A Colômbia é o único país da América do Sul banhado pelos dois oceanos, Atlântico e Pacífico. No caso do Atlântico é o mar do Caribe.Bourne escreveu:A Colômbia está no oceano errado para fazer parte da OTAN.
GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: GEOPOLÍTICA
Se for assim, o brasil também pode entrar na OTAN também está no hemisfério norte.
Ainda não engoli essa notícia. Muito estranha.
Ainda não engoli essa notícia. Muito estranha.
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Re: GEOPOLÍTICA
Colômbia quer entrar na OTAN, mas brinca com o fogo
A notícia de que a Colômbia espera aprofundar as relações com a OTAN soou na América Latina como uma bomba, causando descontentamento de todos os jogadores regionais, sem exceção.
O desvio da Colômbia para o lado da OTAN não foi assim tão inesperado para os observadores mais atentos. No entanto, a ideia de “filiação associada” à Aliança foi recebida com hostilidade por, talvez, todas as forças políticas regionais. O redator chefe da revista Latinskaya America (América Latina), Vladimir Travkin, comenta a situação.
“Do ponto de vista dos latino-americanos, que já protestam, é uma tentativa de impor uma força externa, que irá influir sobre os acontecimentos na América Latina, provavelmente de forma não muito positiva. A OTAN é um bloco militar, digam o que disserem, e atua da forma correspondente. Deve-se dizer que na própria Colômbia também não há unidade nesta questão. Agora na Colômbia realizam-se conversações entre os guerrilheiros e o governo. A guerra civil dura há mais de 50 anos e não conseguem resolver este conflito de modo algum. O caminho de sua solução não é militar, isto está claro. E é pouco provável que qualquer complicação externa favoreça a Colômbia.”
A Colômbia chocou-se com um muro da incompreensão de modo perfeitamente justo. A América Latina está cheia de contradições. Fala o vice-diretor do Instituto da América Latina, professor do Instituto Estatal das Relações Exteriores de Moscou, Boris Martynov.
“A região tem seus problemas, suas estruturas, suas aspirações. Caso isso aconteça, as relações com o Brasil se agravarão, porque o Brasil se considera, e é de fato, o líder da América Latina. O Brasil constrói alianças: econômicas e na esfera da segurança. Existe o Conselho de Defesa Sul-Americano, em que entra também a Colômbia. A ideia da OTAN não agrada ao Brasil. Quando a Argentina recebeu o status de membro associado fora dos limites da Aliança, o Brasil expressou oficialmente seu descontentamento. Porque tudo isto ocorreu sem consultá-lo. O Brasil declarou um protesto à Argentina e as relações esfriaram por algum tempo. O mesmo pode ocorrer agora. Pode começar uma certa cisão nos esquemas de integração. Em geral isto não parece bonito.”
Os receios dos países latino-americanos são compreensíveis. Mas para começar é necessário mudar o documento básico – o Tratado do Atlântico Norte de 1949 (onde preto no branco está escrito que pode ser membro da OTAN “qualquer país europeu, capaz de dar sua contribuição para a segurança da região”). E esta é uma longa história.
O mais provável é que se trate de uma tentativa de testar a opinião pública mundial em relação às perspetivas da OTAN. Ora, os colombianos não esperavam uma reação tão forte a essa informação. Tem a palavra novamente Boris Martynov.
“Aqui, pelos vistos, verifica-se a intenção de o país se aproximar mais estreitamente dos EUA, apesar de as relações já serem bastante calorosas. Nós sabemos que em Washington, na época de Clinton, surgiu o “Plano Colômbia”, quando os EUA prestaram ajuda no combate à “esquerda” colombiana. Além disso, as conversações do governo com os guerrilheiros agora realizam-se com um êxito variável. Os colombianos não são crianças, não nasceram ontem. Eles entendem muito bem que entre a declaração de disposição de aproximação à OTAN e as consequências práticas há uma grande distância. Ainda mais que o país está fora dos limites marcados com precisão no tratado do Atlântico Norte – é um disparate jurídico.”
