Alternativas para fim do FX2

[Justin Case]

Olhe bem, lembram que a Espanha está aposentando os Mirage F1. É uma oportunidade única. São mais baratos de manter que os Typhoon e servem para reforçar a cooperação estratégica com os franceses.

X2

TAMPAX

[sapao]

Há pessoas que dão certas desculpas para não ser a favor da compra de aeronaves Rusas, uma delas é sobre a "linguagem da aeronave ser em Russo".
Com a proposta Russa, do desenvolvimento de uma versão Brasileira do Su-35S, chamada de Su-35M (assim como foi feito com o Su-30MKI), será que não podem fazer a tradução dos sistemas não? Eu creio que isso possa ser feito, mas faço uma pergunta aos especialistas no assunto sobre se isso é possível.
Obrigado pessoal.

Com vontade, tudo é possivel...

Nos anos 50 alguem teve a ideia de montar um centro aeroespacial no Brasil, falaram que era maluco e riram dele.

Um dos seus seguidores, inspirado pelo exemplo, teve a ideia de contruir aeronaves no Brasil; foi mais sacaneado que seu líder...

Na mesma epoca um outro pessoal disse que queria dominar o ciclo de enriquecimento de uranio por aqui, e mais além, construir um submarino nuclear que seria movido por essa tecnologia; e claro entraram para o rol dos sacaneados e tachados de loucos...

E hoje temos o que temos.

Então será que hoje temos mesmo é dificuldade em dinheiro, conhecimento, investimento ou de gente com poder de decisão que acredite neste tipo de pessoas, com esse tipo de ideias e movidos por esses ideais?
Ainda mais sabendo que os frutos não serão colhidos antes da proxima eleição, e provavelmente não antes dele morrer?

[gabriel219]

Mirage F1 não, pelo amor de Deus.
Manga 3 vezes, como diria alguns...

[gabriel219]

Há pessoas que dão certas desculpas para não ser a favor da compra de aeronaves Rusas, uma delas é sobre a "linguagem da aeronave ser em Russo".
Com a proposta Russa, do desenvolvimento de uma versão Brasileira do Su-35S, chamada de Su-35M (assim como foi feito com o Su-30MKI), será que não podem fazer a tradução dos sistemas não? Eu creio que isso possa ser feito, mas faço uma pergunta aos especialistas no assunto sobre se isso é possível.
Obrigado pessoal.

Com vontade, tudo é possivel...

Nos anos 50 alguem teve a ideia de montar um centro aeroespacial no Brasil, falaram que era maluco e riram dele.

Um dos seus seguidores, inspirado pelo exemplo, teve a ideia de contruir aeronaves no Brasil; foi mais sacaneado que seu líder...

Na mesma epoca um outro pessoal disse que queria dominar o ciclo de enriquecimento de uranio por aqui, e mais além, construir um submarino nuclear que seria movido por essa tecnologia; e claro entraram para o rol dos sacaneados e tachados de loucos...

E hoje temos o que temos.

Então será que hoje temos mesmo é dificuldade em dinheiro, conhecimento, investimento ou de gente com poder de decisão que acredite neste tipo de pessoas, com esse tipo de ideias e movidos por esses ideais?
Ainda mais sabendo que os frutos não serão colhidos antes da proxima eleição, e provavelmente não antes dele esta ainda vivo?

Isso resume bem a nossa situação, apesar da anterior também tem sua porcentagem.
Abs.

[Penguin]

Brazil Closer To Boeing On Jets Deal After Biden Visit
By Brian Winter/Reuters

June 05, 2013

Brazil is closer to choosing Boeing Co.’s (BA.N) F-18 for one of the developing world’s most sought-after defense contracts after U.S. Vice President Joe Biden addressed the government’s main misgivings during a visit to Brasilia, officials told Reuters.

Biden met with President Dilma Rousseff on Friday and assured her that the U.S. Congress was likely to respect Boeing’s agreement to transfer sensitive technology to Brazil as part of the deal, three officials who were present said on condition of anonymity.

The deal will involve 36 jets worth about $4 billion, with probable follow-up orders that would greatly increase the value of the contract over time. That makes it a critical prize for defense companies at a moment when the United States and many European countries are tightening military budgets.

The other finalists are France’s Dassault Aviation SA (AVMD.PA) and Sweden’s Saab AB (SAABb.ST).

Rousseff has not made her final decision, and the timing for an announcement remains unclear, the officials stressed.

But they said Rousseff’s comments to Biden and other recent developments suggest a preference for Boeing, with a decision possible before she makes a state visit to the White House to see President Barack Obama in October.

“If it’s Boeing, Biden will deserve much of the credit,” one senior Brazilian official said.

