Túlio escreveu:
Pra matar mendigo não precisa mais do que um drone balatim balatim, como o Predator e seu motorzinho Rotax, levando um par de Hellfires. Talvez até devessem desenvolver um míssil menor e mais simples, dá e sobra. Duvido que os mendigos de 2030 ou mesmo 2050 tenham algo capaz de permitir-lhes mais do que o véio "Ai meu sinhoire Jisuis que cá me estão a mataire" (pois é, nunca vou abandonar a idéia de que a NOSSA hora um dia vai chegar)...
Ja desenvolveram, na verdade tocaram adiante um projeto parado no fim da decada de 90 de sistema de guiagem para foguetes.
Túlio escreveu: EW funciona para os dois lados. Depende muito de potência disponível, além, claro, de capacidade de processamento. Em terra ou no mar sempre se vai ter muito mais do que no ar ou, mais precisamente, se PODERIA ter (depende das veleidade$ política$ em certos casos). Os limites físicos são muito mais largos: um navio pode emitir muito mais potência do que um avião por ter muito mais energia disponível e espaço para equipamentos dedicados e em terra então praticamente não há limites, apenas $$$ e tecnologia podem atrapalhar. Em tese - eu disse EM TESE - se pode saturar simplesmente TODAS as bandas de frequência, abrindo-se "janelas" apenas para as que se pretende usar. Então, ou o drone tem capacidade humana A BORDO para decidir - e aí não é mais drone - ou fica biruta sem ter quem o comande remotamente (lembrar que um sinal de satélite é bem fraquinho e com delay, já um sinal potentíssimo e direto de terra ou do mar e já era ele).
Túlio, em tese realmente é possivel; fisicamente é impossivel devido a potencia necessária.
Vale lembrar que a distancia influencia diretamente na potencia disponivel, logo é necessário potencia no alvo superior a que se quer bloquear.
Mesmo que isso seja possivel, alias já foi tentado, existe a necessidade de manter o emissor continuamente operando e apontado para a região em que se tentar manter a interferencia; sem contar que tudo o que você quiser utilizar ali tambem vai ser interferido.
Você cogitou deixar faixas abertas para uso proprio, mas lembre-se que certas faixas têm caracteristicas especificas: não adianta querer transmitir a longas distancias com VHF, da mesma maneira com grande fidelidade com HF.
E um sinal potente na Terra ou no Mar demandaria então a presença do vetor perto: seria isso sempre possivel?
No meio de uma cadeia de montanhas, de uma floresta, do mar a milhas de distancia da frota ou proximo do litaral inimigo seria isso possivel?
Túlio escreveu:Capacidade de reconhecimento do terreno para se orientar de volta à base depende de câmeras e estas podem ser neutralizadas com laser.
Negativo Tulio, isso pode ser feito em QUALQUER faixa de frequencia, inclusive na visivel com câmeras.
Basta ver como são feitos os levantamentos com RADAR SAR, por exemplo.
Túlio escreveu:Assim, se falamos de gente que leva Defesa a sério, drone dificilmente será uma opção.
Discordo Gauderio, acho Israel e USA dois países que levam defesa BASTANTE a sério e os ARP´s (que incluem os drones) são uma opção não só presente como futura. Em tudo. O que eu quero ressaltar é que isso não quer dizer que eles irão substituir tudo, é bem diferente; mas são cada vez mais uma opção mais vantajosa em todos os sentidos.
Túlio escreveu:Como falei acima, um único caça derruba uma porção e quem PODE tem muito mais do que só um. Já o piloto "malvadão" do BOURNE, para tentar salvar seus drones, terá de se expor e isso invalida a teoria toda do "perdemos dinheiro mas não vidas" já que em alguns casos vai abater e em outros será abatido. Assim, no fim das contas se terá o mesmo clássico combate aéreo entre aeronaves tripuladas só que a um custo financeiro muito mais alto, ao menos para um dos lados.
Vai derrubar uma porção de que: drones ou ARP´s?
Porque o que o piloto vai ver nos seus sistemas são dezenas de plots com caracteristicas parecidas, sendo necessário a confirmação visual do que seria um drone e um ARP.
E para isso vai ter que se expor, vai ter que ficar no ar e vai queimar combustivel e talvez até munição com algo que ele não tem certeza se é um drone, ARP ou mesmo um avião tripulado.
A sua conta não bate porque você está raciocinando com 1:1, que cada alvo vai ser um RQ-450 ou semelhante; sendo que Israel já provou em 82 o quão valiosos são os drones como meio de saturar a Defesa Aerea e AAe inimiga.
Agora imagine: um drone eu posso produzir e lançar as dezenas e me dar ao luxo de perder todos, já o inimigo na defensiva não pode se dar ao luxo de deixar passar nenhum deles pois ele não sabe dizer qual é um engodo e qual é uma ameaça.
Túlio escreveu: Lembro ainda que já faz anos que os EUA - isso que eu saiba, pode/deve haver mais gente fazendo isso - criaram um esquadrão SEM aeronaves, cuja única função é desenvolver técnicas e táticas para voar em espaço elotromagneticamente saturado, ou seja, necas de satélite, data-link, GPS, rádio, só o piloto e a aeronave. Duvido que qualquer um de nós aqui ainda esteja vivo SE e quando desenvolverem processadores capazes de emular a capacidade humana num cenário assim...
Que eu saiba o projeto está sendo abandonado, pricipalmente com o advento dos inerciais mais modernos e armamentos mais precisos, alem das proteções mais eficazes aos equipamentos internos contra emissões eletromagneticas.