Um boa pergunta. "Oque o Evo tá fazendo na foto oficial?" Repare bem a carinha de bicão e penetra dele. Na próxima vai estar na foto o presidente do Equador também, substituindo o do Brasil. Nos fora, espero.irlan escreveu:Oque o Evo tá fazendo na foto lá em cima?
Geopolítica Brasileira
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Re: Geopolítica Brasileira
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Geopolítica Brasileira
Pois bem! Vamos logo organizar essa m$%#da, pô!Bourne escreveu:Tenho a leve impressão que a Presidente Dilma e sua equipe não sabem o que aconteceu e nem a mínima ideia de como agir. Pensa como todos só operam dentro da lei e uma legislação/acordo resolve tudo.
O serviço de inteligência e espionagem é feito para bular e se infiltrar para atingir os objetivos, violando soberania e legislação nacional e internacional. Só vai combater isso com uma estrutura de segurança própria e contra-inteligência. Chorar na ONU ou sei lá onde só mostra o quanto frágil se é.
De agora em diante todos os espiões no Brasil deverão usar Crachá de Identificação com foto e o devido registro na Abin e seus veículos deverão exibir o adesivo "SOU ESPIÃO. COMO ESTOU DIRIGINDO?".
Além disso, terão todos os direitos trabalhistas assegurados e direito a usar a piscina do Clube Abin de Inteligência nos fins de semana.
Será criada também a Associação Kim Philby-Richard Sorge para os espiões aposentados e a Maternidade Mata Hari para espiãs gestantes.
Resolvido!
Wingate
Editado pela última vez por Wingate em Sáb Jul 13, 2013 6:54 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Geopolítica Brasileira
A Bolívia quer fazer parte do Mercosul?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Geopolítica Brasileira
Prefiro devolver o Acre dp que ser sócio da Bolívia.Boss escreveu:Só falta a admissão.
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Re: Geopolítica Brasileira
No espaço, Brasil fica à mercê do espião
País investiu R$ 1,5 bilhão para ter próprios foguetes e satélites, mas nenhuma missão chegou ao fim
RIO - O Brasil não apenas tem ferramentas insuficientes para conter ações de espionagem operadas por satélites como está muito longe de conhecer os meios pelos quais informações estratégicas são capturadas pelos Estados Unidos ou por qualquer outra nação. Todas as missões de tecnologia de ponta “made in Brazil” para captar do espaço dados e imagens na Terra estão pelo caminho ou convivem com atrasos simbólicos de um programa que se notabiliza pela falta de planejamento de longo prazo.
Levantamento inédito feito pelo GLOBO permite afirmar que as cinco principais operações lançadas na última década para construir satélites ou foguetes — única fórmula para o teste completo de uma nova tecnologia no setor aeroespacial — já receberam R$ 1,5 bilhão. Porém, nenhuma missão foi concluída até hoje, o que torna o país incapaz de fabricar equipamentos que, ao menos, identificariam a localização do espião.
Como resultado, além da obsolescência de componentes e desperdício de tempo e dinheiro, o país é refém de quem o espiona para monitorar o que ocorre em território nacional. Pior: depende da boa vontade — ou não — de outros países para dar seguimento aos principais projetos neste setor, cuja marca é o rigor técnico e o controle de falhas.
Defeito difícil de justificar
Foi exatamente a falta de competência técnica que levou o Brasil a comprar dos americanos uma espécie de transformador que regula a energia de um satélite que deveria ter sido lançado no ano passado. Trata-se do satélite Cbers 3, o quarto de uma família de cinco equipamentos produzidos em cooperação com a China para o registro de dados e imagens da Terra.
Ocorre que este “transformador de energia” apresentou sérios defeitos. O lançamento está atrasado em pelo menos um ano. E fonte graduada do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) afirma: a compra do equipamento talvez “não tenha sido a melhor escolha” e “é difícil encontrar justificativa” para a quantidade de defeitos identificada nesse componente vital.
