japão
Moderador: Conselho de Moderação
- akivrx78
- Sênior
- Mensagens: 6558
- Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
- Agradeceu: 117 vezes
- Agradeceram: 345 vezes
Re: japão
Japão pondera mostrar provas de alegada manobra naval intimidatória que Pequim desmente
Lusa
3:28 Sábado, 9 de fevereiro de 2013
Tóquio, 09 fev (Lusa) -- O Governo do Japão está a ponderar mostrar provas sobre uma alegada manobra naval intimidatória da China, que Pequim desmente, que terá ocorrido na semana passada nas disputadas águas do Mar da China Oriental.
"O Governo está a considerar o que pode ser revelado", afirmou hoje o ministro da Defesa japonês, Itsunori Onodera, durante um programa televisivo, em declarações reproduzidas pela agência Kyodo.
As declarações ocorrem um dia depois do seu homólogo chinês ter desmentido as acusações e de ter acusado Tóquio de fomentar um sentimento de "ameaça chinesa" com os seus comentários, de "divulgar, de forma unilateral, informação falsa" e de "agravar tensões e confundir a opinião pública internacional".
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/japao-pondera-m ... z2KPEkRGoZ
Segundo se comentou na mídia local, o governo não pode liberar tudo sobre o caso principalmente imagens internas do navio, ao ser travado no radar o alarme disparou tanto no navio como no heli em outra ocasião (que era um SH60J da JMSDF e não da JASDF)
Também comentaram que os governantes chineses foram pegos de surpresa sobre o assunto, pois a porta voz do governo ao ser questionada sobre o assunto no dia que o governo japonês fez as declarações, ela gaguejou, sem saber o que dizer ela disse que desconhece e não tinha informações sobre o caso, mas no dia seguinte ela desmente tudo dizendo que o governo japonês é mentiroso e irresponsável.
(ao que parece foi uma provocação unilateral feita por militares não autorizada pelo governo chinês, já que a porta voz do governo desconhecia o caso, mas vai saber...)
Lusa
3:28 Sábado, 9 de fevereiro de 2013
Tóquio, 09 fev (Lusa) -- O Governo do Japão está a ponderar mostrar provas sobre uma alegada manobra naval intimidatória da China, que Pequim desmente, que terá ocorrido na semana passada nas disputadas águas do Mar da China Oriental.
"O Governo está a considerar o que pode ser revelado", afirmou hoje o ministro da Defesa japonês, Itsunori Onodera, durante um programa televisivo, em declarações reproduzidas pela agência Kyodo.
As declarações ocorrem um dia depois do seu homólogo chinês ter desmentido as acusações e de ter acusado Tóquio de fomentar um sentimento de "ameaça chinesa" com os seus comentários, de "divulgar, de forma unilateral, informação falsa" e de "agravar tensões e confundir a opinião pública internacional".
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/japao-pondera-m ... z2KPEkRGoZ
Segundo se comentou na mídia local, o governo não pode liberar tudo sobre o caso principalmente imagens internas do navio, ao ser travado no radar o alarme disparou tanto no navio como no heli em outra ocasião (que era um SH60J da JMSDF e não da JASDF)
Também comentaram que os governantes chineses foram pegos de surpresa sobre o assunto, pois a porta voz do governo ao ser questionada sobre o assunto no dia que o governo japonês fez as declarações, ela gaguejou, sem saber o que dizer ela disse que desconhece e não tinha informações sobre o caso, mas no dia seguinte ela desmente tudo dizendo que o governo japonês é mentiroso e irresponsável.
(ao que parece foi uma provocação unilateral feita por militares não autorizada pelo governo chinês, já que a porta voz do governo desconhecia o caso, mas vai saber...)
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38006
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5748 vezes
- Agradeceram: 3276 vezes
Re: japão
Japão defende direito de fazer ataque preventivo
15 de fevereiro de 2013, em Controle de Área Marítima, Geopolítica, Relações Internacionais, por Nicholle Murmel
Read more: http://www.naval.com.br/blog/#ixzz2LMUWjznp
O ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, disse ontem que o país tem o direito de reforçar sua capacidade de defesa com vistas a um possível ataque preventivo contra uma iminente agressão, em razão a mudanças que se verificam na área da segurança. Ele disse que o país não têm planos de ataque.
Qualquer sinal de que o Japão estaria reforçando sua força de defesa numa resposta ao programa nuclear norte-coreano poderá inquietar seus vizinhos, China e Coreia do Sul, que já reagiram vigorosamente contra esta ideia em ocasiões passadas.
“Quando a intenção de um ataque contra o Japão ficar evidente, a ameaça for iminente e não houver nenhuma outra opção, o Japão, por lei, pode atacar alvos inimigos”, declarou Onodera em entrevista à Reuters.
“Diante da sua índole política e o tipo de diplomacia direcionada para a paz que o país adota, não é momento para tais preparativos. Mas precisamos observar atentamente as mudanças que surgirem na área da segurança na região”, disse.
A Coreia do Norte realizou seu terceiro teste nuclear na terça-feira, tendo sido criticada por EUA, Japão, Europa e seu único grande aliado, que é a China. Onodera afirmou que o Japão necessita reforçar seu sistema de defesa contra mísseis balísticos face à ameaça norte-coreana.
O ministro não quis dizer se é urgente suspender a proibição, estabelecida na Constituição, de o país exercer o direito de autodefesa coletiva ou apoiar um aliado que esteja sendo atacado. O exercício deste direito é proibido pela Constituição pacifista do Japão, mas o primeiro-ministro Shinzo Abe deixou claro que pretende revogar essa cláusula.
Onodera insistiu que a China se una a EUA, Japão e outros países para impor sanções ainda mais severas à Coreia do Norte, observando que Pyongyang realizou seu teste nuclear contrariando recomendação da China para não seguir adiante com a experiência. “Acho que a China é o país mais preocupado com o desenrolar da situação.”
Onodera insistiu que a China deve trabalhar com o Japão no estabelecimento de uma linha direta de comunicação e outros meios de contato entre Tóquio e Pequim para impedir qualquer confronto acidental envolvendo as ilhotas do Mar da China Oriental, reiterando que tais ilhas pertencem ao Japão.
As relações sino-japonesas esfriaram drasticamente depois que o governo do Japão nacionalizou três das ilhas que são objeto da disputa, chamadas Senkaku no Japão e Diaoyu na China.
A briga se intensificou e os dois lados enviaram caças para a região, enquanto navios de patrulhamento de ambos os países passaram a se vigiar, provocando temores de que uma colisão indesejada ou qualquer outro incidente pudesse levar a um confronto mais sério. “Já foi firmado um acordo preliminar entre Japão e China no sentido de criarmos um mecanismo de comunicação marítima”, afirmou o ministro. “Tal mecanismo deve abranger reuniões anuais, encontros de especialistas, linhas diretas de comunicação entre membros do alto escalão do governo e comunicações diretas entre navios e aviões na área.”
Onodera disse que uma fragata chinesa apontou seu radar de rastreamento de alvo para um destróier japonês no dia 30 – medida que geralmente precede disparos de bombas. Mas a China insistiu que seu navio usou apenas seu radar de vigilância. Ele disse também na entrevista que o Japão tem dados que apoiam sua alegação, mas foi cauteloso em fornecer mais informações. “Temos dados irrefutáveis. Mas sua divulgação também pode revelar nossos vários recursos de defesa.” / NYT
FONTE: O Estado de S. Paulo via Resenha do Exército
Read more: http://www.naval.com.br/blog/#ixzz2LMUkez48
fonte: http://www.naval.com.br/blog/#axzz2LMMfLfap
15 de fevereiro de 2013, em Controle de Área Marítima, Geopolítica, Relações Internacionais, por Nicholle Murmel
Read more: http://www.naval.com.br/blog/#ixzz2LMUWjznp
O ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, disse ontem que o país tem o direito de reforçar sua capacidade de defesa com vistas a um possível ataque preventivo contra uma iminente agressão, em razão a mudanças que se verificam na área da segurança. Ele disse que o país não têm planos de ataque.
