gabriel219 escreveu:
É exatamente isso que penso, Sapão.
Muitos falam que é bom ter o Growler, mas os mesmos falam que o "recheio" (como o amigo Carlos Lima falou) não virá.
Será que podemos comprar pod de guerra eletrônica (junto com o Growler, essa compra sendo por fora, caso o EUA não libere o "recheio", o que acredito que aconteça) para que tenha, pelo menos, 50% de sua capacidade.
Poder fazer manutenção aqui para mante-los operando, para que, se um dia precisarmos, estejam apostos.
Transferência de tecnologia pode esquecer.
Seria interessante para o Brasil, sendo assim?
Um abraço.
Olha, sinceramente eu concordo com o Lima de que seria sim uma boa compra, mas para a MB até porque não temos nada semelhante a isso nem em previsão para a aviação naval; para a FAB eu teria minhas duvidas se esse tipo de equipamento seria uma prioridade olhando que já temos POD´s recem comprados e vetores maiores que poderiam dar esse apoio.
Mesmo que compremos só as celulas, ainda acho uma boa pois esse tipo de aeronave sofre um processo que pouco gente leva em conta que é o levantamento das emissões dos sensores e sua interferencia pela e na aeronave.
Isso quer dizer a capacidade do modelo de emitir sem ser interferido pela propria potencia emitida, capacidade de cablagem e de geração de energia para suportar tais equipamentos, ergonomia para o operador de sistemas, posicionamento de sensores pensados para atuar em MAE/MAGE/MPE, entre outras coisas no que tange a missão fim e ainda mais: é projetado desde do inicio para operação embarcada, que por si só já gera mais outra quantidade de adaptações.
Então mesmo que venha com outros equipamentos, ainda acho valido desde que tenhamos um obejtivo bem especifico para ele; não adianta comprar e depois querer que ele faça a missão de um E-99 ou P-3BR que não vai dar...
Sobre equipamentos degradados, acredite: TUDO o que vem de fora vem modificado, principalmente no que tange as suas capacidades.
Então quando falo degradado não falo de versão em si, mas de QUALQUER versão que venha vai ter equipamento restrito (menor faixa de atuação, menor alcance, menor resolução, menor vida util); seja versão Top de linha ou não; isso é fato e todo mundo faz isso com todo mundo.
A unica maneira de contornar essa situação é fabricar aqui e dominar a cadeia de produção, mesmo que não produzamos todos os componentes.
Isso é sempre e com todos os países, não importa o grau de "parceria"; e nós não somos exceção.