O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu disse QUASE!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Nasce o parana , para decepçao um pashora nacionalizado.
LAAD Bastidores 1 - Sistema de Defesa Aérea PARANA
Alexandre Beraldi
Causou surpresa o anúncio veiculado por fontes russas de que pretendia desenvolver um avançado sistema de defesa aérea em conjunto com o Brasil. A equipe do DefesaNet saiu então em campo para apurar detalhes do que seria este misterioso sistema até então desconhecido.
Estabelecido contato com os representantes da estatal russa que se fizeram presentes à LAAD 2013, obteve-se mais detalhes sobre o Sistema de Defesa Aérea PARANA. A proposição é, na verdade, um projeto de adaptação e nacionalização do conhecido Pechora-2M (S-125 2M).
Segundo a Rosoboronexport o sistema AAé Pechora possui uma arquitetura que facilita a incorporação de sistemas alienígenas, assim o PARANA, nos moldes propostos, empregaria possivelmente um radar de vigilância nacional OrbiSat SABER M-200 integrando o sistema na função de busca de alvos, em substituição ao radar de busca P-15 original. Ele seria operado em conjunto com uma versão nacionalizada do radar de direção de tiro SNR-125M-2M(K), ambos controlados por um Centro de Operações Antiaéreas Móvel nacional, rodando um software nacionalizado e integrado ao sistema de Defesa Aérea Brasileiro.
Segundo informações da OrbiSat a empresa poderá desenvolver um novo radar para os futuros programas de defesa antiaérea das Forças Armadas. Sendo que, este novo radar deverá ser baseado no radar secundário existente no M200.
O PARANA seria montado em chassis de veículos nacionais para facilitar a logística e manter altos índices de mobilidade e operacionalidade a despeito das adversidades das condições de uso em qualquer terreno. Assim o posto de comando, radares, rampas de lançamento, sistemas de municiamento e meios auxiliares seriam todos montados sobre uma mesma plataforma automotiva militarizada nacional, como, por exemplo, a que for usada no sistema ASTROS 2020 da AVIBRAS.
O sistema ainda utilizaria o método de lançamento por rampas canteiráveis, e não o lançamento vertical comum nos modernos mísseis AAé de médio alcance. Porém, seria utilizada uma versão mais moderna do míssil 5V27DE atualmente em produção, que teria, segundo a Rosoboronexport, maior velocidade, maior alcance e grande capacidade contra alvos de seção radar reduzida, sendo eficaz contra aeronaves e armamentos guiados stealth.
Foi reportado por um funcionário da comitiva que o Pechora-2M, apesar de não tão cercado de admiração como os mais novos S-300 e S-400, tem sido efetivamente empregado em combate recente com altos índices de eficácia, insinuando que teria sido usado com sucesso pela Síria para abater um RF-4E turco.
A origem do Pechora-2M está no sistema de mísseis SA-3 GOA (código OTAN), cuja operação na Guerra do Yon Kippur (1973) causou enormes perdas à Força Aérea Israelense (IAF). Um sistema de Defesa Aérea fornecido pela então União Soviética ao Egito, formado pelos sistemas de mísseis: SA-2 GUIDELINE, SA-3 GOA e SA-6 GAINFUL, tornou-se quase intransponível à IAF .
As empresas que brasileiras que participariam neste empreendimento é a ODEBRECHT Defesa e Tecnologia, através da MECTRON, mísseis e sistemas de controle, e a EMBRAER Defesa e Tecnologia, através da OrbiSat com o radar SABER 200 e a integração ao PARANÁ
O Governo Brasileiro está focado primeiramente na aquisição do Sistema de Defesa Aérea Pantsir S1, cujas negociações estão em andamento entre os dois governos.
A oferta russa está focada em dois Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro: o PROTEGER, voltado para a Defesa de Infraestrutura Crítica e o Projeto Estratégico do Exército Defesa Antiaérea (PEE DAAe),
Alguns dados técnicos preliminares do atual Sistema S-125 Pechora-2M baseado em fontes da Rosoboronexport:
Descrição – projetado para proteger instalações administrativas, industriais e instalações militares contra toa as ameaças de alvos aéreos: mísseis Cruise, helicópteros, Drones, incluindo objetos de pequeno volume e / ou características Stealth (discretas).
