SYRIA
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Re: SYRIA
Soldados sírios atiravam em patrulhas israelenses em Golã, no terceiro dia tiveram resposta:
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: SYRIA
Hezbollah envia tropas para cidade síria
Envio de militares do grupo libanês para Quosseir preocupa os EUA. A organização xiita é uma das aliadas do governo de Bashar al-Assad.
Da France Presse, Atualizado em 21/05/2013 10h42
Militantes do Hezbollah seguram caixão durante velório de um integrante, morto em confronto na Síria (Foto: Reuters)
O Hezbollah libanês enviou mais tropas de elite à cidade estratégica síria de Qousseir, uma intervenção militar direta do movimento xiita que tem provocado preocupação nos Estados Unidos e leva a União Europeia a estudar a inclusão de seu braço armado na lista de organizações terroristas.
Segundo uma fonte dos serviços de segurança sírios, violentos confrontos estão acontecendo no norte de Qousseir, onde se concentram a maior parte dos insurgentes.
"Pelo menos 31 combatentes do Hezbollah morreram desde domingo, assim como 68 rebeldes", afirmou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Quatro civis, incluindo três mulheres, também morreram.
A televisão do Hezbollah exibiu imagens de centenas de pessoas nos funerais, segunda-feira, de cinco membros do movimento xiita "que cumpriram com o dever da jihad (guerra santa)". A emissora não informou o local das mortes.
De acordo com Abdel Rahman, os rebeldes morreram em sua maioria nos bombardeios, enquanto uma fonte ligada ao movimento xiita revelou à agência de notícias France Presse que a maioria das baixas foi provocada por bombas camufladas deixadas pelos rebeldes para conter o avanço do Hezbollah.
Esta fonte afirmou que novas tropas foram enviadas para combater em Qousseir.
Frente a esta situação, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou um apelo pela proteção dos milhares de civis, muitos deles crianças, nesta cidade.
"A situação é desesperadora", declarou um porta-voz da Unicef, Marixie Mercado, em uma coletiva de imprensa.
"Quais as principais necessidades? Que sejam protegidos", declarou.
Segundo o OSDH, os rebeldes apresentam uma 'uma resistência intensa para não abandonar os 25.000 civis, bloqueados na cidade, mas o Hezbollah e o exército prosseguem com a ofensiva. Qouisser é uma localidade estratégica tanto para o regime como para os rebeldes, pois a cidade controla a passagem de armas e de rebeldes entre Líbano e Síria.
Para Waddah Charara, sociólogo na Universidade libanesa, o movimento xiita está envolvido na "batalha porque esta cidade é a porta pela qual passam homens e armas para o norte do Líbano, e do Líbano para a Síria".
"Tripoli é um reduto da oposição sunita no Líbano e, ao fechar esta porta, enfraquece seus principais adversários libaneses", explicou.
Um civil foi morto em Tripoli em combates entre os bairros sunitas e alauíta, enquanto novos obuses disparados a partir da Síria caíram na localidade libanesa de Munayssa, na região de maioria sunita de Wadi Jaled, e deixaram nove feridos, segundo as autoridades locais.
Neste contexto, a União Europeia pretende incluir o braço armado do Hezbollah na lista de organizações terroristas a pedido da Grã-Bretanha, segundo diplomatas.
"Esperamos alcançar um acordo para incluir o braço armado do Hezbollah na lista de organizações terroristas antes do fim de junho", disse um diplomata que pediu anonimato.
Por sua vez, o presidente americano Barack Obama expressou preocupação em relação à presença do Hezbollah na Síria durante uma conversa por telefone na segunda-feira com o presidente libanês, Michel Sleimane.
Fonte: http://g1.globo.com/revolta-arabe/notic ... siria.html
Envio de militares do grupo libanês para Quosseir preocupa os EUA. A organização xiita é uma das aliadas do governo de Bashar al-Assad.
Da France Presse, Atualizado em 21/05/2013 10h42
Militantes do Hezbollah seguram caixão durante velório de um integrante, morto em confronto na Síria (Foto: Reuters)
O Hezbollah libanês enviou mais tropas de elite à cidade estratégica síria de Qousseir, uma intervenção militar direta do movimento xiita que tem provocado preocupação nos Estados Unidos e leva a União Europeia a estudar a inclusão de seu braço armado na lista de organizações terroristas.
