Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
Por uma mera questão "ideológica" seria esperado que ficassem quietos, já que a questão da tarifa do ônibus remete diretamente ao prefeito Haddad, do PT, não ao 'governo de oposição'.
Acontece que a coisa foi tão feia, a imagem que todo mundo viu foi tão ruim, ficou tão escancarada a malevolência de alguns agentes do Estado (federal, estadual e municipal) e da imprensa, que não teve jeito: Agora todo mundo está apoiando, até gente que antes estava torcendo o nariz.
Se a polícia tivesse dado um pouco mais de chance para que a coisa se desenvolvesse com menos violência possível (ficou evidente que nem ela fez questão disso e o mundo inteiro viu), era bem provável que a procissão terminasse sem graça e hoje talvez nem estaríamos falando disso e nem houvesse esse alvoroço todo. Tudo uma questão de escolha: Nós queremos uma manifestação avançando um pouco mais pela cidade, porém estável e calma na medida do possível, ou multidões correndo sem rumo, assutadas e raivosas? Tudo bem, a escolha já foi feita, segunda-feira eles voltam a se encontrar e quantas vezes a polícia e o governo repetirem esse convite.
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Acontece que a coisa foi tão feia, a imagem que todo mundo viu foi tão ruim, ficou tão escancarada a malevolência de alguns agentes do Estado (federal, estadual e municipal) e da imprensa, que não teve jeito: Agora todo mundo está apoiando, até gente que antes estava torcendo o nariz.
Se a polícia tivesse dado um pouco mais de chance para que a coisa se desenvolvesse com menos violência possível (ficou evidente que nem ela fez questão disso e o mundo inteiro viu), era bem provável que a procissão terminasse sem graça e hoje talvez nem estaríamos falando disso e nem houvesse esse alvoroço todo. Tudo uma questão de escolha: Nós queremos uma manifestação avançando um pouco mais pela cidade, porém estável e calma na medida do possível, ou multidões correndo sem rumo, assutadas e raivosas? Tudo bem, a escolha já foi feita, segunda-feira eles voltam a se encontrar e quantas vezes a polícia e o governo repetirem esse convite.
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Re: Operações Policiais e Militares
x2Sávio Ricardo escreveu:Ônus da Profissão???Bourne escreveu:Ônus da profissão. Está ali para aguentar. O policial não é uma onça, simplesmente cumpre ordens e deve esta preparado para aguentar a provocação. Se der merda, o próprio policial deve ter na cabeça que ele que vai ser o bode expiatório dos políticos tucanos, petistas e tudo mais. Prova na próxima eleição.
Entre as atribuições de um policial esta: Aguentar humilhações??
Policia é autoridade, e deve ser respeitada como tal.
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Re: Operações Policiais e Militares
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 2936,0.htmManifestantes vão filmar e denunciar ação de vândalos
Movimento Passe Livre adotará medida no protesto de amanhã, no Largo da Batata, para evitar violência e confronto com a PM
16 de junho de 2013 | 2h 02
BÁRBARA FERREIRA SANTOS - O Estado de S.Paulo
Quem depredar o patrimônio público ou privado, atear fogo ou provocar a polícia na manifestação de amanhã contra o aumento das tarifas dos transportes públicos de São Paulo será filmado, identificado e denunciado pelos militantes do Movimento Passe Livre (MPL), do Juntos! e da Assembleia Nacional de Estudantes-Livre (Anel). O ato está marcado para as 17h, no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste da capital.
"Nós estamos orientados nesta próxima manifestação a identificar e a denunciar todos os provocadores da polícia", afirmou Maurício Costa Carvalho, um dos integrantes do MPL, que aparece em vídeo divulgado pelo Estado conversando sobre o trajeto do protesto de quinta-feira passada com o tenente-coronel Ben Hur Junqueira Neto e recebendo parabéns do oficial minutos antes do avanço da Tropa de Choque.
A identificação de quem causa quebra-quebra durante as manifestações já começou na quinta-feira passada, quando os principais articuladores do MPL afirmaram que o protesto deveria se manter pacífico. A repressão da polícia com balas de borracha, cassetetes e bombas de efeito moral, contudo, aumentou a reação agressiva dos manifestantes e impediu a identificação daqueles que são considerados, para os militantes, uma "exceção".
