TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69841 Mensagem por Penguin » Dom Abr 28, 2013 5:11 pm

FIGHTERCOM escreveu:
Túlio escreveu:Sei lá, mais photoshopada? Ou agora evoluíram para o Autocad? :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Túlio,

Se for para termos algo com certo nível de envolvimento de empresas nacionais, é o caminho natural. Seria algo a se pensar, compra-se Gripens C/D (ou leasing) para o FX-2 e de forma paralela são iniciados os trabalhos no FS2020. Este sim, com maiores chances de serem adiquiridos em maiores quantidades. Algo que acho impossível em se tratando do FA-18 ou Rafale.


Abraços,

Wesley Maia
Parece que os estudos dos suecos foram além do photoshop...

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69842 Mensagem por sapao » Dom Abr 28, 2013 5:13 pm

LeandroGCard escreveu: O que tenho em mente é algo com uma relação peso/potência muito maior (por isso o motor Saturn), super-cruzeiro, desenho stealth, baias internas, e etc... . A capacidade stealth não seria a melhor do mundo, nem mesmo tão eficiente quanto a de um F-22 ou um F-35, mas apenas o bastante para trazer a distância de detecção por radar para dentro do alcance dos sensores IR, e aí a vantagem de outros aviões neste quesito seria minimizada. Mas de qualquer forma seria um verdadeiro quinta geração (dos pobres, tudo bem, mas quinta), algo que nenhum Gripen ou F-16X jamais será. É claro que haveria concessões em termos de alcance, capacidade de carga, sistemas de bordo, etc..., mas o contexto seria o de um Low em um Hi-Low mix com o SU-35 (e seria um Put#$%@ Low). E no futuro, se fosse o caso, poderíamos complementá-lo com PAK-FA. Este avião deveria ser algo como um F-35, mas otimizado para combate aéreo ao invés de ataque pois daqui para a frente ataque e apoio aéreo deverão ser funções para aeronaves não tripuladas e mísseis 8-] .
Entendi. E concordo com sua visão, tante é assim que já existe uma corrente forte, dentro própria USAF, questionando se existe a nescessidade existir uma arma aérea independente ou se o modelo usado até a segunda guerra (a aviação ser uma parte do Exercito e outra da Marinha/Fuzileiros) não seria mais eficaz.


LeandroGCard escreveu:Na minha delirante imaginação a iniciativa seria nossa, e não dos russos. Colocaríamos as cartas na mesa do que quereríamos e perguntaríamos o preço (não como hoje, em que pedimos para os concorrentes do F-X ofertar eles as ToT´s que acharem melhor, o que é ridículo). Como o plano seria o de desenvolver uma aeronave que os próprios russos não estão em princípio planejando, eles não teriam porque se negar. O mesmo efeito poderia ser obtido se comprássemos o F-15, trouxéssemos a produção do F-100P100 para cá, instalássemos o máximo de aviônicos nossos e os americanos nos dessem o apoio no desenvolvimento do nosso caça. Mas isso ficaria muito mais caro, os americanos são muito mais fechados a este tipo de acordo e estaríamos criando um concorrente para o F-35, o que eles evidentemente não apreciariam nem um pouquinho. Então sobram os russos mesmo, ninguém mais tem um motor da categoria que seria necessária.
Tenha em mente que você está negociando com uma estatal, e não com uma empresa privada no caso dos russos!
Será mesmo que é dinheiro que eles querem? :roll:
Por isso o peso da decisão é politica, porque os desdobramentos de uma compra assim vão muito além do setor de Defesa: pode ser apoio em algum organismo internacional (ninguem reparou que o Rafale/F-X perdeu força após o boicote do acordo nuclear Brasil/Irã/Turquia?), abertura de mercado, apoio politico ou geopolitico, de Defesa...
Já nos EUA, na França e na Suecia estamos sim falando de dinheiro e politica, porque uma compra dessa pode influenciar no panorama interno de Poder.

Sobre pedirmos que eles ofertem, isso é um principio basico de negociação: se você pede de cara o que você quer, o vendedor sabe que aquilo é seu objetivo e a partir dai ele passa a comandar a negociação pois sabe exatamente seu interesse naquele negocio; o ponto e determinar ATÉ quanto você estaria disposto a ir para conseguir o equipamento! E se eles falassem que um motor está fora de cogitação, ou mudassem de ideia durante o processo?
A partir do momento que você sabe o que ele está disposto a oferecer, você começa a perceber até que ponto ELE está disposto a ir para lhe vender o equipamento.
São duas linhas de raciocinio, eu entendo a sua mas continuo achando a segunda mais eficiente neste caso.

