SYRIA
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Re: SYRIA
Foguete disparado pelo exército mata 12 na Síria
Redutos rebeldes foram bombardeados em Bweida. Guerra civil matou mais de 70 mil em dois anos, segundo a ONU.
Atualizado em 17/04/2013 09h24
Um foguete disparado pelas tropas governamentais provocou a morte de pelo menos 12 pessoas, incluindo mulheres e crianças, na localidade de Bweida, centro da Síria, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), ao mesmo tempo que a Força Aérea atacava redutos rebeldes na região de Qusayr.
"O número de pessoas mortas por um foguete disparado pelo exército em Bweida chega a 12, incluindo um menino e menina, duas mulheres e oito homens", afirma a ONG em um comunicado. Bweida fica na província de Homs.
Também nesta quarta-feira, três combatentes rebeldes morreram na cidade de Abel, onde "o regime utilizou aviões de combate e foguetes", segundo o OSDH. Os aviões também atacaram Karam Huweimed e Tariq al-Bab, na província de Aleppo.
"O regime se apoia em combatentes leais ao (movimento xiita libanês) Hezbollah e ao movimento (paramilitar) Forças Nacionais de Defesa para retirar os combatentes rebeldes da zona rural de Homs", disse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
"O exército está tentando isolar os rebeldes Qusayr", disse à AFP.
O jornal oficial "Al Watan" informou que as forças oficiais mantêm os esforços para avançar sobre posições rebeldes na província de Aleppo. A violência na Síria deixou 99 mortos na terça-feira, incluindo 41 civis, de acordo com o OSDH.
Fonte: http://g1.globo.com/revolta-arabe/notic ... siria.html
Redutos rebeldes foram bombardeados em Bweida. Guerra civil matou mais de 70 mil em dois anos, segundo a ONU.
Atualizado em 17/04/2013 09h24
Um foguete disparado pelas tropas governamentais provocou a morte de pelo menos 12 pessoas, incluindo mulheres e crianças, na localidade de Bweida, centro da Síria, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), ao mesmo tempo que a Força Aérea atacava redutos rebeldes na região de Qusayr.
"O número de pessoas mortas por um foguete disparado pelo exército em Bweida chega a 12, incluindo um menino e menina, duas mulheres e oito homens", afirma a ONG em um comunicado. Bweida fica na província de Homs.
Também nesta quarta-feira, três combatentes rebeldes morreram na cidade de Abel, onde "o regime utilizou aviões de combate e foguetes", segundo o OSDH. Os aviões também atacaram Karam Huweimed e Tariq al-Bab, na província de Aleppo.
"O regime se apoia em combatentes leais ao (movimento xiita libanês) Hezbollah e ao movimento (paramilitar) Forças Nacionais de Defesa para retirar os combatentes rebeldes da zona rural de Homs", disse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
"O exército está tentando isolar os rebeldes Qusayr", disse à AFP.
O jornal oficial "Al Watan" informou que as forças oficiais mantêm os esforços para avançar sobre posições rebeldes na província de Aleppo. A violência na Síria deixou 99 mortos na terça-feira, incluindo 41 civis, de acordo com o OSDH.
Fonte: http://g1.globo.com/revolta-arabe/notic ... siria.html
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- rodrigo
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Re: SYRIA
U.S. to provide $100 million in aid to Syria opposition, including non-lethal military help
New U.S. assistance to Syria rebel groups to include body armor and night-vision goggles, U.S. officials says.
The United States plans to provide about $100 million in new aid to the Syrian opposition that could mean an expansion of non-lethal military assistance for certain rebel groups to include body armor and night-vision goggles, a U.S. official said on Friday.
Secretary of State John Kerry is expected to announce the new aid package at an international conference on Syria that he will attend in Turkey this weekend, the official said.
The new assistance will stop short of supplying weapons or other lethal equipment to rebels fighting to overthrow Syrian PresidentThe United States plans to provide about $100 million in new aid to the Syrian opposition that could mean an expansion of non-lethal military assistance for certain rebel groups to include body armor and night-vision goggles, a U.S. official said on Friday.
http://www.haaretz.com/news/middle-east ... p-1.516539
New U.S. assistance to Syria rebel groups to include body armor and night-vision goggles, U.S. officials says.
