Justin Case escreveu:knigh7 escreveu:
Vc está enganado. O Spock e eu temos memória. o Vice-Presidente da Dassault para AL e Africa, Jean Pierre Charibol (aliás, estou fazendo questão pegar uma dleclaração após, BAFO de outubro de 2009):
ALIDE: Como a Dassault atenderia o requerimento brasileiro de ter permissão para incluir novos modelos de mísseis e sensores na aeronave selecionada para o F-X2? O Rafale será equipado com o míssil WVR A-Darter e com o modelo BVR Derby?
JPC: Nós recebemos um determinado número de requerimentos e faremos exatamente o que a FAB solicitou. Estas armas podem certamente ser integradas ao Rafale. Tudo isso deverá ser negociado posteriormente com a FAB, quando for estipulado que tipo de armamentos e de sensores serão integrados à aeronave. A integração de novas armas pode ser feita, mas, isso não é um processo barato. Nossa função é a de garantir que todas as funcionalidades estejam disponíveis com o menor risco técnico possível.
fonte:
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... entrevista
http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... entrevista
vale ressaltar que na época era público que a FAB queria a integração do A-DARTER, tendo a Boeing se manifetado quanto ao valor de integração.
Uma das críticas ao consórcio do Rafale na época era sobre o fato de querer discutir os valores de integração do armamento posteriormente em contraponto das outras.
Amigos,
Se está nos requisitos, foi ofertado. Isso está dito.
Mas não se sabe se a FAB vai querer instalar tudo.
Pela tradição, tudo que é imaginado interessante é incluído no RFP, para que se possa fazer análise.
Toda a lista de armamentos só pode ser ofertada de maneira completa, operacional, e ainda com logística.
Não há como avaliar decentemente uma solução ofertada sem isso.
Eu imagino que a FAB tenha pedido oferta para integração de mísseis de seu inventário (Piranha, Python 4, Derby e o A-Darter) mais o que já existem na aeronave (MICA IR e EM e Meteor?).
Certamente os nossos gestores não são doidos de contratar e pagar pela integração de tantos mísseis de funções até redundantes. Tudo tem uma análise de custo e benefício operacional a ser discutido e consolidado na negociação para o contrato.
Mas negociação só se faz quando existe requisito e oferta. Esses dois elementos essenciais existem, eu estou certo, pois é assim que FAB trabalha.
Abraços,
Justin
Carlos Lima escreveu:Exatamente Justin.
Como eu disse, cada fabricante usa essa questao de integracao de armamentos como convem.
A FAB fez a sua lista, e mesmo ela sabe que ela tem algumas 'anomalias'.
E fez isso para entender se os fabricantes fariam a integracao ou nao. Alem disso o proprio Saito mencionou em algum ponto que armamento e uma outra conversa.
E no fim das Contas e aquela historia, se um fabricante desses quiser arrebentar com os cofres Tupiniquins para integrar bomba e missil, a solucao e super simples:
- Next!! (Proximo)
Assinar uma 'carta' de intencoes para comprar uma determinada aeronave e o inicio de uma nova etapa. Se as negociacoes falharem, por conta desse ou aquele motive... e so andar com a fila.
No mais, quem dera que instalacao de A-Darter fosse realmente o "item" que vai causar muita gente torcer a Cara e rever determinadas bondades...
E aguardar...
[]s
CB
Caros Lima e Justin, Boa Noite !
Talvez os amigos realmente não tenham entendido, ou talvez não queiram de fato entender o cerne da questão ... mas, pensando melhor e considerando o alto nível intelectual de ambos, concluo que os amigos tentam "parlare, parlare, parlare" até que foco do assunto se perca.
Vamos então tentar recolocar as cartas na mesa, os pingos nos ís:
Não se trata DO QUE ou QUAL míssel a FAB pretende integrar ... o que a FAB quer é AUTONOMIA de integração dos armamentos, capiche bambinos?
Lima vc acredita mesmo que o Governo do Brasil e os brasileiros da FAB são tão IDIOTAS a ponto de Assinar uma 'carta' de intenções para comprar uma determinada aeronave iniciando uma nova etapa e esperar que as negociações falhem, por conta de um
requisito que deveria ser respondido A CONTENTO pelo fornecedor? ... vc acha mesmo que tem algum idiota no GF que vai assinar uma carta de intenções de compra pra DEPOIS discutir os PREÇOS de integração de armas, fiando-se numa inacreditável ToT irrestríta?
Não deu certo é só andar a fila? ... os indianos caíram nesse "canto da sereia" sabe o que vai acontecer? é provável que o FX-2 (o eterno) seja assinado antes do MMRCA.
De onde vc tirou a informação que a FAB elaborou uma "lista" ? ... e ainda por cima que ela tem 'anomalias' ? ... de onde tirou isso Lima ?
SENHORES o
cerne da questão é que a FAB quer autonomia de integração de armas, isso demanda um laboratório de software, rigs aviônicos, acesso ao sistema computacional da aeronave e códigos fonte, PELO QUE FOI PUBLICADO até outubro de 2009 somente a SAAB tinha oferecido essa possibilidade à FAB, depois, pelos "famosos" cables
soubemos que o Cmte. Saito pressionou os gringos sobre a questão de ToT
[destacar]Fonte:
http://www.politicaexterna.com/16300/wi ... 2-haiti-ir
#ixzz3pZqnnLRV
http://www.politicaexterna.com
2. (S/NF) Saito stressed, however, that the question regarding USG commitment to technology transfer remains &a significant political barrier8 that is extremely important to overcome. Saito asked whether the letter he had requested that assured technology transfer (reftel) would be forthcoming.[/destacar]
Em novembro os americanos finalmente cederam na questão da integração de armas.
Creio que a questão dos preços de integração do A-Darter ocorreram ANTES desa abertura, pois, os americanos se comprometeram a criação do laboratório de softwares.
Pois bem, suécos e americanos PUBLICARAM na imprensa seus compromissos com esse requisito da FAB ... os franceses NÃO PUBLICARAM NADA além de dizer que os preços dependem e as integrações seriam tratadas NO CONTRATO após a escolha.
Assim, até onde sabemos pelo que foi publicado, SOMENTE OS FRANCESES ""NÃO"" OFERECERAM INTEGRAÇÃO DE ARMAS. Será que fui CLARO?
ORA Senhores Lima e Justin, EU POSSO ESTAR TOTALMENTE EQUIVOCADO, pode ser que os franceses ofereceram um laboratório de softwares, rigs aviônicos, códigos fonte e independência de integração de armas requiridas pela FAB, assim, cabe aos Senhores que defendem essa proposta informar a nós que eu estou equivocado e que POSITIVAMENTE os franceses ofereceram isso no escopo de sua proposta e claro, nos mostrar isso publicado nem que seja no rodapé de um jornal do interior do Amapá. ENTENDERAM?
Por favor, sem essa coisa cansativa de parlare, parlare, parlare e depois irrestrita, tá ficando muito chato a falta de objetividade de seus argumentos.
Ou em última instância, apenas digam, de fato os franceses não mencionaram nada além de irrestrita, então não temos como afirmar que eles tenham proposto a mesma coisa que os americanos e suécos, não dá pra dizer que eles propuseram DE FATO integração de armas.
Abs
kirk