Em resumo: se eles não quiseram passar esse tipo de tecnologia para a China, teriamos nós mais poder de convencimento?

LeandroGCard escreveu:E com relação a mudar nossa logística e etc..., qualquer um dos concorrentes do F-X vai levar a isso, não dá para comparar as necessidades e procedimentos de um F-5 ou um Mirage velho com as de um Gripen novo, um F-18 ou um Rafale. Considerar isso uma limitação seria o mesmo que achar que o KC-390 vai trazer problemas insuperáveis porque nossa aviação de transporte sempre usou turboélices e ele será um jato.
Não, com certeza é até mais simples!
Mas você está falando de Operacionalidade (como fazer funcionar), não de Logistica e Projetos (como manter funcionando).
A filosofia que rege esses procedimentos é uma evolução da nossa, porque esses produtos foram feitos dentro de uma linha evolutiva que passa por essas aeronaves que você citou: a gerencia utiliza os mesmos manuais (PMBOK, por exemplo), as especificações são iguais (FAR da FAA), os criterios são os mesmos (ISO) e assim por diante.
No exemplo que você citou, motores: existem aqui no Brasil empresas certificadas em TODAS as turbinas ocidentais. Seria a mesma, para o nosso parque industrial, trazer uma linha de montagem da M88-2 para que a Turbomeca montasse aqui ou convencer alguem a criar uma empresa para construir e vender a Saturn aqui no Brasil?
Sim, sabendo que a encomenda inicial do GF seria de X unidades, e depois essa industria teria que se virar sozinha no mercado que NÃO opera esse tipo de equipamento?
Eu só vejo como solução a criação de uma estatal para isso, mas ai seria como eu disse: teriamos que entrar de cabeça nisso e ter um planejamento de longo prazo e de Estado, não de Governo.
LeandroGCard escreveu:Além disso, muita coisa dos próprios Su-35 poderia ser feita aqui mesmo. Além do motor a aviônica poderia em grande parte vir da AEL. Tanto indianos quanto malaios tem aviônica basicamente ocidental em seus Sukhoi, muito similar a que a AEL produz. E o restante da frota a considerar seriam os novos caças a serem desenvolvidos, amarrar nossa aviação de combate pelos próximos 30 ou 40 anos nas velharias que temos hoje seria um absurdo não é mesmo :wink: ?
Quando você fala "basicamente" está se referindo especificamente a que? E produzida por quem?

Ai reside um grande problema: a parceria com a AEL seria aceita pelos russos em uma aeronave de ultima geração produzida por eles?
Deixa eu explicar: pouca gente dâ importancia, mas o que vai dentro da avionica das aeronaves é um dos segredos mais bem guardados do mundo! A menos que você esteja falando de Horizonte e Altimetro, o que não acho que seja o caso. :)

Para tal empreitada, TODOS os dados da aeronave, seus equipamentos e armamentos teriam que ser repassados para a AEL; e estes repassariam os seus de Autodefesa (por exemplo) para os russos.
Porque é necessário, por exemplo, para que o sistema da aeronave saiba as faixas de operação e os modos do RADAR, bem como os alcances e performances dos armamentos para que essas informações ejam repassadas para o piloto; assim como fazer a interface entre esses dados e os sistemas de defesa da aeronave para que ambos possam atuar em conjunto em prol da consciencia situacional do piloto.
Ai os russos teriam que passar, por exemplo: o alcance do seu missil BVR para que o sistema indicasse ao piloto se o alvo está dentro do alcance, a faixa de operação dos motores para que o sistema de autodefesa dispusesse de uma contramedida eficaz, a performance das suas bombas para que o computador calculasse o ponto de impacto.
Os israelenses teriam que repassar a sensibilidade de seus sistemas para que eles pudessem ser distribuidos na aeronave de maneira a ter uma maior recepção, qual a potencia dos mesmos para que eles pudessem ser distribuidos na aeronave de maneira a não interferir com outros equipamentos, quais dadoes eles conseguem receber e com que quantidade de informaçoes do RADAR, quais os algoritmos usados nos calculos para que o armamento pudesse ser reconhecido e homologado para funcionar em conjunto.

Ai eu volto a minha pergunta: a parceria com a AEL seria aceita pelos russos em uma aeronave de ultima geração produzida por eles?
Vão algumas pequenas historias para ilustrar:
-Israel ia fazer uma revisão de grande porte em seus helicopteros, e o fabricante deu 2 opções: transladar os mesmos para os EUA e fazer na fabrica ou pagar uma equipe da fabrica para ir a Israel e realizar lá, o que sairia mais caro. Advinha o que eles fizeram? :roll:
Isso porque TUDO o que eles tem dentro de suas aeronaves e fabricado lá, e estamos falando de negocios entre Israel e USA, "parceiros" de longa data...