Rousseff’s main concern with Boeing’s bid has been that the U.S. Congress could block technology transfers because of national security concerns. Brazil has cordial relations with the United States but angered some legislators in recent years through its interactions with Iran, Venezuela and other countries that antagonize Washington.

Rousseff, a pragmatic leftist, has said the technology is even more important than the jets themselves because the deal must boost Brazil’s own budding defense industry, including planemaker Embraer SA (EMBR3.SA), to be worth the price.

In Friday’s meeting, Rousseff first raised the jets deal and her concern over the transfers, officials said.

Biden did not make absolute promises about what Congress would do. But he did cite his more than three decades of experience in the Senate to address her worries point by point, the officials said.

“SEQUESTRATION” A FACTOR?

According to the officials’ account, Biden explained that Senate Democrats have never gone against Obama on strategic defense sales, while most Republicans take the lead from Arizona Senator John McCain, who has expressed support for the Brazil deal.

Biden said U.S. defense budget cuts could reduce opposition in Congress to a deal that could help a U.S. company.

He also cited examples showing Congress has blocked defense sales in strategically difficult parts of the world such as the Middle East, but not peaceful, overwhelmingly democratic areas such as South America.

Before the conversation turned to other matters, Rousseff thanked Biden for giving her “strong” arguments to use in Boeing’s favor, two of the officials said.

Asked to confirm the account, a White House official said: “We aren’t going to comment on private conversations, but in general the United States strongly supports Boeing’s bid.”

Handicapping Brazil’s decision on the jets deal has been difficult, largely because it has dragged on for so long.

Brazil first began looking into replacing its aging Mirage jets in the 1990s, and Rousseff’s predecessor declared publicly in 2009 he was going to choose Dassault.

Yet for a variety of reasons, from budget constraints to election cycles, successive governments have not pulled the trigger. Company executives, some of whom have spent a decade or more pursuing Brazil, have joked in private that the country may have no real intention of buying the jets at all.

LONG-TERM RELATIONSHIP

Nevertheless, there are mounting reasons to believe that Rousseff will announce her decision before the end of this year, and that Boeing will be the winner.

Brazil’s military has said maintaining its Mirages will become difficult after this year. Meanwhile, the sensitivities of spending billions of dollars during a rough economic spell could lead Rousseff to announce her decision before 2014, when she faces reelection.

Rousseff has cast the deal as a crucial part of Brazil’s strategic alignment for decades to come - a message she repeated to Biden on Friday, the officials said.

While defying Washington’s wishes on issues like Syria, Rousseff has sought a closer partnership with the United States. She has received a steady stream of Cabinet secretaries and senators, and accepted Obama’s invitation for a state visit, the first by a Brazilian leader in 20 years.

The United States, for its part, chose Embraer in February to provide the Air Force with 20 light attack planes - a deal many Brazilians saw as a necessary condition to buy the F-18.

Boeing has also deepened its partnership with Embraer in recent months.

Meanwhile, the government has been less happy with the other finalists. France’s recent agreement to build submarines with Brazil has resulted in fewer technology transfers than expected, one official said.

France and Sweden reportedly opposed Brazil’s candidate to lead the World Trade Organization, who won the post last month. The United States also favored a different candidate, but was more restrained in its support, in Brazil’s view.

“We notice these things, and they’re all factors in the (jets) decision,” a Brazilian official said. “This is so much money, and we want to choose the right partner.”

(Reporting By Dave Gregorio)

Copyright © 2013, Aviation Week, a division of McGraw Hill Financial.
http://www.aviationweek.com/Article.asp ... 38.xml&p=1

[Petry]

Parece que o F-18SH venceu. Bola no centro do campo porque o jogo continua. Se o Brasil tivesse investido em pesquisa e desenvolvimento no início do FX, hoje poderíamos estar colhendo bons frutos. Com o fim do FX-2 deve-se pensar já no pós FX-2. Deve-se começar hoje a planejar, pesquisar e executar a próxima solução.

[BrasilPotência]

Com certeza temos que entrar no programa de caça de quinta geraçao, temos que nos associar com alguém.

[FCarvalho]

Aí é que é o problema, se a proposta americana vier mesmo a ser declarada a vencedora, a meu ver, apesar do bom pacote financeiro e comercial, ela não trará, em tese, os aportes tecnológicos necessários, e tão insistentemente requeridos, à industria nacional, diga-se Embraer, para o próximo passo no avanço tecnológico de que precisamos para auferir à nossa industria a capacidade de desenvolver de forma autônoma um caça no futuro para a FAB. O F-18 é um projeto acabado. Ponto. Não temos muito o que aprender com o ele.

