Paraguai

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Sávio Ricardo
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Re: Paraguai

#2956 Mensagem por Sávio Ricardo » Qui Mai 09, 2013 9:35 am

Marechal-do-ar escreveu:Sim Sávio, e custa o dobro também.
Foi o que pensei, e já usava este argumento para defender minha opção por hidrelétricas, mesmo quando era (sou) chamado de comunista :evil: por parentes e amigos que caem no "canto da sereia global" :roll:

Então, resumindo, são só um bando de ONGs picaretas patrocinadas por terceiros, e Indios que andam de Hilux e tem Facebook querendo atrasar o progresso do Brasil...




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delmar
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Re: Paraguai

#2957 Mensagem por delmar » Qui Mai 09, 2013 9:46 am

.
Sávio Ricardo escreveu:Por falar em "cataventos", uma duvida:

Todos são contra usinas hidrelétricas por conta do desmatamento, da região que deve ser alagada e tal, mas para implantação de unidades de geração de energia eólica, gerando a mesma quantidade de energia que Belo Monte, por exemplo, não seria necessário uma área do tamanho ou até maior do que a para implantação de uma hidrelétrica???
A área onde é instalado um parque eólico não fica restrita ao seu uso exclusivo. Normalmente continua a ser usada em atividades agrícolas ou de pecuária. O gado pasta no espaço entre os cataventos, que ficam distantes uns dos outros, ao menos por aqui. A terra não é desapropriada, os proprietários recebem um aluguel pela parte que foi ocupada pelo catavento. Neste aspecto não há conflitos, os proprietários ficam felizes com a renda extra.
O problema é que nem sempre o vento sopra e então a produção de energia cessa. Assim deve haver uma integração com outras fontes de energia, especialmente as hidrelétrica. Em tese a usinas hidrelétricas, quando as eólicas estivessem funcionando, desligariam algumas turbinas e economizariam água aumentando o nível dos reservatórios. Quando as eólicas tivessem que parar as turbinas "extras" entrariam em funcionamento gastando a água economizada.
Para que tudo funcione deve haver um sistema muito bem integrado.


.




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Re: Paraguai

#2958 Mensagem por Pedro Gilberto » Sáb Mai 11, 2013 12:41 am

Pronto, basta o Paraguai anunciar que vai consumir mais energia que já se anuncia a catástrofe: o Brasil irá acabar, será o caos.

O Brasil tem bastante potencial energético ainda a ser explorado e uma boa reserva de produção de energia elétrica através das termoelétricas. Além disso com o planejamento que já vem sendo feito pelo EPE há tempo suficiente para criar outras fontes para substituir a energia proveniente da parte paraguaia de Itaipu. Como por exemplo

- a retomada das usinas nucleares no Nordeste e Sudeste
- o construção do complexo hidroelétrico de Tapajós (http://pt.wikipedia.org/wiki/Complexo_do_Tapaj%C3%B3s)
- a repotenciação das usinas hidroelétricas mais antigas (http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 9846,0.htm
- Incentivar a cogeração de energia do bagaço de cana nas usinas canavieiras

Sobre o projeto da Rio Tinto Alcan ainda há questões a serem desenvolvidas como por exemplo de onde sairá a bauxita a ser usada na produção de alumínio, qual a logística de transporte (ferrovia, hidrovia, portos) para o volume de produção proposto, qual o preço da energia que será pago pela Alcan para renumerar a ANDE (contraparte da Eletrobrás no lado paraguaio) pelo compra desta energia de Itaipu.

Olhando pelo lado positivo, esse montante de investimento irá necessitar de muito bens de capital e insumos que podem vir provenientes do Brasil o que irá fortalecer aos relações comercias entre os 2 países.

[]´s




"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Bourne
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Re: Paraguai

#2959 Mensagem por Bourne » Sáb Mai 11, 2013 8:41 am

Túlio escreveu:E essa agora?

ITAIPU - PARAGUAI QUER DESPERDIÇAR ENERGIA EM UM POLO DE ALUMÍNIO DA RIO TINTO

Em um kg de alumínio cerca de 60 a 70 % do seu valor é energia. Usar a energia de Itaipu para fundir alumínio é um contrasenso


Textos abaixo Agência Estado e do jornal Valor

Título e notas DefesaNet.