The United States plans to provide about $100 million in new aid to the Syrian opposition that could mean an expansion of non-lethal military assistance for certain rebel groups to include body armor and night-vision goggles, a U.S. official said on Friday.
Secretary of State John Kerry is expected to announce the new aid package at an international conference on Syria that he will attend in Turkey this weekend, the official said.
The new assistance will stop short of supplying weapons or other lethal equipment to rebels fighting to overthrow Syrian PresidentThe United States plans to provide about $100 million in new aid to the Syrian opposition that could mean an expansion of non-lethal military assistance for certain rebel groups to include body armor and night-vision goggles, a U.S. official said on Friday.
http://www.haaretz.com/news/middle-east ... p-1.516539
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- rodrigo
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Re: SYRIA
Exército de Israel acusa regime sírio de utilizar armas químicas
As declarações de denúncia ocorreram no mesmo dia em que o secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, terminava uma visita de três dias a Israel e viajava à Jordânia
Jerusalém - Um funcionário da inteligência militar israelense acusou nesta terça-feira (23/4) o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, de utilizar armas químicas na guerra contra os rebeldes.
"Assad utiliza armas químicas na Síria", afirmou o general Itai Brun, chefe do setor de investigação e análise do departamento de inteligência militar do exército israelense, em declarações durante uma conferência internacional sobre segurança. Estas declarações ocorrem no mesmo dia em que o secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, terminava uma visita de três dias a Israel e viajava à Jordânia.
"Até onde sabemos em função de nossas capacidades, o regime utilizou armas químicas mortais contra os rebeldes em uma série de incidentes ocorridos nos últimos meses", disse o general israelense, cuja declaração foi divulgada pela conta oficial do Twitter do exército de seu país. "As pupilas que se contraem, a saliva que sai da boca e outros sinais que vimos demonstram o uso de armas químicas mortais", afirmou o general Brun. "Que armas químicas? Aparentemente sarin", acrescentou o general israelense.
Um porta-voz do Pentágono reagiu afirmando que os "Estados Unidos continuam estudando as informações sobre a utilização de armas químicas na Síria" e advertiu que a utilização de tais armas seria inaceitável. "Lembramos com a maior força as obrigações do regime sírio de colocar em um local seguro suas reservas de armas químicas, e de não utilizá-las ou entregá-las a grupos terroristas como o Hezbollah" xiita libanês, aliado do regime de Bashar al-Assad, acrescentou.
As agências de inteligência americanas investigam o possível uso de armas químicas por parte do regime sírio contra os rebeldes, como suspeitam alguns países europeus, declarou há alguns dias um funcionário americano. Algumas informações sobre o possível uso de um agente químico muito suspeito nos recentes combates na Síria estão sendo examinadas pelos serviços de espionagem, mas até o momento nada foi concluído, explicou à AFP este funcionário, que pediu o anonimato. É possível que armas químicas tenham sido utilizadas de forma limitada e muito localizada, e não em grande escala, acrescentou.
Na ONU, no entanto, alguns diplomatas afirmaram que os países ocidentais tinham prova sólidas de que armas químicas foram utilizadas ao menos uma vez no conflito sírio, algo de que o regime e a rebelião se acusam mutuamente. Segundo o Washington Post e a revista Foreign Policy, a França e o Reino Unido informaram ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que a análise do solo, além de entrevistas com várias testemunhas e com rebeldes demonstram que foram utilizados agentes neurotóxicos dentro e em torno de Aleppo (norte), Homs (centro) e possivelmente em Damasco.
No dia 30 de janeiro, fontes sírias informaram sobre um bombardeio contra um centro militar de Damasco, cuja autoria foi atribuída por autoridades de segurança regionais a Israel. Segundo uma autoridade americana, o bombardeio ocorreu em uma zona do subúrbio de Damasco e seu alvo eram veículos carregados com mísseis terra-ar que Israel suspeita que eram destinados ao Hezbollah. Os aviões também bombardearam um complexo militar adjacente suspeito de abrigar agentes químicos, de acordo com esta fonte.
http://www.correiobraziliense.com.br/ap ... icas.shtml
As declarações de denúncia ocorreram no mesmo dia em que o secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, terminava uma visita de três dias a Israel e viajava à Jordânia
Jerusalém - Um funcionário da inteligência militar israelense acusou nesta terça-feira (23/4) o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, de utilizar armas químicas na guerra contra os rebeldes.