-Nossos militares foram fazer o curso de programação do nosso RWR em Israel, que opera no modo sintetico ( um simbolo indica a ameaça); ao final eles perguntaram quando eles receberiam os dados para inserir no sistema. A resposta foi que esse tipo de informação NINGUEM repassa, ou você faz seu proprio banco de dados ou vai ficar sem saber o que está aparecendo no seu sistema.

A AEL ofereceu um pacote de sistema completo para nossos MI-35, que seriam inclusive bem parecidos com os já em uso pela FAB com varias coisas em comum facilitando em muito a manutenção e colocando todo o painel em telas. Que não foi para frente todos sabemos, mas porque será?
LeandroGCard escreveu: O programa seria do estado brasileiro, como foi o do AMX e está sendo o do KC-390. A Embraer seria a principal contratada, obviamente, a responsável pelo novo avião seria ela. Ela mesma já propôs algo assim no embalo do AMX, mas na época a FAB não se interessou. E poderíamos quem sabe depois licenciar o projeto para os russos, se eles quisessem produzi-los lá para sua própria FA :D . A Sukhoi é concorrente da Embraer no mercado civil, mas ela não terá um caça na categoria que estou sugerindo, não vejo porque se preocuparia com o nosso. A Dassault e empresas americanas também concorrem com a Embraer no mercado civil, e a Saab também no militar (Saab 340 e SAAb 2000 versus R-99), e pelo que sei isso não está atrapalhando em nada a posição delas no F-X, inclusive no quesito de transferência de tecnologia para aplicação em aeronaves civis (como se a Embraer precisasse disso).
Na verdade o AMX foi um projeto da FAB, que sangrou muito por causa disso!
Alias, esse foi um dos motivos do "desinteresse" da FAB ao projeto de caça nacional na epoca; vale lembrar que estamos falando da era negra conhecida como anos 90...

Algo como o KC-390 eu concordo, e talvez eles estejam pensando em algo assim no futuro. A Dassault e a Saab nem de longe incomodam a EMBRAER, na verdade elas e que tem medo dela e não o contrario. Se estivessemos falando da EADS, ai sim eu concordaria.
Já em relação as empresas americanas, a Boeing foi mais esperta (no meu entender) e percebeu que era muito mais logico manter a EMBRAER como parceira do que como concorrente e abriu uma relação que ao meu entender é independente do LAS, F-X e KC-390; visa o ganha-pão dela que é o mercado civil.

Não saberia dizerse a questão da TOT atrapalhou ou não os russos no F-X, mas sei que apesar da EMBRAER dominar muitas tecnologias não acho que a Sukhoi não tenha NADA que a EMBRAER não possa aproveitar no mercado civil.

LeandroGCard escreveu:Tanto Gripen NG (se vier mesmo a existir) quanto o SU são produtos estrangeiros, com cadeia de fornecedores principais já montada. Qualquer desenvolvimento nacional agradaria o empresariado local muito mais do que eles. Além disso nenhum deles abriria um mercado significativo para unidades produzidas no Brasil, principalmente porque concorreriam contra outros aviões já existentes ou em desenvolvimento (o Gripen contra as múltiplas versões novas e usadas do F-16, e o Su contra o próprio PAK-FA). O avião que proponho teria como único concorrente em sua classe no horizonte o F-35, que é absurdamente caro para o que entrega e os americanos não fornecerão para qualquer um. Este avião é que seria o F-16 (menos, digamos o F-5) ou o Mig-21 do século XXI. Esta é uma janela de oportunidade que está aberta hoje e pelos próximos poucos anos, e acredito que logo será fechada. O que me deixa triste é que ela será fechada por uma Coréia do Sul, uma Turquia ou outro player assim, isso depois de termos nós a terceira indústria aeronáutica do mundo... :roll: :oops: . Eles deveriam é estar vindo entrar em parceria conosco neste NOSSO programa.
Como disse, um projeto de cada vez: quem sabe o que pode vir após o KC-390?

LeandroGCard escreveu:A MB ainda nem conseguiu colocar o A-12 para operar e já estamos amarrando o futuro da FAB a NAe´s que podem nem mesmo vir a existir? Na minha opinião isso é no mínimo temerário. Mas de qualquer forma, se um programa como o que eu imagino viesse a ser deslanchado obviamente seria este o avião que iria eventualmente operar em nossos futuros NAe´s, e assim a existência ou não de uma versão naval do caça do F-X seria irrelevante. Inclusive as encomendas conjuntas da FAB e da MB (digamos 120 da primeira e 64 da segunda) é que viabilizariam comercialmente este novo projeto.
É aquela historia do copo meio cheio ou meio vazio.
Como eu disse, que viveu os anos 90 como militar sabe que se olhassemos so o hoje e o horizonte de curto prazo, era apagar a luz e ir embora! Não sem antes passar no rancho e comer o macarrão com salchicha ou arroz com feijão e calabresa mal passada ( carinhosamente apelidada de "bilola")...

