O americano havia sido, mas depois foi retomado e está em fase de produção; se chama APKWS IITúlio escreveu:
PUTZ, então vou ter que pesquisar, detesto sair postando na base do "eu acho" e foi o que inadvertidamente fiz (valews pelo toque), pois a última info que tinha era de que o programa havia sido abandonado. Minhas desculpas a todos, temos muitos novatos aqui e, como veterano, posso estar disseminando desinformação. Assim, algum colega tem link ou ao menos sabe o nome desse sistema?
http://www.defenseindustrydaily.com/apk ... ase-02193/
Existem outros por ai (como o GATR da Elbit), mas que eu saiba esse é o unico operacional até o momento, com previsão de operação em ARP´s tambem.
Concordo contigo, mas convenhamos que o que sabemos sobre o caso é muito pouco.Túlio escreveu: ATÉ AGORA é o que temos e assim, só para variar, EM TESE, concordo. Mas estaríamos melhor posicionados para opinar se tivéssemos confirmação de que os ianques continuam mandando drones a sobrevoar o Irã, daí podemos achar que aquele simplesmente embirutou e pousou sozinho onde não devia. Em operações de guerra e/ou SegPub, uma das coisas mais perigosas é PRESSUPOR, parte-se do que se SABE, não do que se ACHA. Colega meu morreu mal por ACHAR...
O que é fato admitido pelos USA é que um ARP foi perdido na fronteira do oeste do Afeganistão, enquanto o Irã afirma ter obtido o controle de pousado a aeronave (fora as fotos, que não vou entrar no merito pela veracidade ou não das mesmas): onde estaria a verdade?
Ai entramos na parte do achismo:
-eu acho muito improvavel que os USA tenham parado de espionar o Irã, basta levarmos em conta suas atitudes nesse campo nos ultimos 70 anos.
-partindo desse principio e devido a gravidade do inimigo, certamente ele utiliza alguma tecnologia que desconhecemos ou ainda achamos que não seja possivel de realização; tal qual um ARP stealth.
Assim vejo então 2 possibilidades: ou eles realmente perderam o equipamento ou deliberadamente o sacrificaram.
No caso de perda, ela seria provocada no meu entender por dois fatores, combinados ou não: a necessidade de transmissão de dados fez com que a criptografia fosse menos eficaz, haja vista que estamos falando de slots de memoria para transmissão, gerando assim uma brecha que permitiu o ataque iraniano, e/ou o link entre o centro de comando e a estação de controle tenha sido hackeada e com isso os iranianos tenham assumido o controle da aeronave.
Veja que considero quase impossivel a possibilidade de uma MAE convencional ter efeito, principalmente devido ao rigor que os equipamentos são submetidos quando na sua homologação na base de Creech, para mim faz mais sentido um ataque cibernetico (cuja suspeita remonta a 2011, inclusive) do que um ataque eletronico convencional.
O sacrificio deliberado para mim seria nada mais do que um passo adiante no já velho conhecido bordão de testar as defesas aereas inimigas. Já vai longe o tempo em que vemos aeronaves sendo interceptadas no espaço aéreo e conduzidas para fora do territorio, ou até mesmo dando meia volta antes da chegada dos interceptadores. O motivo é por demais simples: so em combate você tem oportunidade de saber o tempo de reação real, as frequencias de busca reais, como funciona a cadeia de comando, quem está ligado/subrodinado a quem; e nesse caso ainda teriamos ainda a capacidade de perceber até onde o ARP poderia ir sem ser detectado e/ou atacado.
Túlio escreveu:No momento sim, estou de PC emprestado, o meu deu pau. Como sabes, estou escrevendo um technothriller brazuca para publicação (foi a razão fulcral para eu pedir meu desligamento do quadro da Moderação, me desconcentrava) e o texto todo está lá, retiro a máquina hoje da manutenção mas viou ficar off pois, como te disse, viajo e lá não tem PC. Depois volto a dispor de pouco tempo, pois vou tentar recuperar o terreno perdido mas sempre acho espaço para um debate dos buenos, além do que minha principal fonte de pesquisa é justamente o DB...
Huummm... ok.
Entendo e concordo!Túlio escreveu:Quis apenas simplificar. Imagines o tamanho dos posts se enveredássemos por tantas minúcias, uma só resposta a um quote acabaria sendo quase do tamanho deste post inteiro...
