Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#136 Mensagem por pt » Seg Jul 08, 2013 8:03 am

Pois é.
E com o próprio presidente a bordo.

Se na altura houvesse twitter e interner, imaginem as teorias da conspiração.




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Bourne
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#137 Mensagem por Bourne » Seg Jul 08, 2013 8:34 am

Túlio escreveu:
Por fim, tinha lido a entrevista do cara da Abin falando sobre isso e outras coisas. Com alguém tão boca-grande e ingênuo no comando e que se deixa levar por um simples blogueiro a praticamente dizer com todas as letraras que a Abin tem ESPIÕES ESTRANGEIROS infiltrados em seus quadros, depois tentando canhestramente remendar com uma charla de que não tem, houve contatos com candidatos mas foi tudo descoberto e neutralizado, o cara acabou com o que restava de credibilidade à ABIN.

E com um chefe assim, fico cá a imaginaire o nível DOS SUBORDINADOS... :shock: :shock: :shock: :shock:
:shock: :shock: :shock:

Como assim??? Quer dizer que a ABIN não funciona sendo é incapaz de evitar a ação de serviços estrangeiros em território nacional e manter em sigilo as informações de interesse nacional? Ou somos tão indefesos como a Europa que sabe que é espionado pelos jornais?




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Degan
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#138 Mensagem por Degan » Seg Jul 08, 2013 9:49 am

Ya me aburrí de tratar de que aprendas algo de lo que tan erradamente hablas y hablas…es como intentar hacer una raya en el agua…!.
Solo corregiré los típicos errores técnicos:
só que você se esqueceu de nossos satélites que poderiam, facilmente, encontrar a frota de navios (muito mais fácil detectar algo no mar com câmeras IR
Brillante, aunque cómo sabrán esos satélites si lo que detectan son fragatas militares, pesqueros, cargueros o yates de recreo…?
Conoces el concepto de discriminación…?
e simplesmente guiar os mísseis AV-TM 300 ou até usarmos o VANT Falcão
:mrgreen:
Não é simplesmente alguns sistemas de Kornet (esse deu trabalho para os Merkava Mk.III, lembrando que o Merkava Mk.III é mais blindado que o Leopard 2A4) e alguns Spike-MR/LR, são 288 sistemas Kornet (já o suficiente para destruir todos os Leopard 2A4 Chilenos e alguns Marder 1A3) e outros 288 mísseis Spike-MR/LR. Só isso, já é o suficiente para destruir toda a Cavalaria Blindada Chilena.
Mira que extraño, Chile compró antes que Perú 1.000 spikes (dato público)…y eso que tenemos Leopard 2A4, Marders, etc…
Será que nos gusta gastar?, o será que los MAT no son la solución definitiva…?
Lembrando também que eles tem/terão 1 bateria do sistema antiaéreo SPYDER e 14 viaturas do sistema S-125 Neva/Pechora (só de aviso, o mesmo foi o que abateu o F-117.
a) La compra del Spyder fue cerrada y anulada hace bastante tiempo…lo viste con tu satélite…?
b) El Pechora lo tienen desde los ´70, está obsoleto y aparentemente fuera de servicio
Também possuem seus MiG-29, em sua maioria modernizado, com mísseis R-27 e R-77, além dos Mirage 2000-5.
a) Tienen modernizados solo 8 de 19 Mig-29, con una modernización espartana del SMT, llamada SMP
b) La FAP no tiene ningún Mirage 2000-5 :lol: , solo antiguos Mirage 2000P…lo viste en tu satélite?
Também possuem Su-25, muito conhecido por sua eficácia por atacar colunas blindadas.
Errado, no son aviones antitanque, son CAS…y demostraron toda su vulnerabilidad contra MANPADS en Afganistán.
Según los mismos peruanos, el avión está en pésimas condiciones de operación, porque no tienen contratos de soporte con el fabricante.
É né, seria fácil demais ganhar do Peru, creio que seria um treino.....
Yo JAMAS he dicho nunca eso… :roll:

Solo falta que TU lo digas con respecto a Brasil, ya que en tu patriotera mente, Brasil da surras “fácilmente” a Venezuela, Chile, Paraguay…y ahora a Argentina

Saludos,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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Túlio
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#139 Mensagem por Túlio » Seg Jul 08, 2013 1:33 pm

gabriel219 escreveu: Amigo Túlio, sobre o AV-TM 300, há um contrato já assinado, tanto para ele como para o SS 40 G.
Em questão de serem milagrosos, no ponto de vista estratégico são sim. Pode disparar de uma distância segura e evadir antes de um contra-ataque.
Posso até colocar o link aqui.
Desnecessário, cupincha, quem gosta de fuentes é o :twisted: Degancito :twisted: . Já li bastante sobre este sistema, como li sobre o FX, aquela bomba JDAM brazuca da qual faz anos que não se sabe mais nada. Aliás, leio sobre o Scipio desde o fim dos 80 e até agora nunca vi um operacional. Só charla, discurso e promessa...

gabriel219 escreveu:Até agora, ninguém conseguiu me responder como intercepta 128 mísseis de cruzeiro.
Primeiro me proves que serão adquiridos os tales de 128 cruisers e depois te digo como derrubar. Discurso não vale, quero ver contrato para desenvolvimento E aquisição de pelo menos 128 unidades...

gabriel219 escreveu:Gostaria de saber se alguém pode me responder essa.
Levando em conta que ele voam baixo, são subsônicos, bem manobráveis, guiados, ogiva de 250 kg cada e 300 km de alcance.
:arrow: VOAM baixo? Algum já voou?
:arrow: SÃO subsônicos? Algum já atingiu velocidade subsônica?
:arrow: BEM manobráveis? Que manobras já executaram? Quantos G puxaram? Raio de curva? Taxa de giro instantâneo e sustentado?
:arrow: GUIADOS? O sistema de guiagem já está pronto? É comprovado que pode ser orientado até um alvo do tamanho caça ou mesmo atingir um hangar a 300 km?
:arrow: OGIVA e ALCANCE? Isso é ROB, como nenhum jamais voou, não se sabe concretamente no que vai dar. SE E QUANDO estiverem operacionais, pode até ser mais, não? Lembrar que o MCTR NÃO proíbe a fabricação de mísseis cruise com capacidades maiores, apenas a exportação deles e/ou sua tecnologia...


gabriel219 escreveu:Como é um caça multi-missão, geralmente é dada a designação F/A, pelo que lembro, "F" significa Fighter e "A" significa attack, cada designação é dada relacionada a missão que fará, assim como é/será com o F/A-35A/B/C, F/A-18E/F, F/A-22A e assim por diante.
Li isso uma vez em um site do EUA.
Reitero minha estranheza. O Super Hornet, por exemplo, está sendo oferecido a nós como F-18E/F, não F/A. A rigor, todos os caças de 4G para diante cumprem não apenas missões de caça e/ou ataque mas também de reconhecimento, interdição, avaliação de danos, etc. Se formos botar uma letra para cada função que PODEM exercer daria muito mais que F/A. Sugestão de cupincha: não creias em tudo o que lês em sites...


gabriel219 escreveu:Como havia dito antes, não se trata de algo real ou que possa acontecer, se trata de - no meu ponto de vista - uma tática possível a ser usada.
Se daria certo? Impossível de saber, mas pode ser algo a ser pensado como também possa ser descartado.
Quando criei o Tópico não foi para mostrar que o Brasil é melhor que todo o mundo, criei para tentar estimular um assunto que é deixado de lado e muitas vezes mau analisado, como "a ele tem isso, isso e isso que é melhor que o seu, sendo assim, ele ganha a guerra", sabendo-se bem que guerra, conflito armado ou até tiroteio não são ganhos com equipamentos bons ou melhores que de seu oponente, sabemos bem que se ganha guerras com táticas bem simples com equipamentos inferiores que os de seu oponente, mas podem virar a guerra para seu lado ou até ganha-la.
Bem, parece que muita gente está levando isso a um patamar que não deveria se chegar, principalmente de um assunto sério como esse.
Um abraço.

Eu compreendo aonde queres chegar: é algo semelhante ao que simplesmente TODOS os Estados-Maiores fazem, estudam hipóteses de conflito, desde as mais possíveis às mais malucas. Melhor estar preparado...

Mas apenas digo que laboras sobre dados duvidosos e com uma premissa inaceitável: a de que podemos fazer o que quisermos e enquanto isso um País com a capacidade do Chile e pior, cercado de inimigos e acostumado a isso, vá ficar de braços cruzados na mais santa ignorância enquanto desdobramos meios ofensivos nas suas proximidades. Se assim fosse, não existiria mais Chile há décadas, seu antigo território seria hoje uma fatia da Argentina, outra da Bolívia e outra do Peru...

Outra que notei: o Degan tentou te explicar que o nosso R-99 NÃO TEM abrangência de 360º, inclusive com uma imagem. Notes que aqueles arcos de 60º no quadrante frontal e traseiro são PONTOS CEGOS, para "enxergar" à frente e à ré ele precisa ou voar em "S" ou, na suposição de que nada hostil virá de seus pontos cegos, manter um perfil nivelado em direção às áreas mais prováveis, o que, em um TO com a presença de F-16, é uma enorme temeridade. O ideal seria usar DOIS aviões, assim um cobriria os pontos não abrangidos pelo outro.

Mas aí há outro "probleminha": nossa frota se resume a apenas CINCO aeronaves dessas, sem capacidade REVO. Levando em conta que a distância de deslocamento (ida e volta, com reservas) até sua área de operações será necessariamente deduzida de seu tempo em estação, quanto mais longe da base operarem, menos persistência terão (problema relatado quando os ianques tentaram usar os Hawkeye sobre o Iraque, sua persistência era de cerca de duas horas apenas). E me parece uma ousadia imaginar que, com a média de 2,5/1 se poderá manter uma presença constante (24/7) no TO, até porque cedo ou tarde começam a parar para manutenção. Colocar uma base perto será um convite a um ataque pelos F-16, seria uma missão simplesmente irresistível poder destruir pelo menos 3 R-99 no chão. Então, mandar F-5 para a Bolívia também será necessário, pois AEW/AWACS não voa perto de zona "quente" sem escolta de caças. E F-5 com Derby + R-99 contra F-16 com AMRAAM + Condor CN, bueno, melhor estar em paz com o Criador...