Eu acho temerario e nao ter planejamento e consciencia de que governos vem e vão, mas oplanejamento tem que existir e estar sempre adequado ao que é necessario para cumprir a missão: a MB tem sim seu projeto de pelo menos 2 NAe´s, que devem vir a entrarem em operação no medio prazo.
Levando-se em conta que a vida util de uma aeronave é, normalmente, 30 anos de operação me parece sim relevante que na proxima decada a MB possa susbstituir seus A-4 por uma aeronave embarcada de grande porte.

E minha opinião tambem que apos o KC-390 a EMBRAER VAI ser agraciada com um projeto de caça nacional, bem parecido com o que você falou: simples e barato, ou low, como sempre tem sido na historia com um projeto atrás do outro. Só que antes era procurada pela FAB, neste caso seria o MD.

Em se partindo para um caça nacional de grande porte, ainda assim vejo vantagem em uma aeronave que possa ser operada embarcada pois a mesma pode servir como plataforma de experiencia e formulação de Doutrina para esse mesmo caça.
Em se para um caça simples, reafirmo minha opinião que um caça de grande porte como o que será selecionado no F-X deva sim levar em consideração a sua utilização pela MB, já que o produzido nacionalmente não atenderá a todos os requisitos.

LeandroGCard escreveu:Mas veja bem, tudo isso é apenas um sonho delirante meu. Além de não sermos capazes de planejar em horizontes tão distantes quanto o exigido por um programa assim, o Brasil jamais terá como justificar a criação de um caça nacional, pois custaria praticamente o mesmo dinheiro e esforço que realizar uma Olimpíada ou uma Copa do Mundo, e não temos como justificar este nível de gastos :roll: . O que acredito é que vamos ficar mesmo com os 36 aviões do F-X mais os F-5M e A-1 restantes pelos próximos 20 anos, e depois talvez mais uma dose homeopática de F-X, ou um número ligeiramente maior de algum usado da vida. E na minha opinião nestas condições é absolutamente irrelevante que avião será o escolhido. O verdadeiro esteio da FAB daqui para a frente é e será o ST. E quanto à MB, voltamos a conversar daqui a dez ou doze anos :cry:
Bom, não desanime. :)
Mire-se no exemplo daqueles que por exemplo ouviram falar do projeto de Sub-Nuc quando estevam no Colegio Naval e foram para reserva como Almirante sem terem visto o mesmo sair do papel!
"Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados."
Edmund Burke


LeandroGCard escreveu:Nunca usei pessoalmente, mas acompanhei um ou dois trabalhos com isso durante meu programa Trainee na Maxion. É uma forma de análise matricial de problemas de decisão, dividindo a análise em fatores, dando pesos para cada um e depois calculando parâmetros da matriz resultante. Isso é tudo o que sei, eu não saberia operacionalizar a coisa sem estudar antes. Mas confesso que na prática não me parecia funcionar muito bem por lá, porque os tomadores de decisão se baseavam em “fatores de peso” que eram levantados pelos especialistas em cada setor envolvido na decisão (eu fui um destes especialistas). O que acontecia é que estes especialistas tendiam a inchar a importância dos fatores que privilegiassem suas próprias áreas (na verdade os supervisores é que faziam isso, ou nos obrigavam a fazer), os gestores não sabiam como identificar este desvio e a matriz montada a meu ver não era muito confiável. No final a decisão acabava tendendo para quem “inchava mais” seus números e conseguia que a gerência mais alta concordasse com eles. Ou seja, a decisão era “política” travestida de "técnica". Vi comprarem máquinas e trazerem linhas de produtos assim, e no final acabaram tendo prejuízos, sérios em alguns casos. Foi quando comecei a desenvolver um certo receio destas ferramentas puramente gerenciais travestidas de científicas, o que tem apenas aumentado até hoje.
Ok, concordamos então.
Eu acho que tem gente que esquece que ela é uma ferramenta de AUXILIO a decisão e não de DECISÃO propriamente dita...

abraço




Editado pela última vez por sapao em Dom Abr 28, 2013 5:21 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69843 Mensagem por Penguin » Dom Abr 28, 2013 5:18 pm

Artigo sobre o programa sul-coreano KF-X que saiu na Aviation Week desta semana. Muita informação interessante:

Seoul Plans Phased-Development, Typhoon-Size Fighter
By Bradley Perrett
Source: Aviation Week & Space Technology

http://www.aviationweek.com/Article.asp ... 80.xml&p=1

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April 29, 2013
Bradley Perrett Seoul and Jeongseon, South Korea

In all of the West, only one all-new fighter, the Lockheed Martin F-35, is in full-scale development. If it outlasts its predecessors, as new products usually do, it could find itself to be the last man standing. The F-35 will have Russian and Chinese competition, but only the U.S. fighter is likely to be engineered to standards that facilitate integration of Western weapons and sensors. For many countries, there will be no real alternative.