Da mesma forma, pela temporalidade e atraso deste programa FX, tanto Rafale como o Gripen NG também não tem já muito o que nos oferecer. Dobrar lata, como dizem os entendidos da área nós já sabemos. Falta-nos na verdade o pulo do gato que seria o conhecimento de áreas restritas do projeto aerodinâmico em vôos supersônicos e a integração de sistemas complexos em rede e de eletrônica.

Podemos até negociar a aquisição do F-18 Roadmap, com todos os seus aportes e adendos, mas não vejo como a simples compra de um lote de apenas 36 destes caças (no Brasil de hoje e de ontem, de massas acéfalas, e de intelectuais sofismáticos, isso continua sendo um número astronômico ) e suas supostas tot's possam trazer-nos, por mais promessas e garantias que nos deem, ou por maiores que sejam as intenções sobre as quantidades a serem compradas pelo governo no futuro, porque não temos e nem teremos no médio ou no longo prazo espaços de manobra financeira para cobrir estas duas lacunas, que são ao mesmo tempo investir obrigatoriamente na substituição da frota atual, que demandaria nas minhas contas, pela atual organização da caça brasileira, pelo menos mais 154 aeronaves, além das atuais 36 em negociação, já contando com os 48 da aviação naval, e o investimento em um novo projeto para um caça de 5a G como preconizado na nossa teórica END.

Enfim, ao tempo e nos termos atuais, qualquer um dos caças que ganhar vai sair-se na verdade, como um belo e justo tapa buraco de nossa caquética defesa aérea, que só não é maior do que a nossa irresponsabilidade em planejar e construir a defesa do país.

Afinal, quem foi que disse que a FAB está preocupada com tot's e caças de 5a G tupiniquins, quando ela na verdade preocupa-se mais hoje sim é em ter algum caça?

Aliás, como diria o ditado:"Pouca farinha, meu pirão primeiro."

abs.

[Alcantara]

Mas FCarvalho, se a preocupação com o desenvolvimento de tecnologias voltadas ao desenvolvimento aeroespacial fosse tão relevante, o Governo já teria escolhido a ÚNICA proposta que contemplava isso: GRIPEN NG.

Engraçado que esta proposta, paradoxalmente, foi a mais torpediada de todas pelos companheiros do fórum justamente porque era um projeto "de papel".

E o mais engraçado ainda é o povo clamar por desenvolvimento!

[kirk]

Mas FCarvalho, se a preocupação com o desenvolvimento de tecnologias voltadas ao desenvolvimento aeroespacial fosse tão relevante, o Governo já teria escolhido a ÚNICA proposta que contemplava isso: GRIPEN NG.

Engraçado que esta proposta, paradoxalmente, foi a mais torpediada de todas pelos companheiros do fórum justamente porque era um projeto "de papel".

E o mais engraçado ainda é o povo clamar por desenvolvimento!

[Penguin]

Mas FCarvalho, se a preocupação com o desenvolvimento de tecnologias voltadas ao desenvolvimento aeroespacial fosse tão relevante, o Governo já teria escolhido a ÚNICA proposta que contemplava isso: GRIPEN NG.

Engraçado que esta proposta, paradoxalmente, foi a mais torpediada de todas pelos companheiros do fórum justamente porque era um projeto "de papel".

E o mais engraçado ainda é o povo clamar por desenvolvimento!

Esse paradoxo sempre me pareceu curioso. Tenho a impressão que as preferências pessoais falavam mais alto que a razão. Vá entender...talvez Freud explique

[gabriel219]

Eu ainda creio no Su-35M.
Creio que ele e mais algo virá no pacote 18 viaturas Pantsir-S1 (3 baterias) + 2 baterias de Igla-S (não seia quantidade) + transferência irrestrita de tecnologia.
O EUA não transferirá a parte "sensível" do F/A-18E/F, o que seria (é?) o requerimento básico do vencedor do F-X2.
Tenho certeza que teríamos mais ganhou na escolha do Gripen NG (+parceira da Embraer no projeto) e escolhendo o Su-35M por fora.
Se os Russos cumprirem o que dizem, que é desenvolver uma versão Brasileira do Su-35S, com total transferência de tecnologia e produção nacional (não fizeram isso com a índia e seus Su-30MKI?), como haviam oferecido ao Brasil a pouco tempo (já não estão fazendo isso com o Brasil na nacionalisação do Pechora-2M ou Paraná?).
Teríamos (teoricamente) tecnologias de duas categorias pouco que distintas e já poderíamos partir para nosso próprio desenvolvimento ou desenvolver junto com um parceiro (Sukhoi ou SAAB, no caso) de uma aeronave.
Creio que teríamos muito mais ganhos assim: F-X2 Vencedor = Gripen E/F e fora do F-X2 o Su-35M.
Enquanto muitos "americanófilos" defendem com unhas e dentes (iria falar molhando a parte íntima, mas para não ser muito grosseiro...), que devemos comprar até barro do EUA, eu não vejo um grande futuro nisso, tendo em vista que o Brasil quer seja transferida a tecnologia e também a "grande tradição" do EUA em transferir tecnologia...
Lembrando que isso é a minha opinião de leigo.