Alguns especialistas veem nas ações de Bogotá um certo desespero. Parece que ela usa de tudo o que lhe aparece – inclusive métodos de pressão informativa e psicológica. Como se diz – na luta com os rebeldes todos os meios são bons. Entretanto, os colombianos brincam com o fogo. A possível perda mesmo de parte da soberania abalará ainda mais a situação no país. Não se exclui que estejamos presenciando o primeiro ato da tragédia de desmoronamento do estado colombiano.
http://www.planobrazil.com/colombia-que ... om-o-fogo/
A notícia de que a Colômbia espera aprofundar as relações com a OTAN soou na América Latina como uma bomba, causando descontentamento de todos os jogadores regionais, sem exceção.
O desvio da Colômbia para o lado da OTAN não foi assim tão inesperado para os observadores mais atentos. No entanto, a ideia de “filiação associada” à Aliança foi recebida com hostilidade por, talvez, todas as forças políticas regionais. O redator chefe da revista Latinskaya America (América Latina), Vladimir Travkin, comenta a situação.
“Do ponto de vista dos latino-americanos, que já protestam, é uma tentativa de impor uma força externa, que irá influir sobre os acontecimentos na América Latina, provavelmente de forma não muito positiva. A OTAN é um bloco militar, digam o que disserem, e atua da forma correspondente. Deve-se dizer que na própria Colômbia também não há unidade nesta questão. Agora na Colômbia realizam-se conversações entre os guerrilheiros e o governo. A guerra civil dura há mais de 50 anos e não conseguem resolver este conflito de modo algum. O caminho de sua solução não é militar, isto está claro. E é pouco provável que qualquer complicação externa favoreça a Colômbia.”
A Colômbia chocou-se com um muro da incompreensão de modo perfeitamente justo. A América Latina está cheia de contradições. Fala o vice-diretor do Instituto da América Latina, professor do Instituto Estatal das Relações Exteriores de Moscou, Boris Martynov.
“A região tem seus problemas, suas estruturas, suas aspirações. Caso isso aconteça, as relações com o Brasil se agravarão, porque o Brasil se considera, e é de fato, o líder da América Latina. O Brasil constrói alianças: econômicas e na esfera da segurança. Existe o Conselho de Defesa Sul-Americano, em que entra também a Colômbia. A ideia da OTAN não agrada ao Brasil. Quando a Argentina recebeu o status de membro associado fora dos limites da Aliança, o Brasil expressou oficialmente seu descontentamento. Porque tudo isto ocorreu sem consultá-lo. O Brasil declarou um protesto à Argentina e as relações esfriaram por algum tempo. O mesmo pode ocorrer agora. Pode começar uma certa cisão nos esquemas de integração. Em geral isto não parece bonito.”
Os receios dos países latino-americanos são compreensíveis. Mas para começar é necessário mudar o documento básico – o Tratado do Atlântico Norte de 1949 (onde preto no branco está escrito que pode ser membro da OTAN “qualquer país europeu, capaz de dar sua contribuição para a segurança da região”). E esta é uma longa história.
O mais provável é que se trate de uma tentativa de testar a opinião pública mundial em relação às perspetivas da OTAN. Ora, os colombianos não esperavam uma reação tão forte a essa informação. Tem a palavra novamente Boris Martynov.
“Aqui, pelos vistos, verifica-se a intenção de o país se aproximar mais estreitamente dos EUA, apesar de as relações já serem bastante calorosas. Nós sabemos que em Washington, na época de Clinton, surgiu o “Plano Colômbia”, quando os EUA prestaram ajuda no combate à “esquerda” colombiana. Além disso, as conversações do governo com os guerrilheiros agora realizam-se com um êxito variável. Os colombianos não são crianças, não nasceram ontem. Eles entendem muito bem que entre a declaração de disposição de aproximação à OTAN e as consequências práticas há uma grande distância. Ainda mais que o país está fora dos limites marcados com precisão no tratado do Atlântico Norte – é um disparate jurídico.”