E pareces confiar demais em sistemas de defesa de ponto como Pantsyr/Gaypard. Se for o caso, os caras podem lançar fora do alcance das armas AAe meras bombas burras em modo CCIP até acertar suficientemente perto para inutilizar o sistema, nem precisa Maverick ou bomba laser. Lembrar que, conforme tua postulação, estaria tudo desdobrado na BOLÍVIA, não aqui. Ambos os sistemas AAe que propões dependem de itens frágeis como radares de aquisição e pontaria, coisas assim não são blindadas, os estilhaços de uma bomba que caiu a dezenas de metros bastam para colocá-los em FA. Depois restam os Astros, agora meros sittin' ducks...

Ainda sobre os AMX: os encheste de bombas e esperas que saiam de Santa Maria (presumivelmente em perfil LO para evitar detecção antecipada (SUGESTÃO: para este caso seria interessante desligar TODA a telefonia, transmissão de dados e gerar forte interferência de rádio em toda a região Sul até acabar o ataque, um cara com um celular ou laptop via modem (ADSL/3G) ou rádio perto da BASM caguetaria o horário e sentido da decolagem, acrescentando que as aeronaves decolaram ARMADAS)! E aí mais um outro "probleminha": que eu saiba, o alcance de um AMX em perfil LO-LO-LO (e sem ter que escalar montanhas entre 5 e 7 km de altura, mantendo-se tão rente a elas quanto possível para minimizar a detecção) é de cerca de 220 nm com 4 bombas padrão Mk. 82 (500 lb/227 kg). Como há no caminho os benditos Andes e ainda por cima será necessário voar entre vales cheios de rajadas fortes e imprevisíveis de vento, possíveis nevascas, etc, e isso tudo em configuração "suja", podes acrescentar uns tanques extras, o que vai "sujar" mais ainda. O alcance vai sofrer e muito...

Por fim, o OBJETIVO: aparentemente, propões tentar dar uma reduzida na capacidade de caças do Chile. Isso justifica esse esforço todo? E em que cenário? O Chile invadindo o Peru? O que sobrou lá que eles querem e ainda não tomaram há mais de um século e asseguraram por tratado? Que eu saiba, nada.

Creio que A Premissa Bourne ( :mrgreen: ) seja mais lógica, o Peru tentar entrar à força no Chile, com Bolívias e tudo ( :lol: ). Mas aí estaríamos apoiando uma INVASÃO, seríamos os bad guys, Eixo do Mal & quetales. Ademais, o que teríamos a ganhar? Sim, pois guerra custa uma nota preta e tem custo político ainda mais alto. Principalmente quando se PERDE.

Que o digam os Argentinos...


Abração, truta véio!!! :D :D :D :D




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#140 Mensagem por gabriel219 » Seg Jul 08, 2013 3:01 pm

Túlio escreveu:
gabriel219 escreveu: Amigo Túlio, sobre o AV-TM 300, há um contrato já assinado, tanto para ele como para o SS 40 G.
Em questão de serem milagrosos, no ponto de vista estratégico são sim. Pode disparar de uma distância segura e evadir antes de um contra-ataque.
Posso até colocar o link aqui.
Desnecessário, cupincha, quem gosta de fuentes é o :twisted: Degancito :twisted: . Já li bastante sobre este sistema, como li sobre o FX, aquela bomba JDAM brazuca da qual faz anos que não se sabe mais nada. Aliás, leio sobre o Scipio desde o fim dos 80 e até agora nunca vi um operacional. Só charla, discurso e promessa...
Ué, ainda está em desenvolvimento e queres que já estejam disparando? :wink:
Daqui a pouco vai querer disparar você mesmo o próximo carro de combate do EB que iniciará o projeto em 2020 ou é em 2022.
O Scipio já não estão sendo integrados aos AMX A-1M?
JDAM Brasileira? Qual?
Essa é nova.
Se for do kit de guiagem, eles fizeram testes de disparos o ano passado ou foi no inicio desse ano.

gabriel219 escreveu:Até agora, ninguém conseguiu me responder como intercepta 128 mísseis de cruzeiro.
Primeiro me proves que serão adquiridos os tales de 128 cruisers e depois te digo como derrubar. Discurso não vale, quero ver contrato para desenvolvimento E aquisição de pelo menos 128 unidades...
Ninguém pode prever que serão 128 unidades.
Falei a capacidade.
Em estado de guerra, não me admira que sejam produzidas ainda mais do que 128 mísseis.

gabriel219 escreveu:Gostaria de saber se alguém pode me responder essa.
Levando em conta que ele voam baixo, são subsônicos, bem manobráveis, guiados, ogiva de 250 kg cada e 300 km de alcance.
:arrow: VOAM baixo? Algum já voou?
:arrow: SÃO subsônicos? Algum já atingiu velocidade subsônica?
:arrow: BEM manobráveis? Que manobras já executaram? Quantos G puxaram? Raio de curva? Taxa de giro instantâneo e sustentado?
:arrow: GUIADOS? O sistema de guiagem já está pronto? É comprovado que pode ser orientado até um alvo do tamanho caça ou mesmo atingir um hangar a 300 km?
:arrow: OGIVA e ALCANCE? Isso é ROB, como nenhum jamais voou, não se sabe concretamente no que vai dar. SE E QUANDO estiverem operacionais, pode até ser mais, não? Lembrar que o MCTR NÃO proíbe a fabricação de mísseis cruise com capacidades maiores, apenas a exportação deles e/ou sua tecnologia...
Pelo que foi dito até agora sim.
A não ser que a Avibrás esteja errada, então é verdadeiro.
Ano passado eu havia visto isso, não lembro onde, mas foi ligado a Avibrás.
Irei procurar onde eu tinha visto isso.
Como você é um especialista, em que admiro, o próprio design do mockup que estala na em uma exposição, não lembro se foi na LAAD, mas, pelas aletas, design em geral, ao meu ver e de outros, vai ser um míssil manobrável o suficiente para voar perto do solo (não igual um míssil anti-carro, mas baixo o suficiente para escapar de radares, subir de altitude antes de cair sobre o objetivo, ao melhor estilo Tomahawk tupiniquin.
Isso confirmaria a fonte ligada a Avibrás (não lembro o que era, salvo o engano era funcionário, mas não posso afirmar) dito antes.
Se será subsônico, muito provavelmente.
Mesmo se não voar baixo, não ser manobrável, mas tendo uma ogiva de 250 kg (100 kg já era o suficiente para o ataque, contando com a quantidade de mísseis) e sendo 128 mísseis, não há como interceptá-los.
Fiz uns estudos sobre a artilharia antiaérea da Venezuela, sabemos muito bem que a artilharia antiaérea da Venezuela é bem mais intensa que a do Chile, e com 91 mísseis AV-TM 300 para destruir toda a artilharia antiaérea com mísseis da Venezuela, isso se conseguissem interceptar todos os mísseis em que dispararam, o que não acontece.
Sim, nunca se sabe, ainda mais se tratando de Brasil, onde carnaval e futebol é levado mais a sério do que Defesa.
Até que está tendo manifestações, mas a maioria dos Brasileiros ainda votaram nos mesmos políticos por motivos que já sabemos, como uma mochilas por ai.
Mas o que foi dito é isso, 250 kg de ogiva, 300 km de alcance, contrato assinado, junto com o SS 40 G, design digno de um míssil de cruzeiro com alguma manobrabilidade para voar baixo (já vi até algum mísseis que não tem design tão manobrável que o AV-TM 300, mas conseguem voar baixo sem problemas.
Até agora podemos contar com o que foi dito.
Não estou em posição para confirmar isso, mas também não possamos negar o que foi dito.
Talvez ogiva possa saltar para 300 kg ou até para 150 ou quem sabe alguns kt de ogiva nuclear - brincadeira :mrgreen: -, seu alcance dificilmente será menor, pode mudar de um míssil subsônico para supersônico, pode virar um MBIC, sei lá, mas temos que contar com o que temos em mão e até agora só isso foi divulgado.


gabriel219 escreveu:Como é um caça multi-missão, geralmente é dada a designação F/A, pelo que lembro, "F" significa Fighter e "A" significa attack, cada designação é dada relacionada a missão que fará, assim como é/será com o F/A-35A/B/C, F/A-18E/F, F/A-22A e assim por diante.
Li isso uma vez em um site do EUA.
Reitero minha estranheza. O Super Hornet, por exemplo, está sendo oferecido a nós como F-18E/F, não F/A. A rigor, todos os caças de 4G para diante cumprem não apenas missões de caça e/ou ataque mas também de reconhecimento, interdição, avaliação de danos, etc. Se formos botar uma letra para cada função que PODEM exercer daria muito mais que F/A. Sugestão de cupincha: não creias em tudo o que lês em sites...
Sei lá, F/A-18E/F ou F-18E/F, tanto faz, não irá mudar o desempenho da aeronave :wink: .

gabriel219 escreveu:Como havia dito antes, não se trata de algo real ou que possa acontecer, se trata de - no meu ponto de vista - uma tática possível a ser usada.
Se daria certo? Impossível de saber, mas pode ser algo a ser pensado como também possa ser descartado.
Quando criei o Tópico não foi para mostrar que o Brasil é melhor que todo o mundo, criei para tentar estimular um assunto que é deixado de lado e muitas vezes mau analisado, como "a ele tem isso, isso e isso que é melhor que o seu, sendo assim, ele ganha a guerra", sabendo-se bem que guerra, conflito armado ou até tiroteio não são ganhos com equipamentos bons ou melhores que de seu oponente, sabemos bem que se ganha guerras com táticas bem simples com equipamentos inferiores que os de seu oponente, mas podem virar a guerra para seu lado ou até ganha-la.
Bem, parece que muita gente está levando isso a um patamar que não deveria se chegar, principalmente de um assunto sério como esse.
Um abraço.