"Assad utiliza armas químicas na Síria", afirmou o general Itai Brun, chefe do setor de investigação e análise do departamento de inteligência militar do exército israelense, em declarações durante uma conferência internacional sobre segurança. Estas declarações ocorrem no mesmo dia em que o secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, terminava uma visita de três dias a Israel e viajava à Jordânia.
"Até onde sabemos em função de nossas capacidades, o regime utilizou armas químicas mortais contra os rebeldes em uma série de incidentes ocorridos nos últimos meses", disse o general israelense, cuja declaração foi divulgada pela conta oficial do Twitter do exército de seu país. "As pupilas que se contraem, a saliva que sai da boca e outros sinais que vimos demonstram o uso de armas químicas mortais", afirmou o general Brun. "Que armas químicas? Aparentemente sarin", acrescentou o general israelense.
Um porta-voz do Pentágono reagiu afirmando que os "Estados Unidos continuam estudando as informações sobre a utilização de armas químicas na Síria" e advertiu que a utilização de tais armas seria inaceitável. "Lembramos com a maior força as obrigações do regime sírio de colocar em um local seguro suas reservas de armas químicas, e de não utilizá-las ou entregá-las a grupos terroristas como o Hezbollah" xiita libanês, aliado do regime de Bashar al-Assad, acrescentou.
As agências de inteligência americanas investigam o possível uso de armas químicas por parte do regime sírio contra os rebeldes, como suspeitam alguns países europeus, declarou há alguns dias um funcionário americano. Algumas informações sobre o possível uso de um agente químico muito suspeito nos recentes combates na Síria estão sendo examinadas pelos serviços de espionagem, mas até o momento nada foi concluído, explicou à AFP este funcionário, que pediu o anonimato. É possível que armas químicas tenham sido utilizadas de forma limitada e muito localizada, e não em grande escala, acrescentou.
Na ONU, no entanto, alguns diplomatas afirmaram que os países ocidentais tinham prova sólidas de que armas químicas foram utilizadas ao menos uma vez no conflito sírio, algo de que o regime e a rebelião se acusam mutuamente. Segundo o Washington Post e a revista Foreign Policy, a França e o Reino Unido informaram ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que a análise do solo, além de entrevistas com várias testemunhas e com rebeldes demonstram que foram utilizados agentes neurotóxicos dentro e em torno de Aleppo (norte), Homs (centro) e possivelmente em Damasco.
No dia 30 de janeiro, fontes sírias informaram sobre um bombardeio contra um centro militar de Damasco, cuja autoria foi atribuída por autoridades de segurança regionais a Israel. Segundo uma autoridade americana, o bombardeio ocorreu em uma zona do subúrbio de Damasco e seu alvo eram veículos carregados com mísseis terra-ar que Israel suspeita que eram destinados ao Hezbollah. Os aviões também bombardearam um complexo militar adjacente suspeito de abrigar agentes químicos, de acordo com esta fonte.
http://www.correiobraziliense.com.br/ap ... icas.shtml
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- rodrigo
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Re: SYRIA
Goste ou não, a casinha está sendo montada.P44 escreveu:exército de israel, uma fonte muito edónea e imparcial.
Kerry: NATO needs plan for Syrian chemical weapons
http://www.cbsnews.com/8301-202_162-575 ... l-weapons/
UK ‘confirms’ use of chemical weapons in Syria after secret MI6 op – report
http://rt.com/news/uk-syria-chemical-weapons-805/
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Re: SYRIA
rodrigo escreveu:Goste ou não, a casinha está sendo montada.P44 escreveu:exército de israel, uma fonte muito edónea e imparcial.
Kerry: NATO needs plan for Syrian chemical weapons
http://www.cbsnews.com/8301-202_162-575 ... l-weapons/
UK ‘confirms’ use of chemical weapons in Syria after secret MI6 op – report
http://rt.com/news/uk-syria-chemical-weapons-805/
A OTAN está arranjando motivos para poderem entrar nessa guerra civil. A dúvida é se a Rússia irá deixar acontecer sem fazer nenhuma obstrução. =/
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Re: SYRIA
A OTAN vai ter que se apressar, fiquei sabendo que nos últimos 10 dias o Assad firmou a mão e já começa a faltar rebeldes para prosseguir a luta!