(...)

http://www.defesanet.com.br/fronteiras/ ... -Rio-Tinto
Descontando o título tendencioso (para variar) do DN, comento:

:arrow: O Paraguai deve contratualmente vender a metade da energia produzida QUE NÃO FOR UTILIZAR! No caso, se a utilizar, não precisa vender.

:arrow: Não vejo como culpa DO GOVERNO DO PARAGUAI que estejamos sofrendo apagões; para mim é um certo OUTRO que deve se responsabilizar pelo abastecimento energético do Brasil...

:arrow: Vejo como positivo isso tudo por dois aspectos básicos:

1 - Sem a mamata de Itaipu, se terá que desatar de uma vez nós górdios como Belo Monte e as novas usinas nucleares. Ou isso ou vem apagón dos grandes, e isso com uma Copa e uma Olimpíada no caminho.

2 - Desenvolvendo-se, o Paraguai para de encher o saco querendo aumento na mesada.
Jovem Ancião,

Leste a minha analisa a respeito em algum ponto do tópico quando alguns animadinhos queriam invadir o Paraguai? Pois bem, não mudou nada. Um polo produção de alumínio no Paraguai é disperdicio na cabecinha de quem deu o título. Por dois motivos mais básicos.

O primeiro é interessante que eles tenham coisas grandes para ter recursos próprios e a planta de alumínio vai atrair empresas que utilizam o insumo. Incluindo o território Paraguaio quando as adjacências no Brasil. É inadmissível que o Paraguai compre tudo do Brasil e só exporte muamba e energia. Uma relação dessa não dá certo e só gera instabilidade que alimentam a violência e atividades ilícitas na fronteira que afetam o país.

Segundo a industria vai fornecer insumos de alumínio para a industria brasileira e preencher um vazio derivado da falta de investimento doméstico. Então, comprar de um fábrica no Paraguai possui mais vantagens políticas e econômicas na integração regional e reduz a dependência dos fornecedores estrangeiros. Por que com uma planta basicamente direcionada ao Brasil e em um país vizinho é mais fácil negociar preço e contratos de longo prazo. Na pior das hipóteses, a exportação passa pelo Brasil utilizando serviços industriais nacionais.

É claro que pelo pensamento do DefesaNet, o Brasil poderia fechar as industrias de alumínio e importar pronto. Tenho certeza que existiria uma grande economia de energia. Também esperar o que de um site que um postou o texto que o gasoduto Venezuela-Brasil era ruim por que destruiria estruturas sociais centenárias no interior do país. Ou que caiu no dia da mentira espanhol sobre a extinção das forças armadas espanholas. :lol:




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Re: Paraguai

#2960 Mensagem por Túlio » Sáb Mai 11, 2013 4:54 pm

É verdade, tanto que chamei a atenção para o título ser tendencioso. Apenas quis expressar que, na questão ENERGIA, estamos deixando a vaca ir para o brejo e na maior tranquilidade. Ou se volta a investir e produzir energia em quantidade expressiva ou um apagão ali pela Copa/Olimpíadas será tão inevitável quão desastroso...




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: Paraguai

#2961 Mensagem por Bourne » Sáb Mai 11, 2013 6:36 pm

Investir em energia é uma "fatalidade". Precisa vir de algum lugar, não importa da onde e nem como. A Copa e Olimpíadas não importa, mas sim a questão é se para a indústria e outras atividades.

A lógica da DefesaNet não tem sentido. É uma visão muito pequena.




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Re: Paraguai

#2962 Mensagem por wilsonjsjr » Sáb Mai 11, 2013 9:25 pm





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Re: Paraguai

#2963 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Mai 11, 2013 10:00 pm

Já deu né? Vamos anexar o Paraguai logo.




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Re: Paraguai

#2964 Mensagem por jeanscofield » Dom Mai 12, 2013 8:16 am

wilsonjsjr escreveu:Outro dia foram Bolivianos...
http://www.defesanet.com.br/fronteiras/ ... abandistas
"Vamos resolver diplomaticamente, iremos perdoar algumas dívidas do Paraguai para que ele não mais cometa esses atos."




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Re: Paraguai

#2965 Mensagem por DRUSUS » Dom Mai 12, 2013 12:25 pm

Esses vizinhos castelhanos, será a futura dor de cabeça do Brasil...