Eu compreendo aonde queres chegar: é algo semelhante ao que simplesmente TODOS os Estados-Maiores fazem, estudam hipóteses de conflito, desde as mais possíveis às mais malucas. Melhor estar preparado...

Mas apenas digo que laboras sobre dados duvidosos e com uma premissa inaceitável: a de que podemos fazer o que quisermos e enquanto isso um País com a capacidade do Chile e pior, cercado de inimigos e acostumado a isso, vá ficar de braços cruzados na mais santa ignorância enquanto desdobramos meios ofensivos nas suas proximidades. Se assim fosse, não existiria mais Chile há décadas, seu antigo território seria hoje uma fatia da Argentina, outra da Bolívia e outra do Peru...
Não se trata de uma simulação, amigo Túlio, é uma tática que possa ou não ser usado.
É impossível saber o que um país possa fazer ou não, ma achar os Astros 2020 Pantsir-S1 em uma estrada de terra, cercada por vegetação é muito difícil, principalmente quando você está em guerra contra um país como o Peru, que não é nada fraco, totalmente pelo contrário.

Outra que notei: o Degan tentou te explicar que o nosso R-99 NÃO TEM abrangência de 360º, inclusive com uma imagem. Notes que aqueles arcos de 60º no quadrante frontal e traseiro são PONTOS CEGOS, para "enxergar" à frente e à ré ele precisa ou voar em "S" ou, na suposição de que nada hostil virá de seus pontos cegos, manter um perfil nivelado em direção às áreas mais prováveis, o que, em um TO com a presença de F-16, é uma enorme temeridade. O ideal seria usar DOIS aviões, assim um cobriria os pontos não abrangidos pelo outro.
Nessa eu estou errado, tanto que reconheci meu erro.
Mas aí há outro "probleminha": nossa frota se resume a apenas CINCO aeronaves dessas, sem capacidade REVO. Levando em conta que a distância de deslocamento (ida e volta, com reservas) até sua área de operações será necessariamente deduzida de seu tempo em estação, quanto mais longe da base operarem, menos persistência terão (problema relatado quando os ianques tentaram usar os Hawkeye sobre o Iraque, sua persistência era de cerca de duas horas apenas). E me parece uma ousadia imaginar que, com a média de 2,5/1 se poderá manter uma presença constante (24/7) no TO, até porque cedo ou tarde começam a parar para manutenção. Colocar uma base perto será um convite a um ataque pelos F-16, seria uma missão simplesmente irresistível poder destruir pelo menos 3 R-99 no chão. Então, mandar F-5 para a Bolívia também será necessário, pois AEW/AWACS não voa perto de zona "quente" sem escolta de caças. E F-5 com Derby + R-99 contra F-16 com AMRAAM + Condor CN, bueno, melhor estar em paz com o Criador...
Mas não usaríamos os E-99.
Se conseguirem passar pelos Pantsir-S1.
Tem outra, se Peru estiver em guerra contra o Chile, podemos ter uma defesa aérea deles, em uma camada mais alta e os Pantsir-S1 fazendo escolta.

E pareces confiar demais em sistemas de defesa de ponto como Pantsyr/Gaypard. Se for o caso, os caras podem lançar fora do alcance das armas AAe meras bombas burras em modo CCIP até acertar suficientemente perto para inutilizar o sistema, nem precisa Maverick ou bomba laser. Lembrar que, conforme tua postulação, estaria tudo desdobrado na BOLÍVIA, não aqui. Ambos os sistemas AAe que propões dependem de itens frágeis como radares de aquisição e pontaria, coisas assim não são blindadas, os estilhaços de uma bomba que caiu a dezenas de metros bastam para colocá-los em FA. Depois restam os Astros, agora meros sittin' ducks...
Mas Túlio, o Pantsir-S1 intercepta bombas.
Vi um vídeo dele interceptando uma FAB.
Se for para lançar uma bomba desse tipo, terá que estar entre 25-20 km de distância e não mais de 15-14 km de altura, isso se for apenas lançar em direção as baterias do Brasil, se for um ataque cirúrgico deverá ser em distância menor.
Sabemos também que um método de interceptação de alvo é lançar os mísseis antes de chegar no Alcance do míssil. Esse método e para que o alvo seja atingido entre 20-15 km de alcance.
Isso seria fácil para aeronaves conseguirem se safar desse método, só manobrarem em sentido oposto, mas para bombas, mísseis e tudo mais, é muito improvável.
Lembrando que são 6 Pantsir-S1 de escolta.
Para efetuar um ataque como esse sem que o Peru possa intervir, terá que decolar aeronaves da base de Antofagasta, se mandarem de Iquique, um abraço, pois os Peruanos possuem mísseis R-77R de 80 km de alcance.
Sendo assim, já que os Tiger III não podem acompanhar, serão 12 F-16 (não coloquei o /A), que podem disparar cerca de 48 bombas burras.
A capacidade do Pantsir-S1, já que os ataques seriam na mesma direção, se não, será burrice, podem interceptar, juntando seus canhões e mísseis, 48 alvos aéreos e quiça até as aeronaves.
Pantsir-S1, hoje, só perde para o BUK-M3 como escolta antiaérea.
Vocês muito bem sabe da capacidade do ótimo sistema antiaéreo e ele pode fazer isso.

Ainda sobre os AMX: os encheste de bombas e esperas que saiam de Santa Maria (presumivelmente em perfil LO para evitar detecção antecipada (SUGESTÃO: para este caso seria interessante desligar TODA a telefonia, transmissão de dados e gerar forte interferência de rádio em toda a região Sul até acabar o ataque, um cara com um celular ou laptop via modem (ADSL/3G) ou rádio perto da BASM caguetaria o horário e sentido da decolagem, acrescentando que as aeronaves decolaram ARMADAS)! E aí mais um outro "probleminha": que eu saiba, o alcance de um AMX em perfil LO-LO-LO (e sem ter que escalar montanhas entre 5 e 7 km de altura, mantendo-se tão rente a elas quanto possível para minimizar a detecção) é de cerca de 220 nm com 4 bombas padrão Mk. 82 (500 lb/227 kg). Como há no caminho os benditos Andes e ainda por cima será necessário voar entre vales cheios de rajadas fortes e imprevisíveis de vento, possíveis nevascas, etc, e isso tudo em configuração "suja", podes acrescentar uns tanques extras, o que vai "sujar" mais ainda. O alcance vai sofrer e muito...
Seria Hi-Lo-Hi.
Não precisa voar baixo o tempo todo, só quando chegar bem próximo aos Andes.

Por fim, o OBJETIVO: aparentemente, propões tentar dar uma reduzida na capacidade de caças do Chile. Isso justifica esse esforço todo? E em que cenário? O Chile invadindo o Peru? O que sobrou lá que eles querem e ainda não tomaram há mais de um século e asseguraram por tratado? Que eu saiba, nada.

Creio que A Premissa Bourne ( :mrgreen: ) seja mais lógica, o Peru tentar entrar à força no Chile, com Bolívias e tudo ( :lol: ). Mas aí estaríamos apoiando uma INVASÃO, seríamos os bad guys, Eixo do Mal & quetales. Ademais, o que teríamos a ganhar? Sim, pois guerra custa uma nota preta e tem custo político ainda mais alto. Principalmente quando se PERDE.
Sabemos muito bem que imagem no mundo hoje não vale nada.
Se fosse assim, o EUA hoje não teria tratado com ninguém, porque pelo número de guerras inúteis que fizeram, como no Iraque em que a ONU autorizou, sendo que até a França, detentora de um assento no CS da ONU, vetou a invasão, que supostamente era para combater o "programa nuclear do Iraque e apreender suas armas nucleares e químicas", sendo que a própria ONU, antes da Invasão, já tinha ido ao Iraque e não haviam achado NADA, mesmo assim a ONU mandou invadir o Iraque, sacrificando milhares de vidas dos 2 lados para alimentar a sede do EUA de Petróleo, e não havia melhor lugar que no Kwait, além claro da invasão ao Afeganistão, que sabemos muito bem que foi o EUA que decidiu atacar o Osama primeiro, sem ele ter nunca feito mal ao EUA, atacando seu comboio, na década de 90, mas o objetivo seria desde uma base de operações contra o Irã, como a Coréia do Sul é para o EUA, caso a China se volte contra o EUA, ou um simples vassalo.
Tenho certeza que o Brasil não foi invadido porque tem muita influência no mundo e temos aliados como Rússia, China, Índia e Africa do Sul, o que seria melar a mão de mel, dar um soco em uma colmeia de abelhas e depois enfiar a mão em um formigueiro de formigas - NÃOOOOOO MAGINAA - da espécie Paraponera clatava.

Que o digam os Argentinos...