Alguns especialistas veem nas ações de Bogotá um certo desespero. Parece que ela usa de tudo o que lhe aparece – inclusive métodos de pressão informativa e psicológica. Como se diz – na luta com os rebeldes todos os meios são bons. Entretanto, os colombianos brincam com o fogo. A possível perda mesmo de parte da soberania abalará ainda mais a situação no país. Não se exclui que estejamos presenciando o primeiro ato da tragédia de desmoronamento do estado colombiano.
http://www.planobrazil.com/colombia-que ... om-o-fogo/
- FCarvalho
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Re: GEOPOLÍTICA
Em termos práticos os colombianos não tem nada a ganhar, nessa sanha de ingressar na Otan, a não ser a hostilidade dos vizinhos e causar uma série de imbróglios políticos, diplomáticos e, quiçá comerciais.
Vamos ver até onde interessa ao governo colombiano esta estratégia de ingerir na região atores externos, ainda mais com o calibre de uma Otan.
Resta ao Brasil novamente, mais uma vez tendo demostrada a fragilidade de sua suposta liderança na AL reagir de modo menos sofismático e partir para ações mais responsáveis e pragmáticas em relação a sua vizinhança, no que diz respeito a sua própria defesa, vide que, mesmo diante dos ditos 'avanços' nas relações com os nossos vizinhos, mal ou bem, cedo ou tarde, estes sempre acabam, ao final por demonstrar mais inteligencia no uso de seus interesses do que nós, apesar dos inefáveis afagos retóricos e ideológicos de Brasília.
Já passou da hora de crescermos. O jogo está ficando a cada dia mais sério, e nós aqui ainda brincando com coisas que são realmente muito mais sérias do a nossa vã filosofia de ideologices de butiquin possa dar-se conta ou supor.
abs.
Vamos ver até onde interessa ao governo colombiano esta estratégia de ingerir na região atores externos, ainda mais com o calibre de uma Otan.
Resta ao Brasil novamente, mais uma vez tendo demostrada a fragilidade de sua suposta liderança na AL reagir de modo menos sofismático e partir para ações mais responsáveis e pragmáticas em relação a sua vizinhança, no que diz respeito a sua própria defesa, vide que, mesmo diante dos ditos 'avanços' nas relações com os nossos vizinhos, mal ou bem, cedo ou tarde, estes sempre acabam, ao final por demonstrar mais inteligencia no uso de seus interesses do que nós, apesar dos inefáveis afagos retóricos e ideológicos de Brasília.
Já passou da hora de crescermos. O jogo está ficando a cada dia mais sério, e nós aqui ainda brincando com coisas que são realmente muito mais sérias do a nossa vã filosofia de ideologices de butiquin possa dar-se conta ou supor.
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Re: GEOPOLÍTICA
http://www.youtube.com/watch?v=sYnXpGWU17w
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: GEOPOLÍTICA
Um ponto irônico nessas situações é que o Brasil foi muito acusado, no passado, de estar voltado em seus interesses exclusivamente para a Europa e para os EUA, desprezando seus vizinhos sul americanos.FCarvalho escreveu:Em termos práticos os colombianos não tem nada a ganhar, nessa sanha de ingressar na Otan, a não ser a hostilidade dos vizinhos e causar uma série de imbróglios políticos, diplomáticos e, quiçá comerciais.
Vamos ver até onde interessa ao governo colombiano esta estratégia de ingerir na região atores externos, ainda mais com o calibre de uma Otan.
Resta ao Brasil novamente, mais uma vez tendo demostrada a fragilidade de sua suposta liderança na AL reagir de modo menos sofismático e partir para ações mais responsáveis e pragmáticas em relação a sua vizinhança, no que diz respeito a sua própria defesa, vide que, mesmo diante dos ditos 'avanços' nas relações com os nossos vizinhos, mal ou bem, cedo ou tarde, estes sempre acabam, ao final por demonstrar mais inteligencia no uso de seus interesses do que nós, apesar dos inefáveis afagos retóricos e ideológicos de Brasília.
Já passou da hora de crescermos. O jogo está ficando a cada dia mais sério, e nós aqui ainda brincando com coisas que são realmente muito mais sérias do a nossa vã filosofia de ideologices de butiquin possa dar-se conta ou supor.