Se a limpeza era por quarteirões, passou a ser por cidade, cerca tudo e martela!
Saudações
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Re: SYRIA
Deve estar acabando com o estoque de mercenários do mundo...
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Re: SYRIA
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Re: SYRIA
rodrigo escreveu:Goste ou não, a casinha está sendo montada.P44 escreveu:exército de israel, uma fonte muito edónea e imparcial.
Kerry: NATO needs plan for Syrian chemical weapons
http://www.cbsnews.com/8301-202_162-575 ... l-weapons/
UK ‘confirms’ use of chemical weapons in Syria after secret MI6 op – report
http://rt.com/news/uk-syria-chemical-weapons-805/
bota aí também o link acerca da empresa inglesa que forneceu armas quimicas aos "libertadores", ou não dá jeito????
Triste sina ter nascido português
- denilson
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Re: SYRIA
EUA e Grã-Bretanha confirmam o uso de armas químicas pelo governo sírio
Gás sarin teria sido utilizado em pequena escala, segundo secretário de Defesa americano
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Depois de Israel afirmar que o governo sírio utilizou armas químicas contra os rebeldes que tentam retirá-lo do poder, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha afirmaram hoje que tem evidências de que o ditador Bashar al-Assad usou gás sarin em pequena escala. A substância é proibida pelas Nações Unidas.
A afirmação foi feita pelo secretário de Defesa, Chuck Hagel, em Abu Dhabi
De acordo com a imprensa americana, as autoridades ainda estão buscando informação sobre o impacto da utilização das armas químicas. O uso dessas substâncias poderia determinar se a Síria "cruzou a linha vermelha", o que implicaria maior envolvimento americano na guerra civil no país árabe.
Horas depois, um porta-voz do ministério das Relações Exteriores britânico indicou que o governo tem "informações limitadas, mas convincentes" sobre o uso de armas químicas na Síria, principalmente de gás sarin.
" Recebemos informações limitadas, mas convincentes de várias fontes provando a utilização de armas químicas na Síria, principalmente gás sarin. A utilização de armas químicas é um crime de guerra. Repassamos esta informação a nossos aliados, nossos parceiros e às Nações Unidas e trabalhamos ativamente para obter mais e melhores informações", acrescentou o porta-voz em um comunicado.
O presidente sírio Bashar al-Assad "deve cooperar com a comunidade internacional e provar que seu regime não cometeu este crime horrível, permitindo acesso ilimitado à ONU e à OIAC (Organização para a Interdição de Armas Químicas) para que uma investigação seja realizada no terreno na Síria", segundo a mesma fonte.
Gás sarin teria sido utilizado em pequena escala, segundo secretário de Defesa americano
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Depois de Israel afirmar que o governo sírio utilizou armas químicas contra os rebeldes que tentam retirá-lo do poder, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha afirmaram hoje que tem evidências de que o ditador Bashar al-Assad usou gás sarin em pequena escala. A substância é proibida pelas Nações Unidas.
A afirmação foi feita pelo secretário de Defesa, Chuck Hagel, em Abu Dhabi
De acordo com a imprensa americana, as autoridades ainda estão buscando informação sobre o impacto da utilização das armas químicas. O uso dessas substâncias poderia determinar se a Síria "cruzou a linha vermelha", o que implicaria maior envolvimento americano na guerra civil no país árabe.
Horas depois, um porta-voz do ministério das Relações Exteriores britânico indicou que o governo tem "informações limitadas, mas convincentes" sobre o uso de armas químicas na Síria, principalmente de gás sarin.
" Recebemos informações limitadas, mas convincentes de várias fontes provando a utilização de armas químicas na Síria, principalmente gás sarin. A utilização de armas químicas é um crime de guerra. Repassamos esta informação a nossos aliados, nossos parceiros e às Nações Unidas e trabalhamos ativamente para obter mais e melhores informações", acrescentou o porta-voz em um comunicado.
O presidente sírio Bashar al-Assad "deve cooperar com a comunidade internacional e provar que seu regime não cometeu este crime horrível, permitindo acesso ilimitado à ONU e à OIAC (Organização para a Interdição de Armas Químicas) para que uma investigação seja realizada no terreno na Síria", segundo a mesma fonte.