Curiosamente, o Brasil lançou há pouco menos de dez anos um projeto chamado de Plataforma Multimissão (PMM), cujo objetivo é exatamente o desenvolvimento do componente de suprimento de energia. Mas a missão da PMM ainda repousa em solo, dentro do Inpe.
O nó tecnológico se repete em sistemas ainda mais sensíveis, como a correção do rumo de uma câmera de vídeo a bordo de um satélite, que depende de um dispositivo para controle de atitude e órbita. Este mecanismo permite que o “dono do satélite” mude a rota de sua abordagem. Um sistema como esse, por exemplo, fez com que, na Guerra das Malvinas, os americanos mudassem o curso de um satélite e suspendessem o serviço de dados meteorológicos para o Brasil durante alguns dias. Só este ano o Brasil testará seu componente.
O ministro da Ciência e Tecnologia admite, sem rodeios, que o Brasil enfrentou graves dificuldades — seja por pressão externa ou por desorganização interna — para fazer engrenar o programa. E afirma que o país demorou muito a compreender que cabe à iniciativa privada, induzida pelo Estado, tocar os projetos que incorporam novas tecnologias.
— A marca do Programa Espacial Brasileiro é o atraso, não só na área de lançadores (foguetes) como de satélites. O Cbers está atrasado. Outros projetos estão atrasados. A minha opinião é que nós não temos um sistema eficaz de operacionalizar esse processo. Trata-se de repartições públicas de administração direta. O input de recursos é falho. Você não entrega os recursos na hora em que são necessários — afirmou ao GLOBO o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp.
Oportunidade única perdida
Enquanto o Brasil patinou, China, Índia e Coreia do Sul fizeram seu dever de casa e usaram o que os técnicos chamam de “janela de oportunidade”, criada com o fim da Guerra Fria, para se aproximar minimamente dos grandes detentores de tecnologia espacial: EUA, Rússia, França e Japão.
Como ilustração, não há exemplo melhor do que o antigo projeto do Veículo Lançador de Satélites (VLS), cuja marca é um incêndio sem explicação determinada que matou 21 especialistas no Centro de Lançamento de Alcântara, há dez anos.
O projeto foi aprovado em 1979, como parte de um ambicioso plano para que o Brasil ingressasse no seleto grupo de países que dominam a tecnologia de uso do espaço para fins pacíficos. O VLS daria ao Brasil o conhecimento necessário para posicionar equipamentos no espaço, a chamada tecnologia de controle de órbita. Sem isso, não há voo espacial para pôr satélites em funcionamento.
Porém, passados 34 anos, o Brasil já aplicou cerca de R$ 350 milhões no VLS e ainda não domina essa tecnologia. O orçamento claudicou e equipamentos deixaram de ser comprados ou ficaram obsoletos a ponto de perder a garantia operacional. O projeto passou a respirar por aparelhos.
— Considerando-se a pressão do mercado externo e a busca por resultados efetivos, é cada vez mais difícil a manutenção do projeto com recursos esparsos, os quais causam constantes atrasos e até retrocesso no desenvolvimento do veículo — admitiu o gerente do VLS-1 no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), coronel Alberto Walter da Silva Melo Júnior.
O cronograma indica que o VLS será acionado entre 2015 e 2016. Para tanto, será preciso planejamento contínuo. Caso contrário, o atraso continuará sendo a única certeza constante.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/no-espaco ... ao-9028085
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Editado pela última vez por Grifon em Dom Jul 14, 2013 12:07 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Geopolítica Brasileira
Pra que se preocupar? Temos Copa em 2014, se ganharmos todo o mundo vai outra vez nos aplaudir, gostar de nós, admirar nossa malemolência, nossa esperteza...Grifon escreveu:No espaço, Brasil fica à mercê do espião
País investiu R$ 1,5 bilhão para ter próprios foguetes e satélites, mas nenhuma missão chegou ao fim
RIO - O Brasil não apenas tem ferramentas insuficientes para conter ações de espionagem operadas por satélites como está muito longe de conhecer os meios pelos quais informações estratégicas são capturadas pelos Estados Unidos ou por qualquer outra nação. Todas as missões de tecnologia de ponta “made in Brazil” para captar do espaço dados e imagens na Terra estão pelo caminho ou convivem com atrasos simbólicos de um programa que se notabiliza pela falta de planejamento de longo prazo.