[Penguin]

Eu ainda creio no Su-35M.
Creio que ele e mais algo virá no pacote 18 viaturas Pantsir-S1 (3 baterias) + 2 baterias de Igla-S (não seia quantidade) + transferência irrestrita de tecnologia.
O EUA não transferirá a parte "sensível" do F/A-18E/F, o que seria (é?) o requerimento básico do vencedor do F-X2.
Tenho certeza que teríamos mais ganhou na escolha do Gripen NG (+parceira da Embraer no projeto) e escolhendo o Su-35M por fora.
Se os Russos cumprirem o que dizem, que é desenvolver uma versão Brasileira do Su-35S, com total transferência de tecnologia e produção nacional (não fizeram isso com a índia e seus Su-30MKI?), como haviam oferecido ao Brasil a pouco tempo (já não estão fazendo isso com o Brasil na nacionalisação do Pechora-2M ou Paraná?).
Teríamos (teoricamente) tecnologias de duas categorias pouco que distintas e já poderíamos partir para nosso próprio desenvolvimento ou desenvolver junto com um parceiro (Sukhoi ou SAAB, no caso) de uma aeronave.
Creio que teríamos muito mais ganhos assim: F-X2 Vencedor = Gripen E/F e fora do F-X2 o Su-35M.
Enquanto muitos "americanófilos" defendem com unhas e dentes (iria falar molhando a parte íntima, mas para não ser muito grosseiro...), que devemos comprar até barro do EUA, eu não vejo um grande futuro nisso, tendo em vista que o Brasil quer seja transferida a tecnologia e também a "grande tradição" do EUA em transferir tecnologia...
Lembrando que isso é a minha opinião de leigo.

não fizeram isso com a índia e seus Su-30MKI?

Ao que parece, não.
Os indianos fabricam e montam sob-licença o Su-30MKI, assim com fizeram com o Mig-21, 23, 27 e 29.
Isso não significa necessariamente total transferência de tecnologia.
Indícios? Analise o desenvolvimento da turbina Kaveri e do caça Tejas, incluindo seus sistemas.
Se os russos tivessem feito ToT total, o desenvolvimento desses dois programas seria bem diferente e facilitado.

[]s

[J.Ricardo]

Em matéria de desenvolvimento tecnológico, apenas duas propostas atendiam a END, o SU-35 (que estava no início do desenvolvimento) e Gripen NG... mas na verdade o GF nunca esteve preocupado com isso, sua única preocupação era ir empurrando com a barriga pra não deixar os buanas de mal humor (medinho típico de nações subdesenvolvidas)...

[FCarvalho]

Mas FCarvalho, se a preocupação com o desenvolvimento de tecnologias voltadas ao desenvolvimento aeroespacial fosse tão relevante, o Governo já teria escolhido a ÚNICA proposta que contemplava isso: GRIPEN NG.
Engraçado que esta proposta, paradoxalmente, foi a mais torpediada de todas pelos companheiros do fórum justamente porque era um projeto "de papel".
E o mais engraçado ainda é o povo clamar por desenvolvimento!

Alcantara, há uma enorme confusão sem sentido no que é mais ou menos importante no FX desde o começo. E dependendo de quem está emitindo uma opinião, ou posição sobre o assunto, seja ela oficial ou não, tot's podem variar de importância de 10 a -1 em um simples piscar de olhos.

A END, no papel, diz que o processo deveria trazer em alguma medida(embora não diga qual) a capacitação da BID para a produção de um caça nacional; mas como diz o ditado popular, ela nesta parte "não dá nomes aos bois e nem reza o terço", como de regra costuma acontecer em todo documento político e jurisprudente no Brasil.

Enfim, o que era para ser um simples processo de aquisição de novos caças para a FAB acabou por tornar-se o maior imbróglio político-militar dos últimos 20 anos no Brasil. É a FAB simplesmente querendo um caça para voar, diga-se manter sua operacionalidade, e prerrogativas institucionais, e o governo falando em tot's mas pensando em votos via emprego, renda e P&D, e o CN, a imprensa e os bobos que nem nós sem saber o que está de fato acontecendo.

Vai entender.

abs.