Concordo, o que quis dizer é que basicamente somos favorecidos com um grande complexo industrial/energetico/tecnologico no sudeste e com o centro de poder no meio do país.Túlio escreveu:Claro que são inúmeros mas para atacar a todos primeiro se precisa destruir os principais, ao menos é o que temos visto. Não é à toa que os ianques gastam bilhões e bilhões em aeronaves específicas para o "primeiro dia", elas não vão atacar indústrias ou usinas de força, vão se concentrar em alvos fulcrais. No Golfo, por exemplo, os primeiros disparos foram efetuados por simples helis Apache destruindo com Hellfires dois grandes radares de vigilância que poderiam alertar a DA, só depois, destruídos os radares, vieram os F-117 (com uma cortina de drones para evitar que alguém se interessasse em seu sinal de retorno muito mais fraco) e passaram a pegar o resto do C4ISR e finalmente os "teens" para atacar outros alvos...
Qualquer ameaça teria que atingir esses dois centros para paralisar a nação, e para isso teria que percorrer uma distância continental.
E quem vai querer invadir se é muito mais barato comprar a gente...Túlio escreveu:A nossa realidade é achar um bom abrigo e começar a berrar "Ai meu sinhoire jisuis que cá me estão a mataire!!!" em qualquer conflito que envolva gente do primeiro time. Se é no tempo futuro e a sonhar que a politicalha que anda aí vai dar bola para irrelevâncias como Defesa, aí concordo. A melhor defesa é mesmo o ATAQUE! Mas há que se ter abundância de meios, armamentos e munições, além dos necessários repuestos ou lá se vai a persistência. Não vejo isso nem para 2030.
Sim, com certeza. Você nunca se perguntou como a pipoca assa dentro do seu microondas e você consegue ficar olhando por aquela janelinha de vidro fino sem se queimar?Túlio escreveu:Sem querer ser chato mas a simples carroceria de um carro ou capacete de uma moto pode bloquear a luz indesejável (podem usar o holofote mais poderoso do mundo, se eu estiver atrás de uma mísera parede de Plywood continuo nas buenas, mas ondas eletromagnéticas passam direto, não é à toa que os técnicos em Radiologia ficam atrás daquela baita barreira de chumbo. Dá para fazer isso em uma fuselagem/canopy fininha(o) com ondas eletromagnéticas que atravessam paredes? Se dá retiro o que disse e passo a crer que é impossível deter um drone a não ser abatendo-o.
De uma olhada no conceito da Gaiola de Faraday; são com esses equipamentos e ligações por fibra otica que algumas aeronaves já começam a se preparar para uma guerra com armamento PEM.
Cada faixa de frequencia tem comportamento diferente, e por isso reage diferente a cada material, as proprias cores que vemos são uma reflexo disso: o reflexo é um retorno diferente no comprimento de onda (ou frequencia) para cada material que observamos.
Outro exemplo é o caso dos misseis/equipamentos IR que operam na casa dos 3-5 microns e/ou 8-12 que são as faixas de menor atenuação atmosferica.
Como eu disse, depende tambem do angulo de incidencia do sinal.Túlio escreveu:Me atenho ao dito acima. O caminhão está emitindo milhares de vezes mais KW do que o longínquo satélite, com seu sinal fraquinho. Se dá para bloquear TODA a interferência, não apenas com o receptor mas com toda a aviônica exposta a tal barragem, tudo tri, novamente admito estar em erro...
Não precisa ser visualmente, não inicialmente.Túlio escreveu:Se chegou tão perto a ponto de identificar visualmente (mesmo que de modo automático, dá para distinguir um carro de um ASTROS, sem dúvida, mas isso não se faz a 100 nm), provavelmente já foi detectado e está em vias de ser atacado ou mesmo já sob ataque.
Algums sistemas são capazes de procurar "anomalias" no terreno e, caso tenha sido programados para isso, indicar ao operador onde elas estão para uma busca mais fina.
Imagina um sistema varrendo uma grande area, como um ambiente urbano, e tem na sua memoria o que é um formato de um ASTROS ou de um lançador de foguetes comum.
Lembrar que um formato nada mais é do que informações que ele converte em imagem numa tela, com a diferença e que nós somos capazes de distinguir algumas dezenas de tons de cor dentro da faixa do visivel enquanto um HSS pode distinguir milhares de tonalidades.
O equipamento simplesmente vai passando e vai realçando onde no terreno estáo os provaveis alvos, para que então uma busca mais detalhada seja feita.
E não se iluda, da para distinguir de muito longe, mesmo obliquamente, um alvo como um ASTROS. Não diria 100nm, mas perto disso...