Qualquer sinal de que o Japão estaria reforçando sua força de defesa numa resposta ao programa nuclear norte-coreano poderá inquietar seus vizinhos, China e Coreia do Sul, que já reagiram vigorosamente contra esta ideia em ocasiões passadas.
“Quando a intenção de um ataque contra o Japão ficar evidente, a ameaça for iminente e não houver nenhuma outra opção, o Japão, por lei, pode atacar alvos inimigos”, declarou Onodera em entrevista à Reuters.
“Diante da sua índole política e o tipo de diplomacia direcionada para a paz que o país adota, não é momento para tais preparativos. Mas precisamos observar atentamente as mudanças que surgirem na área da segurança na região”, disse.
A Coreia do Norte realizou seu terceiro teste nuclear na terça-feira, tendo sido criticada por EUA, Japão, Europa e seu único grande aliado, que é a China. Onodera afirmou que o Japão necessita reforçar seu sistema de defesa contra mísseis balísticos face à ameaça norte-coreana.
O ministro não quis dizer se é urgente suspender a proibição, estabelecida na Constituição, de o país exercer o direito de autodefesa coletiva ou apoiar um aliado que esteja sendo atacado. O exercício deste direito é proibido pela Constituição pacifista do Japão, mas o primeiro-ministro Shinzo Abe deixou claro que pretende revogar essa cláusula.
Onodera insistiu que a China se una a EUA, Japão e outros países para impor sanções ainda mais severas à Coreia do Norte, observando que Pyongyang realizou seu teste nuclear contrariando recomendação da China para não seguir adiante com a experiência. “Acho que a China é o país mais preocupado com o desenrolar da situação.”
Onodera insistiu que a China deve trabalhar com o Japão no estabelecimento de uma linha direta de comunicação e outros meios de contato entre Tóquio e Pequim para impedir qualquer confronto acidental envolvendo as ilhotas do Mar da China Oriental, reiterando que tais ilhas pertencem ao Japão.
As relações sino-japonesas esfriaram drasticamente depois que o governo do Japão nacionalizou três das ilhas que são objeto da disputa, chamadas Senkaku no Japão e Diaoyu na China.
A briga se intensificou e os dois lados enviaram caças para a região, enquanto navios de patrulhamento de ambos os países passaram a se vigiar, provocando temores de que uma colisão indesejada ou qualquer outro incidente pudesse levar a um confronto mais sério. “Já foi firmado um acordo preliminar entre Japão e China no sentido de criarmos um mecanismo de comunicação marítima”, afirmou o ministro. “Tal mecanismo deve abranger reuniões anuais, encontros de especialistas, linhas diretas de comunicação entre membros do alto escalão do governo e comunicações diretas entre navios e aviões na área.”
Onodera disse que uma fragata chinesa apontou seu radar de rastreamento de alvo para um destróier japonês no dia 30 – medida que geralmente precede disparos de bombas. Mas a China insistiu que seu navio usou apenas seu radar de vigilância. Ele disse também na entrevista que o Japão tem dados que apoiam sua alegação, mas foi cauteloso em fornecer mais informações. “Temos dados irrefutáveis. Mas sua divulgação também pode revelar nossos vários recursos de defesa.” / NYT
FONTE: O Estado de S. Paulo via Resenha do Exército
Read more: http://www.naval.com.br/blog/#ixzz2LMUkez48
fonte: http://www.naval.com.br/blog/#axzz2LMMfLfap
Carpe Diem
- akivrx78
- Sênior
- Mensagens: 6558
- Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
- Agradeceu: 117 vezes
- Agradeceram: 345 vezes
Re: japão
Japão diz a Obama que aumentará capacidade de defesa
A ação pode aliviar a pressão sobre os norte-americanos, em um momento de cortes no orçamento de defesa do país
23/02/2013 | 11:35 | Agência Estado
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que vai impulsionar a capacidade de defesa japonesa em resposta às crescentes tensões na Ásia oriental. A ação pode aliviar a pressão sobre os norte-americanos, em um momento de cortes no orçamento de defesa do país.
Na primeira reunião entre os dois líderes desde que Abe voltou ao poder em dezembro, eles concordaram em agir convictamente contra a Coreia do Norte, na medida em que o país continua a desenvolver seu programa nuclear. Abe pediu sanções adicionais aos norte-coreanos e prometeu cooperar com os EUA e a Coreia do Sul.
O premiê japonês afirmou que ele e Obama concordaram que a aliança de segurança entre o Japão e os EUA está melhorando após um período de desafios nos últimos três anos, quando seu Partido Conservador era oposição no Japão. "Essa aliança é a fundação central para a nossa segurança", disse Obama, após se reunir com Abe na Casa Branca.
Também foram discutidas as recentes tensões entre China e Japão em relação a um grupo de ilhas inabitadas no Mar da China, uma questão que tem preocupado as autoridades norte-americanas. "Eu disse a Obama que o Japão pretende sempre responder calmamente e é isso que temos feito até agora", disse Abe. "Concordamos que a aliança entre Japão e EUA tem contribuído para a estabilidade da região." As informações são da Dow Jones.
http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/co ... id=1347770
A ação pode aliviar a pressão sobre os norte-americanos, em um momento de cortes no orçamento de defesa do país
23/02/2013 | 11:35 | Agência Estado
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que vai impulsionar a capacidade de defesa japonesa em resposta às crescentes tensões na Ásia oriental. A ação pode aliviar a pressão sobre os norte-americanos, em um momento de cortes no orçamento de defesa do país.
Na primeira reunião entre os dois líderes desde que Abe voltou ao poder em dezembro, eles concordaram em agir convictamente contra a Coreia do Norte, na medida em que o país continua a desenvolver seu programa nuclear. Abe pediu sanções adicionais aos norte-coreanos e prometeu cooperar com os EUA e a Coreia do Sul.
O premiê japonês afirmou que ele e Obama concordaram que a aliança de segurança entre o Japão e os EUA está melhorando após um período de desafios nos últimos três anos, quando seu Partido Conservador era oposição no Japão. "Essa aliança é a fundação central para a nossa segurança", disse Obama, após se reunir com Abe na Casa Branca.
Também foram discutidas as recentes tensões entre China e Japão em relação a um grupo de ilhas inabitadas no Mar da China, uma questão que tem preocupado as autoridades norte-americanas. "Eu disse a Obama que o Japão pretende sempre responder calmamente e é isso que temos feito até agora", disse Abe. "Concordamos que a aliança entre Japão e EUA tem contribuído para a estabilidade da região." As informações são da Dow Jones.
http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/co ... id=1347770
- akivrx78
- Sênior
- Mensagens: 6558
- Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
- Agradeceu: 117 vezes
- Agradeceram: 345 vezes
Re: japão
Smog chinês atinge o Japão
23.02.2013, 10:46, hora de Moscou
Os níveis de poluição do ar na cidade japonesa de Fukuoka na ilha meridional de Kyushu superaram as normas estabelecidas pelo governo do país.
As autoridades locais recomendam que os moradores usem máscaras especiais e não abram janelas sem necessidade.
O smog que está dominando em Fukuoka chegou da China, onde em janeiro o fenômeno natural foi registrado em mais do quarto do território do país.
http://portuguese.ruvr.ru/2013_02_23/Sm ... e-o-Jap-o/
23.02.2013, 10:46, hora de Moscou
Os níveis de poluição do ar na cidade japonesa de Fukuoka na ilha meridional de Kyushu superaram as normas estabelecidas pelo governo do país.
As autoridades locais recomendam que os moradores usem máscaras especiais e não abram janelas sem necessidade.