"Nós não temos orientação de quebra-quebra e de confronto. Ficou evidente que em todos os momentos que isso aconteceu teve a ver com uma postura repressiva da polícia", afirmou Carvalho.
Os militantes pretendem, com as denúncias, conter a ação dos punks e até mesmo localizar os policiais infiltrados na multidão. "Os vídeos divulgados na internet mostram a polícia depredando o patrimônio público, que são as viaturas, para depois incriminar o movimento. Vemos um número grande de policiais infiltrados para tentar criar confusões que pudessem nos incriminar."
Após a ação da polícia no último protesto, a equipe que organiza as estratégias para segunda-feira afirmou que a reivindicação passou a ir além da redução da tarifa de ônibus. "O transporte é a nossa pauta central, mas essa luta é da juventude, que nem sempre se organiza para combater a repressão", disse Arielli Tavares Moreira, da executiva nacional da Anel.
"Não vamos aceitar a praça de guerra que aconteceu da última vez, em que se criou um clima de terror. As pessoas foram presas por portar vinagre e mais de 200 foram detidas sem prova por parte da Polícia Militar. Isso é um procedimento irregular e não vamos deixar que se repita", disse Arielli.
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Re: Operações Policiais e Militares
Isso me lembrou os protestos que ocorreram na Inglaterra ano passado.NettoBR escreveu:Agora são todos santos... Depois de 3 dias quebrando a cidade, acha mesmo que o Estado não iria tomar uma atitude?
Sem defender os PMs, mas pra mim essa reação foi totalmente esperada e justa. Fazer manifestação não é "passe livre" para saírem detonando a cidade e destruindo lojas e comércios do outros que não tem nada a ver com o protesto.
Isso não é manifestação, é um bando de IDIOTAS ÚTEIS comandados por partidos nojentos como PSTU.
Depois fazem "carinha de inocente" e perguntam porque os militares perseguem esse tipo de gente irracional.
Só faltaram assaltar as loja da Apple, Samsung, Calvin Klein e Diesel.
Mas isso é claro partiu de uma minoria. Já participei de protesto pacífico, passeata e sempre tem algum FDP com sua turma para badenar.
Editado pela última vez por felipexion em Dom Jun 16, 2013 11:05 am, em um total de 1 vez.
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Re: Operações Policiais e Militares
Esta é uma declaração tão irresponsável, absurda e improvável que beira a insanidade.Brasileiro escreveu:(...)Vemos um número grande de policiais infiltrados para tentar criar confusões que pudessem nos incriminar."
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Re: Operações Policiais e Militares
Manifestações contra o aumento da tarifa unem punks a ativistas do 'paz e amor'
TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
Com flores amarelas e brancas nos cabelos, um grupo se reunia aos pés da escadaria do Theatro Municipal de São Paulo na última quinta-feira. No topo da escada, conversava uma turma de cortes moicanos, jaquetas pretas com símbolos anarquistas e toucas cobrindo todo o rosto.
Do outro lado, jovens com bandeiras e camisetas amarelas, tênis e cabelos desgrenhados pintavam cartazes. Eram da juventude do PSOL e estavam próximos de militantes do PT e do PSTU, parecidos -ao menos nas roupas.
Não muito longe, meninos do Anonymous, hackers que protestam invadindo sites do poder público, irritavam-se com a ostentação partidária.
"Tenho vontade de rasgar as bandeiras. Os caras estão fazendo propaganda. Só não rasgo para não criar briga no movimento", dizia um deles, um estudante de 26 anos que se identificou como Fênix. Foi do Theatro Municipal que essas trupes diversas saíram em marcha. Uniram ali suas diferenças para lutar contra ao menos uma coisa em comum: o aumento na tarifa dos transportes públicos.
Para o Movimento Passe Livre, que convoca os atos, 20 mil pessoas participaram. Para a PM, 5.000. Foi o quarto protesto -três deles acabaram em confronto com a PM. Neste dia não seria diferente.
"Tem que haver amor", dizia Abner Mendonça, 20, estudante de história na PUC-SP.
Ele e amigos compunham a ala "paz e amor", que distribuía flores, iguais as que enfeitavam seus cabelos. Estavam preocupados com declarações do governo de que a polícia, agora, seria "mais dura".