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Re: SYRIA
O caos na Síria pode durar por muitos anos
"Basta". O derramamento de sangue na Síria precisa parar, dizem cinco funcionários de alto escalão da ONU. Em um breve texto publicado no dia 16 de abril pelo "New York Times", eles observam: "Depois de 70 mil mortos, incluindo milhares de crianças, depois de 5 milhões de deslocados, sendo que um milhão deles foram obrigados a fugir para fora do país, depois que bairros inteiros foram arrasados, escolas, hospitais viraram ruínas, sistemas de água foram destruídos, depois de tudo isso, os governos ainda não se deram conta da urgência que há em cessar essa carnificina."
É uma constatação amarga, mas correta. A maior parte dos líderes mundiais está assistindo ou acertando contas na Síria. Os chefes das cinco grandes agências humanitárias da ONU não podem declarar isso tão cruamente. No entanto, de forma subentendida é exatamente isso que estão dizendo.
Durante a Guerra Fria, afirmava-se que a ação coletiva ficava paralisada devido ao confronto entre EUA e URSS. Seguiram-se alguns anos de uma preponderância quase absoluta da hiperpotência americana, que logo foi encoberta pelos escombros do colapso iraquiano. Juntamente com outros, a França clamava então pelo advento de um mundo multipolar: o equilíbrio nasceria da coexistência de quatro ou cinco grandes polos de poder. E aqui estamos. Por enquanto, é um mundo de impotência ou de caos.
A guerra na Síria é prova disso. Ela pode ainda durar alguns meses, alguns anos. O regime de Bashar Assad controlaria hoje aproximadamente 40% do território. Mas ele tem o monopólio das armas pesadas, da artilharia, dos mísseis, da aviação e não hesita em usá-los contra seu povo, uma barbárie com prováveis poucos precedentes na História. Fiel aliada, a Rússia garante o abastecimento contínuo do regime em material militar. Outro cúmplice, o Irã também fornece armas e conselheiros, quando não combatentes.
Mesmo derrotado em Damasco, Bashar Assad tem conseguido se segurar com o apoio de sua comunidade. A queda do regime não marcará necessariamente o fim da guerra. Esta já ultrapassou muitos limites considerados intoleráveis pela "comunidade internacional". O exército israelense confirmou por diversas vezes esta semana o uso de armas químicas pelas forças de Assad. Presidente do CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha), Peter Maurer acusa os dois lados de impedirem o envio de ajuda humanitária. Ele denuncia o uso de metralhadoras contra ambulâncias, comboios de enfermeiros e médicos. Mais tarde será feita a contagem dos crimes de guerra. Possivelmente serão encontrados muitos deles.
O que está em jogo com essa guerra vai bem além de uma mudança de direção política em Damasco. O fluxo de refugiados desestabiliza os vizinhos da Síria. A desintegração do país, segundo linhas comunitárias, exacerba também as divergências étnico-religiosas no Líbano e no Iraque – onde volta a despontar o fantasma da guerra civil. O destino das armas de destruição em massa acumuladas pelo regime – graças a seu fornecedor russo – desperta todo tipo de preocupação. Israel já bombardeou um comboio na fronteira com o Líbano: ele tentava encaminhar algumas dessas armas, ou alguns de seus componentes, para os extremistas xiitas do partido Hezbollah. A possibilidade de que essas armas, químicas ou biológicas, caiam nas mãos de jihadistas ativos na rebelião tem tirado o sono de muitos estados-maiores. Em uma hipótese mais sombria, a guerra daria à luz um Estado desmembrado, falido, sob influência islamita no coração do Oriente Médio. Nada animador.
Nenhuma das grandes potências quer esse desenlace, sejam os Estados Unidos, a Rússia, a China ou a União Europeia. Isso iria de encontro a seus objetivos estratégicos a longo prazo. Washington quer um Oriente Médio estabilizado, para se voltar para a Ásia. A Europa tem tudo para temer um foco islamita em sua periferia ao sul. Moscou teme perder junto com a Síria um de seus poucos pontos de apoio na região. Pequim também teria muito a perder: com o tempo, a economia chinesa será a maior dependente do petróleo do Oriente Médio e por isso a estabilidade da região é muito importante.