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Re: Paraguai

#2966 Mensagem por rodrigo » Qui Mai 16, 2013 5:53 pm

Alianza del Pacífico aprobará ingreso, estima embajador

El embajador de México, Fernando Estrada, informó que la VII Cumbre de Jefes de Estado de la Alianza del Pacífico estudiará la adhesión de Paraguay como miembro observador el 23 de este mes en Cali, Colombia. Señaló que el bloque económico recibió con simpatía la solicitud paraguaya para integrar la Alianza.

El jefe de misión diplomática de México declaró a ABC Color que los países miembros y fundadores de la Alianza del Pacífico, integrada por Colombia, Chile, Perú y México, “han recibido con apertura” la solicitud del Gobierno de Paraguay para ser integrado como país observador.

El diplomático destacó que en nuestro país hay mucho interés en el sector empresarial sobre la evolución de la Alianza y la eventual relación del Paraguay con estos países, la zona asiática y del Pacífico.

Estrada recordó que existen otros países, tanto latinoamericanos como de otros continentes, que están en un proceso similar al de Paraguay, solicitando la adhesión como países observadores.

“Por lo que puedo percibir, me parecería que el Paraguay, así lo deseo en lo personal, será aceptado como país observador. No puedo predecirlo dado que no participo de manera directa en la decisión; pero por las decisiones de que dispongo, y repito, por el deseo personal, espero que esto se decida en Cali”, manifestó el embajador mexicano.

La VII Cumbre de Jefes de Estado de la Alianza del Pacífico que se celebrará el 23 de este mes en Cali, será la primera a la que asistirán los países observadores, informó ayer el viceministro de Comercio Exterior colombiano, Gabriel Andre Duque a la agencia EFE.

Panamá y Costa Rica, que ya han solicitado incorporarse al grupo, son por ahora observadores junto a Canadá, Guatemala, Uruguay, España, Australia, Nueva Zelanda y Japón.

Además, Paraguay solicitó en enero pasado el ingreso como observador.

La Alianza del Pacífico generará mayores oportunidades de encadenamiento productivo y permitirá consolidar cadenas globales de producción entre Colombia, Perú, Chile y México, con el fin último de ofrecer productos competitivos y aprovechar las oportunidades comerciales que se abren en el mercado asiático.

Este mecanismo suma 210 millones de habitantes, representa casi el 35% del producto interno bruto (PIB) de Latinoamérica y tiene una tasa promedio de crecimiento del 5% en 2012, por encima del nivel mundial para ese año, que fue del 2,2%.

Imagem
El presidente de México, Enrique Peña Nieto (I); de Colombia, Juan Manuel Santos; de Chile, Sebastián Piñera; y de Perú, Ollanta Humala, analizarán en Cali la adhesión de Paraguay.


http://www.abc.com.py/edicion-impresa/p ... 73013.html




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Re: Paraguai

#2967 Mensagem por irlan » Qui Mai 16, 2013 6:21 pm

Vão sair do Mercosul?, logo agora que iam sair do castigo?




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Paraguai

#2968 Mensagem por Sterrius » Qui Mai 16, 2013 10:45 pm

Não lembro do mercosul impedir a entrada em outros acordos de comercio.

Chile é membro observador do mercosul e membro da aliança do pacifico. México idem!

E mesmo que muda-se. Iriam exportar como? Não tem estradas ou ferrovias com estrutura suficiente pra isso! A carga continuaria sendo exportada pelo Brasil, e acabaria na verdade sendo pior pra eles pois pagariam mais pra transportar a carga pelo nosso país.




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Re: Paraguai

#2969 Mensagem por rodrigo » Sex Mai 17, 2013 5:00 pm

Gobierno de Brasil, a través de Samek, envía fuerte mensaje al Gobierno electo

Jorge Miguel Samek, director general brasileño de Itaipú, a través de la nota I/GB/017705/13, que dirigió a su par paraguayo, Franklin Boccia, el día 8 de este mes, a través de él a las autoridades paraguayas de turno y, por elevación, al Gobierno electo, manifiesta su disgusto ante el “crédito” que le dieron la prensa nacional y los líderes políticos a los estudios del afamado economista norteamericano Jeffrey Sachs sobre la deuda que aún reclama Eletrobrás a la entidad binacional. Nos recuerda además que no debemos abandonar el cauce diplomático empleado por ambos países “a lo largo de 40 años para sanear divergencias en las interpretación del Tratado...”.

