:: Nova aeronave presidencial: Boeing 747?

[Rodrigoiano]

Prezado FCarvalho, com relação as capitais de países, creio ser verdade. Mas acho que nem todas as capitais de estados conseguem operar "jumbos". Aqui mesmo em Gyn, agora esta se recapeando e "arrumando" a pista (o aeroporto fica fechado +/- entre 21h e 7h). Há um plano de a Infraero adquirir (ou ser cedida a ela) uma área pertencente à Embrapa/Min. da Agricultura, separada da área atual do aeroporto pela Br-153 duplicada, para ampliação da pista (mas acho que a longoooooo prazo). Que eu saiba nunca pousou 747 aqui (a pista tem 2500m). Já pousou A-300, 707 (usando toda a pista!). 767 não sei.

Abraço.

[bcorreia]

Amigos,

Eu acho que a Presidência deveria utilizar aviões Embraer, parando em vários países menores, mostrando confiança e orgulho nos nossos produtos, aproveitando para esticar as pernas e cumprir agenda de bons relacionamentos comerciais e diplomáticos.
No final, em vez de 16, seriam 19 horas de voo, o que me parece pouco relevante, considerando os resultados possíveis para o Brasil.
Mas isso é mais adequado para um outro país onde o primeiro-ministro ande de metrô, por exemplo, não para o Brasil, infelizmente.
Abraços,

Justin

Seria um ótimo marketing, os e-jets e Legacys são produtos bem consolidados no mercado, mas não vejo como o uso de uma frota desses aparelhos em uma viajem de quase um dia inteiro poderia influenciar nas vendas de mais aviões, pra levar a mesma comitiva que seria levada em um jumbo seriam necessários quantos Legacys?

Prezado FCarvalho, com relação as capitais de países, creio ser verdade. Mas acho que nem todas as capitais de estados conseguem operar "jumbos". Aqui mesmo em Gyn, agora esta se recapeando e "arrumando" a pista (o aeroporto fica fechado +/- entre 21h e 7h). Há um plano de a Infraero adquirir (ou ser cedida a ela) uma área pertencente à Embrapa/Min. da Agricultura, separada da área atual do aeroporto pela Br-153 duplicada, para ampliação da pista (mas acho que a longoooooo prazo). Que eu saiba nunca pousou 747 aqui (a pista tem 2500m). Já pousou A-300, 707 (usando toda a pista!). 767 não sei.

Abraço.

Não creio que esse avião seria comprado tendo em vista voos regionais ou no continente, para isso já temos os VC1 (se não fosse vendido com a compra desse jumbo) e os VC2, não faria sentido usar um jumbo para viajar dentro do país e continente, esse avião provavelmente seria usado em viagens intercontinentais.

[Justin Case]

Bcorreia, boa tarde.

Acho que, para a parte da comitiva que não vai trabalhar com o presidente durante o voo, um avião fretado seria uma solução adequada, não?
Será que a FAB precisa levar a tropa toda, incluindo agregados e imprensa?
Abraço,

Justin

[bcorreia]

Justin, não consigo ver lógica nessa linha de raciocínio, a Embraer não tem uma aeronave que se enquadre na função desejada, por mais que os jatos baseados nos e-jets sejam ótimos produtos, eles não tem tamanho ou alcance que possam ser comparados com esses grandes jatos, também gostaria de ver um produto nacional sendo utilizado para esse fim.

A fab não precisa levar a tropa toda ou a imprensa, mas nessas viagens devem e podem ser usadas também como viagens de negócios, e nesse caso com uma comitiva de profissionais e empresários que possam fazer essas negociações, aliás, o tamanho pequeno não é uma das reclamações sobre o atual VC1?

[Carlos Lima]

Justin, não consigo ver lógica nessa linha de raciocínio, a Embraer não tem uma aeronave que se enquadre na função desejada, por mais que os jatos baseados nos e-jets sejam ótimos produtos, eles não tem tamanho ou alcance que possam ser comparados com esses grandes jatos, também gostaria de ver um produto nacional sendo utilizado para esse fim.

A fab não precisa levar a tropa toda ou a imprensa, mas nessas viagens devem e podem ser usadas também como viagens de negócios, e nesse caso com uma comitiva de profissionais e empresários que possam fazer essas negociações, aliás, o tamanho pequeno não é uma das reclamações sobre o atual VC1?

Concordo.

Eu gosto da idéia de uma aeronave de Grande porte levando a autoridade, e aviões de apoio levando o pessoal de apoio e servindo para escalas em lugares menores (tipo visitas a vários países da Europa).

