MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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Pedro Gilberto
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3856 Mensagem por Pedro Gilberto » Seg Jun 24, 2013 12:21 am

J.Ricardo escreveu:Estou estranhando que até o momento não tenha visto nenhum cartaz com os dizeres: "CONSTITUINTE JÁ!"
Será que algum desses manifestantes sabe o que é uma Constituinte ? :?

E pensar que o PT esteve na vanguarda deste movimento mas acabou tomando um "caldo" com essas manifestações.

PT vota proposta de plebiscito sobre Constituinte em 2010
Consulta, que precisa ser aprovada pelo Congresso, seria feita no mesmo dia da eleição

Objetivo é transformar a reforma política em tema da campanha; deputados devem usar tempo na TV para falar sobre o assunto

FÁBIO ZANINI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O PT decidiu transformar a reforma política em tema da campanha eleitoral de 2010 e, em seu congresso nacional, em fevereiro, votará uma proposta de realizar um plebiscito sobre o tema no mesmo dia da eleição presidencial do ano que vem.Nesse mesmo congresso será lançada oficialmente a candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

O autor da ideia do plebiscito é Francisco Rocha, um dos principais ideólogos da ala que controla o partido, a Construindo um Novo Brasil (CNB).A CNB acaba de vencer com folga a eleição para renovação da direção petista e, na prática, controlará a campanha de Dilma. A esse grupo, além do presidente Lula, pertence o ex-senador José Eduardo Dutra, que em fevereiro será empossado presidente do PT e coordenador da campanha.

Recentemente, uma proposta semelhante de plebiscito para reforma política foi apresentada pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE). Além da proposta do plebiscito, o congresso deverá votar e aprovar uma sugestão do próprio Dutra de reservar parte do horário eleitoral de rádio e TV para que deputados da legenda defendam a reforma política.

"Esse assunto [reforma política] o Congresso Nacional só vai votar se houver pressão de fora para dentro", diz Dutra. Nos últimos três anos, a Câmara dos Deputados por duas vezes colocou em pauta temas como financiamento público de campanhas, voto em listas partidárias, fim das coligações proporcionais, cláusula de barreira e fidelidade partidária. Nas duas vezes, as propostas foram derrubadas por forte oposição suprapartidária.

O PT, desde 2007, defende uma Constituinte exclusiva para tratar do assunto, mas sempre pela via parlamentar, ou seja, a partir da aprovação de uma emenda constitucional. Vários de seus líderes vêm chegando à conclusão de que apenas o caminho congressual não basta. "Já apoiamos a tese da reforma política há algum tempo, mas não prosperou muito. Tem que haver um movimento que inclua a sociedade civil", afirma Francisco Rocha.

Ele diz que ainda está fazendo consultas dentro e fora do partido sobre os termos exatos da pergunta, que possivelmente faria referência à tese de uma Constituinte só para a reforma. Para que o plebiscito ocorra, é necessária a aprovação de um projeto de decreto legislativo pelo Congresso, por maioria simples na Câmara e no Senado. Apesar de a proposta ser realizá-lo no mesmo dia do primeiro turno (3 de outubro), a consulta não interfere diretamente na eleição. É desnecessário, portanto, aprová-lo com um ano de antecedência.

O prazo também não é tão exíguo quanto parece. Da última vez em que houve um plebiscito, sobre a proibição da venda de armas, a aprovação pelo Congresso se deu em julho de 2005, e a consulta foi feita em outubro do mesmo ano. "Reforma política só acontece com o envolvimento da população. Ou a gente busca uma forma de envolver a população, ou a reforma não sai", diz o deputado José Genoino (PT-SP).

Nos bastidores do partido, admite-se que é difícil um plebiscito ser aprovado pelo Congresso no ano que vem. O PT pretende fazer um gesto político já na campanha, atrelando o tema à imagem de Dilma. E apostando que sua representação e a de aliados vai crescer na próxima legislatura, quando então seria mais realista aprovar as propostas.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil ... 200902.htm
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3857 Mensagem por knigh7 » Seg Jul 01, 2013 6:41 pm

01/07/2013 - 15h34
Balança comercial tem pior resultado semestral desde 1995


RENATA AGOSTINI
DE BRASÍLIA


A balança comercial brasileira, que mostra a diferença entre as importações e as exportações do país, registrou superavit de US$ 2,4 bilhões em junho, o triplo do verificado no mesmo mês do ano passado.

Apesar do resultado positivo no mês, o saldo comercial no semestre ficou negativo em US$ 3 bilhões, o mais baixo desde 1995, quando registrou deficit de US$ 4,2 bilhões.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (1) pelo Ministério do Desenvolvimento.