Or maybe there will be: a Western fighter from the East.

After at least a decade of studies, the design of South Korea's proposed KF-X fighter is becoming clearer. If it goes ahead, and if it is not heavily revised, it will be a two-engine fighter of the size of the Eurofighter Typhoon, perhaps following the Typhoon and other European fighters in mounting its horizontal stabilizers forward (see specifications table, page 48). It will be designed for Western, especially U.S., weapons and sensors, although later South Korean equipment will be fitted.

First mooted within the government in 1999, and announced as a national objective in 2002, KF-X has been under study for 14 years, repeatedly failing to gain authorization for full-scale development, which it still awaits. Early in the program, the targeted in-service date was 2015; now, it cannot fly before 2021, and therefore cannot be operational until middle 2020s, if it survives powerful opposition (see page 49).

In the air force's planning, KF-X will be a medium fighter, at first serving alongside and then replacing the KF-16, the locally built version of the F-16. Fighters above the KF-S rated as “high” grade—mainly meaning a greater payload range—would be the Boeing F-15K and whichever aircraft is chosen for the current F-X Phase 3 competition (AW&ST April 15, p. 52). Below it will be the Korean Aerospace Industries (KAI) FA-50.

The driving force for a fighter to fill this role has been the defense ministry's Agency for Defense Development (ADD). Program Director Lee Daeyearl answers to ADD chief H.Y. Paik. The ADD is handling the preliminary design and will oversee full-scale development and integration, if KF-X is approved, say government officials. So KAI, the country's combat aircraft specialist, would be only a supplier and, presumably, the detail designer of the airframe. It would not be surprising if the aerospace division of Korean Airlines made some parts. A foreign company would supply the engines. Electronics would come from several manufacturers.

At the top level, a foreign partner will be needed, probably the winner of F-X Phase 3, which means Boeing, Lockheed Martin or the Eurofighter partners. Most South Korean advocates of the program play down the intended role of outsiders. The KF-X will be led by South Koreans, they emphasize. Indonesia, which has contributed engineers and 20% of the funding since 2011 and proposes to order 50, is a junior partner, which is why the aircraft is sometimes called KF-X/IF-X. Attempts to enlist Turkey failed, partly because the South Koreans insisted on leadership; other partners are possible, but none have appeared so far.

Throughout its long gestation, KF-X has faced repeated objections: that it is unaffordable, or at least unjustifiable; that the country lacks the skills to develop it, or at least has too few engineers, especially if it pursues civil airplane and military helicopter programs at the same time; that the U.S., as a technology supplier, would seek to block KF-X sales; and, perhaps above all, that the South Korean fighter cannot offer much that is not already on the market at a lower price.

But backers, particularly ADD, present KF-X as the keystone in South Korea's future military aviation development. It would not just be a home-produced fighter; it would become the host aircraft of South Korean combat aircraft systems, such as sensors and weapons, promoting wider advances in the defense industry. South Korea would be in complete control of its configuration, not needing foreign permission to integrate its systems, as it has for the T-50 supersonic trainer and its combat variants.

In evolving the design and program, ADD has sought to address doubts about South Korea's technological capacity and the aircraft's technological adequacy. In 2009, the developers acknowledged that South Korea could not build a fully stealthy aircraft, equivalent to the F-35. They relaxed the radar cross-section to the level of such aircraft as the Boeing F/A-18E/F Super Hornet and Eurofighter Typhoon.

That radar cross-section is likely to be in the range of 0.1-1 sq. meters (1.07-10.07 sq. ft.), compared with 1-10 sq. meters for old F-4 Phantom and F-5 Tiger fighters in South Korean service, says a former air force officer who has been involved in planning for KF-X and other programs. KF-X's intended cross-section “is low enough,” he says, pointing to an official but unpublished study showing gaps in the coverage of North Korean surveillance radars when dealing with such a target. Those gaps exist even without electronic countermeasures degrading the performance of the radars, the study shows.