Segundo uma fonte dos serviços de segurança sírios, violentos confrontos estão acontecendo no norte de Qousseir, onde se concentram a maior parte dos insurgentes.
"Pelo menos 31 combatentes do Hezbollah morreram desde domingo, assim como 68 rebeldes", afirmou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Quatro civis, incluindo três mulheres, também morreram.
A televisão do Hezbollah exibiu imagens de centenas de pessoas nos funerais, segunda-feira, de cinco membros do movimento xiita "que cumpriram com o dever da jihad (guerra santa)". A emissora não informou o local das mortes.
De acordo com Abdel Rahman, os rebeldes morreram em sua maioria nos bombardeios, enquanto uma fonte ligada ao movimento xiita revelou à agência de notícias France Presse que a maioria das baixas foi provocada por bombas camufladas deixadas pelos rebeldes para conter o avanço do Hezbollah.
Esta fonte afirmou que novas tropas foram enviadas para combater em Qousseir.
Frente a esta situação, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou um apelo pela proteção dos milhares de civis, muitos deles crianças, nesta cidade.
"A situação é desesperadora", declarou um porta-voz da Unicef, Marixie Mercado, em uma coletiva de imprensa.
"Quais as principais necessidades? Que sejam protegidos", declarou.
Segundo o OSDH, os rebeldes apresentam uma 'uma resistência intensa para não abandonar os 25.000 civis, bloqueados na cidade, mas o Hezbollah e o exército prosseguem com a ofensiva. Qouisser é uma localidade estratégica tanto para o regime como para os rebeldes, pois a cidade controla a passagem de armas e de rebeldes entre Líbano e Síria.
Para Waddah Charara, sociólogo na Universidade libanesa, o movimento xiita está envolvido na "batalha porque esta cidade é a porta pela qual passam homens e armas para o norte do Líbano, e do Líbano para a Síria".
"Tripoli é um reduto da oposição sunita no Líbano e, ao fechar esta porta, enfraquece seus principais adversários libaneses", explicou.
Um civil foi morto em Tripoli em combates entre os bairros sunitas e alauíta, enquanto novos obuses disparados a partir da Síria caíram na localidade libanesa de Munayssa, na região de maioria sunita de Wadi Jaled, e deixaram nove feridos, segundo as autoridades locais.
Neste contexto, a União Europeia pretende incluir o braço armado do Hezbollah na lista de organizações terroristas a pedido da Grã-Bretanha, segundo diplomatas.
"Esperamos alcançar um acordo para incluir o braço armado do Hezbollah na lista de organizações terroristas antes do fim de junho", disse um diplomata que pediu anonimato.
Por sua vez, o presidente americano Barack Obama expressou preocupação em relação à presença do Hezbollah na Síria durante uma conversa por telefone na segunda-feira com o presidente libanês, Michel Sleimane.
Fonte: http://g1.globo.com/revolta-arabe/notic ... siria.html
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: SYRIA
Impotência e indiferença diante da barbárie na Síria
A tragédia síria entrou em seu terceiro ano. Ela vai continuar, talvez por ainda mais anos. Com quase 100 mil mortos, ela já consta como um dos conflitos mais sangrentos que a região já viveu.
Mas não há ninguém decidido a contê-la, nem mesmo a tentar seriamente. É a marca deste início de século 21: a impotência de um mundo multipolar.
Traumatizados pela sua experiência desastrosa no Iraque, os Estados Unidos estão na retaguarda. Eles estão saindo do Oriente Médio, dizem ter avaliado as limitações de sua ferramenta militar. E eles sabem que sua influência político-diplomática não é mais o que era antes.
O presidente Vladimir Putin zomba abertamente de Washington. No momento em que ele alega querer ajudar uma solução negociada, ele entrega a Damasco armas mais sofisticadas. A Rússia vai fornecer ao regime de Bashar al-Assad mísseis solo-ar que poderiam tornar impossível a criação de uma zona de proteção aérea acima do território sírio. Desde o início do conflito, em março de 2011, Moscou apoiou militarmente seu aliado sírio de forma contínua. A Rússia não está em posição de observação ou de mediação: está ativamente engajada.