O sistema foi montado em um chassi para mobilidade e sobrevivência no campo de batalha. Tem resistência avançada à Interferência Eletrônica (jamming)
Faixa de engajamento - 200m a 20 km
Alcance Máximo – a 0,5 km até 22 km
5-20 km até 32 km
Velocidade Max do alvo 700m/s
Single shot Kill Probability 0,99%
Número de Alvos Trackeado 1-2 Alvos
Número de alvos seguidos até 16
Cabine de Comando Distância do Lançador 200m
http://www.defesanet.com.br/laad2013/no ... rea-PARANA
LAAD Bastidores 1 - Sistema de Defesa Aérea PARANA
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Causou surpresa o anúncio veiculado por fontes russas de que pretendia desenvolver um avançado sistema de defesa aérea em conjunto com o Brasil. A equipe do DefesaNet saiu então em campo para apurar detalhes do que seria este misterioso sistema até então desconhecido.
Estabelecido contato com os representantes da estatal russa que se fizeram presentes à LAAD 2013, obteve-se mais detalhes sobre o Sistema de Defesa Aérea PARANA. A proposição é, na verdade, um projeto de adaptação e nacionalização do conhecido Pechora-2M (S-125 2M).
Segundo a Rosoboronexport o sistema AAé Pechora possui uma arquitetura que facilita a incorporação de sistemas alienígenas, assim o PARANA, nos moldes propostos, empregaria possivelmente um radar de vigilância nacional OrbiSat SABER M-200 integrando o sistema na função de busca de alvos, em substituição ao radar de busca P-15 original. Ele seria operado em conjunto com uma versão nacionalizada do radar de direção de tiro SNR-125M-2M(K), ambos controlados por um Centro de Operações Antiaéreas Móvel nacional, rodando um software nacionalizado e integrado ao sistema de Defesa Aérea Brasileiro.
Segundo informações da OrbiSat a empresa poderá desenvolver um novo radar para os futuros programas de defesa antiaérea das Forças Armadas. Sendo que, este novo radar deverá ser baseado no radar secundário existente no M200.
O PARANA seria montado em chassis de veículos nacionais para facilitar a logística e manter altos índices de mobilidade e operacionalidade a despeito das adversidades das condições de uso em qualquer terreno. Assim o posto de comando, radares, rampas de lançamento, sistemas de municiamento e meios auxiliares seriam todos montados sobre uma mesma plataforma automotiva militarizada nacional, como, por exemplo, a que for usada no sistema ASTROS 2020 da AVIBRAS.
O sistema ainda utilizaria o método de lançamento por rampas canteiráveis, e não o lançamento vertical comum nos modernos mísseis AAé de médio alcance. Porém, seria utilizada uma versão mais moderna do míssil 5V27DE atualmente em produção, que teria, segundo a Rosoboronexport, maior velocidade, maior alcance e grande capacidade contra alvos de seção radar reduzida, sendo eficaz contra aeronaves e armamentos guiados stealth.
Foi reportado por um funcionário da comitiva que o Pechora-2M, apesar de não tão cercado de admiração como os mais novos S-300 e S-400, tem sido efetivamente empregado em combate recente com altos índices de eficácia, insinuando que teria sido usado com sucesso pela Síria para abater um RF-4E turco.
A origem do Pechora-2M está no sistema de mísseis SA-3 GOA (código OTAN), cuja operação na Guerra do Yon Kippur (1973) causou enormes perdas à Força Aérea Israelense (IAF). Um sistema de Defesa Aérea fornecido pela então União Soviética ao Egito, formado pelos sistemas de mísseis: SA-2 GUIDELINE, SA-3 GOA e SA-6 GAINFUL, tornou-se quase intransponível à IAF .
As empresas que brasileiras que participariam neste empreendimento é a ODEBRECHT Defesa e Tecnologia, através da MECTRON, mísseis e sistemas de controle, e a EMBRAER Defesa e Tecnologia, através da OrbiSat com o radar SABER 200 e a integração ao PARANÁ
O Governo Brasileiro está focado primeiramente na aquisição do Sistema de Defesa Aérea Pantsir S1, cujas negociações estão em andamento entre os dois governos.
A oferta russa está focada em dois Projetos Estratégicos do Exército Brasileiro: o PROTEGER, voltado para a Defesa de Infraestrutura Crítica e o Projeto Estratégico do Exército Defesa Antiaérea (PEE DAAe),
Alguns dados técnicos preliminares do atual Sistema S-125 Pechora-2M baseado em fontes da Rosoboronexport:
Descrição – projetado para proteger instalações administrativas, industriais e instalações militares contra toa as ameaças de alvos aéreos: mísseis Cruise, helicópteros, Drones, incluindo objetos de pequeno volume e / ou características Stealth (discretas).