A diferença entre os números do comércio exterior brasileiro este ano e em 2012 é de 66,2% No primeiro semestre do ano passado, o saldo ficou positivo em US$ 7,1 bilhões.

Segundo o governo, o resultado de junho mostra recuperação do desempenho brasileiro, mas o saldo comercial no final do ano será "bastante inferior" em relação ao ano passado.

"Vemos uma recuperação na balança comercial. Em maio, houve resultado positivo e, em junho, um saldo positivo bastante expressivo, caminhando para um superavit em nossa balança comercial ao fim do ano, mesmo que bastante inferior", afirmou Tatiana Prazeres, secretária de comércio exterior do Mdic.

A deterioração no saldo comercial deve-se principalmente a dois fatores: o registro em atraso este ano de US$ 4,5 bilhões em importações de combustível feitas pela Petrobras no ano passado e a queda nas vendas de commodities importantes, como petróleo, cuja exportação diminuiu quase 50% no semestre ante ao mesmo período do ano anterior.

As aquisições de 2012 da estatal estão sendo contabilizadas somente neste ano devido a uma decisão da Receita Federal, que permitiu à Petrobras informar as importações com atraso.

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES

As exportações em junho somaram US$ 21,2 bilhões, alta de quase 10% frente ao mesmo mês de 2012.

Houve alta nas vendas de básicos (+6,8%) e manufaturados (+18,0%), enquanto caíram as exportações de semimanufaturados (-2,3%).

Segundo o governo, contribuiu para a alta a venda de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 1,6 bilhão, além do resultado positivo da venda de soja no mês frente.

Já as importações alcançaram US$ 18,8 bilhões, resultado 1,5% superior ante ao verificado em junho do ano passado.

Cresceram as compras de bens de consumo (+19,3%), bens de capital (+18,4%) e matérias-primas e intermediários (+6,2%). Houve queda nas importações de combustíveis e lubrificantes (-38,9%).

No semestre, as exportações somaram US$ 114 bilhões, queda de 0,7% frente ao ano passado. Mesmo assim, o terceiro maior valor para o semestre da série histórica, iniciada em 1993.

As vendas externas no acumulado do ano apresentaram queda em todos os segmentos com exceção dos manufaturados, onde houve alta tímida de 0,4%, puxada pelas vendas de automóveis (+32%), etanol (+67,6%) e obras de mármore (+25%).

Os produtos básicos caíram 0,9%, resultado influenciado pela queda expressiva de 48,5% na rubrica de petróleo e derivados. Os demais itens básicos apresentaram alta de 10,1%.

Já as importações alcançaram US$ 117,5 bilhões, alta de 8,4% ante ao primeiro semestre de 2012 e um recorde histórico.

Houve crescimento em todos os segmentos, com exceção de bens duráveis, que caíram 3%, por conta dos automóveis, cuja redução foi de 10%.

DESTINOS DOS PRODUTOS BRASILEIROS

No acumulado do ano, o Brasil incrementou as vendas para a China (+10,4%), Argentina (+7,2%) e Oriente Médio (+8,1).

"As importações para a Argentina crescem desde março em relação ano passado, com destaque para automóveis. Um cenário que se acentuou em junho. Num momento que as exportações têm queda de 0,7%, as vendas para a Argentina são destaque com crescimento a um ritmo mais acentuado", afirmou a secretária de comércio exterior, Tatiana Prazeres.

Houve queda, contudo, nas exportações para Estados Unidos (-14,8%), União Europeia (-7,4%), Europa Oriental (-6,5%) e África (-5,6%).

A queda significativa nas vendas para os Estados Unidos é resultante da redução nas exportações de petróleo, que caíram quase 60% no acumulado do ano.

Segundo o governo, desconsiderando esse produto, os demais itens vendidos ao mercado americano tiveram resultado positivo de 1,2%.

BALANÇA EM MAIO

Em maio, a balança apresentou saldo positivo de US$ 760 milhões. O resultado, contudo, foi decepcionante: 74,3% inferior ao registrado no mesmo mês de 2012.

Segundo o governo, a conta foi fortemente influenciada pelo déficit nas transações de petróleo e derivados.
As exportações e importações desses produtos acumulavam saldo negativo de US$ 11 bilhões no acumulado dos cinco primeiros meses. Segundo o governo, excluindo esse fator, o comércio exterior dos demais produtos apresentava saldo positivo de US$ 5,636 bilhões.

O saldo positivo do mês passado foi puxado principalmente pelas exportações recordes de soja: US$ 4,153 bilhões. Foi o maior embarque mensal da história.

SALDO COMERCIAL DE 2012

No ano passado, a balança comercial apresentou superavit de US$ 19,4 bilhões, o resultado mais baixo desde 2002. A queda foi de 35% ante 2011 --quando o superavit foi recorde, ficando em US$ 29,7 bilhões.