Abração, truta véio!!! :D :D :D :D
Outro Abraço amigo Túlio, apesar do Assunto ser muito sério, isso é um espaço democrático para que possam expressar suas ideias, mesmo se forem de malucas até geniais.
Gostaria que os colegas analisassem não os equipamentos que ambos os países possuem, mas que analisem o ponto de vista do que seria uma guerra mesmo, ou seja, ponto de vista tático e estratégico que são os melhores aliados do que seus armamentos.
Exemplos na história humana não faltam.
Como simples equipamentos ou té uma ideia, mas usados de uma maneira inteligente e tática, podem mudar o jogo.
Lembram do Coquetel Molotov, o que fizeram com os T-26 Soviéticos, desde na Finlândia até a Espanha, com os nacionalistas?
As vezes as pequenas coisas, usando-as com inteligência, podem trazer grandes benefícios.
Um abraço a todos.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#141 Mensagem por gabriel219 » Seg Jul 08, 2013 3:06 pm

Degan escreveu:Ya me aburrí de tratar de que aprendas algo de lo que tan erradamente hablas y hablas…es como intentar hacer una raya en el agua…!.
Solo corregiré los típicos errores técnicos:
só que você se esqueceu de nossos satélites que poderiam, facilmente, encontrar a frota de navios (muito mais fácil detectar algo no mar com câmeras IR
Brillante, aunque cómo sabrán esos satélites si lo que detectan son fragatas militares, pesqueros, cargueros o yates de recreo…?
Conoces el concepto de discriminación…?
e simplesmente guiar os mísseis AV-TM 300 ou até usarmos o VANT Falcão
:mrgreen:
Não é simplesmente alguns sistemas de Kornet (esse deu trabalho para os Merkava Mk.III, lembrando que o Merkava Mk.III é mais blindado que o Leopard 2A4) e alguns Spike-MR/LR, são 288 sistemas Kornet (já o suficiente para destruir todos os Leopard 2A4 Chilenos e alguns Marder 1A3) e outros 288 mísseis Spike-MR/LR. Só isso, já é o suficiente para destruir toda a Cavalaria Blindada Chilena.
Mira que extraño, Chile compró antes que Perú 1.000 spikes (dato público)…y eso que tenemos Leopard 2A4, Marders, etc…
Será que nos gusta gastar?, o será que los MAT no son la solución definitiva…?
Lembrando também que eles tem/terão 1 bateria do sistema antiaéreo SPYDER e 14 viaturas do sistema S-125 Neva/Pechora (só de aviso, o mesmo foi o que abateu o F-117.
a) La compra del Spyder fue cerrada y anulada hace bastante tiempo…lo viste con tu satélite…?
b) El Pechora lo tienen desde los ´70, está obsoleto y aparentemente fuera de servicio
Também possuem seus MiG-29, em sua maioria modernizado, com mísseis R-27 e R-77, além dos Mirage 2000-5.
a) Tienen modernizados solo 8 de 19 Mig-29, con una modernización espartana del SMT, llamada SMP
b) La FAP no tiene ningún Mirage 2000-5 :lol: , solo antiguos Mirage 2000P…lo viste en tu satélite?
Também possuem Su-25, muito conhecido por sua eficácia por atacar colunas blindadas.
Errado, no son aviones antitanque, son CAS…y demostraron toda su vulnerabilidad contra MANPADS en Afganistán.
Según los mismos peruanos, el avión está en pésimas condiciones de operación, porque no tienen contratos de soporte con el fabricante.
É né, seria fácil demais ganhar do Peru, creio que seria um treino.....
Yo JAMAS he dicho nunca eso… :roll:

Solo falta que TU lo digas con respecto a Brasil, ya que en tu patriotera mente, Brasil da surras “fácilmente” a Venezuela, Chile, Paraguay…y ahora a Argentina

Saludos,
?
Então, seria molezinha.
Creio que nem precisa usar as Forças Armadas Chilenas, só alguns policias sub-armados que destroem o Peru, não é?
Para falar "sério", tenho certeza que os imortais Leopard 2A4 suportam suave impactos de Kornet, o mesmo que perfurou o chassi de lado a lado de um carros de combate por ai, salvo o engano foi de Israel, lembro do nome ser Merkava Mk.III e alguns Magach.
"Facín facín".




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#142 Mensagem por gabriel219 » Seg Jul 08, 2013 3:09 pm

Se você pesquisar só mais um pouquinho, não estou falando que não consegue, mas se pesquisar só um pouquinho mesmo, verá que os Peruanos modernizarão seus Mirage 2000 para o padrão 2000-5.
Se quiser fuentes estamos por aqui.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#143 Mensagem por Paisano » Seg Jul 08, 2013 4:30 pm

ÊITA NÓIS!!! :shock:

Mais um tópico onde se vai da euforia à depressão em um piscar de olhos. [005]




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#144 Mensagem por Túlio » Seg Jul 08, 2013 4:49 pm

gabriel219 escreveu: Ué, ainda está em desenvolvimento e queres que já estejam disparando? :wink:
Daqui a pouco vai querer disparar você mesmo o próximo carro de combate do EB que iniciará o projeto em 2020 ou é em 2022.
Ué, mas se vamos falar daquilo que TALVEZ tenhamos em 2018 - e a esta altura nem no FX-2 eu aposto mais - então não seria mais justo supor que, acompanhando o cenário geopolítico/geoestratégico, o Chile também não fosse se equipar melhor? De hoje a 2018 dá para dobrar (ou mais) a frota de F-16 (e até acrescentar algum outro caça mais sofisticado), dar um upgrade em todos e ainda mandar Israel fazer mais uns Condores CN, não? Acrescendo a isso uma AAAe ainda mais poderosa, com Iron Dome nas bases aéreas e tudo, fica BEM brabo de encarar, né não?
gabriel219 escreveu:O Scipio já não estão sendo integrados aos AMX A-1M?
Não vi nada. Sequer sei se há algum operacional e, em havendo, quais seus modos de operação, tipo de antena, potência de emissão, capacidade de processamento, grau de nacionalização, etc...

gabriel219 escreveu:JDAM Brasileira? Qual?
Essa é nova.
Se for do kit de guiagem, eles fizeram testes de disparos o ano passado ou foi no inicio desse ano.

É, é dessa que falo, o kit SMKB da Britanite/Mectron. Tens razão, eu estava desatualizado, pensei que tinha morrido na casca, como tantos outros projetos promissores...

gabriel219 escreveu: Ninguém pode prever que serão 128 unidades.
Falei a capacidade.
Em estado de guerra, não me admira que sejam produzidas ainda mais do que 128 mísseis.

Tá bão, então te digo como se intercepta isso:

:arrow: Iron Dome.
:arrow: Pantsyr ou similar (como disseste várias vezes, um só sistema abate oito alvos de cada vez, não? Assim, 128/8=16 sistemas. O Iron Dome serviria como back-up. :mrgreen: ).

gabriel219 escreveu: Pelo que foi dito até agora sim.
A não ser que a Avibrás esteja errada, então é verdadeiro.
Ano passado eu havia visto isso, não lembro onde, mas foi ligado a Avibrás.

Dizer não é provar. Os ianques diziam - alguns ainda dizem - maravilhas sobre seu Raptor mas mal conseguem fazê-los voar de vez em quando. Também diziam que os -35 custariam mais ou menos o mesmo que um F-16 e não é bem o que vemos...

gabriel219 escreveu:Irei procurar onde eu tinha visto isso.

Desnecessário. Já te falei, cupincha, quem gosta de fuentes é O DEGAN! :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

gabriel219 escreveu:Como você é um especialista, em que admiro, o próprio design do mockup que estala na em uma exposição, não lembro se foi na LAAD, mas, pelas aletas, design em geral, ao meu ver e de outros, vai ser um míssil manobrável o suficiente para voar perto do solo (não igual um míssil anti-carro, mas baixo o suficiente para escapar de radares, subir de altitude antes de cair sobre o objetivo, ao melhor estilo Tomahawk tupiniquin.

Não sou especialista, apenas um entusiasta que nem tu, meu truta. E devo dizer - como disse e mantive à época em que debatíamos esse míssil aqui no DB - é que aquilo que apareceu na LAAD me parecia mais com um MAN do que com um MSS. Para cruisers, notes o formato e asas de munições como o citado Tomahawk ou o Scalp, são muito diferentes...

gabriel219 escreveu:Isso confirmaria a fonte ligada a Avibrás (não lembro o que era, salvo o engano era funcionário, mas não posso afirmar) dito antes.
Se será subsônico, muito provavelmente.
Mesmo se não voar baixo, não ser manobrável, mas tendo uma ogiva de 250 kg (100 kg já era o suficiente para o ataque, contando com a quantidade de mísseis) e sendo 128 mísseis, não há como interceptá-los.
Fiz uns estudos sobre a artilharia antiaérea da Venezuela, sabemos muito bem que a artilharia antiaérea da Venezuela é bem mais intensa que a do Chile, e com 91 mísseis AV-TM 300 para destruir toda a artilharia antiaérea com mísseis da Venezuela, isso se conseguissem interceptar todos os mísseis em que dispararam, o que não acontece.

Mas aí é que está, cupincha, em teu cenário temos um Brasil onde tudo foi pra frente e ficou pronto nos conformes e disponível em 2018, enquanto todo mundo no entorno ficou de braços cruzados, esperando pela sova e/ou coleira. Não falo em Venezuela porque não consigo entender aquela gente mas posso perfeitamente compreender o ponto de vista do Chile: são gente acostumada a viver cercada de inimigos, não procederiam na base do "deixa rolar" (como aliás é NOSSO hábito)... :wink:

gabriel219 escreveu:Sim, nunca se sabe, ainda mais se tratando de Brasil, onde carnaval e futebol é levado mais a sério do que Defesa.
Até que está tendo manifestações, mas a maioria dos Brasileiros ainda votaram nos mesmos políticos por motivos que já sabemos, como uma mochilas por ai.

Taí uma das razões de eu estar te dizendo o que estou. Talvez a mais importante, aliás...

gabriel219 escreveu:Mas o que foi dito é isso, 250 kg de ogiva, 300 km de alcance, contrato assinado, junto com o SS 40 G, design digno de um míssil de cruzeiro com alguma manobrabilidade para voar baixo (já vi até algum mísseis que não tem design tão manobrável que o AV-TM 300, mas conseguem voar baixo sem problemas.

Prefiro aguardar com algum saudável ceticismo. Em 50 anos de vida, as decepções foram muitas, o que mais vejo é Photoshop e Powerpoint...

gabriel219 escreveu:Até agora podemos contar com o que foi dito.

Contavas com o que foi dito sobre o FX? FX-2? PROSUPER? Sampa em breve operacional (quantos anos já se vão?)? NaPaOc de 1800 t específico para as nossas necessidades?

gabriel219 escreveu:Não estou em posição para confirmar isso, mas também não possamos negar o que foi dito.
Talvez ogiva possa saltar para 300 kg ou até para 150 ou quem sabe alguns kt de ogiva nuclear - brincadeira :mrgreen: -, seu alcance dificilmente será menor, pode mudar de um míssil subsônico para supersônico, pode virar um MBIC, sei lá, mas temos que contar com o que temos em mão e até agora só isso foi divulgado.