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Será que estávamos tão errados? Como disse o colega no post acima, é preciso começar a falar (e agir) de forma assertiva com nossos "hermanitos". Bom mocismo é sinal de fraqueza para essa gente...
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Re: GEOPOLÍTICA
Os Grandes se unem aos GRANDES QUE PENSAM GRANDE, OS FRACOS QUE PESAM PEQUENO SÃO EXPLORADOS.Wingate escreveu:Um ponto irônico nessas situações é que o Brasil foi muito acusado, no passado, de estar voltado em seus interesses exclusivamente para a Europa e para os EUA, desprezando seus vizinhos sul americanos.FCarvalho escreveu:Em termos práticos os colombianos não tem nada a ganhar, nessa sanha de ingressar na Otan, a não ser a hostilidade dos vizinhos e causar uma série de imbróglios políticos, diplomáticos e, quiçá comerciais.
Vamos ver até onde interessa ao governo colombiano esta estratégia de ingerir na região atores externos, ainda mais com o calibre de uma Otan.
Resta ao Brasil novamente, mais uma vez tendo demostrada a fragilidade de sua suposta liderança na AL reagir de modo menos sofismático e partir para ações mais responsáveis e pragmáticas em relação a sua vizinhança, no que diz respeito a sua própria defesa, vide que, mesmo diante dos ditos 'avanços' nas relações com os nossos vizinhos, mal ou bem, cedo ou tarde, estes sempre acabam, ao final por demonstrar mais inteligencia no uso de seus interesses do que nós, apesar dos inefáveis afagos retóricos e ideológicos de Brasília.
Já passou da hora de crescermos. O jogo está ficando a cada dia mais sério, e nós aqui ainda brincando com coisas que são realmente muito mais sérias do a nossa vã filosofia de ideologices de butiquin possa dar-se conta ou supor.
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Será que estávamos tão errados? Como disse o colega no post acima, é preciso começar a falar (e agir) de forma assertiva com nossos "hermanitos". Bom mocismo é sinal de fraqueza para essa gente...
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É a seleção natural, que separa os grandes e fortes dos fracos e incompetentes.
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Re: GEOPOLÍTICA
A uma diferença! A critica ao Brasil era valida pois se baseava em uma realidade econômica. O que estava em jogo eram oportunidades de negócios perdidas pelo único fato de evitar possíveis e eventuais dores de cabeça. Isso levando em conta que são países que serão nossos vizinhos pela eternidade até o Brasil deixar de existir ou eles.Um ponto irônico nessas situações é que o Brasil foi muito acusado, no passado, de estar voltado em seus interesses exclusivamente para a Europa e para os EUA, desprezando seus vizinhos sul americanos.
Pois é muito mais ser competitivo em economias menos desenvolvidas que mais desenvolvidas. E trabalha em direção ao objetivo geopolítico do país que é ser líder do continente. Ja que não da pra querer ser líder do continente ignorando-os.
A Colômbia é uma realidade de defesa! A 50 anos está em jogo quem toma conta daquele país e a 20 anos a vitoria das FARC era quase certa não fosse pelos EUA. Pois bem, os vizinhos nada fizeram nesses 50 anos, quando fizeram estavam apoiando as FARC!
E o Brasil em sua neutralidade, nem ao menos tentou forçar a neutralidade dos outros vizinhos. Sento e viu os "irmãos menores" brigarem fingindo que o problema não lhe afetava (Nossos viciados e futuros viciados em drogas bolivianas e colombianas que o digam), nem quando venezuela e colombia estavam quase trocando porrada, agora em 2000 e tanto o Brasil engrossou a voz. Foi mais enfatico contra bases americanas que contra a ideia de 2 países sul americanos trocando balas.