A China é indiferente e a Europa, como tal, não conta. Por fim, os países emergentes do Sul, potências em ascensão neste início de século, estão amplamente ao lado do regime sírio. Países como a África do Sul, a Indonésia, o Brasil, rebeldes à ideia de ingerência nos assuntos de um país soberano, são contra tudo que lembre uma "mudança de regime" à força.
Ou seja: não há muito o que esperar da conferência internacional sobre a Síria que americanos e russos querem reunir em Genebra, no mês de junho. Seria mais uma gesticulação, no caso a máscara da impotência (para os Estados Unidos), da hipocrisia (para a Rússia) e da inexistência (para a Europa).
A guerra está assumindo o perfil desejado por Bashar al-Assad: um confronto religioso, nacional e regional. Seus amigos iranianos reorganizaram seu exército: seu aliado libanês, o Hezbollah, lhe enviou milhares de combatentes; por fim, seus novos parceiros no poder no Iraque estão facilitando seu abastecimento em armas. É o campo xiita.
Do outro lado, como porta-bandeiras do campo sunita - o braço majoritário do islamismo - a Arábia Saudita e o Qatar apoiam uma rebelião dividida, desorganizada e sem recursos diante de um adversário que tem o monopólio das armas pesadas: aviões, blindados, artilharia.
Em uma situação assimétrica como essa, não é de se espantar que a rebelião tenha deixado se infiltrar por grupos jihadistas dos mais radicais. A atenção midiática recentemente recaiu sobre seus muitos abusos. Isso permitiu ocultar os massacres perpetrados no início de maio pelo regime, na cidade de Baniyas.
E assim prossegue a destruição de um país e de cidades seculares, enquanto se perpetua uma imensa tragédia humanitária. Não é possível admitir que era inevitável.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... te-da.html
A tragédia síria entrou em seu terceiro ano. Ela vai continuar, talvez por ainda mais anos. Com quase 100 mil mortos, ela já consta como um dos conflitos mais sangrentos que a região já viveu.
Mas não há ninguém decidido a contê-la, nem mesmo a tentar seriamente. É a marca deste início de século 21: a impotência de um mundo multipolar.
Traumatizados pela sua experiência desastrosa no Iraque, os Estados Unidos estão na retaguarda. Eles estão saindo do Oriente Médio, dizem ter avaliado as limitações de sua ferramenta militar. E eles sabem que sua influência político-diplomática não é mais o que era antes.
O presidente Vladimir Putin zomba abertamente de Washington. No momento em que ele alega querer ajudar uma solução negociada, ele entrega a Damasco armas mais sofisticadas. A Rússia vai fornecer ao regime de Bashar al-Assad mísseis solo-ar que poderiam tornar impossível a criação de uma zona de proteção aérea acima do território sírio. Desde o início do conflito, em março de 2011, Moscou apoiou militarmente seu aliado sírio de forma contínua. A Rússia não está em posição de observação ou de mediação: está ativamente engajada.
A China é indiferente e a Europa, como tal, não conta. Por fim, os países emergentes do Sul, potências em ascensão neste início de século, estão amplamente ao lado do regime sírio. Países como a África do Sul, a Indonésia, o Brasil, rebeldes à ideia de ingerência nos assuntos de um país soberano, são contra tudo que lembre uma "mudança de regime" à força.
Ou seja: não há muito o que esperar da conferência internacional sobre a Síria que americanos e russos querem reunir em Genebra, no mês de junho. Seria mais uma gesticulação, no caso a máscara da impotência (para os Estados Unidos), da hipocrisia (para a Rússia) e da inexistência (para a Europa).
A guerra está assumindo o perfil desejado por Bashar al-Assad: um confronto religioso, nacional e regional. Seus amigos iranianos reorganizaram seu exército: seu aliado libanês, o Hezbollah, lhe enviou milhares de combatentes; por fim, seus novos parceiros no poder no Iraque estão facilitando seu abastecimento em armas. É o campo xiita.
Do outro lado, como porta-bandeiras do campo sunita - o braço majoritário do islamismo - a Arábia Saudita e o Qatar apoiam uma rebelião dividida, desorganizada e sem recursos diante de um adversário que tem o monopólio das armas pesadas: aviões, blindados, artilharia.
