Carlos Lima escreveu:
De um lado temos representantes """"""sérios"""""" da Força Aérea que optam por garantir a um dos concorrentes de uma concorrência de que o deles está 'seguro' e todas essas coisas aburdas ilustradas nesses relatórios.
Carlos Lima escreveu:
No meio disso tudo ainda temos o bla bla bla de que realmente existiu um relatório '""""técnico"""" para a seleção do Short-list.
Bom, não dúvido que tenha gente que tenha trabalhado duro para fazer o seu trabalho e escrever algum relatório, mas pelo andar da carruagem e 'garantias' fica díficil acreditar que o trabalho dessas pessoas competentes esteja sendo usado da maneira que deveria.
Carlos Lima escreveu:
Isso tira exatamente "todo" o mérito! E por um motivo bem simples... O que se espera é """""""""neutralidade""""""""" na elaboração do parecer técnico, e não a "Força ter preferênica" já que é a "Força que vai operar" e por isso tem que ser "americano" ... Se isso tiver um pingo de verdade, é sem dúvida um problema enorme!!
Carlos Lima escreveu:E aí vem o problema, aonde é necessário """"""""neutralidade"""""""" e confidencialidade, temos a festa da mãe Joana. É por isso que tem ainda muita gente não levando o Brasil à sério...
Projetos como o FX2 não tem como ter uma decisão personalista nas Forças Armadas.
No caso dos vazamentos no Wikileaks, a expressiva maioria das orientações e ajudas foram em 2009. Antes disso, tinha a questões do Major Brigadeiro da área de finanças e de um outro 2 estrelas.A do Comandante, foi no final de julho de 09, quando a avaliação já estava quase pronta.
Os americanos concordaram em montar uma software house, liberação dos códigos-fonte, independência na manutenção, pontos que a FAB considera importantíssimo. Isso coaduna com esse quadro que vc está traçando acima?
Carlos Lima escreveu:
Quer operar armamentos inteligentes, com possiblidade de integração de armamento nacional 'em casa' e pagar barato? Não existe.
Vc continua tentando nivelar. É claro que um equipamento ou serviço pode ser bem mais caro que um outro de qualidade semelhante. Colocando um exemplo citado por um brigadeiro:
Além disso, minha experiência com eles passa pela definição do canhão que equiparia a série das nossas aeronaves AMX. Poucos sabem, mas nossos protótipos de A-1 foram ensaiados com o canhão DEFA 554, uma versão melhorada daqueles canhões que equipavam nossos Mirage III. Pois bem, depois de toda uma campanha de ensaios feita com o DEFA 554, na hora em que fomos colocar nosso pedido de compra para a série, nossos amigos franceses colocaram tanta dificuldade e tanto sobre preço que, a despeito de todo o gasto que teríamos para ensaiar um novo canhão, saiu mais barato e conveniente trocarmos de armamento e começarmos tudo de novo, com um novo canhão de um outro país que poderia, inclusive, ser produzido no Brasil!
http://www.adesg.net.br/arquivos/jornal/1291236021.pdf
Carlos Lima escreveu:
Do outro temos toda essa idéia de que no short-list a única aeronave de 4 geração que vai sair 'cara' de operar (em termos de $$$) é o Rafale.
Carlos Lima escreveu:
E aí começamos a futucar um pouco mais e não precisa nem ler muito para começar a perceber que em termos de $$$ qualquer aeronave de 4 Geração é ""cara"" quando comparada a aviões de gerações anteriores.
Quer operar AESA barato? Não existe.
Quer operar eletrônica embarcada com fusão de dados de maneira eficiente sem embargo e achar que vai sair barato? Não existe.
Quer integrar algum equipamento BR e achar que vai sair barato? Isso não existe.
Carlos Lima escreveu:
Mas vai ter que entrar na fila porque até a USN tá pedindo pinico no momento...
Se levarmos esse tipo de declaração em consideração e tratarmos isso um pouquinho a sério fica fácil ver que pelo visto não existiu 'short-list', e sim existiu um processo para colocar a aeronave americana e a sua 'alternativa' disputando a concorrência.
Pode jogar no lixo o blá bla bla, da avaliação técnica, as 20000000000000 páginas de relatório, os vôos de testes, e os pareceres dos engenheiros, pesquisadores, tarólogos e macumbeiros, porque o que importa é que os EUA "são de confiança", e graças a Deus existe o "FMS".
Knigh7 escreveu:
Isso não tira o merito. O "só porque é americano", se for de fato não é uma expressão vazia. É a Força que vai operar. Qual seria o problema de quem que vai oerar preferisse???
Carlos Lima escreveu:
Se esse for a "preferência", acho bom o povo se tocar, mudar o disco e aprender um pouco com o pessoal do EB/MB e os seus discursos... a preferência do Caça é do Brasil, do Governo Brasileiro, quem paga é o Brasil e Brasileiros, a FAB é quem está sendo creditada com a gentileza de fazer uso desses brinquedos, e a "preferência" de alguns Brigadeiros tem que ficar restrista aos Picadinhos e Reuniões e conversas de botequim e já está demais.
Além disso eu não vi nenhuma votação aonde a FAB tivesse realmente chegado ao parecer da "Sua" preferência como um todo...

Vamos fazer um reality check: Algum FABiano que frequenta o DB votou na "preferência da Força"? Vou mandar um email para a turma do Picadinho que eu conheço para ver quem votou e quando existiu tal votação da "preferência da Força"... só rindo...
Eu usei uma linguagem toda cautelosa a respeito de preferência: "SE", "SERIA" e vc fez um carnaval desse todo distorcendo e achincalhando...
Carlos Lima escreveu:Existem algumas soluções para isso, uma delas é operar uma 'carcaça' com equipamento bem downgraded, permitir que a manutenção seja feita no estilo 'black box' e pedir esmola para o Congresso Americano. Pelo visto e pelo conteúdo dessas reuniões e promessas sem dúvida isso pode ser arrumado, e qual é o preço disso? Bom, cada cabeça é a sua sentença.
Downgraded? Isso é tática de Goebbells...consta no DSCA os sistemas que virão com o caça, os mesmos que são operados na US NAVY. Eu já respondi por várias vezes. Caixa-preta? No início do processo, sim. Mas depois mudaram. Se não mudassem, até a FAB não aceitaria.