Aí sim, poderíamos utilizar aeronaves da Embraer.

Mas esse sou eu

[]s
CB_Lima

[Justin Case]

Justin, não consigo ver lógica nessa linha de raciocínio, a Embraer não tem uma aeronave que se enquadre na função desejada, por mais que os jatos baseados nos e-jets sejam ótimos produtos, eles não tem tamanho ou alcance que possam ser comparados com esses grandes jatos, também gostaria de ver um produto nacional sendo utilizado para esse fim.

A fab não precisa levar a tropa toda ou a imprensa, mas nessas viagens devem e podem ser usadas também como viagens de negócios, e nesse caso com uma comitiva de profissionais e empresários que possam fazer essas negociações, aliás, o tamanho pequeno não é uma das reclamações sobre o atual VC1?

Bcorreia,

Desculpe se me expressei mal. Quando eu disse "a tropa toda" não me referia à comitiva oficial do Governo nem ao pessoal de apoio e segurança; mas à toda comitiva paralela, como os empresários e imprensa, por exemplo. A ida desse pessoal é muito importante para o nosso País, eu concordo.
Abraço,

Justin

[pt]

Acho que esta possibilidade seria completamente irrealista. Parte do principio de que quando um avião da Embraer descesse num aeroporto no Quirguistão, seria por exemplo de dia. E se a escala fosse de noite (que é o normal, para maximizar as horas de dia para os contactos ?)

Se parar a meio do caminho, vai ter que sair do avião, ir para um hotel e esperar que fique de dia para mostrar o avião ou para qualquer atividade diplomatica.

Uma viagem de 14 horas, rapidamente passaria a 72 horas.

É total e absolutamente impraticável.

[Justin Case]

Acho que esta possibilidade seria completamente irrealista. Parte do principio de que quando um avião da Embraer descesse num aeroporto no Quirguistão, seria por exemplo de dia. E se a escala fosse de noite (que é o normal, para maximizar as horas de dia para os contactos ?)

Se parar a meio do caminho, vai ter que sair do avião, ir para um hotel e esperar que fique de dia para mostrar o avião ou para qualquer atividade diplomatica.

Uma viagem de 14 horas, rapidamente passaria a 72 horas.

É total e absolutamente impraticável.

Pois é,

Como seria possível governar um país se ter vários aviões com autonomia de dezoito horas?
Absolutamente impraticável. Algo como ter uma TV sem controle remoto. Impossível.
Vamos ter que comprar avião europeu ou americano.
Abraço,

Justin

[bcorreia]

Acho que esta possibilidade seria completamente irrealista. Parte do principio de que quando um avião da Embraer descesse num aeroporto no Quirguistão, seria por exemplo de dia. E se a escala fosse de noite (que é o normal, para maximizar as horas de dia para os contactos ?)

Se parar a meio do caminho, vai ter que sair do avião, ir para um hotel e esperar que fique de dia para mostrar o avião ou para qualquer atividade diplomatica.

Uma viagem de 14 horas, rapidamente passaria a 72 horas.

É total e absolutamente impraticável.

Pois é,

Como seria possível governar um país se ter vários aviões com autonomia de dezoito horas?
Absolutamente impraticável. Algo como ter uma TV sem controle remoto. Impossível.
Vamos ter que comprar avião europeu ou americano.
Abraço,

Justin

Acho que a questão não é essa, pegando um exemplo, a distância entre Brasília e Pequim é de cerca de 17000km, se levar em conta uma velocidade de cruzeiro média de uns 850KM/h, isso daria um voo de quase 20 horas, se os VC2 fosse utilizados para a função, com as escalas esse tempo provavelmente seria maior que um dia inteiro, provavelmente requereria hospedagem , e com a hospedagem haveriam problemas relacionados a segurança de um chefe de estado e essas 24 horas provavelmente se transformariam em 36 ou até mais do que isso.

Ao menos na minha visão o que vejo de vantagem em um avião de grande porte como um 777, além do menor tempo de viagem (levando a máxima de tempo é $$$, ainda mais o tempo de um chefe de estado), o maior conforto para passageiros e tripulação permitiria que apesar do enorme trajeto, provavelmente chegariam mais inteiros a um destino tão distante do que viajando em aviões de pequeno porte. Mas claro, se o intuito é fazer marketing para um produto nacional, nada impediria que os VC2 fossem enviados antes para realizar voos regionais no pais ou continente de destino, mas claro, isso é a minha opinião.