Levantamento inédito feito pelo GLOBO permite afirmar que as cinco principais operações lançadas na última década para construir satélites ou foguetes — única fórmula para o teste completo de uma nova tecnologia no setor aeroespacial — já receberam R$ 1,5 bilhão. Porém, nenhuma missão foi concluída até hoje, o que torna o país incapaz de fabricar equipamentos que, ao menos, identificariam a localização do espião.
Como resultado, além da obsolescência de componentes e desperdício de tempo e dinheiro, o país é refém de quem o espiona para monitorar o que ocorre em território nacional. Pior: depende da boa vontade — ou não — de outros países para dar seguimento aos principais projetos neste setor, cuja marca é o rigor técnico e o controle de falhas.
Defeito difícil de justificar
Foi exatamente a falta de competência técnica que levou o Brasil a comprar dos americanos uma espécie de transformador que regula a energia de um satélite que deveria ter sido lançado no ano passado. Trata-se do satélite Cbers 3, o quarto de uma família de cinco equipamentos produzidos em cooperação com a China para o registro de dados e imagens da Terra.
Ocorre que este “transformador de energia” apresentou sérios defeitos. O lançamento está atrasado em pelo menos um ano. E fonte graduada do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) afirma: a compra do equipamento talvez “não tenha sido a melhor escolha” e “é difícil encontrar justificativa” para a quantidade de defeitos identificada nesse componente vital.
Curiosamente, o Brasil lançou há pouco menos de dez anos um projeto chamado de Plataforma Multimissão (PMM), cujo objetivo é exatamente o desenvolvimento do componente de suprimento de energia. Mas a missão da PMM ainda repousa em solo, dentro do Inpe.
O nó tecnológico se repete em sistemas ainda mais sensíveis, como a correção do rumo de uma câmera de vídeo a bordo de um satélite, que depende de um dispositivo para controle de atitude e órbita. Este mecanismo permite que o “dono do satélite” mude a rota de sua abordagem. Um sistema como esse, por exemplo, fez com que, na Guerra das Malvinas, os americanos mudassem o curso de um satélite e suspendessem o serviço de dados meteorológicos para o Brasil durante alguns dias. Só este ano o Brasil testará seu componente.
O ministro da Ciência e Tecnologia admite, sem rodeios, que o Brasil enfrentou graves dificuldades — seja por pressão externa ou por desorganização interna — para fazer engrenar o programa. E afirma que o país demorou muito a compreender que cabe à iniciativa privada, induzida pelo Estado, tocar os projetos que incorporam novas tecnologias.
— A marca do Programa Espacial Brasileiro é o atraso, não só na área de lançadores (foguetes) como de satélites. O Cbers está atrasado. Outros projetos estão atrasados. A minha opinião é que nós não temos um sistema eficaz de operacionalizar esse processo. Trata-se de repartições públicas de administração direta. O input de recursos é falho. Você não entrega os recursos na hora em que são necessários — afirmou ao GLOBO o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp.
Oportunidade única perdida
Enquanto o Brasil patinou, China, Índia e Coreia do Sul fizeram seu dever de casa e usaram o que os técnicos chamam de “janela de oportunidade”, criada com o fim da Guerra Fria, para se aproximar minimamente dos grandes detentores de tecnologia espacial: EUA, Rússia, França e Japão.
Como ilustração, não há exemplo melhor do que o antigo projeto do Veículo Lançador de Satélites (VLS), cuja marca é um incêndio sem explicação determinada que matou 21 especialistas no Centro de Lançamento de Alcântara, há dez anos.