“Basado en el respeto y en la confianza de años de convivencia –arranca la carta firmada por Samek–, como consejero y como par en la Dirección General de Itaipú, vengo a manifestar mi preocupación ante las críticas al Tratado de Itaipú realizadas por los medios (de comunicación) paraguayas en ocasión del 40º aniversario de su firma y la repercusión del relatorio sobre la deuda de Itaipú presentado por el economista Dr. Jeffrey Sachs, contratado por el Gobierno paraguayo”.

No queda claro si la angustia de Samek se debe a las críticas de los diarios paraguayos que hasta hoy siguen inamovibles en su posición crítica al Tratado de Itaipú, que permite la expoliación brasileña en un emprendimiento de propiedad conjunta y por partes iguales con nuestro país, o a la intervención del economista norteamericano Jeffrey Sachs, de incuestionable peso técnico en el mundo de las finanzas.

“Considero legítimo que el Gobierno de Paraguay recurra a los mejores profesionales para trazar planes y políticas de desarrollo, especialmente aquellas relacionadas con la disponibilidad de energía para sustentar el crecimiento del país”, prosigue Samek.

“Causa preocupación, sin embargo, el crédito dado por la prensa y por los líderes políticos a análisis basados en premisas que pueden llevar a conclusiones precipitadas sobre temas complejos como la estructura de apalancamiento de las inversiones hechas en la construcción de Itaipú” agrega.

“Las presunciones financieras razonables invocadas por el Dr. Sachs para fundamentar las afirmaciones sobre la deuda de Itaipú no son consistentes para explicar la historia de la deuda ni tienen en cuenta las tasas de interés internacionales vigentes cuando fueron contratados los empréstitos”, apunta igualmente.

“Como gestores de este emprendimiento binacional, compartimos la responsabilidad de celar por el cumplimiento fiel de su misión institucional, que es la de generar energía para el desarrollo sustentable de Brasil y de Paraguay”, añade.

“A lo largo de cuatro décadas, todas las divergencias que surgieron en la interpretación del Tratado y de sus anexos fueron superadas por medio de negociaciones binacionales entre las Altas Partes Contratantes, conducidas por las cancillerías de Brasil y de Paraguay, que presentan las demandas y concilian sus intereses”.

“Así, estamos seguros de que los gobiernos de Brasil y de Paraguay continuarán solucionando todas las cuestiones referentes a Itaipú por medio del diálogo, a la luz de lo ocurrido en la consolidación de las deudas de la entidad binacional, objeto de negociaciones, concluidas en 1997”, señala.

Samek se refiere al “arreglo de São Paulo”, del 31 de marzo de 1997, al que llegaron los gobiernos de Juan Carlos Wasmosy y Fernando Henrique Cardoso, con el que se cargó sobre el pasivo el producto de la política de subsidio aplicada por Itaipú desde abril de 1986, que favoreció en un 98% a Eletrobrás y a empresas brasileñas. La “deuda espuria” ascendía entonces a US$ 4.193.565.680,82.

“Es importante –prosigue Samek– salvaguardar a Itaipú de disputas motivadas por desinformación acerca de las bases financieras sobre las cuales este emprendimiento fue construido o por manipulación de datos de la evolución de su deuda, objeto de cuidadosos estudios realizados por la Dirección Financiera y por consultores independientes y órganos externos”, reitera.

“Con el objetivo de resguardar la credibilidad de los actuales dirigentes y de preservar la imagen institucional de la Itaipú es que expreso mi preocupación ante las manifestaciones de la prensa y de autoridades gubernamentales, corroborando las afirmaciones del Dr. Sachs sobre la evolución histórica de la deuda de la entidad binacional”, insiste.

“Adicionalmente, ante las reiteradas declaraciones del excelentísimo señor ministro de Hacienda de Paraguay, Dr. Manuel Ferreira, sobre el mismo asunto, expresando opiniones que, a mi modo de ver, no se adecuan con lo dispuesto en el Tratado, solicito al apreciado director que lleve a conocimiento del señor ministro el contenido de la publicación Prestación de los Servicios de Electricidad y Bases Financieras: Compendio”, dice.