Todos deveriam trabalhar para uma solução negociada entre o regime e a oposição em seu componente (ainda majoritário?) mais moderado. Todos deveriam trabalhar por um cessar-fogo e apadrinhar uma transição política. Os chefes de agências da ONU citados acima exortam que os grandes líderes mundiais exerçam "uma influência coletiva" nesse sentido. Eles imaginam que os protagonistas não resistiriam por muito tempo a uma pressão conjunta da China, dos Estados Unidos e da Rússia. Mas ela não existe, e aqueles que ainda a esperam são taxados de ingênuos.
Ao final de alguns dias de confrontos árabe-israelenses, em 1967 e em 1973, em plena guerra fria, o Kremlin e a Casa Branca intervinham e anunciavam o fim dos combates após um vaivém intenso de seus diplomatas estrelados. Dessa vez não tem sido assim. No caso da Síria, "onde estão os telefonemas de chefe de Estado para chefe de Estado, as consultas entre Estados-maiores, onde estão os enviados especiais de emergência, com carta branca do presidente, para preparar uma cúpula de alto nível e organizar uma solução para a crise?", pergunta o analista Nader Mousavizadeh, ex-colaborador de Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU ("International Herald Tribune", 17 de abril).
Herdeiro de aventuras militares fracassadas, tanto no Afeganistão quanto no Iraque, Barack Obama se mantém cauteloso. Chineses e russos carregam a maior parte da responsabilidade: eles são contra tudo aquilo que lembre uma ingerência nos assuntos externos de um país fora da UE; ao apoiar Damasco, eles irritam o Ocidente, o que é sempre bom; por fim, por razões diplomáticas, chineses e russos temem a ascensão do islamismo sunita, que movimenta parte da rebelião síria.
A soma dos interesses conjunturais de todos os lados é o que se chama de mundo multipolar, que se mostra incapaz de dar um fim à tragédia síria, assim como de conter a ascensão do programa nuclear iraniano e a chantagem atômica da Coreia do Norte.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... uitos.html
"Basta". O derramamento de sangue na Síria precisa parar, dizem cinco funcionários de alto escalão da ONU. Em um breve texto publicado no dia 16 de abril pelo "New York Times", eles observam: "Depois de 70 mil mortos, incluindo milhares de crianças, depois de 5 milhões de deslocados, sendo que um milhão deles foram obrigados a fugir para fora do país, depois que bairros inteiros foram arrasados, escolas, hospitais viraram ruínas, sistemas de água foram destruídos, depois de tudo isso, os governos ainda não se deram conta da urgência que há em cessar essa carnificina."
É uma constatação amarga, mas correta. A maior parte dos líderes mundiais está assistindo ou acertando contas na Síria. Os chefes das cinco grandes agências humanitárias da ONU não podem declarar isso tão cruamente. No entanto, de forma subentendida é exatamente isso que estão dizendo.
Durante a Guerra Fria, afirmava-se que a ação coletiva ficava paralisada devido ao confronto entre EUA e URSS. Seguiram-se alguns anos de uma preponderância quase absoluta da hiperpotência americana, que logo foi encoberta pelos escombros do colapso iraquiano. Juntamente com outros, a França clamava então pelo advento de um mundo multipolar: o equilíbrio nasceria da coexistência de quatro ou cinco grandes polos de poder. E aqui estamos. Por enquanto, é um mundo de impotência ou de caos.
A guerra na Síria é prova disso. Ela pode ainda durar alguns meses, alguns anos. O regime de Bashar Assad controlaria hoje aproximadamente 40% do território. Mas ele tem o monopólio das armas pesadas, da artilharia, dos mísseis, da aviação e não hesita em usá-los contra seu povo, uma barbárie com prováveis poucos precedentes na História. Fiel aliada, a Rússia garante o abastecimento contínuo do regime em material militar. Outro cúmplice, o Irã também fornece armas e conselheiros, quando não combatentes.
Mesmo derrotado em Damasco, Bashar Assad tem conseguido se segurar com o apoio de sua comunidade. A queda do regime não marcará necessariamente o fim da guerra. Esta já ultrapassou muitos limites considerados intoleráveis pela "comunidade internacional". O exército israelense confirmou por diversas vezes esta semana o uso de armas químicas pelas forças de Assad. Presidente do CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha), Peter Maurer acusa os dois lados de impedirem o envio de ajuda humanitária. Ele denuncia o uso de metralhadoras contra ambulâncias, comboios de enfermeiros e médicos. Mais tarde será feita a contagem dos crimes de guerra. Possivelmente serão encontrados muitos deles.
