sapao escreveu:
Não, acho que não. Quis dizer que pode ser um tubo mais simples, com capacidade para um ou dois foguetes.
PUTZ, então vou ter que pesquisar, detesto sair postando na base do "eu acho" e foi o que inadvertidamente fiz (valews pelo toque), pois a última info que tinha era de que o programa havia sido abandonado. Minhas desculpas a todos, temos muitos novatos aqui e, como veterano, posso estar disseminando desinformação. Assim, algum colega tem link ou ao menos sabe o nome desse sistema?
sapao escreveu: Sim, mas veja que foi um caso isolado.
Eu tenho algumas teorias sobre o motivo da captura de tal drone, e pessoalmente acho que ali foi um caso especifico que não deve ser considerado como regra mas como lição aprendida.
ATÉ AGORA é o que temos e assim, só para variar, EM TESE, concordo. Mas estaríamos melhor posicionados para opinar se tivéssemos confirmação de que os ianques continuam mandando drones a sobrevoar o Irã, daí podemos achar que aquele simplesmente embirutou e pousou sozinho onde não devia. Em operações de guerra e/ou SegPub, uma das coisas mais perigosas é PRESSUPOR, parte-se do que se SABE, não do que se ACHA. Colega meu morreu mal por ACHAR...
sapao escreveu: Na verdade é mais uma defnição, provavelmente você utilizava uma frequencia especifica que já estava disponivel no equipamento e que permitia a comunicação entre vocês; o da PC e da BM provavelmente operavam em uma faixa proxima porem diferente, dai o chiado; e a parte crip normalmente deveria haver uma chaveamento ou salto.
Para ter uma ideia do basico, da uma olhada aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Electromagnetic_spectrum
Existe tambem outros tipos de clasificações por bandas ( X, C, L, S) que tambem são utilizadas mas não universalmente.
Está favoritado. Vou ler quando voltar - viajo hoje - porque me interessa, dado, como demonstrei, meu parco conhecimento sobre o tema. Obrigado.
sapao escreveu: Sim, MAGE, MAE e MPE. Você está com mais tempo livre agora, correto?
No momento sim, estou de PC emprestado, o meu deu pau. Como sabes, estou escrevendo um technothriller brazuca para publicação (foi a razão fulcral para eu pedir meu desligamento do quadro da Moderação, me desconcentrava) e o texto todo está lá, retiro a máquina hoje da manutenção mas viou ficar off pois, como te disse, viajo e lá não tem PC. Depois volto a dispor de pouco tempo, pois vou tentar recuperar o terreno perdido mas sempre acho espaço para um debate dos buenos, além do que minha principal fonte de pesquisa é justamente o DB...
sapao escreveu:Na verdade eu dividiria em 5 cenarios quando falamos de guerra aérea, tal qual Warden.
Quis apenas simplificar. Imagines o tamanho dos posts se enveredássemos por tantas minúcias, uma só resposta a um quote acabaria sendo quase do tamanho deste post inteiro...
sapao escreveu: Eu acho que são inumeros alvos a serem defendidos gauderio, para mim é IMPOSSIVEL protege-los tal qual vemos Israel fazendo.
Claro que são inúmeros mas para atacar a todos primeiro se precisa destruir os principais, ao menos é o que temos visto. Não é à toa que os ianques gastam bilhões e bilhões em aeronaves específicas para o "primeiro dia", elas não vão atacar indústrias ou usinas de força, vão se concentrar em alvos fulcrais. No Golfo, por exemplo, os primeiros disparos foram efetuados por simples helis Apache destruindo com Hellfires dois grandes radares de vigilância que poderiam alertar a DA, só depois, destruídos os radares, vieram os F-117 (com uma cortina de drones para evitar que alguém se interessasse em seu sinal de retorno muito mais fraco) e passaram a pegar o resto do C4ISR e finalmente os "teens" para atacar outros alvos...
sapao escreveu: Na nossa realidade, caberia uma defesa de longo alcance aliada a vetores de alcance estrategico para que atacassemos antes dentro da area de interesse inimiga e dificultassemos que ele fizesse o mesmo aqui.
Se deixarmos chegar perto e aumentar a area a ser defendida, estaremos sem chance...