[]s

[joao fernando]

Parece que somos Uganda, e não a 5º economia do mundo, onde operar 1 747 ou 24 F22 e 80 F16, ou 36 Rafales e mais uns 80 Lows iria quebrar tudo e um buraco negro ia sugar todo o universo...

[pt]

Acho que esta possibilidade seria completamente irrealista. Parte do principio de que quando um avião da Embraer descesse num aeroporto no Quirguistão, seria por exemplo de dia. E se a escala fosse de noite (que é o normal, para maximizar as horas de dia para os contactos ?)

Se parar a meio do caminho, vai ter que sair do avião, ir para um hotel e esperar que fique de dia para mostrar o avião ou para qualquer atividade diplomatica.

Uma viagem de 14 horas, rapidamente passaria a 72 horas.

É total e absolutamente impraticável.

Pois é,

Como seria possível governar um país se ter vários aviões com autonomia de dezoito horas?
Absolutamente impraticável. Algo como ter uma TV sem controle remoto. Impossível.
Vamos ter que comprar avião europeu ou americano.
Abraço,

Justin

Eu acho que não entendi a resposta ou então você não entendeu o problema.

Se o Brasil tem que comprar ou não avião europeu ou americano é irrelevante.
Mas talvez fosse melhor ver o que fazem os lideres de países com dimensões idênticas ou maiores, como é o caso da China.

A questão é mais que óbvia.
Você pode utilizar um avião de menor autonomia e fazer saltinhos, o que não pode é aproveitar a estadia para fazer promoção de coisa nenhuma. É a promoção que é impossível e foi a isso que respondi.

O Chavez visitou Portugal varias vezes, porque o Airbus dele fazia escala técnica em Lisboa. Ele normalmente parava de noite, porque é assim que se rentabiliza o tempo dos politicos em viagens internacionais, aproveitando para viajar de noite.
O resultado é que as escalas são feitas de noite.

Você não pode aproveitar uma escala para tentar vender avião. Não é assim que se faz e é por isso que é inviável.

[sapao]

sapão, em se confirmando esta situação de 1 B767 para exclusivo para VVIP/tranp. este seria pintado nas cores do GTE ou ficaria no cinza do 2o/2o GT? Pergunto, porque acho que ficaria muito estranho uma aeronave presidencial com as cores de uma aeronave operacional. Em todo caso, como disse no post acima, estes 767 não tem alcance para chegar sem escalas à maioria dos países da Asia, Oriente Médio ou mesmo Europa Oriental, a não ser que haja modificações no mesmo para tanto. Mas neste caso, talvez o resultado não seja tão auspicioso, tanto quanto não o foi para o A-319 da presidência.
Voltamos então a pergunta: afora a questão financeira, porque não uma aeronave específica para o papel do FAB Zero Uno, ao invés de, mais uma vez, uma adaptação, que mesmo em se tratando de um Wide Body, pode não trazer necessariamente os resultados esperados, e ainda por cima, descobrir a FAB de um vetor importantíssimo para suas melhor operacionalidade?
abs.

Fc,
de inicio se você me permite deixa eu fazer uma clarificação para nivelar os conhecimentos.
Por favor não entenda como arrogancia ou demonstração de conhecimento, é apenas para que falemos a mesma lingua.

O GTE é composto por 3 esquadrões:

O 1º esquadrão tem como missão transportar o presidente em exercicio e comitiva, operando dois modelos de aeronaves: o ACJ (VC-1) e o EMB-190 (VC-2); o primeiro veio para substituir o 2404 (KC-707 VIP) nas viagens de longa distancia, e o segundo para substituir o 737 nas de curta distancia.

O 2º esquadrão tem como missão transportar autoridades de nivel ministerial, operando os EMB135/145 que substituiram os Learjet e HS.

O 3º tem a mesma missão do 1º, so que utiliza aeronaves de asa rotativa: AS-332, EC-135 e EC-725.

Dito isso, vamos ao ponto: na COPAC existem dois projetos, o KC-X eo VC-X.
O primeiro já sabemos que foi definido, e inicialmente suas aeronaves voltarão a apoiar a presidencia da mesma maneira que outros esquadrões da FAB o fazem quando necessário.

Já o projeto VC-X visa adquirir uma aeronave que tenha mais alcance, espaço e capacidade de carga do que o VC-1 e VC-2 para ser incorporada, a principio, pelo GTE. Não sei dizer em que pé está esse programa, mas posso dizer que não foi cancelado e que parece que vai vir a reboque do KC-X.

