Concordo plenamente: um caça pesado é para quem pode e não para quem quer...Luís Henrique escreveu: 1) Sapão, entendo o que quer dizer.
Mas quando comparamos caças, e espero que possamos continuar fazendo isto, estas diferenças na base de apoio, estratégias de emprego ficam em segundo plano. Pois estamos comparando as aeronaves.
Por isto eu digo, se for para avaliar um caça pesado contra um caça leve no MANO A MANO, o caça pesado provavelmente levará vantagem.
Se for dentro de uma estratégia, como a utilizada pela Suécia, talvez não exista nada melhor que o Gripen.
Mas os outros países também possuem estratégias, também possuem redes de apoio, também possuem estações de radares em terra, também possuem aeronaves de alerta radar, etc.
O caso sueco é muito mais dissuasório do que efetivo em um conflito real, na minha opinião; mas é o que eles podem ter fazendo em casa!
A melhor aeronave é uma coisa relativa se formos avaliar o todo, se olharmos o simples para mim é claro que o SU-35 é superior ao JAS-39 em termos de combate; até porque concordo com você que são categorias diferentes de aeronaves.Luís Henrique escreveu:Já que estamos evoluindo a discussão, então te pergunto: Para o Brasil qual a melhor aeronave?
Ou, qual a melhor estratégia? Uma solução igual à sueca com um caça leve ou uma solução igual à russa, com caças pesados?
Mas se o objetivo fosse capacitar a industria nacional, e não só produzir como desenvolver aqui uma aeronave, para mim o Gripen é mais vantajoso.
Na minha opinião a estratetiga é a mesma que a Russia, China e EUA (que tem dimensãos continetais como nós): um HI-LOW, com um caça grande e pesado em pequenas quantidades apoiado por outro mais leve em maiores quantidades.
Para mim poderia ser o Gripen com qualquer outro que concorreu a lista inicial do F-X.
Ai vamos depender das Hipoteses de Emprego e do tipo de equipamento que vamos estar nos preparando para elas. No caso especifico de forças tarefas no Atalntico Sul eu apostaria mais em ARP´s e armamento de longo alcance do que em vetores estrategicos, pois quanto mais perto da nossa costa pudessemos operar mais vantagem teriamos; então o ideal seria forçar uma FT a ter que se aproximar do litoral (para poder nos atingir) do que realizar ataques em profundidade com aeronaves tripuladas mar adentro.Luís Henrique escreveu:Outra coisa, no seu comentário você evidencia que a Rússia montou seu esquema para atacar e a Suécia para defender. Entendo que um caça pesado de longo alcance leva vantagem para atacar um território inimigo, pois possui maior persistência de combate, etc.
Qual sua opinião a respeito? E sobre a nossa opção, devemos montar um esquema defensivo com pouca capacidade de incursão em território inimigo ou mar adentro (para nos defender de forças tarefas no atlântico sul) ou o contrário?
Não disse que não era vantagem ser barato, disse apenas que não era a unica vantagem.Luís Henrique escreveu:2) Se o caça é menor, seus sensores são menores, os armamentos menores, o alcance menor, a vantagem principal do caça leve é que é mais barato sim.
Isto ocorre nos EUA F-15 x F-16, ocorre na Rússia Su-27 x MiG-29. Os dois países produziram caças menores justamente para poderem possuir QUANTIDADE. Pois pela qualidade ficariam apenas com os caças maiores.
A questão do preço de operação, na minha opinião, se deve muito mais a uma maior quantidade de aeronaves produzidas e operadas em relação a outra. Isso (normalmente) acontece em qualquer projeto, principalmente quando temos uma evolução onde o ferramental, as bancadas e muitos outros equipamentos podem ser utlizados.Luís Henrique escreveu:3) Nem sempre. O Super Hornet é bem maior que o Rafale e todo mundo sabe que ele é mais barato para manter. Também não necessita de mais homens para realizar a manutenção. A diferença de pista e hangares também deve ser mínima.
Bom, depende. Se estamos falando de um país pequeno, um caça leve está de bom tamanho.
Se estamos falando de um país pobre, também. Porém quando analisamos países grandes e ricos, eu creio que todos utilizam caças pesados como os principais vetores e os leves como o complemento.
Sobre o preço de manutenção, bem eu não posso afirmar que um é mais barato que o outro mas concordo que já li isso.
O problema, novamente, reside no tipo de informação e o que estamos considerando como custo operacional.
Sobre a manutenção, como você tem certeza de que o numero de homens-hora para as revisão periodicas são identicas para ambas as aeronaves?
Como eu disse, não afirmei que não acahava isso vantajoso e sim que para cada vantagem teremos uma desvantagem associada; não tem como ser diferente em engenharia.Luís Henrique escreveu:34) Sim. Para mim, para um país continental como o Brasil, um caça pesado possui muitas vantagens.
Li recentemente na revista asas que a Força Aérea Russa possui um requerimento de 3.000 km de alcance para suas aeronaves de caça, como sendo o MÍNIMO.
O Flanker está tendo muito sucesso sim. Nos últimos 10 anos eu acho que não tem nenhum outro caça que vendeu tanto (falo em exportações).
Sobre vendas, estamos falando de qual modelo do SU?
Porque mesmo somando todas eu acho dificil ter sido mais exportado que o F-16.
Mas você tem razão, não deixa de ser um sucesso de vendas se formos comparar com o Rafale, o Eurofighter e o Gripen. Até porque quem quer ter um caça pesado e não quer ficar na mão do americano tem que ficar na mão do russo mesmo.
Entendi, e concordo plenamente.Luís Henrique escreveu:5) Eu não disse que o Su-35 é furtivo. Disse que todos os caças que estamos comparando são de 4a geração. Não são furtivos mas também não possuema mesma RCS das versões antigas da década de 70 ou 80. Apenas isto.