O futuro da AAAe no Brasil
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- MAJOR FRAGUAS
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu lembro a uns anos atras que a Koslowa explicou aqui que os conceitos eram diferentes para poder transforme um foguete desses num missil balistico!
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- gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Projeto Estratégico Defesa Aérea.
http://www.defesanet.com.br/laad2013/no ... -Antiaerea
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- Ziba
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O problema é que a galera confunde alhos com bugalhos e parece que gosta de jogar um super-trunfo analisando sistemas. VSB-30 convertido para SAM é uma piada de puro mal gosto. O Leandro fez o favor imenso de explicar muito bem qual é a nossa situação.MAJOR FRAGUAS escreveu:Eu lembro a uns anos atras que a Koslowa explicou aqui que os conceitos eram diferentes para poder transforme um foguete desses num missil balistico!
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O Pechora-2M/Paraná, como proposto, é um excelente sistema para realidade Brasileira e principalmente Sul-Americana. Entre o Pechora-2M fabricado aqui e uma ou duas baterias de S-300/S-400, escolheria sem pestanejar o Pechora-2M que ainda desempenha a sua função.
Volto a salientar: Igla-S, Pantsir-S1 e Pechora-2M dariam um caldo fenomenal, apartir daí sim, poderiamos pensar em sistemas mais modernos para o futuro.
- cassiosemasas
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
[off topic]
porque cargas d'água essa musica? porque não usar um tema clássico Brasileiro.....temos tantos compositores de musica clássica fodásticos...e olha que estou a falar de uma geração bem posterior a Villa Lobos...
porque cargas d'água essa musica? porque não usar um tema clássico Brasileiro.....temos tantos compositores de musica clássica fodásticos...e olha que estou a falar de uma geração bem posterior a Villa Lobos...
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- denilson
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Sr. Ziba, poderia explicar tecnicamente essa sua afirmação?Ziba escreveu:O problema é que a galera confunde alhos com bugalhos e parece que gosta de jogar um super-trunfo analisando sistemas. VSB-30 convertido para SAM é uma piada de puro mal gosto.MAJOR FRAGUAS escreveu:Eu lembro a uns anos atras que a Koslowa explicou aqui que os conceitos eram diferentes para poder transforme um foguete desses num missil balistico!
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Mais especificamente poderia me explicar qual a dificuldade técnica de se substituir o compartimento de carga do VSB-30 e colocar um míssil como por exemplo um A-Darter como mais um estágio do para transformá-lo em uma AAA de longuíssimo alcance, tipo um matador de AWACS ou para abater mísseis balísticos.
Ou qual a dificuldade da utilização do motor do 1° estagio do VSB-30, em um míssil especializado, são tecnologias diferentes?
Por favor, se possível explique esses pontos, pois não sou técnico da área e nessas hora é bom ter alguém com conhecimento para dirimir essas dúvidas e assim evitar que ocorram erros grosseiros no futuro.
Grato
Denilson
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Brasileiro,Brasileiro escreveu:Bom, quase metade do comprimento de 12 metros dele é relativo ao módulo de carga dele.
Mas eu interpretei a proposta não como uma simples conversão do VSB-30 em míssil antiaéreo, mas a utilização do projeto dos motores S30 e S31 como base para o novo míssil. Claro que tudo poderia ser mudado, como o propelente, tubeira, comprimentos etc. Inclusive foi desenvolvido, experimentalmente, um motor S30 bobinado.
Mas o fato é que estaríamos partindo de algo que já existe, ou algo próximo disso, o que pode tornar as coisas um pouco mais fáceis, se é que passa pela cabeça dos envolvidos o desenvolvimento de um novo projétil.
http://www.jatm.com.br/papers/vol1_n2/J ... _motor.pdf
Como vemos, parece que não haveria problema algum em se desenvolver um vetor novo para um projétil novo, fixando-se um sistema de guiamento, cujo projeto poderia ser fornecido/repassado pelos russos, podendo até mesmo ser idêntico ao Pechora, só que agora aproveitando de um sistema aerodinâmico/propulsivo mais adequado, desenvolvido a custos não proibitivos, ou mesmo compatíveis ao que seria gasto num reprojeto e nacionalização do míssil russo.
Enfim, fica como brain-storm.
abraços]
nas devidas porporções Seria como utilizar o projeto do SBAT-70 para desenvolver o MAA-1A ou o MAR.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
- denilson
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
De acordo com http://pt.wikipedia.org/wiki/MAA-1_Piranha o propelente do MAA-1A é Combustível sólido de foguete,sapao escreveu:Brasileiro,Brasileiro escreveu:Bom, quase metade do comprimento de 12 metros dele é relativo ao módulo de carga dele.
Mas eu interpretei a proposta não como uma simples conversão do VSB-30 em míssil antiaéreo, mas a utilização do projeto dos motores S30 e S31 como base para o novo míssil. Claro que tudo poderia ser mudado, como o propelente, tubeira, comprimentos etc. Inclusive foi desenvolvido, experimentalmente, um motor S30 bobinado.