O que está em jogo com essa guerra vai bem além de uma mudança de direção política em Damasco. O fluxo de refugiados desestabiliza os vizinhos da Síria. A desintegração do país, segundo linhas comunitárias, exacerba também as divergências étnico-religiosas no Líbano e no Iraque – onde volta a despontar o fantasma da guerra civil. O destino das armas de destruição em massa acumuladas pelo regime – graças a seu fornecedor russo – desperta todo tipo de preocupação. Israel já bombardeou um comboio na fronteira com o Líbano: ele tentava encaminhar algumas dessas armas, ou alguns de seus componentes, para os extremistas xiitas do partido Hezbollah. A possibilidade de que essas armas, químicas ou biológicas, caiam nas mãos de jihadistas ativos na rebelião tem tirado o sono de muitos estados-maiores. Em uma hipótese mais sombria, a guerra daria à luz um Estado desmembrado, falido, sob influência islamita no coração do Oriente Médio. Nada animador.
Nenhuma das grandes potências quer esse desenlace, sejam os Estados Unidos, a Rússia, a China ou a União Europeia. Isso iria de encontro a seus objetivos estratégicos a longo prazo. Washington quer um Oriente Médio estabilizado, para se voltar para a Ásia. A Europa tem tudo para temer um foco islamita em sua periferia ao sul. Moscou teme perder junto com a Síria um de seus poucos pontos de apoio na região. Pequim também teria muito a perder: com o tempo, a economia chinesa será a maior dependente do petróleo do Oriente Médio e por isso a estabilidade da região é muito importante.
Todos deveriam trabalhar para uma solução negociada entre o regime e a oposição em seu componente (ainda majoritário?) mais moderado. Todos deveriam trabalhar por um cessar-fogo e apadrinhar uma transição política. Os chefes de agências da ONU citados acima exortam que os grandes líderes mundiais exerçam "uma influência coletiva" nesse sentido. Eles imaginam que os protagonistas não resistiriam por muito tempo a uma pressão conjunta da China, dos Estados Unidos e da Rússia. Mas ela não existe, e aqueles que ainda a esperam são taxados de ingênuos.
Ao final de alguns dias de confrontos árabe-israelenses, em 1967 e em 1973, em plena guerra fria, o Kremlin e a Casa Branca intervinham e anunciavam o fim dos combates após um vaivém intenso de seus diplomatas estrelados. Dessa vez não tem sido assim. No caso da Síria, "onde estão os telefonemas de chefe de Estado para chefe de Estado, as consultas entre Estados-maiores, onde estão os enviados especiais de emergência, com carta branca do presidente, para preparar uma cúpula de alto nível e organizar uma solução para a crise?", pergunta o analista Nader Mousavizadeh, ex-colaborador de Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU ("International Herald Tribune", 17 de abril).
Herdeiro de aventuras militares fracassadas, tanto no Afeganistão quanto no Iraque, Barack Obama se mantém cauteloso. Chineses e russos carregam a maior parte da responsabilidade: eles são contra tudo aquilo que lembre uma ingerência nos assuntos externos de um país fora da UE; ao apoiar Damasco, eles irritam o Ocidente, o que é sempre bom; por fim, por razões diplomáticas, chineses e russos temem a ascensão do islamismo sunita, que movimenta parte da rebelião síria.
A soma dos interesses conjunturais de todos os lados é o que se chama de mundo multipolar, que se mostra incapaz de dar um fim à tragédia síria, assim como de conter a ascensão do programa nuclear iraniano e a chantagem atômica da Coreia do Norte.
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- rodrigo
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Re: SYRIA
Report: Two rockets fired at Russian passenger plane flying over Syria, no injuries
The plane, carrying some 200 passengers returning from holiday in Egypt, managed to avoid two surface-to-air missiles, which subsequently exploded close to it, a unnamed source told the Interfax news agency.
Two rockets were on Monday fired at a Russian passenger plane carrying holidaymakers as it flew over Syria, a news report said.
The plane with some 200 passengers on board, managed to avoid two surface-to-air missiles, which subsequently exploded close to it, a unnamed source told the Interfax news agency.