Foram extamente essas palavras que ouvi: "a reboque". Agora se isso quer dizer mais um 767 para o GTE ou para 2º/2º ou uma aeronave nova do mesmo fabricante, eu ta,be, não sei dizer...


ps: so para constar, o GTE tambem tem a missão de apoio com uma UTI aerea que fica de sobreaviso 24h; e com uma media de 1 missão a cada 15 dias. E não é somente para militares, portanto no frigir dos ovos temos pelo menos 24 brasileiros por ano que tiveram sua expectativa de vida aumentada graças a aquela unidade.

[Arataca]

ps: so para constar, o GTE tambem tem a missão de apoio com uma UTI aerea que fica de sobreaviso 24h; e com uma media de 1 missão a cada 15 dias. E não é somente para militares, portanto no frigir dos ovos temos pelo menos 24 brasileiros por ano que tiveram sua expectativa de vida aumentada graças a aquela unidade.

Salve Sapão,

Muito boa a explicação. Eu sempre quiz saber como era formado o GTE.

Qual é a aeronave da UTI?

1 abraço

[sapao]

As do segundo esquadrão, mas se necessario as do terceiro podem ajudar.

[FCarvalho]

Fc,
de inicio se você me permite deixa eu fazer uma clarificação para nivelar os conhecimentos.
Por favor não entenda como arrogancia ou demonstração de conhecimento, é apenas para que falemos a mesma lingua.
O GTE é composto por 3 esquadrões:
O 1º esquadrão tem como missão transportar o presidente em exercicio e comitiva, operando dois modelos de aeronaves: o ACJ (VC-1) e o EMB-190 (VC-2); o primeiro veio para substituir o 2404 (KC-707 VIP) nas viagens de longa distancia, e o segundo para substituir o 737 nas de curta distancia.
O 2º esquadrão tem como missão transportar autoridades de nivel ministerial, operando os EMB135/145 que substituiram os Learjet e HS.
O 3º tem a mesma missão do 1º, so que utiliza aeronaves de asa rotativa: AS-332, EC-135 e EC-725.
Dito isso, vamos ao ponto: na COPAC existem dois projetos, o KC-X eo VC-X.
O primeiro já sabemos que foi definido, e inicialmente suas aeronaves voltarão a apoiar a presidencia da mesma maneira que outros esquadrões da FAB o fazem quando necessário.
Já o projeto VC-X visa adquirir uma aeronave que tenha mais alcance, espaço e capacidade de carga do que o VC-1 e VC-2 para ser incorporada, a principio, pelo GTE. Não sei dizer em que pé está esse programa, mas posso dizer que não foi cancelado e que parece que vai vir a reboque do KC-X.
Foram extamente essas palavras que ouvi: "a reboque". Agora se isso quer dizer mais um 767 para o GTE ou para 2º/2º ou uma aeronave nova do mesmo fabricante, eu ta,be, não sei dizer...
ps: so para constar, o GTE tambem tem a missão de apoio com uma UTI aerea que fica de sobreaviso 24h; e com uma media de 1 missão a cada 15 dias. E não é somente para militares, portanto no frigir dos ovos temos pelo menos 24 brasileiros por ano que tiveram sua expectativa de vida aumentada graças a aquela unidade.

Olá sapão, tranquilo quanto a explicação. é sempre bom rememorar as coisas.
Em todo caso, se eventualmente o VC-X vem a reboque dos KC's posso supor então, como disse anteriormente, que esta questão tende a ser resolvida pela via econômica, pois não faria sentido, ao menos para mim, e isto é apensa a opinião de um leigo estudioso do assunto, que uma aeronave diferente da selecionada para este último processo seja diferente para aquele primeiro.
Em todo caso vamos aguardar e ver se a prudência e o bom senso vingam neste caso. Os 767 são boas aeronaves, embora de projeto já antigo. No entanto, para aquilo que se prestam, e o que esperam deles, entendo que servirão.
Não sei se há possibilidade de se mexer no avião no sentido de aumentar o alcance, ou mesmo se isto seria interessante, já que ele tem uma autonomia razoável. É aguardar.
Se vingar a lógica o 767 vai levar mais esta, e terá a companhia de um 'irmão' do 2o GT para fazer-lhe a sombra.
Mas do contrário vamos aguardar para saber se ainda existe, um pouco que seja, de bom senso no planalto. Ou não.

abs.