Pelo que já andei lendo, aqui na América do Sul o Peru é um dos que segue essa doutrina de grande variedade de mísseis A/T.LeandroGCard escreveu:Esta é uma tendência que se observa em todo o mundo, a adoção de diversos tipos de mísseis guiados diferentes (as vezes até com características semelhantes), para apoio às unidades de infantaria e cavalaria, em substituição à artilharia e ao apoio aéreo aproximado. Não necessariamente estes mísseis serão usados exclusivamente como armas anti-tanque, veja o uso do Javelin e outros mísseis equivalentes no Afeganistão, onde o inimigo não opera tanques.jumentodonordeste escreveu:Índia tem o maior estoque de Atgm do mundo, eles estão modernizando esse estoque. Acho que nem faz muito tempo que eles já tinham investido 150 milhões em novos MILAN2T, sem falar no que eles já produzem. Ainda tem o Kornet e agora também o Spike. Eles também tem alguns de produção nacional aquele tal de NAG que vai ficar pronto um dia.
Realmente, efeito HOT ZONE.
Na verdade esta tendência não é nenhuma novidade, um estudo do Cel. Gélio Fregapani mostrou que 70% das baixas de soldados argentinos nas Malvinas foi causada por mísseis guiados usados pelas tropas inglesas!
Leandro G. Card
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Re: NOTÍCIAS
.
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Re: NOTÍCIAS
Triste. Sempre quando isso acontece, acaba-se por descobrir na autópsia que o falecido tinha problemas cardíacos pré-existentes e não diagnosticados.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: NOTÍCIAS
Olhando o noticiário do EB, sobre a sua participação na LAAD 2013 por acaso encontrei algumas imagens que me trouxeram algumas perguntas. Em todo caso, se alguém poder ajudar a esclarecer.
Que fuzil seria este, e se é nacional.
Se este LR seriam protótipos da Imbel, imitantes dos modelos já utilizados nas ffaa's, ou estrangeiros.
Este é um exemplar de um míssil AC de curto alcance. Estaria o EB interessado na compra e/ou desenvolvimento deste tipo de sistema para as Bgda Pqdt, 12a Inf.Lv e/ou 4a Inf.Mth, tropas que por suas características teriam necessidades específicas sobre o uso deste tipo de míssil?
A que sistema pertence esta versão do Agrale, que desconhecia até agora?
Terminal de Satélite Móvel
Por fim uma imagem que achei emblemática do que pode vir a ser a nossa expectativa de missões africanas a serviço da ONU. Um AM10Rec em cores "desérticas" que por sinal ficou muito bonito, e ao lado o AM31 que pela proximidade do cmtde do EB junto ao mesmo, dá a notar-se, em primeira impressão, que o projeto foi bem feito e que pode-se esperar coisas boas dos mesmo.
abs.
Que fuzil seria este, e se é nacional.
Se este LR seriam protótipos da Imbel, imitantes dos modelos já utilizados nas ffaa's, ou estrangeiros.
Este é um exemplar de um míssil AC de curto alcance. Estaria o EB interessado na compra e/ou desenvolvimento deste tipo de sistema para as Bgda Pqdt, 12a Inf.Lv e/ou 4a Inf.Mth, tropas que por suas características teriam necessidades específicas sobre o uso deste tipo de míssil?
A que sistema pertence esta versão do Agrale, que desconhecia até agora?
Terminal de Satélite Móvel
Por fim uma imagem que achei emblemática do que pode vir a ser a nossa expectativa de missões africanas a serviço da ONU. Um AM10Rec em cores "desérticas" que por sinal ficou muito bonito, e ao lado o AM31 que pela proximidade do cmtde do EB junto ao mesmo, dá a notar-se, em primeira impressão, que o projeto foi bem feito e que pode-se esperar coisas boas dos mesmo.
abs.
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Re: NOTÍCIAS
FCarvalho escreveu:Olhando o noticiário do EB, sobre a sua participação na LAAD 2013 por acaso encontrei algumas imagens que me trouxeram algumas perguntas. Em todo caso, se alguém poder ajudar a esclarecer.
Que fuzil seria este, e se é nacional.
G28,versão da HK417. Arma que, provavelmente será a padrão para o tiro de precisão no exército alemão.
FCarvalho escreveu:Se este LR seriam protótipos da Imbel, imitantes dos modelos já utilizados nas ffaa's, ou estrangeiros.
O de cima é um AT4 e o de baixo é um AT4 CS AST, mais moderno com a dois modos de tiro.