O projeto foi aprovado em 1979, como parte de um ambicioso plano para que o Brasil ingressasse no seleto grupo de países que dominam a tecnologia de uso do espaço para fins pacíficos. O VLS daria ao Brasil o conhecimento necessário para posicionar equipamentos no espaço, a chamada tecnologia de controle de órbita. Sem isso, não há voo espacial para pôr satélites em funcionamento.
Porém, passados 34 anos, o Brasil já aplicou cerca de R$ 350 milhões no VLS e ainda não domina essa tecnologia. O orçamento claudicou e equipamentos deixaram de ser comprados ou ficaram obsoletos a ponto de perder a garantia operacional. O projeto passou a respirar por aparelhos.
— Considerando-se a pressão do mercado externo e a busca por resultados efetivos, é cada vez mais difícil a manutenção do projeto com recursos esparsos, os quais causam constantes atrasos e até retrocesso no desenvolvimento do veículo — admitiu o gerente do VLS-1 no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), coronel Alberto Walter da Silva Melo Júnior.
O cronograma indica que o VLS será acionado entre 2015 e 2016. Para tanto, será preciso planejamento contínuo. Caso contrário, o atraso continuará sendo a única certeza constante.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/no-espaco ... do-espiao-
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Construir VLS, desenvolver tecnologia própria e segura é coisa para aqueles otários do primeiro mundo...
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Re: Geopolítica Brasileira
GLOBONEWS PAINEL
Espionagem americana: convidados debatem se o Brasil está preparado para se defender
http://globotv.globo.com/globo-news/glo ... r/2691810/
Espionagem americana: convidados debatem se o Brasil está preparado para se defender
http://globotv.globo.com/globo-news/glo ... r/2691810/
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Geopolítica Brasileira
FSP, 14/07/2013 - 02h30
Brasil gasta só 8,9% do previsto com defesa cibernética
BRENO COSTA
DE BRASÍLIA
Maneira oficial mais direta de prevenir espionagens e ataques de hackers contra sistemas sensíveis do Estado, a política de defesa cibernética comandada pelo Exército Brasileiro ainda engatinha em termos orçamentários.
Mais que isso, como revela levantamento feito pela Folha nos detalhes de gastos dessas ações, o pouco dinheiro usado é direcionado para iniciativas sem relação direta com segurança de redes de informações estratégicas.
O objetivo da "Implantação do Sistema de Defesa Cibernética", que faz parte da Política Nacional de Defesa, é claro: contribuir "com o esforço governamental para garantir o funcionamento de setores essenciais ao desenvolvimento econômico e social do país de maneira contínua e confiável".
Neste ano, R$ 90 milhões foram reservados para a missão --menos que os R$ 100 milhões citados pelo ministro Celso Amorim (Defesa) em depoimento no Congresso nesta semana, após a revelação de que o Brasil é um dos principais alvos do esquema de espionagem americano delatado pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden.
No entanto, até a última quarta-feira, apenas R$ 8 milhões (8,9%) tinham sido usados --no jargão orçamentário, "empenhados", ou seja, dinheiro garantido para fornecedores.
Quase a metade desse valor foi destinada para a compra de jipes militares e cabines para a instalação de estações de comunicação. O edital da licitação deixa claro que o objetivo central da compra é o uso em combate ou situações de tensão social.
O mecanismo permite a transmissão de imagens e acesso à internet mesmo longe de centros urbanos. Mas não tem qualquer relação direta com prevenção de ataques de hackers ou espionagem de fluxo de dados.
Outros R$ 282 mil foram gastos em equipamentos e acessórios para garantir a segurança do prédio do Centro de Inteligência do Exército, em Brasília. Na lista, adesivos para carros, cartões magnéticos, cancelas e catracas.
Uma das funções do Sistema de Defesa Cibernética é estimular a capacitação de profissionais --no caso, militares-- na área. No entanto, esse tipo de iniciativa também está em baixa.