"Não tem que haver violência de nenhuma parte", dizia Elisabeth Costa, 27, estudante de história da arte, na Unifesp.
Apontados como membros da ala violenta, os punks do topo da escada se defendiam.
"Quando a gente faz algo pacifista, a polícia reprime logo com bombas. Toda ação atrai uma reação", dizia um, que não quis ser identificado.
Mas o grupo reconhecia ter realizado em outros atos o Black Bloc -uma forma de ativismo que defende ações "para causar danos materiais às instituições opressivas". Na prática, picham paredes e quebram vidros de bancos.
Na multidão, um dos punks antifascistas acabava de ver um grupo de skinheads. Eles são inimigos e em dias comuns o encontro acabaria em briga. Naquele dia, se ignoraram.
A diversidade de manifestantes promete aumentar em novo ato amanhã, em Pinheiros. Até a madrugada de ontem, 131.246 pessoas confirmavam presença no evento pelo Facebook. Entre eles, um bancário, a gerente de uma multinacional e um guitarrista.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... amor.shtml
TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
Com flores amarelas e brancas nos cabelos, um grupo se reunia aos pés da escadaria do Theatro Municipal de São Paulo na última quinta-feira. No topo da escada, conversava uma turma de cortes moicanos, jaquetas pretas com símbolos anarquistas e toucas cobrindo todo o rosto.
Do outro lado, jovens com bandeiras e camisetas amarelas, tênis e cabelos desgrenhados pintavam cartazes. Eram da juventude do PSOL e estavam próximos de militantes do PT e do PSTU, parecidos -ao menos nas roupas.
Não muito longe, meninos do Anonymous, hackers que protestam invadindo sites do poder público, irritavam-se com a ostentação partidária.
"Tenho vontade de rasgar as bandeiras. Os caras estão fazendo propaganda. Só não rasgo para não criar briga no movimento", dizia um deles, um estudante de 26 anos que se identificou como Fênix. Foi do Theatro Municipal que essas trupes diversas saíram em marcha. Uniram ali suas diferenças para lutar contra ao menos uma coisa em comum: o aumento na tarifa dos transportes públicos.
Para o Movimento Passe Livre, que convoca os atos, 20 mil pessoas participaram. Para a PM, 5.000. Foi o quarto protesto -três deles acabaram em confronto com a PM. Neste dia não seria diferente.
"Tem que haver amor", dizia Abner Mendonça, 20, estudante de história na PUC-SP.
Ele e amigos compunham a ala "paz e amor", que distribuía flores, iguais as que enfeitavam seus cabelos. Estavam preocupados com declarações do governo de que a polícia, agora, seria "mais dura".
"Não tem que haver violência de nenhuma parte", dizia Elisabeth Costa, 27, estudante de história da arte, na Unifesp.
Apontados como membros da ala violenta, os punks do topo da escada se defendiam.
"Quando a gente faz algo pacifista, a polícia reprime logo com bombas. Toda ação atrai uma reação", dizia um, que não quis ser identificado.
Mas o grupo reconhecia ter realizado em outros atos o Black Bloc -uma forma de ativismo que defende ações "para causar danos materiais às instituições opressivas". Na prática, picham paredes e quebram vidros de bancos.
Na multidão, um dos punks antifascistas acabava de ver um grupo de skinheads. Eles são inimigos e em dias comuns o encontro acabaria em briga. Naquele dia, se ignoraram.
A diversidade de manifestantes promete aumentar em novo ato amanhã, em Pinheiros. Até a madrugada de ontem, 131.246 pessoas confirmavam presença no evento pelo Facebook. Entre eles, um bancário, a gerente de uma multinacional e um guitarrista.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... amor.shtml
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Re: Operações Policiais e Militares
Serviço secreto da PM diz que PSOL 'recruta' punks para protestos
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
O serviço secreto da Polícia Militar afirma em relatórios sobre as manifestações contra o aumento das tarifas de transporte em São Paulo que os grupos mais violentos nem sempre agem de maneira espontânea.