Apenas agreguei um dado ao debate, ou seja, o MCTR não é empecilho para um cruiser maior e mais capaz...

gabriel219 escreveu: Sei lá, F/A-18E/F ou F-18E/F, tanto faz, não irá mudar o desempenho da aeronave :wink: .

Verdade... [003] [003] [003] [003]


gabriel219 escreveu:Como havia dito antes, não se trata de algo real ou que possa acontecer, se trata de - no meu ponto de vista - uma tática possível a ser usada.
Se daria certo? Impossível de saber, mas pode ser algo a ser pensado como também possa ser descartado.
Quando criei o Tópico não foi para mostrar que o Brasil é melhor que todo o mundo, criei para tentar estimular um assunto que é deixado de lado e muitas vezes mau analisado, como "a ele tem isso, isso e isso que é melhor que o seu, sendo assim, ele ganha a guerra", sabendo-se bem que guerra, conflito armado ou até tiroteio não são ganhos com equipamentos bons ou melhores que de seu oponente, sabemos bem que se ganha guerras com táticas bem simples com equipamentos inferiores que os de seu oponente, mas podem virar a guerra para seu lado ou até ganha-la.
Bem, parece que muita gente está levando isso a um patamar que não deveria se chegar, principalmente de um assunto sério como esse.
Um abraço.

Bueno, de minha parte estou me atendo a UM cenário específico que propuseste com mapas e tudo, ou seja, usar AMX e ASTROS para dar uma sova no Chile. Se tentarem retrucar, basta meia dúzia de Pantsyr (que, aliás, TAMBÉM não temos) e já era...


gabriel219 escreveu:Não se trata de uma simulação, amigo Túlio, é uma tática que possa ou não ser usado.
É impossível saber o que um país possa fazer ou não, ma achar os Astros 2020 Pantsir-S1 em uma estrada de terra, cercada por vegetação é muito difícil, principalmente quando você está em guerra contra um país como o Peru, que não é nada fraco, totalmente pelo contrário.

Não é esse terror todo não: VTRs pesadas como as citadas deixam rastros visíveis do ar, é para achar isso que existem satélites, UAVs e aeronaves com pods de reconhecimento. Ademais, esperar que veículos assim cheguem ao território de um inimigo potencial e a Inteligência Chilena se mantenha alheia é sonhar com fadas e duendes...


gabriel219 escreveu:Mas não usaríamos os E-99.
Se conseguirem passar pelos Pantsir-S1.
Tem outra, se Peru estiver em guerra contra o Chile, podemos ter uma defesa aérea deles, em uma camada mais alta e os Pantsir-S1 fazendo escolta.

Ué, agora é "se"? Bueno, SE o Peru não estiver em guerra com o Chile, por que NÓS estaríamos?


gabriel219 escreveu:Mas Túlio, o Pantsir-S1 intercepta bombas.
Vi um vídeo dele interceptando uma FAB.



Não duvido, tanto que o propus para destruir aqueles benditos 128 MSSs... :lol: :lol: :lol:



gabriel219 escreveu:Se for para lançar uma bomba desse tipo, terá que estar entre 25-20 km de distância e não mais de 15-14 km de altura, isso se for apenas lançar em direção as baterias do Brasil, se for um ataque cirúrgico deverá ser em distância menor.



É perigoso isso de presumir que o ataque virá apenas de uma direção e altitude e todo mundo de uma vez só. O Sapão te explicaria melhor este ponto...


gabriel219 escreveu:Sabemos também que um método de interceptação de alvo é lançar os mísseis antes de chegar no Alcance do míssil. Esse método e para que o alvo seja atingido entre 20-15 km de alcance.
Isso seria fácil para aeronaves conseguirem se safar desse método, só manobrarem em sentido oposto, mas para bombas, mísseis e tudo mais, é muito improvável.
Lembrando que são 6 Pantsir-S1 de escolta.



Tá, mas quanto tempo durariam os mísseis AAe, em sendo feito isso? Para cada bomba burra lançada de longe, um míssil. Daria até para lançarem decoys e nós dê-le míssil. Sei não...



gabriel219 escreveu:Para efetuar um ataque como esse sem que o Peru possa intervir, terá que decolar aeronaves da base de Antofagasta, se mandarem de Iquique, um abraço, pois os Peruanos possuem mísseis R-77R de 80 km de alcance.



Estás esquecendo de algo FULCRAL: o Peru não opera NCW, não tem AEW/AWACS, o Chile tem. Aliás, foram ELES que NOS ensinaram nossas primeiras táticas para operar assim. Lembrar ainda que na metade dos anos 90 eles já operavam F-5 Tigre III com MFDs (nós Tiger II com reloginho), Python e Derby (nós só AIM-9P-4, um Bravo desenvelhecido um pouco) e radar multimodo ELTA (e nós o véio Emerson de manivela). Outra: ainda em meados dos 90, os ianques vieram fazer umas manobras com a FACh. Eram da USN. Tomaram um pau! Era o Chileno detectar em seu kit RWR (que nós não tínhamos) que um F-14 Tomcat ou F/A-18 Hornet "travava" o radar de tiro nele e imediatamente se enfiava naqueles vales desgranhudos dos Andes, onde o "lock" era perdido. Então seguiam invisíveis (por causa do terreno) e "abatiam" os ianques. Os caras são tão craques naquelas montanhas quanto nossos BIS na Amazônia...


gabriel219 escreveu:Sendo assim, já que os Tiger III não podem acompanhar, serão 12 F-16 (não coloquei o /A), que podem disparar cerca de 48 bombas burras.


De cada vez. E reitero, propões que a gente dê um tremendo salto - e de cara feia para eles - e os caras fiquem de braços cruzados...


gabriel219 escreveu:A capacidade do Pantsir-S1, já que os ataques seriam na mesma direção, se não, será burrice, podem interceptar, juntando seus canhões e mísseis, 48 alvos aéreos e quiça até as aeronaves.



Ao contrário, burrice é fazer o que o inimigo esperaria que fosse feito. Repito, o Sapão te explicaria melhor. :wink:


gabriel219 escreveu:Pantsir-S1, hoje, só perde para o BUK-M3 como escolta antiaérea.
Vocês muito bem sabe da capacidade do ótimo sistema antiaéreo e ele pode fazer isso.



Sei que é ótimo mas seria mais cauteloso no otimismo, shit happens...


gabriel219 escreveu:Seria Hi-Lo-Hi.
Não precisa voar baixo o tempo todo, só quando chegar bem próximo aos Andes.



Então adeus furtividade, adeus surpresa. Porque em estado de guerra os caras simplesmente vão fazer PAC o tempo todo e de olho em tudo.



gabriel219 escreveu:Sabemos muito bem que imagem no mundo hoje não vale nada.
Se fosse assim, o EUA hoje não teria tratado com ninguém, porque pelo número de guerras inúteis que fizeram, como no Iraque em que a ONU autorizou, sendo que até a França, detentora de um assento no CS da ONU, vetou a invasão, que supostamente era para combater o "programa nuclear do Iraque e apreender suas armas nucleares e químicas", sendo que a própria ONU, antes da Invasão, já tinha ido ao Iraque e não haviam achado NADA, mesmo assim a ONU mandou invadir o Iraque, sacrificando milhares de vidas dos 2 lados para alimentar a sede do EUA de Petróleo, e não havia melhor lugar que no Kwait, além claro da invasão ao Afeganistão, que sabemos muito bem que foi o EUA que decidiu atacar o Osama primeiro, sem ele ter nunca feito mal ao EUA, atacando seu comboio, na década de 90, mas o objetivo seria desde uma base de operações contra o Irã, como a Coréia do Sul é para o EUA, caso a China se volte contra o EUA, ou um simples vassalo.


Tenho certeza que o Brasil não foi invadido porque tem muita influência no mundo e temos aliados como Rússia, China, Índia e Africa do Sul, o que seria melar a mão de mel, dar um soco em uma colmeia de abelhas e depois enfiar a mão em um formigueiro de formigas - NÃOOOOOO MAGINAA - da espécie Paraponera clatava.



PUTZ, pra chegar ao poder e influência dos EUA ainda precisamos comer MUITO feijão. Para teres uma idéia, apenas o comércio entre os EUA e a China movimenta O DOBRO de nossa balança comercial inteira com o mundo todo. Os caras fizeram os Russos desistir de vender S-300 pro Irã (já estavam até pagos) e pra Síria. Fizeram até a França fechar seu espaço aéreo pro avião do Evil Morales porque achavam que o Snowden estava a bordo. QUEREMOS ter muita influência no mundo mas não é com populices e sem armas que vamos chegar lá...



gabriel219 escreveu:Outro Abraço amigo Túlio, apesar do Assunto ser muito sério, isso é um espaço democrático para que possam expressar suas ideias, mesmo se forem de malucas até geniais.
Gostaria que os colegas analisassem não os equipamentos que ambos os países possuem, mas que analisem o ponto de vista do que seria uma guerra mesmo, ou seja, ponto de vista tático e estratégico que são os melhores aliados do que seus armamentos.
Exemplos na história humana não faltam.
Como simples equipamentos ou té uma ideia, mas usados de uma maneira inteligente e tática, podem mudar o jogo.
Lembram do Coquetel Molotov, o que fizeram com os T-26 Soviéticos, desde na Finlândia até a Espanha, com os nacionalistas?
As vezes as pequenas coisas, usando-as com inteligência, podem trazer grandes benefícios.
Um abraço a todos.



Agora peço perdão mas não entendi: a hipótese proposta era a de um ataque combinado de AMX e mísseis. O que têm improvisações a ver com isso? É algo tipo infiltrar guerrilheiros no Chile ou algo assim?