O smog que está dominando em Fukuoka chegou da China, onde em janeiro o fenômeno natural foi registrado em mais do quarto do território do país.
http://portuguese.ruvr.ru/2013_02_23/Sm ... e-o-Jap-o/
- akivrx78
- Sênior
- Mensagens: 6558
- Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
- Agradeceu: 117 vezes
- Agradeceram: 345 vezes
Re: japão
Aos poucos, Japão se afasta do pacifismo
Exercício militar com os EUA e pequenas alterações nas Forças Armadas ocorrem em meio à disputa com a China por ilhas e retórica ameaçadora por parte da Coreia do Norte
NYT | 04/04/2013 05:00:00
Os soldados japoneses com rostos camuflados e equipados para combate chegaram em helicópteros na ilha de San Clemente, Califórnia, e movimentaram-se rapidamente para recapturá-la de um invasor imaginário. Para garantir sua vitória, pediram a um navio de guerra americano que estava nas proximidades para que atingisse o "inimigo" com armas de fogo.
NYT
Durante exercício militar em conjunto com os EUA, soldado japonês caminha no campo de Pendleton, na Califórnia
Talvez a característica mais notável do jogo de guerra que ocorreu em fevereiro, chamado de Punho de Ferro, foi a ousadia de sua advertência silenciosa. O Japão tem medo apenas de um país que poderia atacar uma de suas ilhas: a China.
Punho de Ferro é um dos mais recentes sinais de que a ansiedade do Japão sobre as revindicações insistentes da China à respeito da disputa de ilhas, assim como as constantes ameaças nucleares por parte da Coreia do Norte estão influenciando os líderes japoneses a mudarem sua tática de pacifismo pós-guerra do país.
A nova assertividade tem sido particularmente evidente em Shinzo Abe, novo primeiro-ministro e um conservador que aumentou os gastos militares do país pela primeira vez em 11 anos. E as solicitações de Abe para que seu Exército esteja mais preparado e mais forte são mais bem recebidas hoje no Japão do que antigamente.
"Esta é uma reflexão muito séria a respeito da segurança do Japão", disse Satoshi Morimoto, ministro da Defesa do último governo, que arquitetou algumas mudanças na política de defesa do Japão.
Ao mesmo tempo, o público japonês tem mais uma vez apoiado totalmente as Forças de Autodefesa. Isso ocorreu em parte devido à sua preocupação com a China e com a Coreia do Norte, mas também devido à presença humanitária dos militares após o tsunami de 2011 .
Aos poucos, porém, significativamente, durante os últimos anos, o Japão vem remodelando a si mesmo e à suas Forças de Autodefesa para se tornarem aliados do Exército americano.
Nos últimos anos, os dois países desenvolveram conjuntamente um sistema de mísseis lançados a partir de navios, capaz de abater mísseis balísticos. Abe solicitou também que haja uma interpretação mais ampla da constituição pós-guerra, que limita o Japão para atuar apenas em "autodefesa", para incluir a ação em defesa de seus aliados.
Abe disse que isso permitiria que as Forças japonesas possam abater um míssil da Coreia do Norte que estivesse a caminho dos Estados Unidos, algo que hoje não poderia ser feito legalmente.
Abe também pediu para reescrever a constituição pós-guerra para acabar completamente com restrições sobre os militares, mas pesquisas mostraram que a ideia continua pouco popular entre a maior parte dos japoneses. Ainda assim, em um país que durante anos não reconhecia que possuía Forças Armadas, as mudanças nos orçamentos e táticas são significativas.
Por Martin Fackler
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/ny ... fismo.html
Exercício militar com os EUA e pequenas alterações nas Forças Armadas ocorrem em meio à disputa com a China por ilhas e retórica ameaçadora por parte da Coreia do Norte
NYT | 04/04/2013 05:00:00
Os soldados japoneses com rostos camuflados e equipados para combate chegaram em helicópteros na ilha de San Clemente, Califórnia, e movimentaram-se rapidamente para recapturá-la de um invasor imaginário. Para garantir sua vitória, pediram a um navio de guerra americano que estava nas proximidades para que atingisse o "inimigo" com armas de fogo.
NYT
Durante exercício militar em conjunto com os EUA, soldado japonês caminha no campo de Pendleton, na Califórnia
Talvez a característica mais notável do jogo de guerra que ocorreu em fevereiro, chamado de Punho de Ferro, foi a ousadia de sua advertência silenciosa. O Japão tem medo apenas de um país que poderia atacar uma de suas ilhas: a China.
Punho de Ferro é um dos mais recentes sinais de que a ansiedade do Japão sobre as revindicações insistentes da China à respeito da disputa de ilhas, assim como as constantes ameaças nucleares por parte da Coreia do Norte estão influenciando os líderes japoneses a mudarem sua tática de pacifismo pós-guerra do país.
A nova assertividade tem sido particularmente evidente em Shinzo Abe, novo primeiro-ministro e um conservador que aumentou os gastos militares do país pela primeira vez em 11 anos. E as solicitações de Abe para que seu Exército esteja mais preparado e mais forte são mais bem recebidas hoje no Japão do que antigamente.
"Esta é uma reflexão muito séria a respeito da segurança do Japão", disse Satoshi Morimoto, ministro da Defesa do último governo, que arquitetou algumas mudanças na política de defesa do Japão.
Ao mesmo tempo, o público japonês tem mais uma vez apoiado totalmente as Forças de Autodefesa. Isso ocorreu em parte devido à sua preocupação com a China e com a Coreia do Norte, mas também devido à presença humanitária dos militares após o tsunami de 2011 .
Aos poucos, porém, significativamente, durante os últimos anos, o Japão vem remodelando a si mesmo e à suas Forças de Autodefesa para se tornarem aliados do Exército americano.
Nos últimos anos, os dois países desenvolveram conjuntamente um sistema de mísseis lançados a partir de navios, capaz de abater mísseis balísticos. Abe solicitou também que haja uma interpretação mais ampla da constituição pós-guerra, que limita o Japão para atuar apenas em "autodefesa", para incluir a ação em defesa de seus aliados.
Abe disse que isso permitiria que as Forças japonesas possam abater um míssil da Coreia do Norte que estivesse a caminho dos Estados Unidos, algo que hoje não poderia ser feito legalmente.
Abe também pediu para reescrever a constituição pós-guerra para acabar completamente com restrições sobre os militares, mas pesquisas mostraram que a ideia continua pouco popular entre a maior parte dos japoneses. Ainda assim, em um país que durante anos não reconhecia que possuía Forças Armadas, as mudanças nos orçamentos e táticas são significativas.
Por Martin Fackler
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/ny ... fismo.html
- akivrx78
- Sênior
- Mensagens: 6558
- Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
- Agradeceu: 117 vezes
- Agradeceram: 345 vezes
Re: japão
Publicado em 04/04/2013 10:26
Okinawa, Yokosuka e Misawa são possíveis alvos da Coreia do Norte
As três áreas alojam bases militares americanas
- ipcdigital.com
Base de Yokosuka
Três áreas no Japão que alojam bases militares americanas são alvos potenciais de um ataque da Coreia do Norte, segundo a versão online do Rodong Sinmun, porta-voz do goerno norte-coreano, informou o Asahi Shimbun. Os objetivos do regime comunista seriam a província de Okinawa e as cidades de Yokiosuka (Kanagawa) e Misawa (Aomori). Não é a primeira vez que o regime comunista ameaça atacar o Japão, mas especificar os seus alvos possívei foi algo incomum.
Mais da metade dos 48.000 soldados americanos que atuam no Japão estão Okinawa, que aloja 75% das instalações militres dos EUA. No entanto, a de Yokosuka é a mais importante que os americanos possuem no Japão.