FCarvalho escreveu:Este é um exemplar de um míssil AC de curto alcance. Estaria o EB interessado na compra e/ou desenvolvimento deste tipo de sistema para as Bgda Pqdt, 12a Inf.Lv e/ou 4a Inf.Mth, tropas que por suas características teriam necessidades específicas sobre o uso deste tipo de míssil?
Não sei.
Eu também não sei, posso dizer o que eu acho. Acho que não faz parte de sistema nenhum, deve fazer mais ou menos o mesmo que o "Lynx" ou aquele "SMART-T" faz. Não faz parte de um sistema específico mais pode fazer parte de vários. Parece ser um sistema para comunicações, é uma ferramenta que todos podem usar.A que sistema pertence esta versão do Agrale, que desconhecia até agora?
Lindo mesmo.Por fim uma imagem que achei emblemática do que pode vir a ser a nossa expectativa de missões africanas a serviço da ONU. Um AM10Rec em cores "desérticas" que por sinal ficou muito bonito, e ao lado o AM31 que pela proximidade do cmtde do EB junto ao mesmo, dá a notar-se, em primeira impressão, que o projeto foi bem feito e que pode-se esperar coisas boas dos mesmo.
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Re: NOTÍCIAS
É usada como DMR (substituiu a G3 nessa função), a espingarda usada pelos snipers Alemães é a G22.jumentodonordeste escreveu:FCarvalho escreveu:Olhando o noticiário do EB, sobre a sua participação na LAAD 2013 por acaso encontrei algumas imagens que me trouxeram algumas perguntas. Em todo caso, se alguém poder ajudar a esclarecer.
Que fuzil seria este, e se é nacional.
G28,versão da HK417. Arma que, provavelmente será a padrão para o tiro de precisão no exército alemão.
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Re: NOTÍCIAS
http://www.youtube.com/watch?v=Le0Zm3qAX_E
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Re: NOTÍCIAS
Destroying illegal supply lines in the Amazon
Brazilian military continues its campaign against illegal gold miners operating in the Amazon
The Brazilian military has launched their largest border security operation ever – spanning the entire 16,000 kilometres of Brazil’s border with 10 different countries. The operation is called Agata 7, and is intended to crack down on illegal activity on the porous border regions ahead of mega events such as the Confederations Cup this next month, Pope Francis visit to Rio in July, and the World Cup next year. Al Jazeera’s Gabriel Elizondo is spending several days embedded with a military unit in the northern Brazilian state of Roraima, bordering Guyana and Venezuela. This is his third blog post about what he’s seen. The first one can be read here and the second here.
Surucucu, Brazil – Go to the satellite view on Google Maps and type the words “Surucucu Brazil” into the search box. Then click search. If done correctly, it should drop a pin in an area surrounded by green near the border with Venezuela.
Zoom out a bit. Keep zooming out.
Brazil is a country privileged with impossibly remote Amazon villages. But it is likely that no place in this country is more far-flung than here in Surucucu.
This is federally protected indigenous land, around which there are 6,000 Yanomami people living in the jungle in 300 different communities. They have some, but very little, contact with the white man.
We’re here with the army to destroy a clandestine landing strip in the forest used by illegal gold miners to bring in men and supplies.
This is a sensitive mission. There is only one way to disable an illegal landing strip in the jungle: To blow it up.
That sounds simple, but it’s not, and that is why this operation is being overseen by two-star General, Jose Luiz Jaborandy, who I am sitting next to in a military chopper.
Armed with GPS coordinates and intel, we’re flying deeper into the jungle looking for the target. The chopper doors open, we’re at low altitude and at times the sensation is so surreal it’s like the underbelly of the chopper is brushing up against the top of the forest canopy.
Winding rivers whiz by below, the shadow of the chopper passing over the forest. Here, from the air, the Amazon looks like an endless sea of the tops of broccoli for as far as the horizon line.
It all feels sort of fake, like Avatar in 3D, but it’s not. And neither is this mission. We finally reach the dirt scar in the forest that is the clandestine strip.
A team of about 10 jungle shock troops with special explosives training were dropped in the night before to secure the area, about 30km from the border with Venezuela.
They were accompanied by a representative from FUNAI, the government indigenous protection body to oversee it all since it’s on indigenous land. One of the soldiers on this mission is also a Yanomami and speaks their language.
Great care is taken, as it would be a disaster for any Yanomami to walk mistakenly into the area while the explosives were being set.
In the chopper, General Jaborandy motions with his hand 5, 4, 3, 2 ….and then the boom of the explosion, followed by a delayed echo, a flash of fire, and a plume of smoke rising from the forest.