Abração!!! :D :D :D :D




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#145 Mensagem por Rodrigoiano » Seg Jul 08, 2013 5:01 pm

Por melhor que sejam os futuros mísseis brasileiros, nenhum planejamento é feito com garantia total de eficiência destes. O cenário mostrado a meu ver superestima nossa capacidade e subestima a do adversário. O Brasil não pretende conquistar territórios. Se sofrer um ataque, a ideia central será tentar antever ou neutralizar este ataque ou depois de feito contra-atacar especificamente. Assim, creio que primeiro o Chile teria que fazê-lo. Por que faria? Sem sentido. Depois o Brasil com parcos sistemas R-99 e Pantsir os tiraria do seu território para colocar em outro correndo enorme risco de perdê-los? Não creio. Sobre a surpresa dos aviões saindo da Basm, que o Túlio disse que poderia ser visto por alguém, ainda que fossem interrompidas as comunicações aqui, ainda sobraria grande espaço argentino a percorrer e com chances de serem vistos por "alguém". Mesmo que nossos futuros mísseis sejam de qualidade excelente, em nenhum ataque (vide tomahawks errantes) todos acertariam os alvos por si mesmos, nem escapariam de ser destruídos, sobretudos por sistemas sam modernos, pelo menos (grande) parte deles. Enfim, como exercício meramente intelectual, é plenamente válido o debate de ideias divergentes, mas na prática, ainda mais em relação ao Chile, não tem muita lógica. Talvez um cenário de defesa contra ataques venezuelanos contra Boa Vista, Manaus, Tucuruí, futura base naval do n/ne seria mias válido. Assim como retomada de refinarias bolivianas, eventual sequestro de tropas brasileiras pelas farc. Apoio ao Uruguai em eventual ataque Argentino etc. O do Paraguai/Itaipu por exemplo foi bem interessante.

Gde abs a todos!

P.S.: lembrei aqui que ninguém acreditava nos scuds iraquianos que erravam por quilômetros os alvos, mas bastou um, aliado a um erro da competentíssima defesa aae americana, para causar dezenas de baixas em base saudita/americana na Guerra do Golfo.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#146 Mensagem por Túlio » Seg Jul 08, 2013 5:23 pm

Outra: tinha uma coisa que não estava batendo direito com o que eu sabia sobre o Pantsir e eu não conseguia lembrar, daí fui pesquisar. Bueno:

Opera em baterias de seis VTRs com dois canhões 30 mm e doze mísseis em tubos selados cada. Tri. Agora:

Seu sistema de guiagem é duplo: radar e eletroóptico. CADA UM GUIA UM OU MAIS MÍSSEIS - e/ou os canhões - contra NO MÁXIMO quatro alvos de cada vez (3 pelo radar e um pelo EO). É dado como, em condições ideais, sendo capaz de atacar até dez alvos em um minuto (ou seja, cada canal liberado após o impacto ou erro do(s) míssil(eis) ou canhões poderia engajar quase que imediatamente um novo alvo).

Assim, em um ataque simultâneo com as 48 bombas referidas pelo Gabriel véio e, pela lógica, vindo de diferentes direções e altitudes, daria para, na melhor das hipóteses, abater METADE das bombas com a citada bateria de seis VTRs. Isso com uma taxa de acerto de 100%, que nunca vi ser garantida para arma alguma do gênero.

E a outra metade?




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#147 Mensagem por Boss » Seg Jul 08, 2013 5:30 pm

Chile. [027] [027] [027] [027] [027]

O amigo errou demais escolhendo o Chile para fazer qualquer coisa. Eles possuem todos os equipamentos forjados em invenciblium, um mineral que acharam em minas do Atacama, que dá invencibilidade total para as FFAA chilenas. E isso evidentemente angariou adeptos de todas as nacionalidades para venerar o deus Cchhiillee, como podemos ver ao longo dos tempos.

Escolhesse a Argentina. :twisted: [003] (ou Uruguai, Paraguai, Bolívia, Guiana, Suriname, Cabo Verde... )




Editado pela última vez por Boss em Seg Jul 08, 2013 5:37 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#148 Mensagem por Degan » Seg Jul 08, 2013 5:36 pm

mas, pelas aletas, design em geral, ao meu ver e de outros, vai ser um míssil manobrável o suficiente para voar perto do solo (não igual um míssil anti-carro, mas baixo o suficiente para escapar de radares, subir de altitude antes de cair sobre o objetivo, ao melhor estilo Tomahawk tupiniquin.
El Tomahawk tiene un sistema TERPROM con radar altímetro para navegar a baja altura…te lo explico por segunda vez, no solo un INS/GPS.
Los INS/GPS son de uso civil y los puedes comprar por Internet para aeromodelos…un seeker NO
É impossível saber o que um país possa fazer ou não, ma achar os Astros 2020 Pantsir-S1 em uma estrada de terra, cercada por vegetação é muito difícil, principalmente quando você está em guerra contra um país como o Peru, que não é nada fraco, totalmente pelo contrário.
Con eso, dejas a esa AAA con enormes arcos ciegos, porque tampoco podrán ver que hay detrás de eso que los oculta…pobre AAA entregarán y más fácil será su destrucción desde el aire.
Nessa eu estou errado, tanto que reconheci meu erro.
¿?????
Se for para lançar uma bomba desse tipo, terá que estar entre 25-20 km de distância e não mais de 15-14 km de altura, isso se for apenas lançar em direção as baterias do Brasil, se for um ataque cirúrgico deverá ser em distância menor.
Aunque el inexistente Pantsyr detecte al avión lanzador, no podrá interceptar sus bombas hasta que estén dentro del alcance de su radar de tracking, que para una bomba es de 10km.

Por lo que un par de aviones totalmente cargados (10 bombas), es suficientemente masivo para que algunas pasen.
Por ser bombas cluster, no requieren puntería muy especial, no es un ataque quirúrgico.
Isso seria fácil para aeronaves conseguirem se safar desse método, só manobrarem em sentido oposto, mas para bombas, mísseis e tudo mais, é muito improvável.
Por qué?
Lembrando que são 6 Pantsir-S1 de escolta.
Ahora son 6…?
Para efetuar um ataque como esse sem que o Peru possa intervir, terá que decolar aeronaves da base de Antofagasta, se mandarem de Iquique, um abraço, pois os Peruanos possuem mísseis R-77R de 80 km de alcance.
Que solo 11 aviones pueden usar, los 8 modernizados y los 3 que compraron nuevos…!!!, mientras que los 46 F-16 FACH utilizan AMRAAM
serão 12 F-16 (não coloquei o /A), que podem disparar cerca de 48 bombas burras.
:roll: ….de donde sacas eso?, Los F-16 MLU (A/B) están casi tan modernizados como un Block 50...ESTUDIA lo que vas a decir...!!!!
A capacidade do Pantsir-S1, já que os ataques seriam na mesma direção, se não, será burrice, podem interceptar, juntando seus canhões e mísseis, 48 alvos aéreos e quiça até as aeronaves.
Veo que aún no entiendes cómo funciona un Pantsyr…bueno, si un misil con INS/GPS ataca blancos móviles… :mrgreen:
Seria Hi-Lo-Hi.
Não precisa voar baixo o tempo todo, só quando chegar bem próximo aos Andes.
Claro…y en los Andes, vuelas pegado al suelo…
Creio que nem precisa usar as Forças Armadas Chilenas, só alguns policias sub-armados que destroem o Peru, não é?
No hombre, eso es para Brasil con el resto de Sudamérica…según tú :wink:
Para falar "sério"
Eso intento, pero hay cosas que dan risa
Se você pesquisar só mais um pouquinho, não estou falando que não consegue, mas se pesquisar só um pouquinho mesmo, verá que os Peruanos modernizarão seus Mirage 2000 para o padrão 2000-5.
Se quiser fuentes estamos por aqui.
No me digas…!!!, entrega esa fuente y muestra que soy yo el que habla “burrices”.

Saludos,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#149 Mensagem por pt » Seg Jul 08, 2013 8:25 pm

O Peru tem em cima da mesa uma proposta para modernizar os seus caças Mirage-2000, que inclui a instalação de um novo radar RDY-3, um novo sistema de gestão de dados de combate e capacidade para operar o míssil MICA e bombas inteligentes (kits AASM).
A informação é da Jane's (Junho deste ano).




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gabriel219
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#150 Mensagem por gabriel219 » Seg Jul 08, 2013 10:30 pm

Túlio escreveu:
gabriel219 escreveu: Ué, ainda está em desenvolvimento e queres que já estejam disparando? :wink:
Daqui a pouco vai querer disparar você mesmo o próximo carro de combate do EB que iniciará o projeto em 2020 ou é em 2022.
Ué, mas se vamos falar daquilo que TALVEZ tenhamos em 2018 - e a esta altura nem no FX-2 eu aposto mais - então não seria mais justo supor que, acompanhando o cenário geopolítico/geoestratégico, o Chile também não fosse se equipar melhor? De hoje a 2018 dá para dobrar (ou mais) a frota de F-16 (e até acrescentar algum outro caça mais sofisticado), dar um upgrade em todos e ainda mandar Israel fazer mais uns Condores CN, não? Acrescendo a isso uma AAAe ainda mais poderosa, com Iron Dome nas bases aéreas e tudo, fica BEM brabo de encarar, né não?
FX-2 não sai por uma série de jogadas de interesses.
Quando levei em conta 2018, tudo que agora esteja confirmado será posto no cenário em que criei, mas o que está confirmado?
Chile pode se armar melhor? Pode, claro, mas e o Brasil?
Até agora ouvir falar em, "Chile faz isso, o Brasil não faz", "Chile pode isso e o Brasil não pode", "Chile compra isso e isso e o Brasil não pode comprar".
gabriel219 escreveu:O Scipio já não estão sendo integrados aos AMX A-1M?
Não vi nada. Sequer sei se há algum operacional e, em havendo, quais seus modos de operação, tipo de antena, potência de emissão, capacidade de processamento, grau de nacionalização, etc...
Isso não sei dizer também não.
gabriel219 escreveu:JDAM Brasileira? Qual?
Essa é nova.
Se for do kit de guiagem, eles fizeram testes de disparos o ano passado ou foi no inicio desse ano.