Mas o fato é que estaríamos partindo de algo que já existe, ou algo próximo disso, o que pode tornar as coisas um pouco mais fáceis, se é que passa pela cabeça dos envolvidos o desenvolvimento de um novo projétil.
http://www.jatm.com.br/papers/vol1_n2/J ... _motor.pdf
Como vemos, parece que não haveria problema algum em se desenvolver um vetor novo para um projétil novo, fixando-se um sistema de guiamento, cujo projeto poderia ser fornecido/repassado pelos russos, podendo até mesmo ser idêntico ao Pechora, só que agora aproveitando de um sistema aerodinâmico/propulsivo mais adequado, desenvolvido a custos não proibitivos, ou mesmo compatíveis ao que seria gasto num reprojeto e nacionalização do míssil russo.
Enfim, fica como brain-storm.
abraços]
nas devidas porporções Seria como utilizar o projeto do SBAT-70 para desenvolver o MAA-1A ou o MAR.
- Skyway
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Vocês estão tendo uma visão simplista demais de um tema pra lá de complexo. Não se trata de usar o mesmo combustível, muito menos de aproveitar uma estrutura que teve incontáveis horas de engenharia empregada no desenvolvimento para um fim específico, para uma função completamente diferente.
Se trata de bocais, de controle, de resistência(tanto estrutural como eletrônica), de aerodinâmica, de emissão de fumaça...ou seja, fazer um míssil é um trabalho que exige uma abordagem por parte dos projetistas, engenheiros e etc, completamente diferente da abordagem para um foguete, por mais que esse também tenha bocais, controle, resistência e etc. Tem sim, mas que funcionam de maneiras diferentes por que tem objetivos diferentes.
Não é querendo jogar um balde de água fria, eu sei que a ideia parece boa e até empolgante, mas não é bem assim que funciona na prática.
Se trata de bocais, de controle, de resistência(tanto estrutural como eletrônica), de aerodinâmica, de emissão de fumaça...ou seja, fazer um míssil é um trabalho que exige uma abordagem por parte dos projetistas, engenheiros e etc, completamente diferente da abordagem para um foguete, por mais que esse também tenha bocais, controle, resistência e etc. Tem sim, mas que funcionam de maneiras diferentes por que tem objetivos diferentes.
Não é querendo jogar um balde de água fria, eu sei que a ideia parece boa e até empolgante, mas não é bem assim que funciona na prática.
AD ASTRA PER ASPERA
- henriquejr
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O povo desse fórum tem mania de querer criar verdadeiros frankstain.
"Vamos usar a plataforma do ASTROS pra fazer um sistema Ae!" Como se bastasse substituir os foguetes por mísseis Ae e pronto!
Ou criar um novo míssil utilizando um foguete...
Pessoal, as coisas não são tão simples assim. Nem sempre se pode fazer algo utilizando como base alguma coisa que foi projetado e desenvolvido para fins bem distintos!
"Vamos usar a plataforma do ASTROS pra fazer um sistema Ae!" Como se bastasse substituir os foguetes por mísseis Ae e pronto!
Ou criar um novo míssil utilizando um foguete...
Pessoal, as coisas não são tão simples assim. Nem sempre se pode fazer algo utilizando como base alguma coisa que foi projetado e desenvolvido para fins bem distintos!
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- denilson
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Skyway, concordo completamente contigo, mas só se "reinventa a roda" quando não se tem acesso à tecnologia, o resto é adaptação de tecnologias existentes. A intenção do meu primeiro comentário era tentar demonstrar que temos tecnologia suficiente para fazermos nosso próprio sistema de AAA e fazermos um exercício de avaliação das possibilidades, como bem entendeu o Brasileiro.Skyway escreveu:Vocês estão tendo uma visão simplista demais de um tema pra lá de complexo. Não se trata de usar o mesmo combustível, muito menos de aproveitar uma estrutura que teve incontáveis horas de engenharia empregada no desenvolvimento para um fim específico, para uma função completamente diferente.
Se trata de bocais, de controle, de resistência(tanto estrutural como eletrônica), de aerodinâmica, de emissão de fumaça...ou seja, fazer um míssil é um trabalho que exige uma abordagem por parte dos projetistas, engenheiros e etc, completamente diferente da abordagem para um foguete, por mais que esse também tenha bocais, controle, resistência e etc. Tem sim, mas que funcionam de maneiras diferentes por que tem objetivos diferentes.
Não é querendo jogar um balde de água fria, eu sei que a ideia parece boa e até empolgante, mas não é bem assim que funciona na prática.
Um exercício que estava sendo feito com relação ao Pechora/Parana, uma avaliação das possibilidades de adaptação de tecnologias existentes no Brasil, mas isso para a possibilidade de comprarmos tecnologia da década de "60". Nossa industria já deu várias provas de sua capacidade tecnológica, se fosse para participarmos do desenvolvimento conjunto de um sistema "novo" seria ótimo, mas um da década de 60???
- Ziba
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Denilson, O Skyway e o Henriquejr já falaram muito bem dos problemas! A gente tem uma síndrome de "vira-latas" tão grande que tem mania de querer adaptar tudo! O VSB-30 é um foguete para fins específicos, como o Leandro também já falou está mais para um SA-2 ou THAAD do que para um míssil de médio-alcance.