The chopper circles for a bit, and then General Jaborandy orders the pilots to land so he can inspect the damage.
On the ground, four, giant, muddy craters where the explosives erupted. Nobody in their right mind will try landing anything here for a while, but various sources have told me that illegal miners are now so efficient that they can repair bombed jungle landing strips in a matter of days, filling in the holes with dirt.
“We’re doing this to cut into the supply lines and reduce the miners’ activity here,” General Jaborandy tells me while inspecting the damage and congratulating the sweaty and muddy soldiers, who are waiting for another chopper to swoop them out.
He’s pleased with the operation today, and soldiers snap pictures. But the general has also been a military man for 38 years, most of it in the complicated Amazon region, so he’s a realist.
There are at least another 22 clandestine landing strips in the area, hidden in the forest, and more than 1,200 illegal miners in the surrounding area, I am told, lying low in the forest until the military stands down.
“We manage to neutralise the activity of criminals when we have intense presence along the borders like right now,” General Jaborandy tells me. “Unfortunately, when we leave, the illegality comes back because criminality pays off for them. We don’t have a way to keep this presence all the time because an operation of this magnitude has a very high cost and that’s why we have to frequently come back again and again.”
As the helicopter takes off to head back to base, lifting off and thrusting forward over the forest cover, I look back and see the charred earth destruction of what’s left of the landing strip and then glance over at General Jaborandy. He’s expressionless, the constant pragmatist.
He won’t say it, but I am thinking it: For him - guarding this part of the jungle border that feels like another planet - is his army’s war without end.
http://blogs.aljazeera.com/blog/america ... nes-amazon
Brazilian military continues its campaign against illegal gold miners operating in the Amazon
The Brazilian military has launched their largest border security operation ever – spanning the entire 16,000 kilometres of Brazil’s border with 10 different countries. The operation is called Agata 7, and is intended to crack down on illegal activity on the porous border regions ahead of mega events such as the Confederations Cup this next month, Pope Francis visit to Rio in July, and the World Cup next year. Al Jazeera’s Gabriel Elizondo is spending several days embedded with a military unit in the northern Brazilian state of Roraima, bordering Guyana and Venezuela. This is his third blog post about what he’s seen. The first one can be read here and the second here.
Surucucu, Brazil – Go to the satellite view on Google Maps and type the words “Surucucu Brazil” into the search box. Then click search. If done correctly, it should drop a pin in an area surrounded by green near the border with Venezuela.
Zoom out a bit. Keep zooming out.
Brazil is a country privileged with impossibly remote Amazon villages. But it is likely that no place in this country is more far-flung than here in Surucucu.
This is federally protected indigenous land, around which there are 6,000 Yanomami people living in the jungle in 300 different communities. They have some, but very little, contact with the white man.
We’re here with the army to destroy a clandestine landing strip in the forest used by illegal gold miners to bring in men and supplies.
This is a sensitive mission. There is only one way to disable an illegal landing strip in the jungle: To blow it up.
That sounds simple, but it’s not, and that is why this operation is being overseen by two-star General, Jose Luiz Jaborandy, who I am sitting next to in a military chopper.
Armed with GPS coordinates and intel, we’re flying deeper into the jungle looking for the target. The chopper doors open, we’re at low altitude and at times the sensation is so surreal it’s like the underbelly of the chopper is brushing up against the top of the forest canopy.
Winding rivers whiz by below, the shadow of the chopper passing over the forest. Here, from the air, the Amazon looks like an endless sea of the tops of broccoli for as far as the horizon line.
It all feels sort of fake, like Avatar in 3D, but it’s not. And neither is this mission. We finally reach the dirt scar in the forest that is the clandestine strip.
A team of about 10 jungle shock troops with special explosives training were dropped in the night before to secure the area, about 30km from the border with Venezuela.
They were accompanied by a representative from FUNAI, the government indigenous protection body to oversee it all since it’s on indigenous land. One of the soldiers on this mission is also a Yanomami and speaks their language.
Great care is taken, as it would be a disaster for any Yanomami to walk mistakenly into the area while the explosives were being set.
In the chopper, General Jaborandy motions with his hand 5, 4, 3, 2 ….and then the boom of the explosion, followed by a delayed echo, a flash of fire, and a plume of smoke rising from the forest.
The chopper circles for a bit, and then General Jaborandy orders the pilots to land so he can inspect the damage.