Punks que partem para o quebra-quebra são arregimentados por militantes do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) com o objetivo de desgastar o PT do prefeito Fernando Haddad e o PSDB do governador Geraldo Alckmin, de acordo com documentos sigilosos aos quais a Folha teve acesso. Para a polícia, a forma de ação desses supostos punk é "semelhante a atos de guerrilha". Seria também uma forma que integrantes do PSOL teriam encontrado de constranger os dois governantes sem aparecer numa situação que poderia desgastar a imagem do partido, de acordo com esses relatórios.
Um dos relatórios do P2, sigla pela qual é conhecido o serviço reservado da PM, frisa que não há envolvimento do PSOL como partido, mas de militantes avulsos. A avaliação foi feita por policiais militares infiltrados. Os punks e anarquistas partem para o que a polícia chama de "atuações paralelas" sempre que suas propostas são rejeitadas pelo Movimento Passe Livre, que convoca as manifestações.
O presidente nacional do PSOL, o deputado federal Ivan Valente, diz que a avaliação é completamente equivocada. "Os arapongas sempre cometem erros crassos de avaliação política. O
PSOL nunca apoiaria esse tipo de comportamento. Não precisamos utilizar ninguém para criticar governos".
PINGA ANTES E DEPOIS
O monitoramento mostrou que os punks seguem um ritual que se repete nas manifestações, segundo os relatos feitos. Tomam pinga antes de começar os protestos, esperam o movimento atingir o seu ápice para começar a agir e comemoram os resultados com mais pinga depois que o corre-corre acaba.
Para destruir vitrines e janelas, eles usam uma meia recheada com ferro e pregos, segundo o relato dos PMs.
A polícia diz que os punks que seriam recrutados por militantes do PSOL já acreditavam na violência como forma de protesto. Parte deles é ligada ao Black Bloc (Bloco Negro), uma estratégia anticapitalista que nasceu na Alemanha, nos anos 70.
O Black Bloc prega o ataque a símbolos como o McDonald´s como uma forma de combate ao capitalismo. Todos usam máscaras e roupas pretas, tida pelos anarquistas como a cor da negação.
A avaliação da polícia o é que o Movimento Passe Livre tem intenções "sinceras" ao defender a redução da tarifa de R$ 3,20 para R$ 3,00 e não tem orientações violentas. Mas, como não aceita lideranças, permite que esse tipo de comportamento violento explore o movimento.
A inexistência de lideranças é considerada o pior pesadelo para a polícia porque não há alvos claros. Outra dificuldade é separar a ação política dos atos criminosos.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... stos.shtml
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
O serviço secreto da Polícia Militar afirma em relatórios sobre as manifestações contra o aumento das tarifas de transporte em São Paulo que os grupos mais violentos nem sempre agem de maneira espontânea.
Punks que partem para o quebra-quebra são arregimentados por militantes do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) com o objetivo de desgastar o PT do prefeito Fernando Haddad e o PSDB do governador Geraldo Alckmin, de acordo com documentos sigilosos aos quais a Folha teve acesso. Para a polícia, a forma de ação desses supostos punk é "semelhante a atos de guerrilha". Seria também uma forma que integrantes do PSOL teriam encontrado de constranger os dois governantes sem aparecer numa situação que poderia desgastar a imagem do partido, de acordo com esses relatórios.
Um dos relatórios do P2, sigla pela qual é conhecido o serviço reservado da PM, frisa que não há envolvimento do PSOL como partido, mas de militantes avulsos. A avaliação foi feita por policiais militares infiltrados. Os punks e anarquistas partem para o que a polícia chama de "atuações paralelas" sempre que suas propostas são rejeitadas pelo Movimento Passe Livre, que convoca as manifestações.
O presidente nacional do PSOL, o deputado federal Ivan Valente, diz que a avaliação é completamente equivocada. "Os arapongas sempre cometem erros crassos de avaliação política. O
PSOL nunca apoiaria esse tipo de comportamento. Não precisamos utilizar ninguém para criticar governos".
PINGA ANTES E DEPOIS
O monitoramento mostrou que os punks seguem um ritual que se repete nas manifestações, segundo os relatos feitos. Tomam pinga antes de começar os protestos, esperam o movimento atingir o seu ápice para começar a agir e comemoram os resultados com mais pinga depois que o corre-corre acaba.
Para destruir vitrines e janelas, eles usam uma meia recheada com ferro e pregos, segundo o relato dos PMs.
