXTROT » Qui Jul 18, 2013 6:16 pm

hades767676 escreveu:Queria ver quantos anos Israel duraria sozinho, já teria dançado na guerra de Yom Kipur se não fosse os EUA repondo material bélico para eles. Curiosamente, sistema antiaéreo sovietico tocou o terror abatendo mais de 100 aviões dos hebreus. Talvez, isso explique esse medo excessivo dos S-300.

A invenção jurídica da ONU, só existe porque é sustentada artificialmente, mas um dia esse apoio acaba e eles voltam para as paginas de algum livro! :mrgreen: :mrgreen:

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Re: SYRIA

#493 Mensagem por suntsé » Qui Jul 18, 2013 10:15 pm

FOXTROT escreveu:
hades767676 escreveu:Queria ver quantos anos Israel duraria sozinho, já teria dançado na guerra de Yom Kipur se não fosse os EUA repondo material bélico para eles. Curiosamente, sistema antiaéreo sovietico tocou o terror abatendo mais de 100 aviões dos hebreus. Talvez, isso explique esse medo excessivo dos S-300.

A invenção jurídica da ONU, só existe porque é sustentada artificialmente, mas um dia esse apoio acaba e eles voltam para as paginas de algum livro! :mrgreen: :mrgreen:

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Com 100 Ogivas nucleares no estoque? eu acho difícil.....




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Re: SYRIA

#494 Mensagem por pt » Sex Jul 19, 2013 11:18 am

Eu também concordo que Israel é uma invenção jurídica, em grande medida resultado do fundamentalismo judaico, que acredita que se tem que cumprir o que está escrito num livro há milhares de anos, e que leva os judeus mais extremistas a acreditar que têm o direito de roubar a terra dos outros.

No entanto, se Israel é uma criação juridica, o que dizer do resto do mundo ?

Há dezenas de criações jurídicas.

A divisão de África resultou na criação de estados artificiais.
O que seria o Uruguai ?
Porque a Prussia foi extinta e ocupada pelos polacos e pelos russos
O que é a Síria, o Líbano, o Iraque, a Arábia Saudita e a Jordânia que não criações jurídicas ?
O Sarre está nas mãos da França porquê ?
Os Estados Unidos ocupam grande parte do Mexico porquê ?
O que está o império chinês a fazer no Tibete ?

As fronteiras internacionais são quase todas resultado de criações jurídicas e acordos internacionais.
Israel não é a exceção, é apenas a regra.

E por isso não podemos por em causa a sua existência porque é uma «criação jurídica», caso contrário teriamos que rever quase todas as fronteiras na face da terra.




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Re: SYRIA

#495 Mensagem por romeo » Sáb Jul 20, 2013 12:06 pm

Perfeito seu post PT...

Os judeus ( assim como curdos, palestinos e bascos ) tem todo o direito de ter/almejar ter sua própria pátria.

Uma criação jurídica da ONU efetivamente implantada em favor deste povos tornaria o mundo menos conturbado.

Lamentavelmente a ação da ONU - todos sabemos - é limitada pelo pequeno número de paises do CS que se impõe sobre a opinião de todo o resto do planeta representado naquele organismo.

Especificamente; o problema da política de GOVERNO de Israel, que a mim parece um grave erro e que - este sim - ameaça a existência futura daquele estado, você bem definiu no seu primeiro parágrafo.




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