O resultado comercial vinha se mantendo positivo, sempre acima dos US$ 20 bilhões, desde 2002 --quando o superávit foi de US$ 13,2 bilhões.

As exportações no ano passado somaram US$ 242,6 bilhões --queda de 5,3% frente a 2011-- e as importações caíram 1,4%.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... 1995.shtml




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3858 Mensagem por Sterrius » Seg Jul 01, 2013 7:00 pm

Sem refinarias novas especializadas em gasolina é por ae. E com petrobras ja no limite de expansão não vejo como melhorar.

Talvez seja hora de começar a incentivar refinarias privadas pra processamento de gasolina. Mas ae teria que começar a liberar o preço e deixar a gasolina flutuante.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3859 Mensagem por Bourne » Seg Jul 01, 2013 7:02 pm

Se elas quisessem realmente investir em refinarias. Antes vai ter que ter muito incetivo.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3860 Mensagem por Sterrius » Seg Jul 01, 2013 8:02 pm

Bem, o problema terá que ser solucionado no curto/medio prazo.

E nao parece que as refinarias até 2015 ja programadas vão dar conta.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3861 Mensagem por LeandroGCard » Seg Jul 01, 2013 8:10 pm

Sterrius escreveu:Bem, o problema terá que ser solucionado no curto/medio prazo.

E nao parece que as refinarias até 2015 ja programadas vão dar conta.
Se o país não entrar em recessão antes disso elas não vão. A falta de planejamento e a incompetência cedo ou tarde cobram o seu preço.


Leandro G. Card




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3862 Mensagem por Bourne » Seg Jul 01, 2013 8:15 pm

Enquanto o governo não mudar a estrutura de tributação do setor e deixar os empreendimentos privados darem lucro não terá investimentos. Hoje produzir gasolina é para ter prejuízo com refinaria. Eles precisam de incetivos que implicam em cortar impostos.
Preço da gasolina emperra abertura de refinarias privadas
Rafael Palmeiras (rpalmeiras@brasileconomico.com.br)
13/12/12 13:01

Fonte: http://brasileconomico.ig.com.br/notici ... 26094.html

Atualmente, quatro refinarias privadas compõem o mercado nacional: Manguinhos, Univen, Dax Oil e Riograndens

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A refinaria baiana Dax Oil diz não ter condições de produzir o combustível nas condições atuais de mercado.

O Brasil parece estar longe de aumentar a participação de 2% das refinarias privadas no país na produção de gasolina. O preço final do produto e os impostos que incidem sobre a commodity são os fatores decisivos que impedem o crescimento das empresas neste segmento.

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualmente quatro refinarias privadas compõem o mercado nacional: Manguinhos, Univen, Dax Oil e Riograndense, essa última com 33% de participação da Petrobras, estatal que hoje conta com 12 refinarias em operação no país, além de mais quatro em construção(veja gráfico).

A fabricante baiana de solventes Dax Oil, que iniciou atividade em 2010, por enquanto não cogita a possibilidade de produzir gasolina.

"Não temos condições de produzi-la com os preços atuais de mercado. A cadeia de impostos que incide sobre a gasolina é muito grande e acrescido dos nossos custos, teremos preço final bem acima do praticado no mercado. Por isso decidimos ficar de fora", diz Cyro Valentini diretor da refinaria.

Já as refinarias que optaram pela produção não enfrentam cenários positivos. Manguinhos, no Rio de Janeiro, que teve pedido de desapropriação do terreno feito pelo governo fluminense tem dívida de R$ 406 milhões referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A situação crítica também é vivida pela refinaria paulista Univen.

Segundo Valentini, da Dax Oil, a refinaria, fruto de investimento de R$ 20 milhões, só considera a possibilidade de entrar na produção de gasolina caso ocorra uma alteração nos preços.

"A gasolina oferece baixíssima margem para as refinarias. A própria Petrobras está perdendo dinheiro. Nesse caso, não temos condições de vender no atual preço."

Na visão da agência de classificação de risco Fitch, os negócios de refino permanecem expostos às restrições do preço do varejo e mostraram perdas de US$ 30 bilhões em 2011.

"A vontade política de aumentar os preços é a chave para reverter perdas daqui para a frente", sinaliza a agência Fitch que ressalta que "preços mais baixos do petróleo resultaria em menor fluxo de caixa."

A visão, porém, é contrária à opinião do governo para o curto prazo. Alexandre Tombini, presidente do Banco Central e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já sinalizaram que o preço da gasolina deve ficar estável. "O preço do litro da gasolina, em qualquer comparação internacional, mostra nosso preço na parte mais elevada", afirmou o presidente do BC.