A polícia diz que os punks que seriam recrutados por militantes do PSOL já acreditavam na violência como forma de protesto. Parte deles é ligada ao Black Bloc (Bloco Negro), uma estratégia anticapitalista que nasceu na Alemanha, nos anos 70.
O Black Bloc prega o ataque a símbolos como o McDonald´s como uma forma de combate ao capitalismo. Todos usam máscaras e roupas pretas, tida pelos anarquistas como a cor da negação.
A avaliação da polícia o é que o Movimento Passe Livre tem intenções "sinceras" ao defender a redução da tarifa de R$ 3,20 para R$ 3,00 e não tem orientações violentas. Mas, como não aceita lideranças, permite que esse tipo de comportamento violento explore o movimento.
A inexistência de lideranças é considerada o pior pesadelo para a polícia porque não há alvos claros. Outra dificuldade é separar a ação política dos atos criminosos.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... stos.shtml
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Re: Operações Policiais e Militares
Moço, isso é loucura! Não sei como alguém pode fazer uma comparação tão descabida!felipexion escreveu: Isso me lembrou os protestos que ocorreram na Inglaterra ano passado.
Só faltaram assaltar as loja da Apple, Samsung, Calvin Klein e Diesel.
Mas isso é claro partiu de uma minoria. Já participei de protesto pacífico, passeata e sempre tem algum FDP com sua turma para badenar.
Como você disse, depredações costumam partir sempre de uma minoria (bem diferente do que houve na Inglaterra, quando tais manifestações se caracterizaram quase que POR DEFINIÇÃO pelos saques e atos de vandalismo), mas nos nossos em São Paulo, especialmente na quinta-feira, definitivamente não dá para defini-lo pelo vandalismo, muito longe disso!
O que se viu foi a polícia atacando e atirando, em muitas situações sem motivo aparente, de forma indiscriminada e cega, sobrando para qualquer um que lá estivesse, desde transeuntes quaisquer, jornalistas, manifestantes não agressivos, pessoas que assistiam da sacada, enfim, qualquer um que estivesse pela frente. As ibagens estão aí pra todo mundo ver, dizem por si só, não adianta querer afirmar o contrário, não é culpa minha.
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Re: Operações Policiais e Militares
Lirolfuti escreveu:Serviço secreto da PM diz que PSOL 'recruta' punks para protestos
Um dos relatórios do P2, sigla pela qual é conhecido o serviço reservado da PM, frisa que não há envolvimento do PSOL como partido, mas de militantes avulsos.
Olha a manipulação aí Gente!!!A avaliação da polícia o é que o Movimento Passe Livre tem intenções "sinceras" ao defender a redução da tarifa de R$ 3,20 para R$ 3,00 e não tem orientações violentas. Mas, como não aceita lideranças, permite que esse tipo de comportamento violento explore o movimento.
A inexistência de lideranças é considerada o pior pesadelo para a polícia porque não há alvos claros. Outra dificuldade é separar a ação política dos atos criminosos.
Nenhuma novidade, é a própria PM afirmando que é aquela minoria de sempre a criar problemas, e a Folha tentando vender seu peixe político ao associar o partido.
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Re: Operações Policiais e Militares
Sávio Ricardo escreveu: Ônus da Profissão???
Entre as atribuições de um policial esta: Aguentar humilhações??
Policia é autoridade, e deve ser respeitada como tal.
É claro, cara pálida.
Fazer segurança de eventos, manifestações e, principalmente, protestos. É aguentar provocação e evitar que a aglomeração dê origem ao conflito generalizado. Bater de frente e arrebentar todo mundo é a receita para generalizar o conflito. Os policiais que foram destacadas para o caso de São Paulo não tem condições de treinamento para agir para agir nesse tipo de situação. O maior culpado são os comandantes e estrutura de estado que não sabe lida com a situação. O policial é só a linha de frente que cumpre ordens e o elo mais frágil que será culpado pelos políticos.
E teu conceito de "respeito" e manifestação precisa ser repensado. Esse tipo de "respeito" não deu certo em ditaduras,nem pra forças de ocupação e repressão externa, não ache que vinga para uma democracia.
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Re: Operações Policiais e Militares
Clermont escreveu:Esta é uma declaração tão irresponsável, absurda e improvável que beira a insanidade.Brasileiro escreveu:(...)Vemos um número grande de policiais infiltrados para tentar criar confusões que pudessem nos incriminar."
Não creio que seja absurda, existem sim policiais infiltrados no movimento que só querem contribuir para o caos.
http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=22194
O que dizer desse policial que quebrou a própria viatura No mínimo está simulando que os "Vândalos'' vieram e quebraram tudo.
Está na hora de entender que a manifestação não é pra tentar implantar o Comunismo, o Socialismo Etc. É que todos cansaram de ver noticiais como as da semana passada, Assembléia legislativa do RN aumenta seu próprio salário e reduz o dos professores em 40%, Ferrovia norte sul continua em obras Etc. Cansamos.
Brava Gente, Brasileira!!!
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Re: Operações Policiais e Militares
Direitos e deveres.
Merval Pereira, O Globo - 16.06.13.
O país vive nos últimos dias situações de tensão de diversas origens que, misturadas à percepção crescente de pessimismo em relação ao futuro captada por pesquisas de opinião, podem levar a uma crise institucional de grave repercussão.
Não há ainda uma ligação direta entre os problemas econômicos que se avolumam e as manifestações nas ruas das principais cidades do país, como apressadamente alguns analistas estrangeiros registram.
Mas a insatisfação difusa que se revela pelas redes sociais e desemboca nas manifestações a pretexto de protestar contra o aumento das tarifas de ônibus, sem dúvida, serve à manipulação de atividades políticas de grupos radicais e anárquicos que não se sentem representados pelos partidos políticos do mainstream.
Existem diversos grupos de ativistas em ação pelas ruas, alguns ligados a partidos políticos, que escolhem temas variados para protestar “contra tudo isso que está aí”. Engana-se o governo Dilma se acha que pode tirar proveito político de um eventual desgaste do governador tucano de São Paulo Geraldo Alckmin na repressão aos manifestantes.
O teor de cartazes afirmando que “Nenhum partido nos representa” mostra que a intenção dos grupos mais organizados é minar a representatividade política tradicional, inclusive a do PT que, agora no governo, prova do veneno que utilizava contra seus adversários.
Se a polícia paulista certamente se excedeu nos confrontos de quinta-feira, como diversas imagens registraram, há também imagens suficientes para mostrar que entre os manifestantes havia os que foram às ruas para provocar o confronto.
Independentemente dos objetivos ainda não totalmente revelados dessas manifestações, uma coisa é certa: nos últimos dias o país está vivendo situações que mostram que é preciso definir os limites da atuação de cada um para que a balança dos direitos fique mais equilibrada com a dos deveres.
Afinal, que país queremos ser? A censura do politicamente correto, utilizada como instrumento de constrangimento político, acabou criando uma situação em que qualquer atitude de repressão oficial se transforma em autoritarismo.
Essa leniência com as ações marginais se reflete na violência urbana e transborda para os conflitos rurais em que fazendas são invadidas a pretexto da defesa de pretensos direitos indígenas ou em ações do MST, que não têm a rejeição de quem é pago para garantir a prevalência da lei. Pois não se soube recentemente de um comentário da presidente censurando o cumprimento de ordem judicial de reintegração de posse, em episódio que resultou na morte de um índio?
A presidente pelo menos desmentiu que houvesse feito tal comentário, indevidamente revelado por um assessor seu, mas não é de hoje que governadores e prefeitos recusam-se a cumprir mandatos judiciais mesmo diante de flagrantes ilegalidades cometidas. A destruição das plantações da Cutrale ainda está para ser punida, e já foi repetida pelo MST. E já houve tentativa do PT de aprovar legislação que previa uma negociação com o invasor para que o proprietário pudesse entrar na Justiça para reaver o que era seu.
No Brasil, os menores com 16 anos podem votar para escolher seus representantes, mas não podem ser condenados mesmo quando praticam crimes hediondos. E, previsivelmente, tornam-se "laranjas" de criminosos até a véspera de completar 18 anos para a execução de atos que ficarão impunes.Os indígenas são inimputáveis, e por isso podem invadir o plenário do Congresso ou caçar carpas nos lagos de Brasília com arco e flecha, mas também querem todos os direitos do “homem branco”. E os protestos contra o aumento de 20 centavos na passagem dos ônibus são feitos com a incoerência dos anarquistas, a depredação de pontos de ônibus e queima de veículos que em teoria eles defendem.
O direito de cada um termina quando começa o do outro, a frase simplificadora das relações humanas define que as individualidades devem se submeter à coletividade. Precisamos no país, acima das divergências políticas e ideológicas, impor limites à ação de cada um para que a sociedade não fique com a sensação de insegurança que hoje já predomina.
Merval Pereira, O Globo - 16.06.13.
O país vive nos últimos dias situações de tensão de diversas origens que, misturadas à percepção crescente de pessimismo em relação ao futuro captada por pesquisas de opinião, podem levar a uma crise institucional de grave repercussão.
Não há ainda uma ligação direta entre os problemas econômicos que se avolumam e as manifestações nas ruas das principais cidades do país, como apressadamente alguns analistas estrangeiros registram.
Mas a insatisfação difusa que se revela pelas redes sociais e desemboca nas manifestações a pretexto de protestar contra o aumento das tarifas de ônibus, sem dúvida, serve à manipulação de atividades políticas de grupos radicais e anárquicos que não se sentem representados pelos partidos políticos do mainstream.
Existem diversos grupos de ativistas em ação pelas ruas, alguns ligados a partidos políticos, que escolhem temas variados para protestar “contra tudo isso que está aí”. Engana-se o governo Dilma se acha que pode tirar proveito político de um eventual desgaste do governador tucano de São Paulo Geraldo Alckmin na repressão aos manifestantes.
O teor de cartazes afirmando que “Nenhum partido nos representa” mostra que a intenção dos grupos mais organizados é minar a representatividade política tradicional, inclusive a do PT que, agora no governo, prova do veneno que utilizava contra seus adversários.
Se a polícia paulista certamente se excedeu nos confrontos de quinta-feira, como diversas imagens registraram, há também imagens suficientes para mostrar que entre os manifestantes havia os que foram às ruas para provocar o confronto.
Independentemente dos objetivos ainda não totalmente revelados dessas manifestações, uma coisa é certa: nos últimos dias o país está vivendo situações que mostram que é preciso definir os limites da atuação de cada um para que a balança dos direitos fique mais equilibrada com a dos deveres.
Afinal, que país queremos ser? A censura do politicamente correto, utilizada como instrumento de constrangimento político, acabou criando uma situação em que qualquer atitude de repressão oficial se transforma em autoritarismo.
Essa leniência com as ações marginais se reflete na violência urbana e transborda para os conflitos rurais em que fazendas são invadidas a pretexto da defesa de pretensos direitos indígenas ou em ações do MST, que não têm a rejeição de quem é pago para garantir a prevalência da lei. Pois não se soube recentemente de um comentário da presidente censurando o cumprimento de ordem judicial de reintegração de posse, em episódio que resultou na morte de um índio?
A presidente pelo menos desmentiu que houvesse feito tal comentário, indevidamente revelado por um assessor seu, mas não é de hoje que governadores e prefeitos recusam-se a cumprir mandatos judiciais mesmo diante de flagrantes ilegalidades cometidas. A destruição das plantações da Cutrale ainda está para ser punida, e já foi repetida pelo MST. E já houve tentativa do PT de aprovar legislação que previa uma negociação com o invasor para que o proprietário pudesse entrar na Justiça para reaver o que era seu.
No Brasil, os menores com 16 anos podem votar para escolher seus representantes, mas não podem ser condenados mesmo quando praticam crimes hediondos. E, previsivelmente, tornam-se "laranjas" de criminosos até a véspera de completar 18 anos para a execução de atos que ficarão impunes.Os indígenas são inimputáveis, e por isso podem invadir o plenário do Congresso ou caçar carpas nos lagos de Brasília com arco e flecha, mas também querem todos os direitos do “homem branco”. E os protestos contra o aumento de 20 centavos na passagem dos ônibus são feitos com a incoerência dos anarquistas, a depredação de pontos de ônibus e queima de veículos que em teoria eles defendem.
O direito de cada um termina quando começa o do outro, a frase simplificadora das relações humanas define que as individualidades devem se submeter à coletividade. Precisamos no país, acima das divergências políticas e ideológicas, impor limites à ação de cada um para que a sociedade não fique com a sensação de insegurança que hoje já predomina.
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Re: Operações Policiais e Militares
Menino de 2 anos é morto na cadeirinha do carro do pai durante assalto em MG
O menino João Pedro, 2, foi assassinado no início da noite deste sábado (15), em Contagem (MG), região metropolitana da capital mineira, durante um assalto.
João Pedro chegava em casa com a família, na rua Juca Flávio, no bairro Inconfidentes, quando um assaltante surpreendeu seu pai e exigiu o automóvel. Assustado, o empresário Sandro Magno desceu do Honda Civic e tentou retirar o filho da cadeirinha do banco de trás, para que João Pedro não fosse levado com o veículo. Ficou de costas para o criminoso no momento em que abria a porta de trás para tirar a criança.
Foram dois tiros. Um deles atravessou o ombro de Magno e foi parar no tórax da criança. Um vizinho socorreu pai e filho e os levou até o pronto-atendimento do Hospital Unimed em Contagem.
João Pedro morreu logo que deu entrada na unidade de saúde. O pai foi internado e não corre risco de morrer.
A PM (Polícia Militar) fez um cerco no local a fim de localizar o suspeito, descrito como um homem negro, alto, magro, vestindo camisa de um time de futebol e um boné azul.
O assassino não levou nada e teria fugido a pé. De acordo com a PM, existe a possibilidade de que o bandido tenha contado com a ajuda de outra pessoa, que o aguardava em outro veículo a alguns metros do local do crime. Imagens do circuito de segurança de uma empresa próxima ao crime serão analisadas pela polícia.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ul ... -em-mg.htm
O menino João Pedro, 2, foi assassinado no início da noite deste sábado (15), em Contagem (MG), região metropolitana da capital mineira, durante um assalto.
João Pedro chegava em casa com a família, na rua Juca Flávio, no bairro Inconfidentes, quando um assaltante surpreendeu seu pai e exigiu o automóvel. Assustado, o empresário Sandro Magno desceu do Honda Civic e tentou retirar o filho da cadeirinha do banco de trás, para que João Pedro não fosse levado com o veículo. Ficou de costas para o criminoso no momento em que abria a porta de trás para tirar a criança.
Foram dois tiros. Um deles atravessou o ombro de Magno e foi parar no tórax da criança. Um vizinho socorreu pai e filho e os levou até o pronto-atendimento do Hospital Unimed em Contagem.
João Pedro morreu logo que deu entrada na unidade de saúde. O pai foi internado e não corre risco de morrer.
A PM (Polícia Militar) fez um cerco no local a fim de localizar o suspeito, descrito como um homem negro, alto, magro, vestindo camisa de um time de futebol e um boné azul.
O assassino não levou nada e teria fugido a pé. De acordo com a PM, existe a possibilidade de que o bandido tenha contado com a ajuda de outra pessoa, que o aguardava em outro veículo a alguns metros do local do crime. Imagens do circuito de segurança de uma empresa próxima ao crime serão analisadas pela polícia.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ul ... -em-mg.htm
- prp
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Re: Operações Policiais e Militares
AÉCIO NEVES curtiu esse post.BrasilPotência escreveu:Clermont escreveu: Esta é uma declaração tão irresponsável, absurda e improvável que beira a insanidade.
Não creio que seja absurda, existem sim policiais infiltrados no movimento que só querem contribuir para o caos.
http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=22194
O que dizer desse policial que quebrou a própria viatura No mínimo está simulando que os "Vândalos'' vieram e quebraram tudo.
Está na hora de entender que a manifestação não é pra tentar implantar o Comunismo, o Socialismo Etc. É que todos cansaram de ver noticiais como as da semana passada, Assembléia legislativa do RN aumenta seu próprio salário e reduz o dos professores em 40%, Ferrovia norte sul continua em obras Etc. Cansamos.
- NovaTO
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Re: Operações Policiais e Militares
Nem vou entrar no mérito da manifestação. Mas estou preocupado com segunda-feira. Na quinta-feira eu fui um "civil" no meio da guerra e acabou sobrando um pouco de gás. Se a PM não for moderada, não dá para imaginar o que vai acontecer.
[]'s
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