While the designers relaxed the stealth specification, they notably did not much change the aircraft's external shape and configuration, the foundation of low radar cross-section. The KF-X kept classic stealth features such as parallel edges and surfaces, forward fuselage chines and curved engine inlet ducts. That has allowed ADD this year to propose reintroduction of high-grade stealth in later KF-X versions. Block 2 would have more stealth coatings, radar-absorbing structural materials, tighter control of gaps, “integrated” (presumably flush) aerials, and a weapons bay. It would be as stealthy as an F-117, ADD estimates. Further, unstated improvements would advance Block 3 to the level of the F-35.

These improvements would be added with new systems. So KF-X would, in the end, significantly outperform current fighters—just not immediately.

Since settling on moderate stealth, ADD has been studying two main variables in its design: the number of engines, and the location of horizontal stabilizers. It has settled the first issue—the aircraft will have two engines—but the second issue will depend on the origins of the experienced foreign partner. The KF-X will have conventional aft stabilizers, following concept Design C103, if a U.S. company helps develop it; and forward stabilizers, for Design C203, if a European partner is chosen.

Size appears to have been set by the choice of two engines, the preference of the air force. “We do not have a rubber engine,” says an engineer familiar with the project, meaning that the designers must choose one off the shelf, not have one designed for their specification. So they see available afterburning thrust as 17,700 lb. (from the General Electric F404), 20,200 lb. (from Eurojet EJ200) or 22,000 lb. (from GE F414). The Snecma M88 is not mentioned as a candidate.

The thrust ratings straddle what is available to the Typhoon, and so it is not surprising that the airframes, for both C103 and C203, have been sized for an empty aircraft mass very close to that of the European fighter. Reflecting the great volume typical of stealth designs (partly because snaking inlet ducts demand a bulky fuselage), C103 and C203 each have more internal fuel than the Typhoon.

Also relying on airframe volume, the designers are contriving to work a weapons bay into the Block 2 version. In the Block 1 variant, four Raytheon AIM-120 air-to-air missiles are mounted in recesses under the fuselage, a favorite approach introduced by the Phantom's designers about 60 years ago (see cover photo). Those missiles must move inside the bay for the Block 2 KF-X; there is not enough space to have both a bay and external under-fuselage weapons. Provision for the weapon bay will be in the Block 1 aircraft, ADD says, which must mean that internal equipment will be packaged in some way to easily make space available.

Six more hard points for weapons and other stores are on the wing, the outer two available only for Raytheon AIM-9X short-range air-to-air missiles. ADD's drawings show the others with air-to-ground weapons: GBU-39, GBU-53, CBU-105, GBU-31, GBU-38 and GBU-24 guided bombs and AGM-65 missiles. External fuel tanks are an option for the inner pair of hard points, and models show cruise missiles mounted in those positions, too. There are no wingtip hard points, presumably to restrict radar reflections, but models show sensor pods on the lower corners of the fuselage.

A gun is mounted internally above the left inlet duct.

The prime sensor for KF-X will be a radar with an active, electronically scanned array. A foreign radar will be installed first, while a later version of the fighter will be outfitted with a set based on work that South Korean electronics company LIG Nex1 is undertaking. The designers are also specifying an electro-optical targeting system, an infrared search and track sensor, data link, GPS-INS navigation, “advanced threat warning and countermeasures” and internal electronic countermeasures.

The cockpit will incorporate a helmet-mounted display, a head-up display and multifunction head-down displays. In integrating electronics and weapons, the program intends to follow Western design standards, hence the advantage that KF-X, if built, will hold over Chinese and Russian rivals. Introducing new U.S., European or indeed South Korean equipment should be easier.

The wing of the C103 (tail-aft) version has full-span flaperons and leading-edge flaps for variable camber. The planform is a diamond shape, with 40 deg. leading-edge sweep and 10-deg. forward sweep for the trailing edge.

When the C103 and C203 designs were discussed in February, there was a hint that the two-seat option had been rejected, along with such variants as a single-engine aircraft. But ADD's latest description of the aircraft does show a version with a second seat that replaces the forward fuselage fuel tank. Although the U.S. has decided that simulation obviates the need for a trainer version of the F-35, a second seat is becoming popular again in other fighters for a reason that was familiar decades ago but then fell out of fashion: two people can handle the work of a combat mission more easily than one.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69844 Mensagem por LeandroGCard » Dom Abr 28, 2013 8:47 pm

Bem amigo sapão,

No final concordamos basicamente em tudo, o resto são detalhes. Por exemplo, a questão da aviônica do Su-35 não me parece ser nenhum problema, pois as versões Indiana e malaia já usam componentes franceses, israelenses e sul-africanos além de russos, então não vejo nenhum mistério em adotar componentes da AEL além de outros de onde se julgasse interessante. Acho isso muito mais difícil com um F-18 ou um Rafale. E também não vejo porque um eventual caça da Embraer não atenderia os requisitos da MB, pois o projeto poderia ser dirigido justamente para incorporar estes requisitos. Na verdade acho que ele poderia atender até melhor do que qualquer dos contendores do F-X.