De este párrafo se infiere que Ferreira ignora ese libro, de amplia divulgación entre periodistas y técnicos del sector energía de nuestro país desde el 2003. Debe apuntarse también que, si bien el libro fue impreso por Itaipú, no consigna los nombres de sus autores.

“Esa obra, publicada en 2003, fue elaborada por equipos técnicos de las dos márgenes y constituye un documento completo sobre los aspectos de la ingeniería financiera que permitió viabilizar el emprendimiento y que viene asegurando el pago de todos los compromisos financieros de la entidad”, continúa.

“También sería oportuno llevar al conocimiento del Sr. ministro el estudio consolidado por la Dirección Financiera de la margen izquierda (anexo), sobre la evolución de la deuda de Itaipú en el período 1974 hasta abril de 2013”, dice.

“Ese estudio demuestra que el saldo actualizado de la deuda es de US$ 13 mil 800 millones y no de US$ 20 mil millones, conforme cifra mencionada por la prensa paraguaya al hacer las repercusiones del supuesto relatorio de Dr. Sachs”, corrige y hasta pone en duda la veracidad del informe.

El saldo al que se refiere Samek fue publicado por ABC Color el 7 de abril pasado gracias a informes brindados por el presidente de la ANDE, Carlos Heisele. En cuanto al “supuesto” estudio del Dr. Sachs, cabe adelantar que estará disponible desde la próxima semana, según fuentes confiables del Ejecutivo paraguayo, y que Federico Franco dejó instrucciones antes de viajar a Taiwán para que el documento sea socializado entre los miembros de su gabinete.

“Finalmente, remito también al apreciado director el volumen ‘Itaipú y las elecciones en Paraguay’, que reúne copias de reportajes, editoriales, notas y artículos de opinión publicados por los principales diarios paraguayos entre el 15 de abril de 2013 y el 7 de mayo de 2013, que corroboran mi preocupación ante las críticas que son hechas al Tratado y con los cuestionamientos de la deuda”.

“La transparencia adoptada por los directores generales, con el apoyo de los demás directores y de los miembros del Consejo de Administración, es la mejor forma de garantizar que los intereses de Brasil y de Paraguay prevalezcan y que los beneficios generados por la usina hidroeléctrica sigan contribuyendo con el desarrollo sustentable y el bienestar de nuestras sociedades”, concluye Samek.

Trascendió que Franco leyó esta carta antes de pronunciar su discurso del miércoles último, en el que sostuvo enfáticamente que Paraguay ya canceló su deuda por Itaipú y Yacyretá.

http://www.abc.com.py/edicion-impresa/e ... 73472.html




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Re: Paraguai

#2970 Mensagem por augustoviana75 » Sex Mai 17, 2013 8:17 pm

Túlio escreveu:É verdade, tanto que chamei a atenção para o título ser tendencioso. Apenas quis expressar que, na questão ENERGIA, estamos deixando a vaca ir para o brejo e na maior tranquilidade. Ou se volta a investir e produzir energia em quantidade expressiva ou um apagão ali pela Copa/Olimpíadas será tão inevitável quão desastroso...

Ainda mais com a próxima geração de veículos movidos a energia elétrica, o consumo irá subir muito. Outro elemento que precisa ser revisado é a eficiência na transmissão de energia e nos grandes equipamentos que são utilizados pelo País. Muitos tem um consumo altíssimo.

Por mais que possamos utilizar gás e outros derivados de petróleo na produção de energia nas termoelétricas, o ideal seria exportarmos parte dessa produção para ajudar no superávit da balança comercial.

Nesse contexto da eficiência energética, o consumo dos materiais locais, da produção agrícola, e se possível, da energia elétrica, irá ajudar o país a crescer mais.

A aquisição de veículos elétricos, salvo engano, ainda não recebeu nenhum benefício por parte do GF. As bicicletas elétricas, que chegam a 30km/h sem pedalar, e 40km/h pedalando, ainda são pouco comentadas e/ou divulgadas. Uma revolução no uso da energia está chegando e não estamos fazendo muita coisa.

Abçs!




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