Neste ano, apenas três militares, segundo o detalhamento da execução orçamentária, foram custeados pela rubrica para se aperfeiçoarem no exterior.
Um deles foi o general José Carlos dos Santos, comandante do Centro de Defesa Cibernética do Exército.
Acompanhado de um tenente-coronel, passou uma semana no Reino Unido, conhecendo as instalações de uma unidade semelhante do Ministério da Defesa local.
O valor gasto com as passagens desses militares foi de R$ 21,4 mil, inferior aos R$ 26,4 mil gastos pelo Exército com um serviço de bufê para atender aos participantes do Seminário de Inteligência Cibernética, realizado em Brasília.
Somente o deslocamento de ida e volta do general consumiu R$ 13,7 mil --ele viajou em classe executiva, conforme norma do Exército para oficiais de sua patente.
OUTRO LADO
O Comando do Exército defendeu, em nota, o uso feito dos recursos destinados neste ano à implantação do Sistema de Defesa Cibernética.
No caso da compra dos jipes e cabines, por exemplo, o Exército afirma que essas unidades móveis de comunicação "atuarão em rede" e que, portanto, estão englobadas no propósito da estratégia cibernética, que prevê "atuação em rede e a defesa dessas redes contra ataques".
Em relação à proteção da portaria do Centro de Inteligência do Exército, o argumento é parecido: o projeto de defesa cibernética prevê atuação na área de "inteligência".
Como o centro de inteligência tem "sistemas delicados", inclusive na área cibernética, a segurança dessas instalações é necessária.
Sobre o dinheiro investido em capacitações, o Exército destaca cursos e outros eventos realizados em território nacional, além de idas a diversos países --mas ao longo dos últimos anos, e não somente em 2013.
Entre os países visitados, conforme o Exército, estão Estados Unidos, Índia, Suécia, Turquia, Argentina, Colômbia e Chile.
Brasil gasta só 8,9% do previsto com defesa cibernética
BRENO COSTA
DE BRASÍLIA
Maneira oficial mais direta de prevenir espionagens e ataques de hackers contra sistemas sensíveis do Estado, a política de defesa cibernética comandada pelo Exército Brasileiro ainda engatinha em termos orçamentários.
Mais que isso, como revela levantamento feito pela Folha nos detalhes de gastos dessas ações, o pouco dinheiro usado é direcionado para iniciativas sem relação direta com segurança de redes de informações estratégicas.
O objetivo da "Implantação do Sistema de Defesa Cibernética", que faz parte da Política Nacional de Defesa, é claro: contribuir "com o esforço governamental para garantir o funcionamento de setores essenciais ao desenvolvimento econômico e social do país de maneira contínua e confiável".
Neste ano, R$ 90 milhões foram reservados para a missão --menos que os R$ 100 milhões citados pelo ministro Celso Amorim (Defesa) em depoimento no Congresso nesta semana, após a revelação de que o Brasil é um dos principais alvos do esquema de espionagem americano delatado pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden.
No entanto, até a última quarta-feira, apenas R$ 8 milhões (8,9%) tinham sido usados --no jargão orçamentário, "empenhados", ou seja, dinheiro garantido para fornecedores.
Quase a metade desse valor foi destinada para a compra de jipes militares e cabines para a instalação de estações de comunicação. O edital da licitação deixa claro que o objetivo central da compra é o uso em combate ou situações de tensão social.
O mecanismo permite a transmissão de imagens e acesso à internet mesmo longe de centros urbanos. Mas não tem qualquer relação direta com prevenção de ataques de hackers ou espionagem de fluxo de dados.
Outros R$ 282 mil foram gastos em equipamentos e acessórios para garantir a segurança do prédio do Centro de Inteligência do Exército, em Brasília. Na lista, adesivos para carros, cartões magnéticos, cancelas e catracas.
Uma das funções do Sistema de Defesa Cibernética é estimular a capacitação de profissionais --no caso, militares-- na área. No entanto, esse tipo de iniciativa também está em baixa.