Mas como eu disse, isso tudo são detalhes. O que me deixa triste é que mesmo que por algum milagre o Brasil decida desenvolver um caça nacional após o KC-390 será muito difícil a Embraer aproveitar qualquer coisa importante de qualquer um dos aviões da short-list do F-X2 para o desenvolvimento de um avião como o que eu imagino. E isso tornará qualquer desenvolvimento futuro neste sentido muito mais difícil, pelas razões que você mencionou de falta de comunalidade (todos eles usam motores pequenos demais e não usarão eletrônica made-in-Brasil, com possível mas improvável excessão do Gripen-NG) e por não existir hoje um projeto sobre o qual se possa discutir a aplicação de ToT´s realmente importantes antes de se fechar o acordo do F-X.

Grande abraço,


Leandro G. Card


PS.- Com relação ao motor do SU-35, todo mundo sabe que se os chineses colocarem as mão nele irão simplesmente copiá-lo e fazer o que quiserem depois, inclusive oferecê-lo no mercado internacional. Já nós teríamos uma licença de fabricação, tudo certinho como é tradição nossa.




Editado pela última vez por LeandroGCard em Dom Abr 28, 2013 8:58 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69845 Mensagem por sapao » Dom Abr 28, 2013 8:58 pm

Como eu disse depende de quanto e de que tipo de avionica estariamos interessados em mudar; com os franceses eu não tenho certeza mas com algumas empresas americanas a ELBIT tem uma autorização para modificações sem que se perca a garantia; é um certificado de autorização que existe por motivos obvios entre os dois países.

Sobre o F-X, vamos esperar então a finalização desse processo para ver o que vai dar já que eu concordo que dificilmente haveria interesse em se abrir um programa genuinamente nacional ( do radome ate a saida do motor) e com as responsabilidades que isso envolve.

abraço




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69846 Mensagem por alcmartin » Dom Abr 28, 2013 9:05 pm

Justin Case escreveu:Amigos, bom dia.

E, por constatação histórica, a tesoura do tesouro é percentual.
Se a FAB resolver voar apenas A-29 e transporte, o corte será de 25%. Se tiver só F-5, 25%. Se comprar Rafale, 25%.
Quanto à logística, sempre existirão os mais "afoitos" a tirar recursos dessa área para comprar aviões novos, fora do planejamento. E lá estará nossa disponibilidade onde sempre esteve, em torno dos 50%, com as autoridades torcendo para que compremos aviões de menor custo, mesmo incapazes de cumprir adequadamente a missão atribuída. Chegamos quase a ver uma decisão por trem de pouso fixo (CASA versus Bandeirante), para economizar nas gaxetas.
Abraços,

Justin
Justin, hoje lembrei do seu post, porque o que afirmou foi o que vi na FAB nos 80's. Dai minha concordancia. Mas, hoje, conversando com um integrante do Flecha, este me disse que ele so' tem previsto para voar, ate' o fim do ano, 100 horas... :( Ou seja, e' a mesma coisa, hoje tambem. O corte e' horizontal e universal, de quem custa um real a um milhao. Entao, esse papo que Gripen voaria mais que F18, ou rafale, nao bate. Ainda que ele tivesse hora de voo mais barata que o A29...

Abracao! :wink:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69847 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 28, 2013 11:20 pm

Acredito que todos nós aqui já estamos bem conscientes de que a END a cada dia está se provando ser o que ela sempre foi: (mais) um documento de retórica. E que quaisquer planos que envolvam a defesa nacional estão e, sempre, estarão atrelados a benefícios outros que não diretamente digam respeito com a defesa.

E assim caminha a defesa no Brasil. O FX é o melhor exemplo disso. Não temos interesse para um caça 5a G porque não existe justificação política para ele, e consequentemente, não existirá a financeira. Da mesma forma o Prosuper, o Pronae e qualquer outro projeto constante da END ficarão na espera de um dia, quem sabe, "quando houver oportunidade política" eles deixem de ser meramente planos, para se tornarem um planejamento.

Mas para um país que mal e porcamente está acostumado a pensar no seu futuro, nas coisas mais básicas que sejam, como saúde e educação, imagine-se isso em relação a defesa, que continua sendo um assunto tão estranho e esdruxulo para a grande maioria da população, que se interessa muito mais por finais de novela e BBB's da vida, do que pelo que seus governantes estão fazendo em Brasília, sentemos e esperemos então.