Nobody was hurt, the report said. The targeted plane belongs to Nordwind Airlines – a Russian charter air carrier, says Russian federal Agency for Tourism, citing the Ministry of Transport. It was en route to the city of Kazan, in Russia’s republic of Tatarstan, from Egypt's resort city of Sharm el-Sheikh, reports RIA Novosti
Earlier on Monday, Syrian Prime Minister Wael al-Halki survived a bomb attack that targeted his convoy in central Damascus, according to a television channel run by the Lebanese militant group Hezbollah, which is close to President Bashar Assad.
UN Secretary-General Ban Ki-moon condemned the attempted assassination of the Syrian prime minister in an attack that killed six people, describing it as a "terrorist attack."
Syria's prime minister survived a bomb attack on his convoy in Damascus on Monday though half a dozen other people were killed, as rebels struck in the heart of President Bashar Assad's capital.
"The Secretary-General condemns the terrorist attack on the convoy of Syrian Prime Minister Wael al-Halki in Damascus earlier today, which resulted in deaths and injuries," Ban's press office said in a statement.
"The Secretary-General has consistently condemned all acts of terrorism," the statement said. "The targeting of civilians and civilian objects by anyone is unacceptable."
"The Secretary-General remains extremely worried at the continued escalation of violence in Syria, where civilians continue to be killed, injured, detained and abducted every day, including most recently the kidnapping of two prominent clerics in northern Syria," it added.
The United Nations said in February that around 70,000 people had been killed in Syria's conflict. Since then activists have reported daily death tolls of between 100 and 200. Five million people have fled their homes, including 1.4 million refugees in nearby countries, and financial losses are estimated at many tens of billions of dollars.
The Beirut-based U.N. Economic and Social Commission for Western Asia estimates that 400,000 houses have been completely destroyed, 300,000 partially destroyed and a further half million have suffered some structural damage.
http://www.haaretz.com/news/middle-east ... s-1.518249
The plane, carrying some 200 passengers returning from holiday in Egypt, managed to avoid two surface-to-air missiles, which subsequently exploded close to it, a unnamed source told the Interfax news agency.
Two rockets were on Monday fired at a Russian passenger plane carrying holidaymakers as it flew over Syria, a news report said.
The plane with some 200 passengers on board, managed to avoid two surface-to-air missiles, which subsequently exploded close to it, a unnamed source told the Interfax news agency.
Nobody was hurt, the report said. The targeted plane belongs to Nordwind Airlines – a Russian charter air carrier, says Russian federal Agency for Tourism, citing the Ministry of Transport. It was en route to the city of Kazan, in Russia’s republic of Tatarstan, from Egypt's resort city of Sharm el-Sheikh, reports RIA Novosti
Earlier on Monday, Syrian Prime Minister Wael al-Halki survived a bomb attack that targeted his convoy in central Damascus, according to a television channel run by the Lebanese militant group Hezbollah, which is close to President Bashar Assad.
UN Secretary-General Ban Ki-moon condemned the attempted assassination of the Syrian prime minister in an attack that killed six people, describing it as a "terrorist attack."
Syria's prime minister survived a bomb attack on his convoy in Damascus on Monday though half a dozen other people were killed, as rebels struck in the heart of President Bashar Assad's capital.
"The Secretary-General condemns the terrorist attack on the convoy of Syrian Prime Minister Wael al-Halki in Damascus earlier today, which resulted in deaths and injuries," Ban's press office said in a statement.
"The Secretary-General has consistently condemned all acts of terrorism," the statement said. "The targeting of civilians and civilian objects by anyone is unacceptable."
"The Secretary-General remains extremely worried at the continued escalation of violence in Syria, where civilians continue to be killed, injured, detained and abducted every day, including most recently the kidnapping of two prominent clerics in northern Syria," it added.
The United Nations said in February that around 70,000 people had been killed in Syria's conflict. Since then activists have reported daily death tolls of between 100 and 200. Five million people have fled their homes, including 1.4 million refugees in nearby countries, and financial losses are estimated at many tens of billions of dollars.
The Beirut-based U.N. Economic and Social Commission for Western Asia estimates that 400,000 houses have been completely destroyed, 300,000 partially destroyed and a further half million have suffered some structural damage.
http://www.haaretz.com/news/middle-east ... s-1.518249
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa