Não gosto do expediente, ma tive que separar seu post para um melhor entendimento da minha resposta.
Para não confundir, é bom frisar que a Dasault não negou a integração de armas não francesas, apenas não trataram o assunto juntamente com a proposta, assim tais integrações, seriam acertadas APÓS a definição do vencedor (que esperavam fosse eles mesmo - aliás tudo indicava isso), com preços A DEFINIR.Carlos Lima escreveu: Bom Spock,
Eu acho que essa informação que você sugere está equivocada porque a FAB apresentou uma lista das armas "nacionais & cooperativas" que queria integrada (inicialmente), e todos os concorrentes responderam tais questionamentos. Os detalhes é claro que são para ser negociados quando a concorrência for para a próxima fase e cada fabricante tem a sua maneira de lidar com isso a partir do momento em que as negociações de compra estejam em curso.
Mesmo quem diz hoje para a imprensa que fará, ABCDEFG ainda depende de alguns condicionais, fatores externos e autorizações para poder realmente certificar determinados armamentos de interese da FAB. Mas essa é uma discussão que ainda está por vir... ... ...
A integração de armamento é algo, que a exemplo da Índia, só é realmente sábido como vai acontecer durante as negociações 'de fato' do contrato.
É digno de nota que o argumento francês é exatamente igual ao seu, ou seja, "os detalhes são para ser negociados quando a concorrência for para a próxima fase", "essa é uma discussão que ainda está por vir..."
Assim, queriam PRIMEIRAMENTE ser os escolhidos, depois trataremos desses "pormenores" ... só esqueceram de combinar com a FAB ... isto posto, não há sequer um "notinha" no rodapé de um jornal sobre a abertura de códigos fonte e laboratório rigs para integração de armas by Dassault. Só o bom e velho "irrestrita". Capiche?
DIFERENTEMENTE da Dasault a SAAB e Boeing publicaram seus compromissos sobre integração de armas
"" O “Boeing Integrated Technology Center”
Uma das maiores mudanças na posição da Boeing nesta concorrência foi a decisão anunciada agora de montar no país uma laboratório de software e de integração para atender localmente as necessidades da FAB neste segmento. Ali será trabalhado o hardware dos aviônicos além do software e da integração de novos armamentos e sensores ao F-18 durante sua vida útil. Esta informação contradiz frontalmente a estratégia anunciada por Bob Gower VP da Boeing na última LAAD. Ele afirmou então que esta mesma integração seria toda feita nos EUA pela empresa para o Brasil. Mike Coggins garantiu que na última proposta, finalmente, a Boeing garantiu entregar 100% do código fonte do F-18 para o F-18 aos brasileiros, mas ao mesmo tempo ele comentou que isso corria o risco de acabar sendo um “benefício vazio”, pois a versão do código atual é imediatamente obsoleta assim que é liberado para instalação nas aeronaves operacionais.""
http://www.alide.com.br/joomla/componen ... ma-cartada
""A proposta da SAAB oferece mais do que simplesmente “acesso” aos códigos-fonte. Os softwares críticos de missão, que incluem todos os softwares de interesse da FAB, e os respectivos códigos-fonte, serão desenvolvidos em parceria com a Embraer, que terá domínio de todo o conhecimento.
Também será instalado no Brasil um centro de desenvolvimento de softwares (laboratório e “rig” aviônico), que ao lado do pessoal habilitado, são as ferramentas indispensáveis ao completo domínio dos sistemas computacionais da aeronave.
É importante ressaltar que "acesso aos códigos-fonte" não tem qualquer significado prático caso o ente receptor não disponha da infraestrutura adequada (laboratórios e rigs aviônicos) e, principalmente, de pessoal treinado e habilitado, que somente será disponível caso tenha participado do processo de desenvolvimento.
http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia ... engt-Janer
Sinceramente, espero que não esteja sugerindo que a Dassault "fala de menos" e demais concorrentes "falam demais", não tá falando isso não né?Carlos Lima escreveu:No nosso caso o que hoje existe são promessas e 'idéias' do que os fabricantes supostamente irão/podem integrar, mas o fócuo é o que o Brasil quer que seja integrado e da maneira que o Brasil quer.
E até aonde consta todas as aeronaves do shortlist pelo menos no papel estão de acordo com o que a FAB/MD querem.""
Eu entendo que o nosso processo é antigo (na minha opinião já caducou) e contaminado por muitos rumores, boatos, desinformações, traduções 'dirigidas' e afins e a falta de notícias gera um certo pré-conceito contra quem é mais discreto, mas por se tratar de compras militares é sempre bom manter o filtro ligado o tempo todo...
Enfim,
Como regra geral no que diz respeito a concorrências militares de bilhões de dólares e 30/40 anos de relacionamento acho que é bom para quem lê sobre o F-X todos esses anos não confundir o fato de um fabricante "falar demais" e outro "falar de menos" com uma suposta 'incapacidade' ou falta de cumprimento com o que a FAB/MD ditaram para essa concorrência.
Sim porque a tal "ToT irretrita" simplesmente virou o mote do PRÓPRIO FX-2 no GF ... o ex-Pres. não queria mais nem saber de outras propostas, só servia a boa genérica e redonda "irrestrita" e o amigo vem dizer que a Dassault não fez barulho? ... imagine se fizesse?
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AbsCarlos Lima escreveu:[]s
CB_Lima
kirk