Neste ano, apenas três militares, segundo o detalhamento da execução orçamentária, foram custeados pela rubrica para se aperfeiçoarem no exterior.
Um deles foi o general José Carlos dos Santos, comandante do Centro de Defesa Cibernética do Exército.
Acompanhado de um tenente-coronel, passou uma semana no Reino Unido, conhecendo as instalações de uma unidade semelhante do Ministério da Defesa local.
O valor gasto com as passagens desses militares foi de R$ 21,4 mil, inferior aos R$ 26,4 mil gastos pelo Exército com um serviço de bufê para atender aos participantes do Seminário de Inteligência Cibernética, realizado em Brasília.
Somente o deslocamento de ida e volta do general consumiu R$ 13,7 mil --ele viajou em classe executiva, conforme norma do Exército para oficiais de sua patente.
OUTRO LADO
O Comando do Exército defendeu, em nota, o uso feito dos recursos destinados neste ano à implantação do Sistema de Defesa Cibernética.
No caso da compra dos jipes e cabines, por exemplo, o Exército afirma que essas unidades móveis de comunicação "atuarão em rede" e que, portanto, estão englobadas no propósito da estratégia cibernética, que prevê "atuação em rede e a defesa dessas redes contra ataques".
Em relação à proteção da portaria do Centro de Inteligência do Exército, o argumento é parecido: o projeto de defesa cibernética prevê atuação na área de "inteligência".
Como o centro de inteligência tem "sistemas delicados", inclusive na área cibernética, a segurança dessas instalações é necessária.
Sobre o dinheiro investido em capacitações, o Exército destaca cursos e outros eventos realizados em território nacional, além de idas a diversos países --mas ao longo dos últimos anos, e não somente em 2013.
Entre os países visitados, conforme o Exército, estão Estados Unidos, Índia, Suécia, Turquia, Argentina, Colômbia e Chile.
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Re: Geopolítica Brasileira
Como ter um arsenal de armas nucleares e misseis balísticos na surdina. Sem fazer alarde até que seja necessário ser revelado e usado como instrumento de pressão.
Nada de chorar na ONU antes de ter a tecnologia, a estrutura e o motivo muito forte para falar a realidade.
Dica: se querem rir entre no grupo "forças de defesa" no facebook. Só tem maluco, fã da veja e do Olavo de carvalho.
Nada de chorar na ONU antes de ter a tecnologia, a estrutura e o motivo muito forte para falar a realidade.
Arábia Saudita tem mísseis apontados para Irã e Israel
Segundo grupo de consultores, eles estão em base decreta no deserto.
Imagens de satélite mostrariam lançadores apontados para os países.
Da France Presse
Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/ ... srael.html
Comente agora
A Arábia Saudita tem mísseis balísticos voltados para o Irã e Israel, instalados em uma base secreta no deserto, indicou nesta quinta-feira (11) o grupo de consultores especializados em defesa, IHS Jane Intelligence Reviwe.
Imagens de satélite mostram lançadores de mísseis apontando para potenciais alvos iranianos e israelenses, afirma um estudo da IHS.
Se essas informações forem confirmadas, esta base instalada no deserto saudita seria a terceira deste tipo identificada no país.
"Nosso estudo indica que esta base está parcialmente ou totalmente operacional", afirmou Robert Munks, vice-editor da empresa.
Esta base também poderia servir como um centro de treinamento e de armazenagem, de acordo com a mesma fonte.
"Não podemos confirmar se os mísseis apontam para Tel Aviv e Teerã, mas se forem lançados, acreditamos que podem atingir essas grandes cidades", acrescenta Munks.
"Nós não queremos tirar conclusões precipitadas sobre a estratégia da Arábia Saudita, mas é claro que o reino não mantém boas relações com o Irã ou Israel", ressaltou.
A Arábia Saudita, povoada por muçulmanos sunitas, tem manifestado em diversas ocasiões as suas preocupações em relação ao programa nuclear do Irã, país de maioria xiita.