É, é dessa que falo, o kit SMKB da Britanite/Mectron. Tens razão, eu estava desatualizado, pensei que tinha morrido na casca, como tantos outros projetos promissores...
Ah ta, entendi.
Você falando eu JDAM tupiniquim eu me assustei agora. Já estava achando demais um kit guiado, imagina um JDAM. Rsrs

gabriel219 escreveu: Ninguém pode prever que serão 128 unidades.
Falei a capacidade.
Em estado de guerra, não me admira que sejam produzidas ainda mais do que 128 mísseis.

Tá bão, então te digo como se intercepta isso:

:arrow: Iron Dome.
:arrow: Pantsyr ou similar (como disseste várias vezes, um só sistema abate oito alvos de cada vez, não? Assim, 128/8=16 sistemas. O Iron Dome serviria como back-up. :mrgreen: ).

Ai pegou pesado.
Achei que iria falar THAAD e David's Sling (acho que o nome é esse rsrs), mas o Chile não possui tais sistemas.
gabriel219 escreveu: Pelo que foi dito até agora sim.
A não ser que a Avibrás esteja errada, então é verdadeiro.
Ano passado eu havia visto isso, não lembro onde, mas foi ligado a Avibrás.

Dizer não é provar. Os ianques diziam - alguns ainda dizem - maravilhas sobre seu Raptor mas mal conseguem fazê-los voar de vez em quando. Também diziam que os -35 custariam mais ou menos o mesmo que um F-16 e não é bem o que vemos...
É por isso mesmo.
Não posso falar que será desse jeito, mas também não posso falar contra isso, por que não sabemos o futuro (falar em mãe diná e pai bento não fale :D ), só podemos falar sobre algo agora com o que temos em mãos.

gabriel219 escreveu:Irei procurar onde eu tinha visto isso.

Desnecessário. Já te falei, cupincha, quem gosta de fuentes é O DEGAN! :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
Então, já me prevenindo por que já MENTALIZEI (baixei pai bento) que ele perguntará onde vi isso.
Vai ser osso por que isso foi no finzinho do ano passado e durante a LAAD 13.

gabriel219 escreveu:Como você é um especialista, em que admiro, o próprio design do mockup que estala na em uma exposição, não lembro se foi na LAAD, mas, pelas aletas, design em geral, ao meu ver e de outros, vai ser um míssil manobrável o suficiente para voar perto do solo (não igual um míssil anti-carro, mas baixo o suficiente para escapar de radares, subir de altitude antes de cair sobre o objetivo, ao melhor estilo Tomahawk tupiniquin.

Não sou especialista, apenas um entusiasta que nem tu, meu truta. E devo dizer - como disse e mantive à época em que debatíamos esse míssil aqui no DB - é que aquilo que apareceu na LAAD me parecia mais com um MAN do que com um MSS. Para cruisers, notes o formato e asas de munições como o citado Tomahawk ou o Scalp, são muito diferentes...
Você é sim velho, ASSUMA.
Mas também existem alguns que não tem o mesmo design, mas se comportam de forma bem parecida.
Esqueci o nome - isso por que vi ontem rsrs-, mas lembrarei.
É Europeu.

gabriel219 escreveu:Isso confirmaria a fonte ligada a Avibrás (não lembro o que era, salvo o engano era funcionário, mas não posso afirmar) dito antes.
Se será subsônico, muito provavelmente.
Mesmo se não voar baixo, não ser manobrável, mas tendo uma ogiva de 250 kg (100 kg já era o suficiente para o ataque, contando com a quantidade de mísseis) e sendo 128 mísseis, não há como interceptá-los.
Fiz uns estudos sobre a artilharia antiaérea da Venezuela, sabemos muito bem que a artilharia antiaérea da Venezuela é bem mais intensa que a do Chile, e com 91 mísseis AV-TM 300 para destruir toda a artilharia antiaérea com mísseis da Venezuela, isso se conseguissem interceptar todos os mísseis em que dispararam, o que não acontece.

Mas aí é que está, cupincha, em teu cenário temos um Brasil onde tudo foi pra frente e ficou pronto nos conformes e disponível em 2018, enquanto todo mundo no entorno ficou de braços cruzados, esperando pela sova e/ou coleira. Não falo em Venezuela porque não consigo entender aquela gente mas posso perfeitamente compreender o ponto de vista do Chile: são gente acostumada a viver cercada de inimigos, não procederiam na base do "deixa rolar" (como aliás é NOSSO hábito)... :wink:
Mas nem é isso.
gabriel219 escreveu:Sim, nunca se sabe, ainda mais se tratando de Brasil, onde carnaval e futebol é levado mais a sério do que Defesa.
Até que está tendo manifestações, mas a maioria dos Brasileiros ainda votaram nos mesmos políticos por motivos que já sabemos, como uma mochilas por ai.

Taí uma das razões de eu estar te dizendo o que estou. Talvez a mais importante, aliás...
Onde está mochila leia-se bolsa.
Achei que entenderia o trocadilho (acho que entendeu. :wink:

gabriel219 escreveu:Mas o que foi dito é isso, 250 kg de ogiva, 300 km de alcance, contrato assinado, junto com o SS 40 G, design digno de um míssil de cruzeiro com alguma manobrabilidade para voar baixo (já vi até algum mísseis que não tem design tão manobrável que o AV-TM 300, mas conseguem voar baixo sem problemas.

Prefiro aguardar com algum saudável ceticismo. Em 50 anos de vida, as decepções foram muitas, o que mais vejo é Photoshop e Powerpoint...
Também prefiro aguardar, mas não daria para fazer uma tática baseado nele tentado imaginar como ele será no futuro.
gabriel219 escreveu:Até agora podemos contar com o que foi dito.

Contavas com o que foi dito sobre o FX? FX-2? PROSUPER? Sampa em breve operacional (quantos anos já se vão?)? NaPaOc de 1800 t específico para as nossas necessidades?
Mas isso dai leva uma série de interesses políticos.
Sabemos muito bem porque a Itália é/era favorita no PROSUPER e sabemos também porque o F-X2 está parado.

gabriel219 escreveu:Não estou em posição para confirmar isso, mas também não possamos negar o que foi dito.
Talvez ogiva possa saltar para 300 kg ou até para 150 ou quem sabe alguns kt de ogiva nuclear - brincadeira :mrgreen: -, seu alcance dificilmente será menor, pode mudar de um míssil subsônico para supersônico, pode virar um MBIC, sei lá, mas temos que contar com o que temos em mão e até agora só isso foi divulgado.

Apenas agreguei um dado ao debate, ou seja, o MCTR não é empecilho para um cruiser maior e mais capaz...
Também acho que não.
gabriel219 escreveu: Sei lá, F/A-18E/F ou F-18E/F, tanto faz, não irá mudar o desempenho da aeronave :wink: .

Verdade... [003] [003] [003] [003]


gabriel219 escreveu:Como havia dito antes, não se trata de algo real ou que possa acontecer, se trata de - no meu ponto de vista - uma tática possível a ser usada.
Se daria certo? Impossível de saber, mas pode ser algo a ser pensado como também possa ser descartado.
Quando criei o Tópico não foi para mostrar que o Brasil é melhor que todo o mundo, criei para tentar estimular um assunto que é deixado de lado e muitas vezes mau analisado, como "a ele tem isso, isso e isso que é melhor que o seu, sendo assim, ele ganha a guerra", sabendo-se bem que guerra, conflito armado ou até tiroteio não são ganhos com equipamentos bons ou melhores que de seu oponente, sabemos bem que se ganha guerras com táticas bem simples com equipamentos inferiores que os de seu oponente, mas podem virar a guerra para seu lado ou até ganha-la.
Bem, parece que muita gente está levando isso a um patamar que não deveria se chegar, principalmente de um assunto sério como esse.
Um abraço.

Bueno, de minha parte estou me atendo a UM cenário específico que propuseste com mapas e tudo, ou seja, usar AMX e ASTROS para dar uma sova no Chile. Se tentarem retrucar, basta meia dúzia de Pantsyr (que, aliás, TAMBÉM não temos) e já era...
Não é dar uma sova no Chile, é abrir caminho para que o Chile não dê em ninguém.
O Ataque com AMX-A1M seria só para destruir suas aeronaves de REVO e o Condor, não é restritamente necessário esse ataque.


gabriel219 escreveu:Não se trata de uma simulação, amigo Túlio, é uma tática que possa ou não ser usado.
É impossível saber o que um país possa fazer ou não, ma achar os Astros 2020 Pantsir-S1 em uma estrada de terra, cercada por vegetação é muito difícil, principalmente quando você está em guerra contra um país como o Peru, que não é nada fraco, totalmente pelo contrário.

Não é esse terror todo não: VTRs pesadas como as citadas deixam rastros visíveis do ar, é para achar isso que existem satélites, UAVs e aeronaves com pods de reconhecimento. Ademais, esperar que veículos assim cheguem ao território de um inimigo potencial e a Inteligência Chilena se mantenha alheia é sonhar com fadas e duendes...
A maior parte do percusso é em uma estrada de terra com vegetação ao redor, o VANT teria que chegar bem perto.
Levando em conta a distância, seria possível fazer reconhecimento com o Hermes 900, mas o problema é que teriam que ter certeza que estaríamos lá e há outro problema ainda: é que teria que se aproximar (devido irregularidade de terreno, vegetação e entre outros, o que dificulta a visualização) ha uns 30 km de distância, os radares do Pantsir-S1, salvo o engano, cobrem 34 km de alcance.


gabriel219 escreveu:Mas não usaríamos os E-99.
Se conseguirem passar pelos Pantsir-S1.
Tem outra, se Peru estiver em guerra contra o Chile, podemos ter uma defesa aérea deles, em uma camada mais alta e os Pantsir-S1 fazendo escolta.