On the ground, four, giant, muddy craters where the explosives erupted. Nobody in their right mind will try landing anything here for a while, but various sources have told me that illegal miners are now so efficient that they can repair bombed jungle landing strips in a matter of days, filling in the holes with dirt.
“We’re doing this to cut into the supply lines and reduce the miners’ activity here,” General Jaborandy tells me while inspecting the damage and congratulating the sweaty and muddy soldiers, who are waiting for another chopper to swoop them out.
He’s pleased with the operation today, and soldiers snap pictures. But the general has also been a military man for 38 years, most of it in the complicated Amazon region, so he’s a realist.
There are at least another 22 clandestine landing strips in the area, hidden in the forest, and more than 1,200 illegal miners in the surrounding area, I am told, lying low in the forest until the military stands down.
“We manage to neutralise the activity of criminals when we have intense presence along the borders like right now,” General Jaborandy tells me. “Unfortunately, when we leave, the illegality comes back because criminality pays off for them. We don’t have a way to keep this presence all the time because an operation of this magnitude has a very high cost and that’s why we have to frequently come back again and again.”
As the helicopter takes off to head back to base, lifting off and thrusting forward over the forest cover, I look back and see the charred earth destruction of what’s left of the landing strip and then glance over at General Jaborandy. He’s expressionless, the constant pragmatist.
He won’t say it, but I am thinking it: For him - guarding this part of the jungle border that feels like another planet - is his army’s war without end.
http://blogs.aljazeera.com/blog/america ... nes-amazon
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: NOTÍCIAS
Sistema de defesa antiaérea S-300
Histórico
Com o aperfeiçoamento dos meios de ataque aéreo, além da criação do míssil de cruzeiro estratégico lançado por avião ALCM (air-launched cruise missile) e o início da construção de um míssil terra-ar Patriot nos EUA, no final dos anos 1960, a União Soviética começou a desenvolver um novo sistema de mísseis antiaéreos.
Concebido como sistema universal de combate a aviões e mísseis com um raio de alcance de cerca de 100 km, o sistema recebeu a designação S-300 e fez os primeiros testes em meados da década de 1970.
Função e características
O primeiro S-300 de médio alcance foi projetado para a defesa de instalações administrativas, industriais e militares importantes contra os ataques de aeronaves estratégicas e táticas, além de mísseis de cruzeiro e aerobalísticos, e é o principal componente da defesa antiaérea do país desde 1975.
A principal característica de um sistema de mísseis antiaéreos é sua capacidade de combater diversos alvos concomitantemente, com elevada mobilidade.
O S-300 tem versões de rodas e de lagartas e uma versão naval.
O S-300 PS, versão autopropulsada do S-300, foi projetado com base na experiência na Guerra do Vietnã e no Oriente Médio, onde a sobrevivência dos meios de defesa aérea dependia de sua mobilidade e capacidade de escapar do fogo inimigo. Adotado pelo exército soviético em 1983, o S-300 PS pode ser colocado em estado de alerta em cinco minutos e supera seu par americano Patriot em defesa anti-míssil.
O S-300 PM, versão móvel do S-300, é completamente diferente das versões anteriores do sistema, apesar de ser aparentemente semelhante àquele. Uma das principais diferenças em relação às versões anteriores e ao Patriot americano é a de que o S-300 PM possui um míssil terra-ar guiado de estágio único, o ZUR 48H6, capaz de atingir aviões voando com velocidade de até 1800 m/s a uma distância máxima de 150 km, e mísseis de cruzeiro pouco visíveis que operam a altitudes inferiores a 100 m, a uma distância de 38 km. O míssil está em condições de funcionamento durante toda sua vida útil e não precisa de manutenção técnica.
O S-300 PM está disponível nas versões de rodas e rebocada.
A produção dos sistemas S-300PM e S-300PS foi suspensa em 2011 por necessidade de adotar sistemas de mísseis antiaéreos mais modernos e mais sofisticados.
O sistema S-300PMU1 de longo alcance foi projetado para o combate a aeronaves, mísseis lançados de avião, mísseis de cruzeiro, aerobalísticos, táticos e tático-operacionais. Resistente a interferências eletrônicas,
o S-300PMU1 pode ser usado como unidade autônoma ou integrada a um grupo-tarefa de defesa antiaérea. O protótipo de produção em série foi exibido no Maks (Salão Internacional de Aeronáutica de Moscou), em 1995.
O sistema S-300PMU2 Favorit é uma versão de longo alcance do S-300 PMU1 profundamente modernizada. Foi projetado para a defesa de uma área de instalações militares estratégicas. Pode operar dia e noite, em quaisquer condições meteorológicas e físico-geográficas, e sob intensa ação eletrônica do inimigo. Entre as características especificas do Favorit, cabe notar o alcance aumentado para 200 km; a capacidade de combater com sucesso alvos aerodinâmicos e poucos visíveis que operam a altitudes extremamente baixas; a possibilidade de integração a outros sistemas de defesa antiaérea, incluindo aqueles da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte); a possibilidade de usar os mísseis do S-300PMU1.
O sistema Favorit é um sistema de defesa antiaérea universal, com alto potencial de exportação. Os sistemas de mísseis antiaéreos lançados nas versões S-300PM e S-300PMU1 podem ser atualizados para a versão S-300PMU2.
Distribuição geográfica do S-300
Às vésperas do colapso da União Soviética, o país possuía cerca de 3.000 unidades do S-300 em suas diferentes versões. O S-300 nunca participou de combates reais. Mesmo assim, os resultados dos exercícios de tiro com o S-300 realizados por países detentores mostram que o sistema é muito eficaz e supera seu par americano, o Patriot, em muitas características.
Diferentes versões do S-300 estão em serviço em muitos países da CEI (Comunidade de Estados Independentes, composta pelas ex-repúblicas soviéticas, exceto Geórgia e países bálticos), assim como na Eslováquia, Bulgária, Croácia, Grécia (na ilha de Creta), China, Vietnã, Venezuela e Argélia. A Turquia também expressou o desejo adquirir o S-300. Nos anos 1990, os EUA compraram componentes do S-300 para estudá-los. Com base na tecnologia de S-300 e assistência de especialistas russos, foi construído o sistema de mísseis antiaéreos sul-coreano Cheolmae-2.
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=21036
Histórico
Com o aperfeiçoamento dos meios de ataque aéreo, além da criação do míssil de cruzeiro estratégico lançado por avião ALCM (air-launched cruise missile) e o início da construção de um míssil terra-ar Patriot nos EUA, no final dos anos 1960, a União Soviética começou a desenvolver um novo sistema de mísseis antiaéreos.
Concebido como sistema universal de combate a aviões e mísseis com um raio de alcance de cerca de 100 km, o sistema recebeu a designação S-300 e fez os primeiros testes em meados da década de 1970.
Função e características
O primeiro S-300 de médio alcance foi projetado para a defesa de instalações administrativas, industriais e militares importantes contra os ataques de aeronaves estratégicas e táticas, além de mísseis de cruzeiro e aerobalísticos, e é o principal componente da defesa antiaérea do país desde 1975.
A principal característica de um sistema de mísseis antiaéreos é sua capacidade de combater diversos alvos concomitantemente, com elevada mobilidade.
O S-300 tem versões de rodas e de lagartas e uma versão naval.
O S-300 PS, versão autopropulsada do S-300, foi projetado com base na experiência na Guerra do Vietnã e no Oriente Médio, onde a sobrevivência dos meios de defesa aérea dependia de sua mobilidade e capacidade de escapar do fogo inimigo. Adotado pelo exército soviético em 1983, o S-300 PS pode ser colocado em estado de alerta em cinco minutos e supera seu par americano Patriot em defesa anti-míssil.
O S-300 PM, versão móvel do S-300, é completamente diferente das versões anteriores do sistema, apesar de ser aparentemente semelhante àquele. Uma das principais diferenças em relação às versões anteriores e ao Patriot americano é a de que o S-300 PM possui um míssil terra-ar guiado de estágio único, o ZUR 48H6, capaz de atingir aviões voando com velocidade de até 1800 m/s a uma distância máxima de 150 km, e mísseis de cruzeiro pouco visíveis que operam a altitudes inferiores a 100 m, a uma distância de 38 km. O míssil está em condições de funcionamento durante toda sua vida útil e não precisa de manutenção técnica.
O S-300 PM está disponível nas versões de rodas e rebocada.
A produção dos sistemas S-300PM e S-300PS foi suspensa em 2011 por necessidade de adotar sistemas de mísseis antiaéreos mais modernos e mais sofisticados.
O sistema S-300PMU1 de longo alcance foi projetado para o combate a aeronaves, mísseis lançados de avião, mísseis de cruzeiro, aerobalísticos, táticos e tático-operacionais. Resistente a interferências eletrônicas,
o S-300PMU1 pode ser usado como unidade autônoma ou integrada a um grupo-tarefa de defesa antiaérea. O protótipo de produção em série foi exibido no Maks (Salão Internacional de Aeronáutica de Moscou), em 1995.
O sistema S-300PMU2 Favorit é uma versão de longo alcance do S-300 PMU1 profundamente modernizada. Foi projetado para a defesa de uma área de instalações militares estratégicas. Pode operar dia e noite, em quaisquer condições meteorológicas e físico-geográficas, e sob intensa ação eletrônica do inimigo. Entre as características especificas do Favorit, cabe notar o alcance aumentado para 200 km; a capacidade de combater com sucesso alvos aerodinâmicos e poucos visíveis que operam a altitudes extremamente baixas; a possibilidade de integração a outros sistemas de defesa antiaérea, incluindo aqueles da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte); a possibilidade de usar os mísseis do S-300PMU1.
O sistema Favorit é um sistema de defesa antiaérea universal, com alto potencial de exportação. Os sistemas de mísseis antiaéreos lançados nas versões S-300PM e S-300PMU1 podem ser atualizados para a versão S-300PMU2.
Distribuição geográfica do S-300
Às vésperas do colapso da União Soviética, o país possuía cerca de 3.000 unidades do S-300 em suas diferentes versões. O S-300 nunca participou de combates reais. Mesmo assim, os resultados dos exercícios de tiro com o S-300 realizados por países detentores mostram que o sistema é muito eficaz e supera seu par americano, o Patriot, em muitas características.
Diferentes versões do S-300 estão em serviço em muitos países da CEI (Comunidade de Estados Independentes, composta pelas ex-repúblicas soviéticas, exceto Geórgia e países bálticos), assim como na Eslováquia, Bulgária, Croácia, Grécia (na ilha de Creta), China, Vietnã, Venezuela e Argélia. A Turquia também expressou o desejo adquirir o S-300. Nos anos 1990, os EUA compraram componentes do S-300 para estudá-los. Com base na tecnologia de S-300 e assistência de especialistas russos, foi construído o sistema de mísseis antiaéreos sul-coreano Cheolmae-2.
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=21036
Re: NOTÍCIAS
E pelo COT.
cabeça de martelo escreveu:É usada como DMR (substituiu a G3 nessa função), a espingarda usada pelos snipers Alemães é a G22.jumentodonordeste escreveu:
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Re: NOTÍCIAS
Jipe do exército capota e provoca a morte de militares no Sul do RS
Acidente ocorreu na rodovia BR-471 na manhã deste domingo.
Homens participavam de operação que controla as fronteiras do país
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-su ... no-rs.html
Acidente ocorreu na rodovia BR-471 na manhã deste domingo.
Homens participavam de operação que controla as fronteiras do país
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-su ... no-rs.html
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Re: NOTÍCIAS
Legião estrangeira do apartheid falava português.
Durante mais de duas décadas, até que o curso da história traçou seu final implacável, o 32º Batalhão da África do Sul foi para muitos uma das melhores unidades de infantaria leve dos dias da Guerra Fria.
Ao se completar 20 anos de seu desmantelamento, no entanto, muitos poucos lembram hoje em dia a existência daquela unidade militar, talvez por causa de sua associação com o regime de segregação racial do apartheid, que imperou na África do Sul até 1994.
Mas o 32º não foi um contingente a mais, mas a Legião Estrangeira do Exército sul-africano, formada por cerca de mil fuzileiros, a maioria angolanos que faziam juramento em português antes da batalha.
“Acho que o 32º Batalhão foi uma das melhores unidades de infantaria leve de todo o mundo, provavelmente a melhor. Tinham um nível de experiência altíssimo”, afirmou Helmoed Heitman, correspondente na África do Sul da revista militar Jane.
Criada nos anos 70 com ex-guerrilheiros angolanos derrotados e antigas tropas negras do Exército colonial português que fugiam do Governo comunista de Luanda, a Legião viveu seus tempos de glória lutando na fronteira da África do Sul com Angola. Contra os preconceitos racistas do apartheid, o coronel Jan Breytenbach transformou aqueles soldados negros, famintos e indisciplinados em uma formidável força de elite.
Estabelecido na mítica base de Buffalo, na então colônia sul-africana da África do Sudoeste – atual Namíbia -, o 32º protagonizou operações espetaculares contra as forças de independência namíbias e seus patrocinadores no Governo angolano, em uma das regiões mais “quentes” da Guerra Fria.“Os Terríveis”, como era conhecida a Legião, foram os “carrascos” dos rebeldes namíbios do SWAPO e um muro eficaz para manter o comunismo longe da África do Sul.
O 32º era o grupo mais temido em um teatro de operações no qual estavam envolvidos a antiga União Soviética e Cuba contra os Estados Unidos, que apoiavam a guerrilha antigovernamental angolana da Unita. Ponta de lança do regime racista de Pretória, o 32º era paradoxalmente um dos lugares da África do Sul do “apartheid” onde negros e brancos conviviam mais intensamente.
Antes de se unir ao Batalhão, o único contato do branco sul-africano Kenneth Schwartz, conhecido por todos como “Blackie”, com os negros se limitava aos empregados de sua família. “Blackie” foi até 1987 um dos comandantes brancos de uma unidade que depois começou a promover seus melhores negros.
“Entre os arbustos, se eu tinha sede ele tinha sede, não importava se fosse negro ou branco”, conta “Blackie”. A retirada sul-africana da Namíbia em 1988 e o fim da guerra de fronteira em Angola tiraram o 32º da África do Sudoeste.
A base do batalhão foi transferida para a cidade de Pomfret, no desértico solo sul-africano junto à fronteira com Botsuana. Dali, “Os Terríveis” partiriam para uma última e desagradável missão que acabaria custando sua existência: apagar o fogo da rebelião negra contra o regime. O 32º cumpriu mais uma vez sua missão e impôs com seus métodos “diretos” a ordem do apartheid nos redutos negros.Mas o regime estava chegando a seu ocaso, e a vitória do antissegregacionista Congresso Nacional Africano (CNA) do futuro presidente Nelson Mandela já era inevitável.
Em 1993, com Mandela já livre e o mundo focado na transição para a democracia multirracial na África do Sul, o CNA pôs como condição para negociar com o presidente Frederik Willem De Klerk o desmantelamento do 32º. E De Klerk aceitou.
O comandante do batalhão Louis Bothma recriminou De Klerk pela “traição” e entregou a ele no Parlamento, através de um deputado, 30 moedas de prata, como as de Judas para vender Jesus Cristo.
O batalhão foi desmantelado no dia 26 de março de 1993 em cerimônia cheia de tensão realizada em Pomfret, onde ficaram sem trabalho e futuro os angolanos e suas famílias. Entre os veteranos desempregados de Pomfret foi recrutada a maioria dos mercenários da famosa tentativa golpista que devia derrubar o presidente da Guiné Equatorial Teodoro Obiang em 2004.
Pomfret é hoje uma cidade em franca decadência que ainda fala português, e poucos na antiga base têm condições de lutar: a maioria é jovem ou velho demais. Alguns dos filhos dos ex-integrantes do batalhão se uniram às Forças Armadas da nova África do Sul do CNA, combatidas por seus pais e avôs.
Para os que continuam em Pomfret, os combates de outras épocas ficaram para trás há muito tempo e eles veem a vida passar sentados nas ruas poeirentas. “Foram bucha de canhão, abandonados por todos”, diz o ex-sargento do 32º Manuel Gaspar, sul-africano de origem portuguesa, sobre todos os ex-combatentes negros.
No entanto, o veterano angolano Sebastião Vita entoa ainda com orgulho um dos hinos do 32º na porta de sua casa de Pomfret. “General, general, general…”, canta Sebastião, como nos dias de Buffalo, quando a Legião Estrangeira era uma das melhores infantarias leves do mundo.
http://www.planobrazil.com/legiao-estra ... portugues/
Durante mais de duas décadas, até que o curso da história traçou seu final implacável, o 32º Batalhão da África do Sul foi para muitos uma das melhores unidades de infantaria leve dos dias da Guerra Fria.
Ao se completar 20 anos de seu desmantelamento, no entanto, muitos poucos lembram hoje em dia a existência daquela unidade militar, talvez por causa de sua associação com o regime de segregação racial do apartheid, que imperou na África do Sul até 1994.
Mas o 32º não foi um contingente a mais, mas a Legião Estrangeira do Exército sul-africano, formada por cerca de mil fuzileiros, a maioria angolanos que faziam juramento em português antes da batalha.
“Acho que o 32º Batalhão foi uma das melhores unidades de infantaria leve de todo o mundo, provavelmente a melhor. Tinham um nível de experiência altíssimo”, afirmou Helmoed Heitman, correspondente na África do Sul da revista militar Jane.
Criada nos anos 70 com ex-guerrilheiros angolanos derrotados e antigas tropas negras do Exército colonial português que fugiam do Governo comunista de Luanda, a Legião viveu seus tempos de glória lutando na fronteira da África do Sul com Angola. Contra os preconceitos racistas do apartheid, o coronel Jan Breytenbach transformou aqueles soldados negros, famintos e indisciplinados em uma formidável força de elite.
Estabelecido na mítica base de Buffalo, na então colônia sul-africana da África do Sudoeste – atual Namíbia -, o 32º protagonizou operações espetaculares contra as forças de independência namíbias e seus patrocinadores no Governo angolano, em uma das regiões mais “quentes” da Guerra Fria.“Os Terríveis”, como era conhecida a Legião, foram os “carrascos” dos rebeldes namíbios do SWAPO e um muro eficaz para manter o comunismo longe da África do Sul.
O 32º era o grupo mais temido em um teatro de operações no qual estavam envolvidos a antiga União Soviética e Cuba contra os Estados Unidos, que apoiavam a guerrilha antigovernamental angolana da Unita. Ponta de lança do regime racista de Pretória, o 32º era paradoxalmente um dos lugares da África do Sul do “apartheid” onde negros e brancos conviviam mais intensamente.
Antes de se unir ao Batalhão, o único contato do branco sul-africano Kenneth Schwartz, conhecido por todos como “Blackie”, com os negros se limitava aos empregados de sua família. “Blackie” foi até 1987 um dos comandantes brancos de uma unidade que depois começou a promover seus melhores negros.
“Entre os arbustos, se eu tinha sede ele tinha sede, não importava se fosse negro ou branco”, conta “Blackie”. A retirada sul-africana da Namíbia em 1988 e o fim da guerra de fronteira em Angola tiraram o 32º da África do Sudoeste.
A base do batalhão foi transferida para a cidade de Pomfret, no desértico solo sul-africano junto à fronteira com Botsuana. Dali, “Os Terríveis” partiriam para uma última e desagradável missão que acabaria custando sua existência: apagar o fogo da rebelião negra contra o regime. O 32º cumpriu mais uma vez sua missão e impôs com seus métodos “diretos” a ordem do apartheid nos redutos negros.Mas o regime estava chegando a seu ocaso, e a vitória do antissegregacionista Congresso Nacional Africano (CNA) do futuro presidente Nelson Mandela já era inevitável.
Em 1993, com Mandela já livre e o mundo focado na transição para a democracia multirracial na África do Sul, o CNA pôs como condição para negociar com o presidente Frederik Willem De Klerk o desmantelamento do 32º. E De Klerk aceitou.
O comandante do batalhão Louis Bothma recriminou De Klerk pela “traição” e entregou a ele no Parlamento, através de um deputado, 30 moedas de prata, como as de Judas para vender Jesus Cristo.
O batalhão foi desmantelado no dia 26 de março de 1993 em cerimônia cheia de tensão realizada em Pomfret, onde ficaram sem trabalho e futuro os angolanos e suas famílias. Entre os veteranos desempregados de Pomfret foi recrutada a maioria dos mercenários da famosa tentativa golpista que devia derrubar o presidente da Guiné Equatorial Teodoro Obiang em 2004.
Pomfret é hoje uma cidade em franca decadência que ainda fala português, e poucos na antiga base têm condições de lutar: a maioria é jovem ou velho demais. Alguns dos filhos dos ex-integrantes do batalhão se uniram às Forças Armadas da nova África do Sul do CNA, combatidas por seus pais e avôs.
Para os que continuam em Pomfret, os combates de outras épocas ficaram para trás há muito tempo e eles veem a vida passar sentados nas ruas poeirentas. “Foram bucha de canhão, abandonados por todos”, diz o ex-sargento do 32º Manuel Gaspar, sul-africano de origem portuguesa, sobre todos os ex-combatentes negros.
No entanto, o veterano angolano Sebastião Vita entoa ainda com orgulho um dos hinos do 32º na porta de sua casa de Pomfret. “General, general, general…”, canta Sebastião, como nos dias de Buffalo, quando a Legião Estrangeira era uma das melhores infantarias leves do mundo.
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Re: NOTÍCIAS
Muito obrigado pelo post, "Pézinho". Lembra um pouco, em sua essência, a gloriosa e trágica trajetória dos Lanceiros Negros da Revolução Farroupilha, um Força de Elite extremamente feroz e temida...na primeira metade do século XIX. Eram ex-excravos que lutavam como demônios contra o Império, a ponto de os então chamados "pica-paus" (gorro vermelho, camisa azul), ou seja, as forças de D. Pedro II, preferirem enfrentar todos os Farrapos de uma só vez a ter pela frente uma carga dos Lanceiros Negros...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)