De acordo com Robert Munks, uma base de lançamento de mísseis como esta poderia servir se o país decidisse adquirir armas nucleares, como sugeriu em 2011 o ex-chefe do serviço secreto saudita, o príncipe Turki al-Faisal.
Dica: se querem rir entre no grupo "forças de defesa" no facebook. Só tem maluco, fã da veja e do Olavo de carvalho.
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Re: Geopolítica Brasileira
Isso é só enxame... Brasil é um país que não tem planejamento e tem a mentalidade de país pequeno... Não vai mudar muita coisa da situação atual.
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Re: Geopolítica Brasileira
O bom da GLOBO é que sempre esta do lado certo, porque nunca tem lado nenhum.
Se o Brasil esta a mercê da espionagem, ela reclama; Se o GF gastar alguns milhões para melhorar a infra-estrutura de inteligência, reclama também; Se não temos caças na FAB, reclama; Se gastamos U$ 6 bi na compra de novos caças, reclama...
Assim é bom demaisss...
Se o Brasil esta a mercê da espionagem, ela reclama; Se o GF gastar alguns milhões para melhorar a infra-estrutura de inteligência, reclama também; Se não temos caças na FAB, reclama; Se gastamos U$ 6 bi na compra de novos caças, reclama...
Assim é bom demaisss...
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Re: Geopolítica Brasileira
Inteligência dos EUA auxilia ações da PF
FSP, 15/07/2013
RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA
Informações coletadas pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos são repassadas com frequência ao governo brasileiro, levaram à prisão diversos acusados de narcotráfico e apoiaram investigações sobre suspeitos de terrorismo.
A confirmação sobre uma estreita parceria partiu de cinco policiais federais ouvidos pela Folha, três dos quais ex-ocupantes de cargos de direção na PF de Brasília, e também foi reconhecida pela Embaixada dos EUA no Brasil.
A ajuda também vem na forma de recursos financeiros. Levantamento feito pela reportagem por meio da Lei de Acesso à Informação revela que os EUA repassaram ao Brasil, na vigência de seis acordos assinados de 1999 a 2008, um total de R$ 140 milhões, em valores corrigidos pela inflação.
O dinheiro foi empregado em combate e prevenção ao narcotráfico, auxílio a investigações de lavagem de dinheiro e crime organizado e treinamento de pessoal.
A PF não respondeu se outros acordos, cobertos por sigilo, continuam em vigor.
Em resposta a um questionário enviado pela Folha, a embaixada norte-americana limitou-se a confirmar: "A missão diplomática dos EUA tem uma estreita cooperação com as instituições de aplicação da lei no Brasil que inclui treinamentos, colaboração e planejamento".
O governo dos EUA tornou-se alvo, a partir de informações vazadas à imprensa pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, de acusações de espionagem em larga escala com métodos ilegais, inclusive sobre cidadãos brasileiros.
No entanto, os policiais brasileiros que recebem os dados dos EUA não têm condições de avaliar como foi obtida a informação.
RAPIDEZ
Para os brasileiros, conta muito a rapidez no acesso ao dado. A lista de passageiros de um voo, por exemplo, que demoraria até seis meses para ser obtida por canais diplomáticos, podia ser entregue pelos americanos em 15 minutos, diz o ex-chefe de Repressão a Entorpecentes da PF de São Paulo e hoje deputado federal Fernando Francischini (PEN-PR).
Ele confirmou uma antiga lenda que circula entre policiais, a de que agentes e delegados envolvidos na troca de informações sensíveis com a inteligência dos EUA são submetidos a exame de detecção de mentiras, feito pelos próprios americanos.
"É verdade, eu mesmo passei. Foram umas 300 perguntas, se o policial se corrompeu, se defenderia a pátria até morrer", contou.
Francischini disse que muitas vezes as informações vindas dos EUA foram "decisivas" na solução de casos.