Para o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustívies e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, alta no preço da gasolina pode frear o crescimento do consumo, que deve encerrar este ano com alta de 12,2%.

Sem mudanças, quem paga o preço no final do mês são as refinarias. De acordo com Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o atual problema é motivado por uma visão do governo de considerar a gasolina como "bem político ao invés de commodity."

Segundo o especialista, essa atitude criou uma barreira para a entrada do refino. "O refino não tem uma margem boa o que força as refinarias privadas utilizarem de diversas estratégias para poder sobreviver, basicamente por conta dos tributos."

Para Pires, os investimentos destinados para as refinarias da Petrobras seriam melhores utilizados no pré-sal.

"O governo usa a Petrobras para fazer política monetária e acaba pressionando a companhia a vender a preço baixo. Para o país, seria melhor que as refinarias fossem privadas, estamos perdendo uma grande oportunidade." Procuradas a Petrobras e a refinaria Manguinos não quiseram se pronunciar.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3863 Mensagem por Pedro Gilberto » Seg Jul 01, 2013 11:16 pm

Não creio que o governo deva incentivar a construção de refinarias pela iniciativa privada. Refino é uma atividade intensiva em capital e com grandes prazos de retorno elevado grau de especialização atuando num mercado mundialmente volátil.

Se é para subsidiar alguma atividade, creio que o governo deva incentivar à produção de etanol e biodiesel, que já são predominantemente atividades privadas, que são substitutas renováveis para o petróleo atuando na diminuição no consumo de combustíveis fósseis.

Também tem que incentivar a expansão de metro e VLT para transporte urbano e os outros modais (ferroviário, cabotagem) de modo a otimizar a relação consumo por carga transportada.

As refinarias do COMPERJ e do Nordeste irão dar um alivio para o horizonte de 2014/2015 mas a solução a longo prazo só virá se as refinarias do Maranhão e Ceará forem construídas.

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3864 Mensagem por Sterrius » Ter Jul 02, 2013 1:32 am

de qualquer forma, que a decisão seja tomada. Essas 4 refinarias da petrobras não vão ser suficientes ja que 2 delas são pra diesel, e não da pra continuar deixando o aumento da importação de gasolina subir sem parar e sem controle.

Na parte do preço duvido que um dia seja possível fazer os estados abdicarem da renda, logo ao meu ver a solução seria o subsidio federal para contrapor os impostos estaduais.

Por ser produto "base" da piramide é de interesse que se tenha um valor baixo nesses combustíveis.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3865 Mensagem por Bourne » Ter Jul 02, 2013 2:44 am

Não adianta medidas pontuais. Precisa reformar a estrutura tributária do setor e desonerar. Para baixar o preço e permitir que as empresas privadas consigam ter retorno refinando em larga escala. Se a ideia é fortalecer o uso do etanol. Precisa construir um mercado estável sem problemas de abastecimento e preço. A demanda por etanol/gasolina vai continuar aumentando. E tem uma relação bem sutil com o transporte urbano são públicos distintos.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3866 Mensagem por Sterrius » Ter Jul 02, 2013 5:12 am

o que leva de novo a uma reforma que não esta nem em discussão devido a reforma politica (que tb nao sai, quem sabe agora vai) estar na fila primeiro.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3867 Mensagem por Bourne » Sex Jul 05, 2013 1:44 pm

Aplicação em grupo de Eike traz perda a fundo de pensão dos Correios. http://folha.com/no1306520 Investimento em ações do grupo EBX colaborou para deficit de US$ 1 bilhão.

Imagem
Esse se enrolou todo e parece que já era. Foi muito marketing e pouca consistência.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3868 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Jul 05, 2013 10:59 pm

Agora é só vender tudo, pegar a grana que sobrou e curtir a aposentadoria no Tahiti.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3869 Mensagem por Túlio » Sáb Jul 06, 2013 4:05 pm

Apesar dos tumultos, a economia ainda parece estar de pé:
Reservas Internacionais
Conceito de Liquidez Internacional

Posição em 04 de julho de 2013: US$ 371.508 milhões


http://www.bcb.gov.br/?RP20130704.




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#3870 Mensagem por J.Ricardo » Sáb Jul 06, 2013 6:14 pm

Penguin escreveu:
J.Ricardo escreveu:Acompanhei a última eleição municipal de forma muito participativa, é aterrador como a "compra de voto" é determinante para a eleição de um vereador, é realmente aterrador, não estou exagerando se 80% dos vereadores eleitos o foram, devido a compra de voto nas camadas menos estudas da população.
Nas cidades pequenas a coisa é escandalosa.
E olha que a minha é de porte médio...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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