O sistema foi montado em um chassi para mobilidade e sobrevivência no campo de batalha. Tem resistência avançada à Interferência Eletrônica (jamming)
Faixa de engajamento - 200m a 20 km
Alcance Máximo – a 0,5 km até 22 km
5-20 km até 32 km
Velocidade Max do alvo 700m/s
Single shot Kill Probability 0,99%
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Editado pela última vez por Lirolfuti em Seg Abr 22, 2013 5:23 pm, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Só um detalhe: o míssil que realmente infernizou a vida dos Israelenses em 73 foi o SA-6, que usava radar de ondas contínuas, contra o qual não haviam ECM eficazes disponíveis à época...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O M200 vai precisar de muitas modificações.
Brava Gente, Brasileira!!!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Se for orientado por um radar que promete ser top em vários aspectos, é bom sinal.
A eletrônica das últimas versões do Pechora é bem moderna, equiparável a outros sistemas russos mais recentes. E o míssil em si, tem bom desempenho.
Só que se for rampa conteirável, provavelmente isto quer dizer que os mísseis terão asas dobráveis para caberem dentro de tubos, e assim poderão ser transportados em maiores quantidades pelo lançador.
Não é a melhor coisa, mas não acho nada mal também, se fizerem isso a um custo convidativo.
abraços]
A eletrônica das últimas versões do Pechora é bem moderna, equiparável a outros sistemas russos mais recentes. E o míssil em si, tem bom desempenho.
Só que se for rampa conteirável, provavelmente isto quer dizer que os mísseis terão asas dobráveis para caberem dentro de tubos, e assim poderão ser transportados em maiores quantidades pelo lançador.
Não é a melhor coisa, mas não acho nada mal também, se fizerem isso a um custo convidativo.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não sei, não gosto desse sistema (sem base técnica, apenas não gosto).
É um sistema antigo, não sei qual é a capacidade atual, mas se estamos querendo transferência de tecnologia, deve ser essa a que eles estão dispostos a negociar.
É um sistema antigo, não sei qual é a capacidade atual, mas se estamos querendo transferência de tecnologia, deve ser essa a que eles estão dispostos a negociar.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mas esta não foi a única proposta de pareceria AAAe desta LAAD.
Os sul-africanos ofereceram o Marlin, que será tanto um BVR, lançado por caças, quanto um míssil antiaéreo, que se espera ter alcance bem maior que os da família Umkhonto. Seria algo como um Spyder/Derby ou um SL-AMRAAM.
Acho que temos muito mais a ganhar com este projeto do que com o Pechora-BR.
abraços]
Os sul-africanos ofereceram o Marlin, que será tanto um BVR, lançado por caças, quanto um míssil antiaéreo, que se espera ter alcance bem maior que os da família Umkhonto. Seria algo como um Spyder/Derby ou um SL-AMRAAM.
Acho que temos muito mais a ganhar com este projeto do que com o Pechora-BR.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Concordo plenamente, aliás acho que ganharíamos até mesmo com uma parceria tendo base no UMKHONTO, que também poderia ser utilizado na sua versão naval nas novas corvetas da MB.Brasileiro escreveu:Mas esta não foi a única proposta de pareceria AAAe desta LAAD.
Os sul-africanos ofereceram o Marlin, que será tanto um BVR, lançado por caças, quanto um míssil antiaéreo, que se espera ter alcance bem maior que os da família Umkhonto. Seria algo como um Spyder/Derby ou um SL-AMRAAM.
Acho que temos muito mais a ganhar com este projeto do que com o Pechora-BR.
abraços]
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Interessante! Mas imaginei que seria numa maior quantidade para uniformizar os 5 grupos com um míssil de maior alcance que os atuais iglas, algo como umas 5 Bias.jauro escreveu:Ouvi que virá uma Bia (16 UT) de RBS 70, que já estão em transação.lobo_guara escreveu:Pessoal, já existe alguma confirmação a respeito do BRS-70 para o EB?
Agora convenhamos a AAAe do EB vai virar uma verdadeira sala de frutas com RBS 70, Pantsir, Igla, Guepard, Bofors 40/L70, Oerlikon 35/GDF01.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Gostei. Não pelos fatos técnicos, já que sou um total leigo no assunto, mas sobre estas parcerias. Se a quem couber a responsabilidade técnica destas parcerias for competente para adquirir a tecnologia e o governo fazer sua parte, comprando em larga escala (Larga escala = A real necessidade, para não só pagar estes projetos, mas para financiar projetos futuros), tanto um como o outro terão seus benefícios.Brasileiro escreveu:Mas esta não foi a única proposta de pareceria AAAe desta LAAD.
