Bourne escreveu:FCarvalho escreveu:Franceses, americanos, ingleses, israelenses, russos.... toda essa gente opera ou planeja o uso de drones a pelo menos uns vinte a trinta anos.
E nós aqui começamos outro dia...
Muita calma nesta hora meu amigo, muita calma nesta hora.
abs.
Qual o problema? Se querem uma força aérea atualizada vai usar os equipamentos atuais. Os drones são um deles. Substituir os A1 por drones não é coisa dop Exterminador do Futuro. O que se pode é ficar preso a perspectivas passada como querer construir um caça nacional quando o caminho de desenvolvimento de drones seja mais interessante.
Devagar com as viagens na maionese, BOURNE!
De desenvolver drones para ALGUMAS MISSÕES a desenvolvê-los para TODAS é bem mas BEM brabo! E tomo como ilustração teu próprio exemplo do Terminator:
Quem é mais frágil e corre mais riscos? Um infante ou um piloto a bordo de um caça de cem milhões, valor este do qual faz parte um pequeno montante para equipar o dito piloto com um assento ejetor e dois paraquedas? Para não falar em diversos outros recursos físicos e eletrônicos como mascaramento no terreno, furtividade, ECM, ECCM, decoys rebocáveis e lançáveis, etc. Quantos infantes os EUA perderam EM COMBATE só em 2012? E pilotos de caça? Morreu algum EM COMBATE?
No nosso civilizado mundo ocidental uma coisa cada vez mais indigesta são AS BAIXAS HUMANAS! Não se trata de mera questão contábil mas POLÍTICA! Achas que os EUA teriam permanecido no Iraque e Afeganistão se tivessem sofrido baixas como as quase 60 mil que ocorreram no Vietnã? E onde está o programa para substituir inteiramente aquele cara de capacete, colete e fuzil? Ele fica doente, velho, biruta, morre, quebra braço, perna, tem parentes que ficam enchendo o saco e metendo processo quando ele morre ou fica inválido em serviço, esse sujeito custa caro pra burro também. E vejamos novamente o aspecto político:
SITUAÇÃO 1 - O sujeito está na frente da TV e o repórter anuncia que os insurgentes mulambentos de um País qualquer invadido detonaram um carro-bomba e dez infantes foram mortos.
SITUAÇÃO 2 - O mesmo sujeito está na frente da mesma TV e o xarope do mesmo repórter anuncia que os mesmos insurgentes mulambentos de um País qualquer invadido detonaram um carro-bomba e dez Terminators foram destruídos.
Tu eu não sei mas EU apostaria que, no primeiro caso, o sujeito tenderia a ficar indignado ao saber que jovens (pior ainda se for algum amigo ou parente dele) estão morrendo por alguma bobagem lá onde o pilantra do Judas perdeu as malditas botas, que eu nem sei se ele usava mesmo; no segundo, bocejaria, abriria outra cerveja e resmungaria algo sobre o FDP do OBRAHMA estar torrando seus suados impostos e mudaria de canal.
Mesmo assim, necas de infante Terminator, que eu saiba.
Mas há mais. Tens idéia de quanto custaria apenas para tirar o piloto do cockpit e fazer a aeronave sozinha executar todas as tarefas dele e ainda tomar decisões quando algo dá errado?
Vamos examinar como seria esse supercaça Terminator: primeiro tiramos o piloto, o assento ejetável e demais sistemas de apoio à vida, como ar condicionado, OBOGS, etc. Depois instrumentos, HUD, manche, manetes de potência e esses trecos aí que pilotos usam para...bem, para PILOTAR! Ei, está ficando tri, já largamos economizando uma nota legal! E ainda podemos botar mais combustível e equipamentos no lugar. Ou um
bomb-bay. Mas peraí: se não tem um ser humano a bordo, quem liga para o limite de 9 g? Vamos é dar uma reforçada das buenas na estrutura toda, de modo a que ela resista a esforços muito mas MUITO maiores. É, é melhor ficarmos com o
bomb-bay mesmo e aproveitar para tacar um senhor empuxo vetorado nas turbinas.
Mas credo, acabamos de fazer um caça que, tendo mais asa e empuxo vetorado por todo o voo, pode ser até mais manobrável que os próprios AAMs/SAMs, afinal, agora podemos usar a mesmas técnicas e materiais empregados em mísseis supermanobráveis nos caças, cujo atual grande problema é que, se puxar g demais, mata o piloto e agora não temos mais esse problema.
Mas há uns OUTROS probleminhas:
1 - Quantos milhões ou mesmo bilhões de linhas de código terão de ser escritas para emular o funcionamento da mente humana? Deve ser um bocado, o que exigirá uma vasta e caríssima equipe de desenvolvedores de software que deverão continuar sendo pagos para efetuar updates e upgrades no programa, sanar bugs, etc. Xi, começou a encarecer...
2 - Quanto vai custar para reforçar uma aeronave até se tornar tão manobrável quanto um míssil?
3 - O que dirão os fabricantes dos mísseis? Afinal, seus produtos serão praticamente inúteis contra aeronaves capazes de
driblá-los e seguir voando...
4 - Para não falar nos fabricantes de AAAe, que não terão também nada capaz de encarar uma aeronave voando alto e em
supercruise ainda por cima...
5 - E tudo isso para quê? Os drones atuais estão matando gente que não pode revidar, manda fazer isso em quem
pode. Precisa mesmo de um supercaça Terminator para estourar gente como...hmmm...como NÓS, Brasileiros, que no máximo pode se abaixar e berrar:
- Ai meu sinhoire Jisuis que cá me estão a mataire, pá!
(Esse Brasileiro aí tá meio esquisito, aposto que tem um bigodão e o pai dele é dono DE PADARIA...
)
6 - Já contra gente que PODE não são nem doidos de usar, não vai haver drone que chegue. Um único FLANKER, por exemplo, pode derrubar umas duas dúzias ou mais de Predators/Reapers em uma só missão. E quem PODE não tem
só um Flanker bem armado e pronto para decolar. A AAAe, então, credo...
7 - E seria então contra essa gente que iam fazer o supercaça Terminator? Mas peraí, será que eles também não podem fazer? E aí, como ficamos?