Pois bem, O país "bullynado" canso do status e quer mudas as regras. E o Brasil por sua omissão tem muito pouco poder de manobra pra mudar essa situação. Mas ainda a chance, basta levantar a bunda da cadeira e usar o que tem a disposição diplomaticamente e militarmente. E nem estou falando de fazer ações que não sejam benéficas pra gente, pois terminar o problema FARC do nosso lado da fronteira já causaria um incrível avanço nas relações diplomáticas com a Colômbia.
E não sou o primeiro a criticar a falta de ação do Brasil pra contrabalancear pelo menos em tese a ação americana na Colômbia. Ajudando-a dentro de suas capacidades. Isso devia ter sido feito em 91-93 quando atacaram nosso entreposto. E nem estou pedindo por ação militar, bastava uma diplomacia +forte!
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Re: GEOPOLÍTICA
A paranóia do Itamarati é tão grande com a nossa tradicional posição de neutralidade, que qualquer coisa que inspire uma atitude mais proativa na direção que seja, sempre acaba sendo interpretada como uma fuga aos 'padrões' determinados de nossa cultura diplomática, e portanto, contrárias as nossos interesses.
Desse jeito, a permanecer como estamos na nossa atuação diplomática atual, que já foi muito mais pragmática e eficaz, e a nosso favor, agora baseada mais em indentitários ideológicos do que nos interesses maiores do país, estamos caminhando certamente para ficarmos sempre atrás dos acontecimentos, e consequentemente, à mercê dos fatos e da proatividade de nossos vizinhos e "amigos".
Parece aquela velha história do rabo abanando o cachorro.
abs.
Desse jeito, a permanecer como estamos na nossa atuação diplomática atual, que já foi muito mais pragmática e eficaz, e a nosso favor, agora baseada mais em indentitários ideológicos do que nos interesses maiores do país, estamos caminhando certamente para ficarmos sempre atrás dos acontecimentos, e consequentemente, à mercê dos fatos e da proatividade de nossos vizinhos e "amigos".
Parece aquela velha história do rabo abanando o cachorro.
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Re: GEOPOLÍTICA
A Argentina do Menem também teve um namoro destes com a OTAN...deu no que deu, em nada!NettoBR escreveu:Eu não estava acreditando nessa conversa. A OTAN aceitar a Colômbia fazer parte do "Olimpo"? É ruim, hein...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: GEOPOLÍTICA
Entrada da Colômbia à OTAN foi improvisada, diz ex-ministra
05/06/2013
Bogotá, 5 jun (Prensa Latina) A ex-ministra de Defesa e Comércio Exterior da Colômbia Martha Luzia Ramírez disse hoje que o Governo improvisou a entrada do país à OTAN, expondo os colombianos internacionalmente ao ridículo.
“Por definição, esta nação andina não pode pertencer a essa organização”, afirmou.
Luzia Ramirez usou um ‘colombianismo’, expressão própria da linguagem popular, para qualificar o fato: “nos fez passar (o Governo) um urso internacionalmente”, frase que equivale a se expor à gozação ou à vergonha pública.
Em entrevista concedida ao jornal El colombiano, Ramírez qualificou a declaração de Santos como superficial e improvisada, imprópria de um mandatário que, além disso, foi ministro de Defesa do gabinete do ex-presidente Alvaro Uribe, disse.
Como afirmar que vamos entraR para essa organização quando só podem ser membros os países com costa no Atlântico Norte?
A ex-ministra reiterou que isso, além de denotar um grande descuido no manejo dos conceitos, “evidencia perante os membros da OTAN que estamos improvisando em algo no qual não deveríamos”.
Como consequência, comentou, acambamos arrumando um briga sem necessidade alguma.
Sábado passado, Santos anunciou que o Ministério de Defesa assinaria este mês um acordo de cooperação com a OTAN, com a intenção de entrar “nessa organização internacional de caráter militar”.
No entanto, fontes da OTAN informaram ontem que “não há planos imediatos para estabelecer uma associação formal entre a Aliança Atlântica e a Colômbia, ainda que esteja sendo explorada” a possibilidade de levar a cabo “atividades específicas conjuntas”.
Deixaram claro que o país não cumpria os critérios geográficos necessários para ser membro da Aliança, segundo estabelecido pelo Tratado que a rege, que só autoriza a adesão “dos Estados localizados na região do Atlântico norte”.