Esta mais fácil o FS2020 levantar vôo na Suecia do que o FX, ou qualquer coisa que voe e atire, ser decido no Brasil.

abs.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69848 Mensagem por Carlos Lima » Dom Abr 28, 2013 11:29 pm

Leando, Sapao!!!

BZ para vocês 2!!!

[100] [009]

Excelente troca de idéias!

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69849 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 28, 2013 11:32 pm

Apenas para deixar registrado, eu sempre achei desde o começo desta conversa toda de FX a quase vinte anos atrás, que a dupla Gripen/FS2020 sempre foi, ou podeira ter sido, a melhor opção da FAB.

Como adendo, a conversa do Leandro e sapão, aqui vai um desenho do FS2020 biturbina, que acredito, poderia ser a solução ideal de um caça 5a G nacional para os futuros Nae's da MB.

Mas tudo isso são conjecturas. Fiquemos com a realidade que nos toca.

http://reinep.files.wordpress.com/2011/12/saab-fs2020.png?w=480http://topwar.ru/uploads/images/2013/917/rlpq755.jpg

abs.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69850 Mensagem por Alcantara » Seg Abr 29, 2013 5:12 am

Ou seja, porra nenhuma até que seja tarde demais (pra decidir, pra entregar, pra construir, para entrar em operação, etc). Como sempre, melhor deixar para o próximo mandato.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69851 Mensagem por P44 » Seg Abr 29, 2013 6:50 am

já não bastava um avião imaginário, agora são dois aviões imaginários [003] [003] [003]




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69852 Mensagem por NovaTO » Seg Abr 29, 2013 8:03 am

P44 escreveu:já não bastava um avião imaginário, agora são dois aviões imaginários [003] [003] [003]
Mas caro P44,

Se a idéia é desenvolver e construir por aqui, um avião imaginário é ponto de partida. :)

Comprar de prateleira = coleira :wink:

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69853 Mensagem por RobsonBCruz » Seg Abr 29, 2013 8:30 am

Alcantara escreveu:Ou seja, porra nenhuma até que seja tarde demais (pra decidir, pra entregar, pra construir, para entrar em operação, etc). Como sempre, melhor deixar para o próximo mandato.
Mas aí, como não se terá mais a "pressão" dos grandes eventos, visto que qualquer decisão só terá desfecho bem depois, melhor que no próximo mandato se dê um tempo para relaxar desse estresse todo e só no mandado subsequente se reinicia o processo do zero. :D




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69854 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 29, 2013 11:16 am

NovaTO escreveu:
P44 escreveu:já não bastava um avião imaginário, agora são dois aviões imaginários [003] [003] [003]
Mas caro P44,
Se a idéia é desenvolver e construir por aqui, um avião imaginário é ponto de partida. :)
Comprar de prateleira = coleira :wink:
[]'s
Além disso é sempre bom lembrar que a nossa também imaginária END em seus surtos psicodélicos de Brasil-potência, desde o início sempre objetou como princípio, meio e fim esta porcariada chamada FX, como sendo a busca e o domínio das tecnologias necessárias para o projeto/produção de um caça 5a G nacional. O FX é, ao menos em tese, um meio, e não um fim em si próprio.

E já que não temos nada mesmo em mãos, e nem teremos por causa do FX, a não ser, talvez, no caso do Gripen NG, para darmos início a este processo de caça futuro, muito bem poderíamos ao invés do zero, começar do um, que seria os desenhos e estudos do FS2020.

Melhor pegar/comprar por um projeto que ainda está nas pranchetas e no qual poderemos mexer a vontade, de forma a dar-lhe conformidade às nossas necessidades, e não adaptar as dos outros as nossas, do que comprar um avião praticamente pronto do qual nada ou pouquíssima coisa poderemos aproveitar para projetar o nosso fictício caça tupiniquim de 5a G.

Mas tudo isso seria bom e até correto de se fazer e pensar se o Brasil fosse um país sério. Coisa que até o De Gaulle já sabia a 50 anos atrás que não somos.

abs.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#69855 Mensagem por alcmartin » Seg Abr 29, 2013 1:18 pm

Lembremos ainda que o PP cantou essa pedra muiiitos anos atras, desde Fx1, que havia essa opção sueca de oferecer o Gripen A/B, novos ou usados e partir para o projeot/construção conjunta de um 5º geração com o Brasil. Mas houve mudança na liderança da SAAB e o novo presidente preferiu a solução mais fácil para eles: o Brasil "banca" o NG e eles ficam com os que tem. Lá na frente é outra historia. Cada um no seu quadrado. :?

Sei lá, mas acho que se a opção fosse a outra, a história teria sido muito diferente... :(




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