A Coréia do Norte mantém o mundo em suspense há vários dias com suas ameaças de ataques nucleares aos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão. Embora alguns analistas argumentam que é difícil que o líder norte-coreano Kom Jong-un cumprir suas ameaças, outros temem um conflito em grande escala.
http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/J ... e_04042013
Okinawa, Yokosuka e Misawa são possíveis alvos da Coreia do Norte
As três áreas alojam bases militares americanas
- ipcdigital.com
Base de Yokosuka
Três áreas no Japão que alojam bases militares americanas são alvos potenciais de um ataque da Coreia do Norte, segundo a versão online do Rodong Sinmun, porta-voz do goerno norte-coreano, informou o Asahi Shimbun. Os objetivos do regime comunista seriam a província de Okinawa e as cidades de Yokiosuka (Kanagawa) e Misawa (Aomori). Não é a primeira vez que o regime comunista ameaça atacar o Japão, mas especificar os seus alvos possívei foi algo incomum.
Mais da metade dos 48.000 soldados americanos que atuam no Japão estão Okinawa, que aloja 75% das instalações militres dos EUA. No entanto, a de Yokosuka é a mais importante que os americanos possuem no Japão.
A Coréia do Norte mantém o mundo em suspense há vários dias com suas ameaças de ataques nucleares aos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão. Embora alguns analistas argumentam que é difícil que o líder norte-coreano Kom Jong-un cumprir suas ameaças, outros temem um conflito em grande escala.
http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/J ... e_04042013
- akivrx78
- Sênior
- Mensagens: 6558
- Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
- Agradeceu: 117 vezes
- Agradeceram: 345 vezes
Re: japão
Decisão LDP partido pede mais robustas forças armadas japonesas
Postado em 24 de abril de 2013 por John Hofilena no Nacional, Política com No Comments
Partido Liberal Democrático primeiro-ministro japonês Shinzo Abe (LDP) revelou um projecto de proposta de programa de defesa nacional do Japão, que apela para papéis muito expandida e capacidades das forças armadas do país. Esta proposta foi elaborada olhando para revisões nas diretrizes de defesa previstos pela administração de Abe até o final do ano. Feito pela Comissão de Pesquisa do LDP na Divisão de Segurança e de Defesa Nacional, a proposta está em sintonia com os planos de Abe para rever a Constituição atual, com um olho no sentido de dar as Forças de Defesa do Japão um papel maior.
A proposta prevê a revisão do que ele chama de "a Constituição pacifista", tecnicamente permitindo que o Japão tem uma força militar nacional. O projecto pretende levantar do Japão proibição auto-imposta em atacar bases inimigas. Especificamente mencionado em uma seção para a segurança da aliança Japão-EUA, a proposta exige uma mudança intencional na Constituição, permitindo Japão a capacidade de atacar bases estratégicas dos inimigos mediante acordo com os Estados Unidos. Ele também sugere fazer "investigação sobre as estratégias de dissuasão nuclear", obviamente, reagindo ao aumento das tensões trazidas pela postura belicosa da Coréia do Norte. A proposta sugere reforçar as capacidades para responder e prevenir ataques de mísseis balísticos, seja nuclear ou não. O documento também propõe a criação de uma entidade militar similar ao EUA Marine Corps - uma unidade de combate anfíbio necessário para defender e voltar a capturar as ilhas, mais uma vez uma resposta óbvia para a linha territorial crescente com a China sobre as ilhas Senkaku no Mar da China Oriental.
Além das mudanças materiais que o documento pediram, a proposta também foi detalhado o suficiente para mudar conceitualmente as descrições das forças armadas japonesas na Constituição e as Orientações de Defesa Nacional. A proposta introduz o conceito de mobilidade - defendendo uma "força de defesa dinâmica e móvel", com a descrição existente que diz "força de defesa dinâmica". Outros conceitos do projecto incluem uma "força resistente defesa", o que denota força, flexibilidade e sustentabilidade, e uma "estratégia de defesa de ossos grandes para defender resolutamente solo e povo do Japão". Todos esses conceitos são consistentes com as idéias primeiro-ministro discurso político de Abe à dieta feita em fevereiro deste ano.
http://japandailypress.com/ruling-ldp-p ... es-2427650
Postado em 24 de abril de 2013 por John Hofilena no Nacional, Política com No Comments
Partido Liberal Democrático primeiro-ministro japonês Shinzo Abe (LDP) revelou um projecto de proposta de programa de defesa nacional do Japão, que apela para papéis muito expandida e capacidades das forças armadas do país. Esta proposta foi elaborada olhando para revisões nas diretrizes de defesa previstos pela administração de Abe até o final do ano. Feito pela Comissão de Pesquisa do LDP na Divisão de Segurança e de Defesa Nacional, a proposta está em sintonia com os planos de Abe para rever a Constituição atual, com um olho no sentido de dar as Forças de Defesa do Japão um papel maior.
A proposta prevê a revisão do que ele chama de "a Constituição pacifista", tecnicamente permitindo que o Japão tem uma força militar nacional. O projecto pretende levantar do Japão proibição auto-imposta em atacar bases inimigas. Especificamente mencionado em uma seção para a segurança da aliança Japão-EUA, a proposta exige uma mudança intencional na Constituição, permitindo Japão a capacidade de atacar bases estratégicas dos inimigos mediante acordo com os Estados Unidos. Ele também sugere fazer "investigação sobre as estratégias de dissuasão nuclear", obviamente, reagindo ao aumento das tensões trazidas pela postura belicosa da Coréia do Norte. A proposta sugere reforçar as capacidades para responder e prevenir ataques de mísseis balísticos, seja nuclear ou não. O documento também propõe a criação de uma entidade militar similar ao EUA Marine Corps - uma unidade de combate anfíbio necessário para defender e voltar a capturar as ilhas, mais uma vez uma resposta óbvia para a linha territorial crescente com a China sobre as ilhas Senkaku no Mar da China Oriental.
Além das mudanças materiais que o documento pediram, a proposta também foi detalhado o suficiente para mudar conceitualmente as descrições das forças armadas japonesas na Constituição e as Orientações de Defesa Nacional. A proposta introduz o conceito de mobilidade - defendendo uma "força de defesa dinâmica e móvel", com a descrição existente que diz "força de defesa dinâmica". Outros conceitos do projecto incluem uma "força resistente defesa", o que denota força, flexibilidade e sustentabilidade, e uma "estratégia de defesa de ossos grandes para defender resolutamente solo e povo do Japão". Todos esses conceitos são consistentes com as idéias primeiro-ministro discurso político de Abe à dieta feita em fevereiro deste ano.
http://japandailypress.com/ruling-ldp-p ... es-2427650
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61526
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6324 vezes
- Agradeceram: 6676 vezes
- Contato:
Re: japão
Sem esquecer que de mansinho começam a refazer sua frota de NAes, há pouco lançaram um "quase-NAe" e o chamaram de DESTRÓIER, NK e mesmo China que se cuidem, o Japão já mostrou uma vez do que é capaz, se começarem a provocar muito...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38006
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5748 vezes
- Agradeceram: 3276 vezes
Re: japão
Dentro desta perspectiva toda, não se pode esquecer que o Japão ainda que revise sua constituição e reforce suas ffaa's com com Nae's de verdade e um CFN nipônico, dentre outras propostas, mesmo assim vai continuar dependente do guarda-chuva nuclear do tio Sam, e mesmo da benção do próprio para implementar todas as mudanças pensadas pelo primeiro-ministro Abe. Os americanos estão desenvolvendo uma nova política de defesa e de contenção de gastos com a mesma. Mas isso é mais em função de um governo democrata, do que propriamente em função de economia ou motivos outros. Na hora em que fechar o tempo, seja democrata ou republicano, não tem economia fraca e nem limitação/restrição de gastos militares que demovam os caras de atingir os seus objetivos. E mesmo do jeito que eles estão hoje, tanto China quanto Japão ainda vão ter que comer muita farinha com jabá para tentar chegar perto, da capacidade militar americana.
A ver como os americanos reagirão se o Japão resolver lançar qualquer dias desses, a sua(s) versão do softpower tupiniquim, com algo como 85 mil toneladas de diplomacia.
abs.
A ver como os americanos reagirão se o Japão resolver lançar qualquer dias desses, a sua(s) versão do softpower tupiniquim, com algo como 85 mil toneladas de diplomacia.
abs.