A nossa realidade é achar um bom abrigo e começar a berrar "Ai meu sinhoire jisuis que cá me estão a mataire!!!" em qualquer conflito que envolva gente do primeiro time. Se é no tempo futuro e a sonhar que a politicalha que anda aí vai dar bola para irrelevâncias como Defesa, aí concordo. A melhor defesa é mesmo o ATAQUE! Mas há que se ter abundância de meios, armamentos e munições, além dos necessários
repuestos ou lá se vai a persistência. Não vejo isso nem para 2030.
sapao escreveu: Exato! Porque a direção da emissão ( a luz) estava vindo diretamente para o receptor (seus olhos).
Concorda então que se a emissão for obliqua, menor sera a interferencia?
Que para aumentar a interferencia, eu terei que aumentar a potencia emitida?
Sem querer ser chato mas a simples carroceria de um carro ou capacete de uma moto pode bloquear a luz indesejável (podem usar o holofote mais poderoso do mundo, se eu estiver atrás de uma mísera parede de Plywood continuo nas buenas, mas ondas eletromagnéticas passam direto, não é à toa que os técnicos em Radiologia ficam atrás daquela baita barreira de chumbo. Dá para fazer isso em uma fuselagem/canopy fininha(o) com ondas eletromagnéticas que atravessam paredes? Se dá retiro o que disse e passo a crer que é impossível deter um drone a não ser abatendo-o.
sapao escreveu: Não somente a distancia, mas tambem a posição da antena e do receptor.
Mesmo que eu passe na vertical de um caminhão, mas voando alto e com meu receptor apontado diretamente para cima e totalmente isolado eletromagneticamente nas demais direções, o sinal de um satelite ainda vai ser maior pois vai estar atingindo perpendicularmente a aeronave na parte superior, enquanto outro vindo do solo não.
Me atenho ao dito acima. O caminhão está emitindo milhares de vezes mais KW do que o longínquo satélite, com seu sinal fraquinho. Se dá para bloquear TODA a interferência, não apenas com o receptor mas com toda a aviônica exposta a tal barragem, tudo tri, novamente admito estar em erro...
sapao escreveu: Mas neste tipo de alvo teriamos que possuir uma capacidade de identificação automatica (sim, isso existe) ou mesmo por um breve segundo fazer um contato com o operador para confirmar o alvo. Operando desse maneira, curta e comprimida, certamente a dificuldade de interceptação seria enorme.
Se chegou tão perto a ponto de identificar visualmente (mesmo que de modo automático, dá para distinguir um carro de um ASTROS, sem dúvida, mas isso não se faz a 100 nm), provavelmente já foi detectado e está em vias de ser atacado ou mesmo já sob ataque.
sapao escreveu: Nas Falklands/Malvinas os argentinos interceptavam uma mensagem ininterrupta: "...Good Save the Queen... Pí (apito)... Good Save the Queen... Pí (apito)...", e eles não entendiam isso.
Só depois da guerra foram descobrir que naquele apito estava toda a informação codificada e comprimida, enquanto o restante era engodo.
Tinha coisa até pior, os Ingleses ligaram um motor elétrico a um transmissor comum mas potente e acabaram com boa parte do C3 argie, era só barulho. Mas aí voltamos ao tema "guerra contra mendigo" e pior, um mendigo fracote que queria ganhar no grito,
ACHOU que não haveria reação (voltamos aos perigos dos "achismos"). E se fosse diferente e fossem sérios, esperassem reação e tivessem montado uma DA à moda Vietnã mas com tecnologia de fins dos 70/inícios dos 80, me parece que não seria essa moleza toda. A simples ampliação da pista de Port Stanley poderia ter alterado bastante o rumo da guerra, Mirages e Skyhawks manteriam o Invincible e o Hermes a distâncias impossíveis para os Sea Harriers poderem operar com eficiência e os Vulcans jamais seriam doidos de tentar penetrar num espaço aéreo defendido por Mirages...
sapao escreveu: Ao que parece ele vai ser...
Ganhei o dia: VALEWS!!!
(((Isso sim, dará o que pensar a um possível agressor, saber que enquanto sua força de ataque ruma para os alvos, outra adversa pode estar vindo discretamente em sua direção para causar a maior hecatombe...)))