Creio que o Brasil tem know-how suficiente para projetar um míssil AAe de médio alcance. Na parte de propulsão estamos bem adiantados, na parte de guiagem já trabalhamos com CLOS, Laser, IR e etc. O maior problema é dividir esses custos com outros sistemas que estão sendo desenvolvidos e mais uma vez o Leandro já explicou bem essa situação. Tem muita gente desconsiderando o Pechora-2M e esquecendo que ele foi responsável por abater um F-117 e um F-16 na Bósnia, ou seja, é um sistema que se corretamente empregado ainda tem plena capacidade para completar a missão para o qual foi desenvolvido, com a capacidade de fabricar tudo por aqui, inclusive as munições, se transformaria em um sistema formidável.
Creio que o Brasil tem know-how suficiente para projetar um míssil AAe de médio alcance. Na parte de propulsão estamos bem adiantados, na parte de guiagem já trabalhamos com CLOS, Laser, IR e etc. O maior problema é dividir esses custos com outros sistemas que estão sendo desenvolvidos e mais uma vez o Leandro já explicou bem essa situação. Tem muita gente desconsiderando o Pechora-2M e esquecendo que ele foi responsável por abater um F-117 e um F-16 na Bósnia, ou seja, é um sistema que se corretamente empregado ainda tem plena capacidade para completar a missão para o qual foi desenvolvido, com a capacidade de fabricar tudo por aqui, inclusive as munições, se transformaria em um sistema formidável.
- denilson
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Estou copiando meu 1º post para quem não leu, e evitar esse tipo de comentário fora de contexto.henriquejr escreveu:O povo desse fórum tem mania de querer criar verdadeiros frankstain.
"Vamos usar a plataforma do ASTROS pra fazer um sistema Ae!" Como se bastasse substituir os foguetes por mísseis Ae e pronto!
Ou criar um novo míssil utilizando um foguete...
Pessoal, as coisas não são tão simples assim. Nem sempre se pode fazer algo utilizando como base alguma coisa que foi projetado e desenvolvido para fins bem distintos!
Acho que fui bem claro com relação a "debate" e "pergunta".
Tive a curiosidade de verificar a respeito do VSB-30 que teve um apogeu de 268km de altitude no lançamento de 29 de março de 2011 na Suécia e consegue superar o Mach 6, e gostaria de colocar aqui para debate com algumas perguntas.
1 - Não seria possível colocarmos um sistema de guiagem nele ou em um de seus estágios e transformando ele em um míssil antiaéreo.
2 - Para míssil solo - solo ele já serve, na verdade essa não é uma pergunta é uma afirmação.
3 - Quais sistemas de guiagem poderíamos utilizar nele para uso em AAA.
4 - Em termos de estrutura, seria necessária muita mudança para utiliza-lo como AAA.
5 - No lançamento vertical o apogeu foi de 268 km, qual seria o alcance se utilizado como um míssil solo - Ar e Solo - Solo.
Abraço
Denilson
- Ziba
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
1. Simdenilson escreveu:Estou copiando meu 1º post para quem não leu, e evitar esse tipo de comentário fora de contexto.henriquejr escreveu:O povo desse fórum tem mania de querer criar verdadeiros frankstain.
"Vamos usar a plataforma do ASTROS pra fazer um sistema Ae!" Como se bastasse substituir os foguetes por mísseis Ae e pronto!
Ou criar um novo míssil utilizando um foguete...
Pessoal, as coisas não são tão simples assim. Nem sempre se pode fazer algo utilizando como base alguma coisa que foi projetado e desenvolvido para fins bem distintos!
Acho que fui bem claro com relação a "debate" e "pergunta".
Tive a curiosidade de verificar a respeito do VSB-30 que teve um apogeu de 268km de altitude no lançamento de 29 de março de 2011 na Suécia e consegue superar o Mach 6, e gostaria de colocar aqui para debate com algumas perguntas.
1 - Não seria possível colocarmos um sistema de guiagem nele ou em um de seus estágios e transformando ele em um míssil antiaéreo.
2 - Para míssil solo - solo ele já serve, na verdade essa não é uma pergunta é uma afirmação.
3 - Quais sistemas de guiagem poderíamos utilizar nele para uso em AAA.
4 - Em termos de estrutura, seria necessária muita mudança para utiliza-lo como AAA.
5 - No lançamento vertical o apogeu foi de 268 km, qual seria o alcance se utilizado como um míssil solo - Ar e Solo - Solo.
Abraço
Denilson
2. Ok
3. Qualquer um
4. Sim
5. Essa eu passo
Na verdade, o que importa no final, é que nós teríamos um belo frankeinstein, ineficiente, caro e que teria um desempenho pior do que o Pechora-2M.
Vale a pena?
Seria melhor desenvolver algo do zero.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Os amigos mais entendidos que me desculpem, mais nao seria melhor tentar produzir por aqui uma versao do BuK quando eu olho para o pashora nao consigo descer ele pela guela.