Carpe Diem
- akivrx78
- Sênior
- Mensagens: 6558
- Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
- Agradeceu: 117 vezes
- Agradeceram: 345 vezes
Re: japão
China pede que Japão tome medidas para ganhar confiança dos países vizinhos
2013-05-02 16:43:39 cri
Os líderes japoneses negaram em muitas ocasiões a sua história de invasor e afirmaram que o país não dará nenhuma explicação sobre a revisão constitucional aos seus países vizinhos. Comentando esta atitude, a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, disse hoje (2) que o Japão precisa aprender com a história, a fim de ganhar a confiança dos países vizinhos e da comunidade internacional.
Hua disse que a história é um espelho. Apenas com o honesto tratamento do passado se pode almejar a um futuro verdadeiro. Porque a história não muda com as palavras, disse Hua.
Ainda segundo ela, os países asiáticos acompanham com atenção as ações japonesas, afirmando desejar que o país siga o caminho pacífico de desenvolvimento e aprenda com a história, além de respeitar os interesses dos países vizinhos e se dedicar à paz e estabilidade da região.
Tradução: Li Jinchuan
http://portuguese.cri.cn/561/2013/05/02/1s166190.htm
Publicado em 03/05/2013 13:58
China: EUA deveriam se preocupar com aumento do nacionalismo no Japão
Embaixador chinês em Washington questiona a falta de pronunciamento do governo americano sobre as “provocações” de Tóquio
- ipcdigital.com
Os Estados Unidos deveriam estar tão preocupados quanto os outros países pelo aumento do nacionalismo japonês, disse o embaixador da China em Washington, Cui Tiankai, em declarações divulgadas pela Reuters.
China e Japão estão em disputa pelas ilhas Senkaku, que Tóquio nacionalizou em setembro do ano passado. Embora os EUA tenham reiterado que não tomarão partido por nenhuma das partes, a aliança de segurança entre Japão e o governo americano inclui a defesa do arquipélago.
Washington reconhece o controle que Tóquio exerce sobre as ilhas e em caso de um conflito armado se alinharia com o Japão. O embaixador chinês criticou a recente visita de ministros e legisladores japoneses ao santuário de Yasukuni, que presta culto aos criminosos de guerra japoneses.
China e Coreia do Sul, as vítimas do militarismo japonês na primeira metade do século passado, protestaram duramente. Seul inclusive cancelou uma visita de seu chanceler a Tóquio. “Que tipo de mensagem isto passaria para a comunidade internacional?”, questionou Cui. “Todos esses atos atraem muito a atenção da opinião pública internacional e não creio que os Estados Unidos não saibam disto”, acrescentou.
O embaixador chinês concluiu que os EUA deveriam manter-se em alerta diante das “recentes provocações dos líderes políticos japoneses”.
http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/M ... o_03052013
06 de Maio de 2013•10h04
Constituição impede Japão de ter um Exército mais forte
Modificar a pacifista Constituição do Japão, que nesta semana completou 66 anos, é um dos principais desafios do conservador e controvertido primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, em um ambiente marcado pela disputa territorial com a China e as ameaças da Coreia do Norte.
Em seu mandato anterior como chefe de governo (2006-2007), Abe fracassou em sua tentativa de modificar o artigo 9 da Carta Magna concebida após a Segunda Guerra Mundial, segundo o qual o Japão renuncia ao direito de ter um Exército e a declarar guerra.
Mas o aumento da despesa militar de Pequim, sua presença cada vez mais forte na região e a disputa que mantém com Tóquio pelas ilhas Senkaku/Diaoyu, assim como a recente campanha de ameaças do regime de Pyongyang, geraram um ambiente no qual o projeto pode conseguir uma maior aceitação.
No entanto, antes de buscar reformar a polêmica cláusula pacifista, Abe defendeu uma mudança do artigo 96, que regula de maneira rígida os requisitos necessários para se fazer uma emenda da Constituição japonesa.
Esta norma, que estipula que é necessário o apoio de dois terços dos parlamentares das duas câmaras e uma maioria simples em um referendo para modificar qualquer parte da Carta Magna, fez com que seu texto nunca tenha sido alterado em 66 anos.
Abe já disse que a emenda do artigo 96, "que ficou bloqueada pelas forças de ocupação" (dos Estados Unidos após a 2ª Guerra), segundo afirmou recentemente ao jornal "Yomiuri", estará no programa do Partido Liberal-Democrata (PLD) para as eleições que renovarão a metade da câmara Alta em julho.
Segundo as últimas pesquisas, nas duas câmaras e tanto no partido governante como na oposição muitos parlamentares são a favor de modificar este artigo.
"Conforme ficar redesenhada a câmara Alta em julho, será mais fácil ou não aprovar a emenda", explicou à Agência Efe Jun Iio, professor do Instituto Nacional de Estudos Políticos de Tóquio.
"Haverá boas possibilidades de se conseguir os dois terços nesta câmara se o PLD (que já tem maioria absoluta na câmara Baixa) e o Partido para a Restauração do Japão (também conservador) conseguir bons resultados", acrescentou.
No entanto, apontou Iio, seria necessário depois que mais de 50% dos japoneses desse seu sinal verde à emenda em um plebiscito "que deveria ser convocado junto com as próximas eleições gerais", algo que pode ocorrer só em 2017.
"Em qualquer caso levaria muito tempo emendar o artigo 96 e ainda mais o 9", disse Iio.
As últimas pesquisas mostraram que 48% dos eleitores japoneses são a favor de aprovar a reforma do artigo 96, que 40% são contra e 12% estão indecisos.
Em qualquer caso, grupos contrários no Japão e em países vizinhos, como China e Coreia do Sul, temem que Abe use as tensões regionais como desculpa para abrir uma porta que permita uma nova onda militarista em um país que invadiu boa parte da Ásia oriental durante a primeira metade do século XX.
Os gestos contraditórios e discutíveis do primeiro-ministro, capaz de defender o caráter "indissolúvel" das relações entre Tóquio e Pequim e ao mesmo tempo denunciar as "ameaças contra a soberania" japonesa que segundo seu gabinete a China realiza nas ilhas Senkaku, contribuem para alimentar essas especulações.
Além disso, Abe foi criticado por suas polêmicas doações ao santuário de Yasukuni, em Tóquio, onde estão enterrados criminosos de guerra, pelas recentes fotos publicadas pelo jornal "Mainichi", nas quais ele aparece vestido de militar em cima de um tanque, e por seus antecedentes políticos e familiar.
Neto do ex-primeiro-ministro Nobusuke Kishi, um pró-imperialista condenado e reabilitado depois pelos EUA, Abe é um dos grandes defensores da atuação do Japão na Ásia antes e durante a Segunda Guerra Mundial e escreveu vários livros sobre o assunto.
Por isso, sua trajetória contribuiu para desacreditar suas boas intenções em reformar o artigo 9, o que segundo ele tem o objetivo de chamar as tropas japonesas de Exército, definir seu papel na Constituição e autorizá-las a defender o país em caso de ataque.
http://noticias.terra.com.br/mundo/asia ... aRCRD.html
2013-05-02 16:43:39 cri
Os líderes japoneses negaram em muitas ocasiões a sua história de invasor e afirmaram que o país não dará nenhuma explicação sobre a revisão constitucional aos seus países vizinhos. Comentando esta atitude, a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, disse hoje (2) que o Japão precisa aprender com a história, a fim de ganhar a confiança dos países vizinhos e da comunidade internacional.
Hua disse que a história é um espelho. Apenas com o honesto tratamento do passado se pode almejar a um futuro verdadeiro. Porque a história não muda com as palavras, disse Hua.
Ainda segundo ela, os países asiáticos acompanham com atenção as ações japonesas, afirmando desejar que o país siga o caminho pacífico de desenvolvimento e aprenda com a história, além de respeitar os interesses dos países vizinhos e se dedicar à paz e estabilidade da região.