Por sua vez, o ministro de Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, saiu hoje a explicar que a declaração do presidente Santos está baseada só em um acordo de cooperação no tema de segurança, pois o país está em condições de contribuir com sua experiência.
“A Colômbia não pode e não quer entrar à OTAN”, afirmou Pinzón, “só pretendemos ser sócios de cooperação como são a Austrália, a Nova Zelândia e o Japão, entre outros países”.
“Espero que ao falar com clareza, cada um (em alusão aos países vizinhos) faça as devidas avaliações”, concluiu.
05/06/2013
Bogotá, 5 jun (Prensa Latina) A ex-ministra de Defesa e Comércio Exterior da Colômbia Martha Luzia Ramírez disse hoje que o Governo improvisou a entrada do país à OTAN, expondo os colombianos internacionalmente ao ridículo.
“Por definição, esta nação andina não pode pertencer a essa organização”, afirmou.
Luzia Ramirez usou um ‘colombianismo’, expressão própria da linguagem popular, para qualificar o fato: “nos fez passar (o Governo) um urso internacionalmente”, frase que equivale a se expor à gozação ou à vergonha pública.
Em entrevista concedida ao jornal El colombiano, Ramírez qualificou a declaração de Santos como superficial e improvisada, imprópria de um mandatário que, além disso, foi ministro de Defesa do gabinete do ex-presidente Alvaro Uribe, disse.
Como afirmar que vamos entraR para essa organização quando só podem ser membros os países com costa no Atlântico Norte?
A ex-ministra reiterou que isso, além de denotar um grande descuido no manejo dos conceitos, “evidencia perante os membros da OTAN que estamos improvisando em algo no qual não deveríamos”.
Como consequência, comentou, acambamos arrumando um briga sem necessidade alguma.
Sábado passado, Santos anunciou que o Ministério de Defesa assinaria este mês um acordo de cooperação com a OTAN, com a intenção de entrar “nessa organização internacional de caráter militar”.
No entanto, fontes da OTAN informaram ontem que “não há planos imediatos para estabelecer uma associação formal entre a Aliança Atlântica e a Colômbia, ainda que esteja sendo explorada” a possibilidade de levar a cabo “atividades específicas conjuntas”.
Deixaram claro que o país não cumpria os critérios geográficos necessários para ser membro da Aliança, segundo estabelecido pelo Tratado que a rege, que só autoriza a adesão “dos Estados localizados na região do Atlântico norte”.
Por sua vez, o ministro de Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, saiu hoje a explicar que a declaração do presidente Santos está baseada só em um acordo de cooperação no tema de segurança, pois o país está em condições de contribuir com sua experiência.
“A Colômbia não pode e não quer entrar à OTAN”, afirmou Pinzón, “só pretendemos ser sócios de cooperação como são a Austrália, a Nova Zelândia e o Japão, entre outros países”.
“Espero que ao falar com clareza, cada um (em alusão aos países vizinhos) faça as devidas avaliações”, concluiu.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: GEOPOLÍTICA
A Hungria tem costa?Penguin escreveu:Como afirmar que vamos entraR para essa organização quando só podem ser membros os países com costa no Atlântico Norte?
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: GEOPOLÍTICA
Em relação a "nuestros muy amigos y vecinos", vale o velho adágio: "Quem dorme com morcegos acorda de cabeça para baixo".suntsé escreveu:Os Grandes se unem aos GRANDES QUE PENSAM GRANDE, OS FRACOS QUE PESAM PEQUENO SÃO EXPLORADOS.Wingate escreveu: Um ponto irônico nessas situações é que o Brasil foi muito acusado, no passado, de estar voltado em seus interesses exclusivamente para a Europa e para os EUA, desprezando seus vizinhos sul americanos.
Será que estávamos tão errados? Como disse o colega no post acima, é preciso começar a falar (e agir) de forma assertiva com nossos "hermanitos". Bom mocismo é sinal de fraqueza para essa gente...
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Re: GEOPOLÍTICA
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