"Agora vem o governo fazendo cara de que nunca soube. Mentira.", afirmou. "[Os americanos] sempre atuaram no Brasil em parceria."
Os valores que os EUA repassam para o combate ao terrorismo são cobertos por sigilo, confirmou um ex-diretor que atuou na área e falou sob a condição de não ser identificado.
Esses repasses teriam amparo legal em um acordo bilateral também sigiloso.
Procuradas pela Folha, as assessorias da PF e do Ministério da Justiça não haviam se manifestado sobre o caso até a conclusão desta edição.
Você está vendo a versão simplificada do aplicativo da Folha de S.Paulo
FSP, 15/07/2013
RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA
Informações coletadas pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos são repassadas com frequência ao governo brasileiro, levaram à prisão diversos acusados de narcotráfico e apoiaram investigações sobre suspeitos de terrorismo.
A confirmação sobre uma estreita parceria partiu de cinco policiais federais ouvidos pela Folha, três dos quais ex-ocupantes de cargos de direção na PF de Brasília, e também foi reconhecida pela Embaixada dos EUA no Brasil.
A ajuda também vem na forma de recursos financeiros. Levantamento feito pela reportagem por meio da Lei de Acesso à Informação revela que os EUA repassaram ao Brasil, na vigência de seis acordos assinados de 1999 a 2008, um total de R$ 140 milhões, em valores corrigidos pela inflação.
O dinheiro foi empregado em combate e prevenção ao narcotráfico, auxílio a investigações de lavagem de dinheiro e crime organizado e treinamento de pessoal.
A PF não respondeu se outros acordos, cobertos por sigilo, continuam em vigor.
Em resposta a um questionário enviado pela Folha, a embaixada norte-americana limitou-se a confirmar: "A missão diplomática dos EUA tem uma estreita cooperação com as instituições de aplicação da lei no Brasil que inclui treinamentos, colaboração e planejamento".
O governo dos EUA tornou-se alvo, a partir de informações vazadas à imprensa pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, de acusações de espionagem em larga escala com métodos ilegais, inclusive sobre cidadãos brasileiros.
No entanto, os policiais brasileiros que recebem os dados dos EUA não têm condições de avaliar como foi obtida a informação.
RAPIDEZ
Para os brasileiros, conta muito a rapidez no acesso ao dado. A lista de passageiros de um voo, por exemplo, que demoraria até seis meses para ser obtida por canais diplomáticos, podia ser entregue pelos americanos em 15 minutos, diz o ex-chefe de Repressão a Entorpecentes da PF de São Paulo e hoje deputado federal Fernando Francischini (PEN-PR).
Ele confirmou uma antiga lenda que circula entre policiais, a de que agentes e delegados envolvidos na troca de informações sensíveis com a inteligência dos EUA são submetidos a exame de detecção de mentiras, feito pelos próprios americanos.
"É verdade, eu mesmo passei. Foram umas 300 perguntas, se o policial se corrompeu, se defenderia a pátria até morrer", contou.
Francischini disse que muitas vezes as informações vindas dos EUA foram "decisivas" na solução de casos.
"Agora vem o governo fazendo cara de que nunca soube. Mentira.", afirmou. "[Os americanos] sempre atuaram no Brasil em parceria."
Os valores que os EUA repassam para o combate ao terrorismo são cobertos por sigilo, confirmou um ex-diretor que atuou na área e falou sob a condição de não ser identificado.
Esses repasses teriam amparo legal em um acordo bilateral também sigiloso.
Procuradas pela Folha, as assessorias da PF e do Ministério da Justiça não haviam se manifestado sobre o caso até a conclusão desta edição.
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Carlo M. Cipolla
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Re: Geopolítica Brasileira
E', tentando diminuir o prejuizo... Mas a verdade é: auxilia o Brasil quando a eles interessa...
Eu nem fico brabo com os USA, porque eles fazem o papel deles. Brabo mesmo e' ver certas midias, como a FSP aqui, tentando aliviar a situacao...
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