Em uma situação assimétrica como essa, não é de se espantar que a rebelião tenha deixado se infiltrar por grupos jihadistas dos mais radicais. A atenção midiática recentemente recaiu sobre seus muitos abusos. Isso permitiu ocultar os massacres perpetrados no início de maio pelo regime, na cidade de Baniyas.
E assim prossegue a destruição de um país e de cidades seculares, enquanto se perpetua uma imensa tragédia humanitária. Não é possível admitir que era inevitável.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... te-da.html
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Re: SYRIA
IAF chief: Assad regime arming itself with advanced Russian weaponry
Maj. Gen. Amir Eshel says Syria has invested millions in purchasing anti-aircraft missiles, including Russian S-300 systems.
IAF chief Maj. Gen. Amir Eshel said on Wednesday that Bashar Assad's regime is arming itself with high-quality Russian technology, including S-300 missile systems.
Speaking at a Herzliya conference, Eshel said that despite the Syrian regime's difficult situation, "Assad, with his small budget, has invested millions in purchasing anti-aircraft missiles such as SA-24, SA-22, SA-17 and the S-300 that is on its way."
According to foreign media, the IAF destroyed last January a SA-24 missile shipment meant to reach Hezbollah in Lebanon.
Also on Wednesday, the German Der Spiegel magazine reported that German intelligence has revised its previous estimate and now believes the Assad regime has stabilized. Less than a year ago, German intelligence had said the regime's downfall was imminent.
http://www.haaretz.com/news/diplomacy-d ... y-1.525441
Maj. Gen. Amir Eshel says Syria has invested millions in purchasing anti-aircraft missiles, including Russian S-300 systems.
IAF chief Maj. Gen. Amir Eshel said on Wednesday that Bashar Assad's regime is arming itself with high-quality Russian technology, including S-300 missile systems.
Speaking at a Herzliya conference, Eshel said that despite the Syrian regime's difficult situation, "Assad, with his small budget, has invested millions in purchasing anti-aircraft missiles such as SA-24, SA-22, SA-17 and the S-300 that is on its way."
According to foreign media, the IAF destroyed last January a SA-24 missile shipment meant to reach Hezbollah in Lebanon.
Also on Wednesday, the German Der Spiegel magazine reported that German intelligence has revised its previous estimate and now believes the Assad regime has stabilized. Less than a year ago, German intelligence had said the regime's downfall was imminent.
http://www.haaretz.com/news/diplomacy-d ... y-1.525441
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Re: SYRIA
Rodrigo,rodrigo escreveu:Eu acho isso consequência inevitável. Mas perder gente qualificada também é ruim. Ao mesmo tempo, permite o monitoramento israelense dessas capacidades e comunicações. Além dos deslocamentos. Existe também a presença de forças especiais de quase todos os interessados no conflito, americanos, russos, iranianos, israelenses e etc. Com uma completa bagunça institucional, fica fácil agir com negação de autoria. O cenário de possibilidade de emprego total de meios, sem se preocupar com limites humanitários nem perdas civis, facilita ações de teste de capacidade.Por outro lado, o Hezbollah está ganhando expertise em combate urbano com esse engajamento na Síria. Isso pode trazer resultados no futuro. Ainda mais se a Síria repassar muitos armamentos sofisticados, vindos da Rússia, como recompensa pelo apoio.
Concordo que lá deve estar cheio da presença de forças especiais de outros países. Mas ainda assim, já que essas forças especiais estrangeiras já possuíam experiência pelo excelente nível de treinamento e de operações passadas, que está ganhando experiência mesmo são os combatentes árabes dos dois lados, com um "plus" para os mais organizados.
Uma união sólida entre o Hezbollah e a Síria, pode realmente desestabilizar o Líbano e a fronteira norte de Israel. Os sírios ainda tentam encaminhar materiais bélicos para o Hezbollah à vista dos satélites, mas quando começarem a usar túneis para chegarem ao Líbano, tal qual acontece na faixa de gaza, a coisa pode piorar um pouco, fazendo com que Israel precise ser mais enérgico na resposta....
Parecendo assim uma longa luta (contra Israel) de vencer pelo cansaço. Acredito que eles (os árabes) tem como filosofia a força da superioridade demográfica e que já tivemos exemplos na Ásia que isso pode fazer a diferença, mesmo com uma tecnologia menor.