Tradução: Li Jinchuan
http://portuguese.cri.cn/561/2013/05/02/1s166190.htm
Publicado em 03/05/2013 13:58
China: EUA deveriam se preocupar com aumento do nacionalismo no Japão
Embaixador chinês em Washington questiona a falta de pronunciamento do governo americano sobre as “provocações” de Tóquio
- ipcdigital.com
Os Estados Unidos deveriam estar tão preocupados quanto os outros países pelo aumento do nacionalismo japonês, disse o embaixador da China em Washington, Cui Tiankai, em declarações divulgadas pela Reuters.
China e Japão estão em disputa pelas ilhas Senkaku, que Tóquio nacionalizou em setembro do ano passado. Embora os EUA tenham reiterado que não tomarão partido por nenhuma das partes, a aliança de segurança entre Japão e o governo americano inclui a defesa do arquipélago.
Washington reconhece o controle que Tóquio exerce sobre as ilhas e em caso de um conflito armado se alinharia com o Japão. O embaixador chinês criticou a recente visita de ministros e legisladores japoneses ao santuário de Yasukuni, que presta culto aos criminosos de guerra japoneses.
China e Coreia do Sul, as vítimas do militarismo japonês na primeira metade do século passado, protestaram duramente. Seul inclusive cancelou uma visita de seu chanceler a Tóquio. “Que tipo de mensagem isto passaria para a comunidade internacional?”, questionou Cui. “Todos esses atos atraem muito a atenção da opinião pública internacional e não creio que os Estados Unidos não saibam disto”, acrescentou.
O embaixador chinês concluiu que os EUA deveriam manter-se em alerta diante das “recentes provocações dos líderes políticos japoneses”.
http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/M ... o_03052013
06 de Maio de 2013•10h04
Constituição impede Japão de ter um Exército mais forte
Modificar a pacifista Constituição do Japão, que nesta semana completou 66 anos, é um dos principais desafios do conservador e controvertido primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, em um ambiente marcado pela disputa territorial com a China e as ameaças da Coreia do Norte.
Em seu mandato anterior como chefe de governo (2006-2007), Abe fracassou em sua tentativa de modificar o artigo 9 da Carta Magna concebida após a Segunda Guerra Mundial, segundo o qual o Japão renuncia ao direito de ter um Exército e a declarar guerra.
Mas o aumento da despesa militar de Pequim, sua presença cada vez mais forte na região e a disputa que mantém com Tóquio pelas ilhas Senkaku/Diaoyu, assim como a recente campanha de ameaças do regime de Pyongyang, geraram um ambiente no qual o projeto pode conseguir uma maior aceitação.
No entanto, antes de buscar reformar a polêmica cláusula pacifista, Abe defendeu uma mudança do artigo 96, que regula de maneira rígida os requisitos necessários para se fazer uma emenda da Constituição japonesa.
Esta norma, que estipula que é necessário o apoio de dois terços dos parlamentares das duas câmaras e uma maioria simples em um referendo para modificar qualquer parte da Carta Magna, fez com que seu texto nunca tenha sido alterado em 66 anos.
Abe já disse que a emenda do artigo 96, "que ficou bloqueada pelas forças de ocupação" (dos Estados Unidos após a 2ª Guerra), segundo afirmou recentemente ao jornal "Yomiuri", estará no programa do Partido Liberal-Democrata (PLD) para as eleições que renovarão a metade da câmara Alta em julho.
Segundo as últimas pesquisas, nas duas câmaras e tanto no partido governante como na oposição muitos parlamentares são a favor de modificar este artigo.
"Conforme ficar redesenhada a câmara Alta em julho, será mais fácil ou não aprovar a emenda", explicou à Agência Efe Jun Iio, professor do Instituto Nacional de Estudos Políticos de Tóquio.
"Haverá boas possibilidades de se conseguir os dois terços nesta câmara se o PLD (que já tem maioria absoluta na câmara Baixa) e o Partido para a Restauração do Japão (também conservador) conseguir bons resultados", acrescentou.
No entanto, apontou Iio, seria necessário depois que mais de 50% dos japoneses desse seu sinal verde à emenda em um plebiscito "que deveria ser convocado junto com as próximas eleições gerais", algo que pode ocorrer só em 2017.
"Em qualquer caso levaria muito tempo emendar o artigo 96 e ainda mais o 9", disse Iio.
As últimas pesquisas mostraram que 48% dos eleitores japoneses são a favor de aprovar a reforma do artigo 96, que 40% são contra e 12% estão indecisos.
Em qualquer caso, grupos contrários no Japão e em países vizinhos, como China e Coreia do Sul, temem que Abe use as tensões regionais como desculpa para abrir uma porta que permita uma nova onda militarista em um país que invadiu boa parte da Ásia oriental durante a primeira metade do século XX.
Os gestos contraditórios e discutíveis do primeiro-ministro, capaz de defender o caráter "indissolúvel" das relações entre Tóquio e Pequim e ao mesmo tempo denunciar as "ameaças contra a soberania" japonesa que segundo seu gabinete a China realiza nas ilhas Senkaku, contribuem para alimentar essas especulações.
Além disso, Abe foi criticado por suas polêmicas doações ao santuário de Yasukuni, em Tóquio, onde estão enterrados criminosos de guerra, pelas recentes fotos publicadas pelo jornal "Mainichi", nas quais ele aparece vestido de militar em cima de um tanque, e por seus antecedentes políticos e familiar.
Neto do ex-primeiro-ministro Nobusuke Kishi, um pró-imperialista condenado e reabilitado depois pelos EUA, Abe é um dos grandes defensores da atuação do Japão na Ásia antes e durante a Segunda Guerra Mundial e escreveu vários livros sobre o assunto.
Por isso, sua trajetória contribuiu para desacreditar suas boas intenções em reformar o artigo 9, o que segundo ele tem o objetivo de chamar as tropas japonesas de Exército, definir seu papel na Constituição e autorizá-las a defender o país em caso de ataque.
http://noticias.terra.com.br/mundo/asia ... aRCRD.html
- akivrx78
- Sênior
- Mensagens: 6558
- Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
- Agradeceu: 117 vezes
- Agradeceram: 345 vezes
Re: japão
Is Japan Developing a Nuclear Weapons Program?
Huge reprocessing plant could be used to stockpile plutonium for the future manufacture of nuclear weapons.
By Peter Symonds
Global Research, May 07, 2013
World Socialist Web Site
Region: Asia
Theme: Militarization and WMD
In-depth Report: Nuclear War
The Wall Street Journal published an article on May 1 entitled “Japan’s nuclear plan unsettles US.” It indicated concerns in Washington that the opening of a huge reprocessing plant could be used to stockpile plutonium for the future manufacture of nuclear weapons.
The Rokkasho reprocessing facility in northern Honshu can produce nine tonnes of weapons-grade plutonium annually, or enough to construct up to 2,000 bombs. While Japanese officials insist that the plutonium will be used solely to provide nuclear power, only two of the country’s 50 nuclear power reactors are currently operating.
The Journal article reported that Tatsujiro Suzuki, vice chairman of the Japan Atomic Energy Commission, discussed the issue last month with senior US officials, including Deputy Energy Secretary Daniel Poneman and Assistant Secretary of State Thomas Countryman.
Their message, as paraphrased by Suzuki, was: “Allowing Japan to acquire large amounts of plutonium without clear prospects for a plutonium-use plan is a bad example for the rest of the world.” In a separate article in the Japan Times, Suzuki declared: “It was an unprecedentedly severe reaction.”
According to the Wall Street Journal, Washington was concerned that other countries would follow suit. “US officials believe Japan’s neighbors, particularly China, South Korea and Taiwan, are closely monitoring Rokkasho and its possible commissioning to gauge whether they also should seek to develop their own nuclear-fuel technologies, or in Beijing’s case, expand them,” it stated.
The South Korean government is already pressing the US to alter the nuclear co-operation agreement between the two countries to allow plutonium reprocessing and uranium enrichment—technologies that can be used to produce fuel for power reactors or for nuclear weapons. While South Korean negotiators have assured Washington that Seoul is only seeking to manufacture fuel for its power reactors, senior figures inside the ruling right-wing Saenuri Party have publicly called for the country to build its own nuclear weapons to counter North Korea. Last month, South Korea acquiesced to US demands for a delay and prolonged the existing co-operation agreement for another two years.
As with South Korea, the Obama administration’s real concern over the Rokkasho reprocessing plant is that Japan is edging toward building its own nuclear arsenal. If either country did so, it would trigger a nuclear arms race in the region. A nuclear-armed Japan would dramatically alter relations in Asia, as it would be less dependent on the US militarily and more able to independently prosecute its economic and strategic interests.
Japanese Prime Minister Shinzo Abe, who took office in December, is a right-wing nationalist who has called for a “strong Japan” and a “strong military.” He has not openly supported the building of nuclear weapons, but has called for the restarting of Japan’s nuclear industry, which was largely shut down after the 2011 Fukushima nuclear disaster.
The Abe government is well aware of the deep-seated hostility in Japan, especially in the working class, to the construction of nuclear weapons. That opposition stems not only from the devastation of the cities of Hiroshima and Nagasaki by US atomic bombs in 1945, but also from the repression and crimes committed by Japan’s wartime militarist regime.
Within Japanese ruling circles, however, there has been a barely concealed ambition to have a nuclear arsenal. Japan’s extensive nuclear industry was established in part to ensure that the country had the capacity to build such weapons. Leading members of Abe’s Liberal Democratic Party (LDP) have on more than one occasion sought to open up a public debate on the issue.
Abe’s finance minister Taro Aso, a former prime minister, declared in 2006 that there was nothing wrong with discussing whether Japan should possess nuclear arms. A Japan Times article last month, entitled “Nuclear arms card for Japan,” noted that politicians who had advocated nuclear weapons, officially and unofficially, included former prime ministers—Nobusuke Kishi (Abe’s grandfather), Hayato Ikeda, Eisato Sato, Yasuo Fukuda and Aso.
During the election campaign last year, Shintaro Ishihara, who was an LDP member until last year and now leads the extreme nationalist Japan Restoration Party, declared: “It’s high time Japan made simulations of possessing nuclear arms,” saying that it would be a form of deterrent against China. He has previously insisted that Japan had to have nuclear weapons.
The same Japan Times article reported that the Japanese government in September 2006 compiled an internal report examining “the possibility of domestically producing nuclear weapons.” A Defence Ministry source told the newspaper that the secret document had been produced by the Foreign Ministry and had aroused serious concerns in the US State Department.
According to the article, the report found that it would take three to five years and 200 to 300 billion yen ($US2.2 to 3.3 billion) for Japan to manufacture nuclear weapons. A significant obstacle was the impurity of the plutonium produced in Japan’s commercial power reactors. The Rokkasho reprocessing facility, which has taken more than $US21 billion and two decades to build, would be able to provide weapons-grade plutonium. No date has been set for its start up but the Japan Atomic Energy Commission and the plant’s operator, Japan Nuclear Fuel, say it could be as early as October. However, the Nuclear Regulation Authority has indicated that safety guidelines will not be ready until December.
At present, it appears unlikely that the Japanese government has made a decision to build nuclear weapons. To do so would require ending international inspection of its nuclear facilities, withdrawing from the Nuclear Non-Proliferation Treaty and abrogating other nuclear agreements, including with the US. Yet, the issue is clearly being discussed in ruling circles and preparations are being made.
The Obama administration might not want a nuclear-armed Japan, but its aggressive “pivot to Asia” aimed at containing China, has encouraged right-wing, militarist sections of the ruling elite in countries throughout the region. Abe has already announced the first increase in the Japan’s defence budget in a decade and has declared his determination to counter, including militarily, any Chinese move to claim disputed islands in the East China Sea.
In March and April, Washington deliberately inflamed tensions on the Korean Peninsula, provocatively sending nuclear-capable strategic bombers to South Korea, supposedly to counter North Korean threats. The US sought to use the crisis to put pressure on China for economic and strategic concessions, including to rein in Pyongyang.
However, the Abe government also exploited the North Korean “threat” to deploy anti-missile systems in Japan, and establish a political climate of fear to justify military rearmament—including potentially with nuclear weapons. The US is directly responsible for creating the conditions for a nuclear arms race in Asia that would enormously heighten the danger of conflict and war.
http://www.globalresearch.ca/is-japan- ... am/5334227
Huge reprocessing plant could be used to stockpile plutonium for the future manufacture of nuclear weapons.
By Peter Symonds
Global Research, May 07, 2013
World Socialist Web Site
Region: Asia
Theme: Militarization and WMD
In-depth Report: Nuclear War
The Wall Street Journal published an article on May 1 entitled “Japan’s nuclear plan unsettles US.” It indicated concerns in Washington that the opening of a huge reprocessing plant could be used to stockpile plutonium for the future manufacture of nuclear weapons.
The Rokkasho reprocessing facility in northern Honshu can produce nine tonnes of weapons-grade plutonium annually, or enough to construct up to 2,000 bombs. While Japanese officials insist that the plutonium will be used solely to provide nuclear power, only two of the country’s 50 nuclear power reactors are currently operating.
The Journal article reported that Tatsujiro Suzuki, vice chairman of the Japan Atomic Energy Commission, discussed the issue last month with senior US officials, including Deputy Energy Secretary Daniel Poneman and Assistant Secretary of State Thomas Countryman.
Their message, as paraphrased by Suzuki, was: “Allowing Japan to acquire large amounts of plutonium without clear prospects for a plutonium-use plan is a bad example for the rest of the world.” In a separate article in the Japan Times, Suzuki declared: “It was an unprecedentedly severe reaction.”
According to the Wall Street Journal, Washington was concerned that other countries would follow suit. “US officials believe Japan’s neighbors, particularly China, South Korea and Taiwan, are closely monitoring Rokkasho and its possible commissioning to gauge whether they also should seek to develop their own nuclear-fuel technologies, or in Beijing’s case, expand them,” it stated.
The South Korean government is already pressing the US to alter the nuclear co-operation agreement between the two countries to allow plutonium reprocessing and uranium enrichment—technologies that can be used to produce fuel for power reactors or for nuclear weapons. While South Korean negotiators have assured Washington that Seoul is only seeking to manufacture fuel for its power reactors, senior figures inside the ruling right-wing Saenuri Party have publicly called for the country to build its own nuclear weapons to counter North Korea. Last month, South Korea acquiesced to US demands for a delay and prolonged the existing co-operation agreement for another two years.
As with South Korea, the Obama administration’s real concern over the Rokkasho reprocessing plant is that Japan is edging toward building its own nuclear arsenal. If either country did so, it would trigger a nuclear arms race in the region. A nuclear-armed Japan would dramatically alter relations in Asia, as it would be less dependent on the US militarily and more able to independently prosecute its economic and strategic interests.
Japanese Prime Minister Shinzo Abe, who took office in December, is a right-wing nationalist who has called for a “strong Japan” and a “strong military.” He has not openly supported the building of nuclear weapons, but has called for the restarting of Japan’s nuclear industry, which was largely shut down after the 2011 Fukushima nuclear disaster.
The Abe government is well aware of the deep-seated hostility in Japan, especially in the working class, to the construction of nuclear weapons. That opposition stems not only from the devastation of the cities of Hiroshima and Nagasaki by US atomic bombs in 1945, but also from the repression and crimes committed by Japan’s wartime militarist regime.
Within Japanese ruling circles, however, there has been a barely concealed ambition to have a nuclear arsenal. Japan’s extensive nuclear industry was established in part to ensure that the country had the capacity to build such weapons. Leading members of Abe’s Liberal Democratic Party (LDP) have on more than one occasion sought to open up a public debate on the issue.
Abe’s finance minister Taro Aso, a former prime minister, declared in 2006 that there was nothing wrong with discussing whether Japan should possess nuclear arms. A Japan Times article last month, entitled “Nuclear arms card for Japan,” noted that politicians who had advocated nuclear weapons, officially and unofficially, included former prime ministers—Nobusuke Kishi (Abe’s grandfather), Hayato Ikeda, Eisato Sato, Yasuo Fukuda and Aso.
During the election campaign last year, Shintaro Ishihara, who was an LDP member until last year and now leads the extreme nationalist Japan Restoration Party, declared: “It’s high time Japan made simulations of possessing nuclear arms,” saying that it would be a form of deterrent against China. He has previously insisted that Japan had to have nuclear weapons.
The same Japan Times article reported that the Japanese government in September 2006 compiled an internal report examining “the possibility of domestically producing nuclear weapons.” A Defence Ministry source told the newspaper that the secret document had been produced by the Foreign Ministry and had aroused serious concerns in the US State Department.
According to the article, the report found that it would take three to five years and 200 to 300 billion yen ($US2.2 to 3.3 billion) for Japan to manufacture nuclear weapons. A significant obstacle was the impurity of the plutonium produced in Japan’s commercial power reactors. The Rokkasho reprocessing facility, which has taken more than $US21 billion and two decades to build, would be able to provide weapons-grade plutonium. No date has been set for its start up but the Japan Atomic Energy Commission and the plant’s operator, Japan Nuclear Fuel, say it could be as early as October. However, the Nuclear Regulation Authority has indicated that safety guidelines will not be ready until December.
At present, it appears unlikely that the Japanese government has made a decision to build nuclear weapons. To do so would require ending international inspection of its nuclear facilities, withdrawing from the Nuclear Non-Proliferation Treaty and abrogating other nuclear agreements, including with the US. Yet, the issue is clearly being discussed in ruling circles and preparations are being made.
The Obama administration might not want a nuclear-armed Japan, but its aggressive “pivot to Asia” aimed at containing China, has encouraged right-wing, militarist sections of the ruling elite in countries throughout the region. Abe has already announced the first increase in the Japan’s defence budget in a decade and has declared his determination to counter, including militarily, any Chinese move to claim disputed islands in the East China Sea.
In March and April, Washington deliberately inflamed tensions on the Korean Peninsula, provocatively sending nuclear-capable strategic bombers to South Korea, supposedly to counter North Korean threats. The US sought to use the crisis to put pressure on China for economic and strategic concessions, including to rein in Pyongyang.
However, the Abe government also exploited the North Korean “threat” to deploy anti-missile systems in Japan, and establish a political climate of fear to justify military rearmament—including potentially with nuclear weapons. The US is directly responsible for creating the conditions for a nuclear arms race in Asia that would enormously heighten the danger of conflict and war.
http://www.globalresearch.ca/is-japan- ... am/5334227
- akivrx78
- Sênior
- Mensagens: 6558
- Registrado em: Dom Fev 08, 2009 8:16 am
- Agradeceu: 117 vezes
- Agradeceram: 345 vezes
Re: japão
Imprensa da Coreia do Sul critica fotografia de primeiro-ministro japonês
Lusa 15 Mai, 2013, 16:04
A imprensa sul-coreana destacou hoje a fotografia do primeiro-ministro japonês no `cockpit` de um avião, com o número 731, lembrando que 731 identificava uma unidade de métodos particularmente cruéis durante a Segunda Guerra Mundial.
Nesta foto, Shinzo Abe levanta o polegar sorridente, sentado no `cockpit` de um caça de treino, identificado com um enorme 731.
A unidade secreta 731 fazia investigação biológica e química e realizou experiências em pessoas durante a Guerra Sino-Japonesa (1937-1945) e a Segunda Guerra Mundial.
Baseada no nordeste da China, em Harbin, a 731 fazia experiências em prisioneiros chineses, sul-coreanos e soviéticos.
"As provocações sem fim de Abe", declarou o Chosun Ilbo, principal diário da Coreia do Sul. "A pose de Abe ressuscita os horrores da unidade 731", escreveu o jornal anglófono Joongang Ilbo.
A foto terá sido feita numa base militar aérea japonesa, na prefeitura de Miyagi (nordeste).
"Não há qualquer significado particular no número inscrito no avião de treino, no qual o primeiro-ministro japonês se sentou no domingo", declarou, em Tóquio, o ministério da Defesa japonês.
As relações do Japão com a China e a Coreia do Sul continuam a ser profundamente marcadas pela ocupação japonesa da península coreana (1910-1945) e a eleição, em dezembro, de Shinzo Abe deixou a imprensa e parte da opinião pública sul-coreanas inflexíveis.
O primeiro-ministro nipónico manifestou vontade de reformar a Constituição pacifista do arquipélago, que proíbe o recurso à guerra, e quer também rever a declaração oficial de 1995 sobre "os remorsos" do Japão.
Mas repetiu que o governo de Tóquio não pretende rever o reconhecimento do Japão dos sofrimentos infligidos aos povos da Ásia durante o último conflito mundial.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
Lusa 15 Mai, 2013, 16:04
A imprensa sul-coreana destacou hoje a fotografia do primeiro-ministro japonês no `cockpit` de um avião, com o número 731, lembrando que 731 identificava uma unidade de métodos particularmente cruéis durante a Segunda Guerra Mundial.
Nesta foto, Shinzo Abe levanta o polegar sorridente, sentado no `cockpit` de um caça de treino, identificado com um enorme 731.
A unidade secreta 731 fazia investigação biológica e química e realizou experiências em pessoas durante a Guerra Sino-Japonesa (1937-1945) e a Segunda Guerra Mundial.
Baseada no nordeste da China, em Harbin, a 731 fazia experiências em prisioneiros chineses, sul-coreanos e soviéticos.
"As provocações sem fim de Abe", declarou o Chosun Ilbo, principal diário da Coreia do Sul. "A pose de Abe ressuscita os horrores da unidade 731", escreveu o jornal anglófono Joongang Ilbo.
A foto terá sido feita numa base militar aérea japonesa, na prefeitura de Miyagi (nordeste).
"Não há qualquer significado particular no número inscrito no avião de treino, no qual o primeiro-ministro japonês se sentou no domingo", declarou, em Tóquio, o ministério da Defesa japonês.
As relações do Japão com a China e a Coreia do Sul continuam a ser profundamente marcadas pela ocupação japonesa da península coreana (1910-1945) e a eleição, em dezembro, de Shinzo Abe deixou a imprensa e parte da opinião pública sul-coreanas inflexíveis.
O primeiro-ministro nipónico manifestou vontade de reformar a Constituição pacifista do arquipélago, que proíbe o recurso à guerra, e quer também rever a declaração oficial de 1995 sobre "os remorsos" do Japão.
Mas repetiu que o governo de Tóquio não pretende rever o reconhecimento do Japão dos sofrimentos infligidos aos povos da Ásia durante o último conflito mundial.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12891
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: japão
Está todo mundo sensível demais.A imprensa sul-coreana destacou hoje a fotografia do primeiro-ministro japonês no `cockpit` de um avião, com o número 731, lembrando que 731 identificava uma unidade de métodos particularmente cruéis durante a Segunda Guerra Mundial.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38006
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5748 vezes
- Agradeceram: 3276 vezes
Re: japão
Interessante notar como os vizinhos dos japoneses tem esta sensibilidade a flor da pela quando se trata do Japão, ao mesmo tempo em que eles mesmos continuam sem maiores delongas a se armarem até os dentes, como se isso não fosse por si só, já um problema de corrida armamentista na asia.
Diplomacia é uma coisa não? Dar tapa com luva de pelica na cara dos outros deve ser muito divertido.
abs.
Diplomacia é uma coisa não? Dar tapa com luva de pelica na cara dos outros deve ser muito divertido.
abs.
Carpe Diem