Ué, agora é "se"? Bueno, SE o Peru não estiver em guerra com o Chile, por que NÓS estaríamos?

Mas isso é uma situação muito hipotética criada.
Se não estivesse em guerra, não haveria motivos para atacar.

gabriel219 escreveu:Mas Túlio, o Pantsir-S1 intercepta bombas.
Vi um vídeo dele interceptando uma FAB.



Não duvido, tanto que o propus para destruir aqueles benditos 128 MSSs... :lol: :lol: :lol:
Mas só nós possuiremos 3 baterias do sistema Pantsir-S1.
Aliás, por que estão chamando de baterias, se é um sistema de escolta antiaérea?
Não deveria ser 18 veículos e pronto e acabou?
Enfim, da no mesmo.


gabriel219 escreveu:Se for para lançar uma bomba desse tipo, terá que estar entre 25-20 km de distância e não mais de 15-14 km de altura, isso se for apenas lançar em direção as baterias do Brasil, se for um ataque cirúrgico deverá ser em distância menor.



É perigoso isso de presumir que o ataque virá apenas de uma direção e altitude e todo mundo de uma vez só. O Sapão te explicaria melhor este ponto...
Se eles deslocarem mais de 12 F-16, deixaria tudo aberto para o Peru fazer o que quer.
Se for atacar de várias direções, com bombas burras, terá que levar em maior quantidade. Talvez a mark 82.
Sem o kit de guiagem, ela tem um alcance de - dedução - menor do que 20 km.
Sendo assim, entrariam no alcance do Pantsir-S1.
O tempo de resposta de cada canhão (detectar e mirar) leva de 1-2 segundos.Podem engajar algo a sua frente, destruí-lo e atacar o que está atrás dele.

gabriel219 escreveu:Sabemos também que um método de interceptação de alvo é lançar os mísseis antes de chegar no Alcance do míssil. Esse método e para que o alvo seja atingido entre 20-15 km de alcance.
Isso seria fácil para aeronaves conseguirem se safar desse método, só manobrarem em sentido oposto, mas para bombas, mísseis e tudo mais, é muito improvável.
Lembrando que são 6 Pantsir-S1 de escolta.



Tá, mas quanto tempo durariam os mísseis AAe, em sendo feito isso? Para cada bomba burra lançada de longe, um míssil. Daria até para lançarem decoys e nós dê-le míssil. Sei não...
Cada Pantsir-S1 leva 12 mísseis, se são 6, então podem disparar 72 mísseis.
Se forem 12 aeronaves, não será mais de 48 bombas.
Se forem si arriscar e lavar 8 bombas cada aeronave, comprometendo sua manobrabilidade, além de que estariam no alcance do Pantsir-S1, podem despejar 96 bombas, sabendo que uma bomba é um alvo bem fácil de se abater, somando os canhões e mísseis, daria para abater de 100-120 alvos.
Se fosse eu, usaria os Maverick e se sairia do local, não me atreveria a entrar no alcance dos Pantsir-S1.
Tática de usar bomba guiada a alta altitude também não é válido, porque o Pantsir-S1 pode abater alvos a 15 km de altitude.


gabriel219 escreveu:Para efetuar um ataque como esse sem que o Peru possa intervir, terá que decolar aeronaves da base de Antofagasta, se mandarem de Iquique, um abraço, pois os Peruanos possuem mísseis R-77R de 80 km de alcance.



Estás esquecendo de algo FULCRAL: o Peru não opera NCW, não tem AEW/AWACS, o Chile tem. Aliás, foram ELES que NOS ensinaram nossas primeiras táticas para operar assim. Lembrar ainda que na metade dos anos 90 eles já operavam F-5 Tigre III com MFDs (nós Tiger II com reloginho), Python e Derby (nós só AIM-9P-4, um Bravo desenvelhecido um pouco) e radar multimodo ELTA (e nós o véio Emerson de manivela). Outra: ainda em meados dos 90, os ianques vieram fazer umas manobras com a FACh. Eram da USN. Tomaram um pau! Era o Chileno detectar em seu kit RWR (que nós não tínhamos) que um F-14 Tomcat ou F/A-18 Hornet "travava" o radar de tiro nele e imediatamente se enfiava naqueles vales desgranhudos dos Andes, onde o "lock" era perdido. Então seguiam invisíveis (por causa do terreno) e "abatiam" os ianques. Os caras são tão craques naquelas montanhas quanto nossos BIS na Amazônia...
Nós também já chegamos a vencer o EUA.
Salvo o engano, na Red Flag 2008, vencemos Rafales Franceses e também os F/A-18E/F (coloquei F/A, desculpa, não resistir :mrgreen: ) pilotados pela USAF ou foi pela USN, não lembro bem.
Sobre o seu depoimento de se enfiar nos Andes, épor isso mesmo que um combate aéreo naquele local, seria mais BVR de menor alcance ou até WVR.
Só o BIS na Amazônia, podia ter falado dos BIC na Caatinga e no Cerrado :roll: .

gabriel219 escreveu:Sendo assim, já que os Tiger III não podem acompanhar, serão 12 F-16 (não coloquei o /A), que podem disparar cerca de 48 bombas burras.


De cada vez. E reitero, propões que a gente dê um tremendo salto - e de cara feia para eles - e os caras fiquem de braços cruzados...

Não é isso Túlio.
gabriel219 escreveu:A capacidade do Pantsir-S1, já que os ataques seriam na mesma direção, se não, será burrice, podem interceptar, juntando seus canhões e mísseis, 48 alvos aéreos e quiça até as aeronaves.



Ao contrário, burrice é fazer o que o inimigo esperaria que fosse feito. Repito, o Sapão te explicaria melhor. :wink:


gabriel219 escreveu:Pantsir-S1, hoje, só perde para o BUK-M3 como escolta antiaérea.
Vocês muito bem sabe da capacidade do ótimo sistema antiaéreo e ele pode fazer isso.



Sei que é ótimo mas seria mais cauteloso no otimismo, shit happens...


gabriel219 escreveu:Seria Hi-Lo-Hi.
Não precisa voar baixo o tempo todo, só quando chegar bem próximo aos Andes.



Então adeus furtividade, adeus surpresa. Porque em estado de guerra os caras simplesmente vão fazer PAC o tempo todo e de olho em tudo.
Não entendesse ainda, mas também escrevi errado.
Seria Hi, até chegar a uns 50 km dos Andes, Lo durante o translado pelos Andes até o bombardeio, Lo na retirada, após os bombardeios, e por fim Hi para fazer REVO e retornar para a BASM. Tipo um Hi-Lo-Lo-Hi.


gabriel219 escreveu:Sabemos muito bem que imagem no mundo hoje não vale nada.
Se fosse assim, o EUA hoje não teria tratado com ninguém, porque pelo número de guerras inúteis que fizeram, como no Iraque em que a ONU autorizou, sendo que até a França, detentora de um assento no CS da ONU, vetou a invasão, que supostamente era para combater o "programa nuclear do Iraque e apreender suas armas nucleares e químicas", sendo que a própria ONU, antes da Invasão, já tinha ido ao Iraque e não haviam achado NADA, mesmo assim a ONU mandou invadir o Iraque, sacrificando milhares de vidas dos 2 lados para alimentar a sede do EUA de Petróleo, e não havia melhor lugar que no Kwait, além claro da invasão ao Afeganistão, que sabemos muito bem que foi o EUA que decidiu atacar o Osama primeiro, sem ele ter nunca feito mal ao EUA, atacando seu comboio, na década de 90, mas o objetivo seria desde uma base de operações contra o Irã, como a Coréia do Sul é para o EUA, caso a China se volte contra o EUA, ou um simples vassalo.


Tenho certeza que o Brasil não foi invadido porque tem muita influência no mundo e temos aliados como Rússia, China, Índia e Africa do Sul, o que seria melar a mão de mel, dar um soco em uma colmeia de abelhas e depois enfiar a mão em um formigueiro de formigas - NÃOOOOOO MAGINAA - da espécie Paraponera clatava.



PUTZ, pra chegar ao poder e influência dos EUA ainda precisamos comer MUITO feijão. Para teres uma idéia, apenas o comércio entre os EUA e a China movimenta O DOBRO de nossa balança comercial inteira com o mundo todo. Os caras fizeram os Russos desistir de vender S-300 pro Irã (já estavam até pagos) e pra Síria. Fizeram até a França fechar seu espaço aéreo pro avião do Evil Morales porque achavam que o Snowden estava a bordo. QUEREMOS ter muita influência no mundo mas não é com populices e sem armas que vamos chegar lá...
Não quis falar da Influência que temos ser parecido com a do EUA, mas temos uma imagem boa entre os países de todo o mundo.


gabriel219 escreveu:Outro Abraço amigo Túlio, apesar do Assunto ser muito sério, isso é um espaço democrático para que possam expressar suas ideias, mesmo se forem de malucas até geniais.
Gostaria que os colegas analisassem não os equipamentos que ambos os países possuem, mas que analisem o ponto de vista do que seria uma guerra mesmo, ou seja, ponto de vista tático e estratégico que são os melhores aliados do que seus armamentos.
Exemplos na história humana não faltam.
Como simples equipamentos ou té uma ideia, mas usados de uma maneira inteligente e tática, podem mudar o jogo.
Lembram do Coquetel Molotov, o que fizeram com os T-26 Soviéticos, desde na Finlândia até a Espanha, com os nacionalistas?
As vezes as pequenas coisas, usando-as com inteligência, podem trazer grandes benefícios.
Um abraço a todos.



Agora peço perdão mas não entendi: a hipótese proposta era a de um ataque combinado de AMX e mísseis. O que têm improvisações a ver com isso? É algo tipo infiltrar guerrilheiros no Chile ou algo assim?
Não, era só para dar uma ênfase a frase posterior.
Nada além disso.


Abração!!! :D :D :D :D
Outro Abraço.




Editado pela última vez por gabriel219 em Seg Jul 08, 2013 10:54 pm, em um total de 1 vez.
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