É claro que sabemos que todas as últimas tentativas de coalizão árabe deram errado, mas isso não impede que possam tentar no futuro novamente, haja vista as últimas reportagens mostradas na Globo News, por exemplo, onde ainda indicam que o sentimento do povo árabe ainda não arrefeceu quanto à invasão do povo Judeu a região protetorada dos ingleses, pouco tempo após ao fim da 2ª Guerra Mundial. Pelo tempo decorrido, já era para ter começado a decair esse sentimento.
Abraços.
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Re: SYRIA
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... aRCRD.html
Regime com apoio do hesbolá inverteu a guerra, fato!
Circulam na net informações que o giro sionista por pequim e moscou restou fracassado, sendo o tratamento dispensado pelo Putin humilhante!
Saudações
Regime com apoio do hesbolá inverteu a guerra, fato!
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"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: SYRIA
augusto,augustoviana75 escreveu:Concordo que lá deve estar cheio da presença de forças especiais de outros países. Mas ainda assim, já que essas forças especiais estrangeiras já possuíam experiência pelo excelente nível de treinamento e de operações passadas, que está ganhando experiência mesmo são os combatentes árabes dos dois lados, com um "plus" para os mais organizados.
americanos, europeus e israelenses estão cientes e trabalhando contra um aproveitamento mais amplo da aliança Assad/hezbollah ganhe muitos frutos com o conflito. E sorrateiramente, essa atual posição de neutralidade oficial é prova disso. O que acredito é o seguinte: com o conflito ´´empatado``, enormes quantidades humanas e materiais são perdidos diariamente, e são diretamente forças convencionais sírias/iranianas/russas, e muito dinheiro. Do outro lado, os fanáticos financiados pelas oligarquias do petróleo também sendo mortos aos montes. Se houvesse uma definição clara de ganhos e perdas por parte da OTAN+ Israel, meia dúzia de ataques aéreos, nos moldes dos já realizados por Israel, decapitariam o regime sírio e fariam uma segunda Líbia, em termos de blindados e instalações destruídas na Síria.
Já citei aqui antes: quando os árabes eram unidos, tinham grande superioridade militar, elemento surpresa e tropas e material soviéticos nos seus meios, perderam a guerra. Hoje o Egito encontra-se em convulsão interna, a Jordânia é um satélite americano e a Síria vai demorar uns 50 anos para se reerguer. E o maior agravante de todos, se um dia Israel encontrar-se à beira da derrota, empregaria armas nucleares e dizimaria as principais cidades árabes. Qual aliança arriscaria tanto?augustoviana75 escreveu:Parecendo assim uma longa luta (contra Israel) de vencer pelo cansaço. Acredito que eles (os árabes) tem como filosofia a força da superioridade demográfica e que já tivemos exemplos na Ásia que isso pode fazer a diferença, mesmo com uma tecnologia menor.
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Re: SYRIA
De onde vêm as armas que disparam na Síria?
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Numa reunião do grupo Amigos da Síria em Amã, a Rússia e o Irã foram criticados por alegadamente “fornecerem novas armas ao regime de Bashar Assad.”
Dmitri Babich
Enquanto isso, o periódico francês Fígaro, citando diplomatas da União Europeia, divulgou os números assustadores: cerca de 800 voluntários jihadistas, procedentes da UE, estão combatendo hoje nas fileiras de opositores ao regime do Presidente sírio. À luz disso, quem é que pode ser acusado de intervenção e de fomento das atrocidades? O jornal informa ainda que a maioria de extremistas da Europa aderiu às organizações ligadas à Al-Qaeda e, antes de mais, ao grupo terrorista Jabhat al-Nusra, que recentemente prestou “juramento de fidelidade” à Al-Qaeda.
Recorde-se que a Al-Qaeda reuniu os islamistas radicais sunitas que qualificam o governo de Bashar Assad de “ateísta”. É para eles que a Europa pretende agora fornecer as armas e munições. Em 27 de maio, os ministros das Relações Exteriores dos países-membros da UE tencionam levantar o embargo aos fornecimentos de armas para a Síria. A jornalista argelina Nabila Ramdani, autora de monografias sobre conflitos no Oriente Médio, considera que o Ocidente se tornou, de facto, um fornecedor de armas para os terroristas e um lobista dos interesses de sunitas radicais da Arábia Saudita.
“Em princípio, a Arábia Saudita gostaria de expandir o domínio da sua religião – o sunismo – à região inteira. Além disso, pretende reduzir ao mínimo a influência da minoria islâmica shiita. A Síria tem pouca sorte: ela se transformou num campo de batalha pelo poder entre os sunitas e shiitas. E, uma vez que os shiitas são apoiados pelo Irã e pela Hezbollah, ambas as forças estão sendo demonizadas tanto por ideólogos sauditas, como por seus aliados ocidentais. Assim, os radicais sauditas obtiveram um aliado na pessoa do Ocidente.”
Resta saber, contudo, como o auxílio prestado aos fanáticos sunitas e aos terroristas, que ostentam o canibalismo perante as câmaras, combina na Europa e nos EUA com as conversas sobre os direitos do homem e a democracia. De notar que tais incongruências se iniciaram ainda no período em que a OTAN apoiava os extremistas islâmicos no Kosovo. O Figaro destaca que, no meio de centenas de milícias europeus que combatem na Síria, figuram muitos extremistas oriundos do Kosovo. Há, contudo uma centena de combatentes procedentes da Grã-Bretanha, cerca de 80 islamistas da Bélgica e, além disso, dezenas de terroristas, titulares de passaportes da Dinamarca, Irlanda e Alemanha.
Em paralelo com o encontro dedicado ao levantamento do embargo, os representantes diplomáticos da UE vão discutir o futuro destino dos jihadistas quando estes regressarem aos seus lares. Duvidamos que a sua experiência de combate possa contribuir para um ambiente de paz em suas casas.
O periódico realça que as autoridades judiciárias da UE dificilmente podem chamar à responsabilidade as pessoas que lutam contra um regime demonizado pelos próprios países comunitários. Entretanto, não resultam em nada as acusações lançadas à Rússia e ao Irã, segundo as quais o Presidente Assad se mantém no poder “graças às armas russas e iranianas”. Mohammed Morandi, decano da Faculdade de Pesquisas Internacionais junto da Universidade Estatal de Teerã, não partilha esta abordagem, apontando para as falhas cometidas pelo governo dos EUA que subestimou a popularidade do regime de Bashar Assad.
“Os extremistas estão ganhando força em todos os países do Oriente Médio. Mas isto acontece na sequência da política dos EUA que apoia os regimes a criarem condições propícias para o crescimento do número de extremistas, em primeiro lugar – a Arábia Saudita e o Qatar.”
O itinerário de fornecimentos de armas aos rebeldes sírios é bem conhecido. O dinheiro do Qatar e da Arábia Saudita vai para os mercados da Turquia de onde as armas, através da fronteira controlada por rebeldes, se espalham pelo país inteiro. Existem depósitos de armas na Jordânia e no Líbano vizinhos. Eis de onde, como se dizia nos tempos antigos, advém a ameaça à paz.
Fonte: Voz da Rússia
http://www.planobrazil.com/de-onde-vem- ... -na-siria/
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Numa reunião do grupo Amigos da Síria em Amã, a Rússia e o Irã foram criticados por alegadamente “fornecerem novas armas ao regime de Bashar Assad.”
Dmitri Babich
Enquanto isso, o periódico francês Fígaro, citando diplomatas da União Europeia, divulgou os números assustadores: cerca de 800 voluntários jihadistas, procedentes da UE, estão combatendo hoje nas fileiras de opositores ao regime do Presidente sírio. À luz disso, quem é que pode ser acusado de intervenção e de fomento das atrocidades? O jornal informa ainda que a maioria de extremistas da Europa aderiu às organizações ligadas à Al-Qaeda e, antes de mais, ao grupo terrorista Jabhat al-Nusra, que recentemente prestou “juramento de fidelidade” à Al-Qaeda.
Recorde-se que a Al-Qaeda reuniu os islamistas radicais sunitas que qualificam o governo de Bashar Assad de “ateísta”. É para eles que a Europa pretende agora fornecer as armas e munições. Em 27 de maio, os ministros das Relações Exteriores dos países-membros da UE tencionam levantar o embargo aos fornecimentos de armas para a Síria. A jornalista argelina Nabila Ramdani, autora de monografias sobre conflitos no Oriente Médio, considera que o Ocidente se tornou, de facto, um fornecedor de armas para os terroristas e um lobista dos interesses de sunitas radicais da Arábia Saudita.
“Em princípio, a Arábia Saudita gostaria de expandir o domínio da sua religião – o sunismo – à região inteira. Além disso, pretende reduzir ao mínimo a influência da minoria islâmica shiita. A Síria tem pouca sorte: ela se transformou num campo de batalha pelo poder entre os sunitas e shiitas. E, uma vez que os shiitas são apoiados pelo Irã e pela Hezbollah, ambas as forças estão sendo demonizadas tanto por ideólogos sauditas, como por seus aliados ocidentais. Assim, os radicais sauditas obtiveram um aliado na pessoa do Ocidente.”
Resta saber, contudo, como o auxílio prestado aos fanáticos sunitas e aos terroristas, que ostentam o canibalismo perante as câmaras, combina na Europa e nos EUA com as conversas sobre os direitos do homem e a democracia. De notar que tais incongruências se iniciaram ainda no período em que a OTAN apoiava os extremistas islâmicos no Kosovo. O Figaro destaca que, no meio de centenas de milícias europeus que combatem na Síria, figuram muitos extremistas oriundos do Kosovo. Há, contudo uma centena de combatentes procedentes da Grã-Bretanha, cerca de 80 islamistas da Bélgica e, além disso, dezenas de terroristas, titulares de passaportes da Dinamarca, Irlanda e Alemanha.
Em paralelo com o encontro dedicado ao levantamento do embargo, os representantes diplomáticos da UE vão discutir o futuro destino dos jihadistas quando estes regressarem aos seus lares. Duvidamos que a sua experiência de combate possa contribuir para um ambiente de paz em suas casas.
O periódico realça que as autoridades judiciárias da UE dificilmente podem chamar à responsabilidade as pessoas que lutam contra um regime demonizado pelos próprios países comunitários. Entretanto, não resultam em nada as acusações lançadas à Rússia e ao Irã, segundo as quais o Presidente Assad se mantém no poder “graças às armas russas e iranianas”. Mohammed Morandi, decano da Faculdade de Pesquisas Internacionais junto da Universidade Estatal de Teerã, não partilha esta abordagem, apontando para as falhas cometidas pelo governo dos EUA que subestimou a popularidade do regime de Bashar Assad.
“Os extremistas estão ganhando força em todos os países do Oriente Médio. Mas isto acontece na sequência da política dos EUA que apoia os regimes a criarem condições propícias para o crescimento do número de extremistas, em primeiro lugar – a Arábia Saudita e o Qatar.”
O itinerário de fornecimentos de armas aos rebeldes sírios é bem conhecido. O dinheiro do Qatar e da Arábia Saudita vai para os mercados da Turquia de onde as armas, através da fronteira controlada por rebeldes, se espalham pelo país inteiro. Existem depósitos de armas na Jordânia e no Líbano vizinhos. Eis de onde, como se dizia nos tempos antigos, advém a ameaça à paz.
Fonte: Voz da Rússia
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Re: SYRIA
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Re: SYRIA
Pior que levaram séculos e baldes de sangue para se livrarem dessa tale de democracia islâmica, parece que estão com saudades. Isso me remete a uma frase escrita por um antigo General chamado Von Blücher ao soberano da Prússia, o parceiro de Sir Arthur Wellesley, mais tarde Duque de Wellington, na derrota final de Napoleão em Waterloo. Escreveu o velho General:
"Muito humildemente peço a Vossa Majestade que instrua os diplomatas a, desta vez, não perderem o que os soldados conquistaram com seu sangue."
Parece que foi esquecido...
"Muito humildemente peço a Vossa Majestade que instrua os diplomatas a, desta vez, não perderem o que os soldados conquistaram com seu sangue."
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: SYRIA
CORREÇÃO: derruba-se UM insano para botar no lugar UM BANDO deles!
Mas não dá nada, a Europa é BEM longe e os Muçulmanos gostam de nós...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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