Os sul-africanos ofereceram o Marlin, que será tanto um BVR, lançado por caças, quanto um míssil antiaéreo, que se espera ter alcance bem maior que os da família Umkhonto. Seria algo como um Spyder/Derby ou um SL-AMRAAM.
Acho que temos muito mais a ganhar com este projeto do que com o Pechora-BR.
abraços]
A parte da capacidade técnica, não creio que seja um problema, comparado ao o que o governo deve fazer...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Já eu gosto deste sistema, em suas versões mais modernas. Ele pode compor um dos esteios de um sistema AAe bastante eficiente, juntamente com outro sistema de alcance curto/médio e guiagem mais adequada ao enfrentamento de munições. Isso desde que sua eletrônica seja atualizada, o alcance seja realmente estendido para pelo menos 40-50km e estejam disponíveis versões com sistemas de guiagem alternativos (INS+ IRR, anti-radar, etc...). Se a idéia é trazer para o Brasil sua produção completa e ainda o desenvolvimento de uma versão nacional modificada para nossa realidade (o que envolve a capacitação na engenharia do míssil além da simples fabricação), é difícil imaginar uma base melhor para a criação de uma verdadeira capacidade AAe nacional efetiva.denilson escreveu:Não sei, não gosto desse sistema (sem base técnica, apenas não gosto).
É um sistema antigo, não sei qual é a capacidade atual, mas se estamos querendo transferência de tecnologia, deve ser essa a que eles estão dispostos a negociar.
É claro que existem sistemas com alcances muito maiores e capacidade de enfrentar alvos mais sofisticados tipo foguetes balísticos de logo alcance. Mísseis como o S-300, o S-400, o Patriot, o SM-3 ou o Arrow, com seus tamanhos impressionantes, alcances na faixa das centenas de Km, capacidade de interceptar alvos a mais de 50 ou 100km de altitude e em velocidades acima de Mach 7 ou mesmo maiores, tem muito mais sex-appeal e obviamente aparecem bem acima na classificação de sistemas AAe quando comparados com sistemas na categoria do Pechora/Paraná. Mas estes sistemas são caros demais e tem aplicação específica demais para comporem a base de um sistema AAe dedicado a proteger alvos de valor intermediário, que na verdade são mais de 90% dos alvos a serem de fato defendidos. A simples aquisição pura e simples de umas poucas baterias deste tipo de míssil já tem um custo quase proibitivo, provavelmente ficaria mais barato adquirir backups dos equipamentos que tais mísseis teriam que proteger (radares, sistemas de controle, unidades fabris especializadas, etc...). Assim sua produção local ou pior ainda, o seu desenvolvimento no país, mesmo que com ajuda externa, ficam em uma faixa de custo absolutamente inviável, já que aqui não temos as necessidades políticas de afirmar que somos capazes de enfrentar ataques como os que ameaçam nações como Israel, Coréia do Sul e etc... .
Já um sistema do porte do Pechora/Paraná é concebido para uso em grande escala contra ataques aéreos maciços do tipo desfechado contra o Iraque e a Sérvia, com até centenas de aviões realizando várias missões por dia e exigindo uma densidade de defesa que apenas a produção em massa dos sistemas AAe pode fornecer. O uso de soluções como rampas de lançamento conteiráveis, longe de ser uma característica ultrapassada, permite a simplificação e redução do custo do míssil, facilitando o aumento da escala de produção. E a existência de um booster acelerador inicial indica que o míssil principal já está pronto para ser equipado com boosters maiores e mais sofisticados, permitindo o eventual desenvolvimento de versões com alcance estendido e lançamento vertical se realmente necessário (por exemplo em uma eventual versão naval para a MB). Ele ainda tem o porte necessário para permitir uma evolução constante, com a incorporação de diversas opções de sistemas e ogivas que permitam manter sua validade conforme a ameaça aérea em si evolui (o que já é bem mais difícil com os mísseis Ar-Ar adaptados para uso AAe como o Spyder/Derby, SLAMRAAM e etc..., estreitos e compactos demais para permitir modificações de forma simples).
Com a base que já temos no país o potencial de desenvolvimento local deste míssil é bastante grande. Podemos incorporar a guiagem terminal IIR do A-Darter, um motor de queima sustentada para maior alcance usando o conhecimento adquirido com a remotorização dos Exocet, redução de peso com estruturas de materiais compostos como já se utiliza nos foguetes do IAE, a navegação de meio-curso por GPS como empregado na SBMK, sistemas de busca por radar-passivo derivados do usado no MAR-1 e muitas outras coisas. Tendo o míssil um custo relativamente baixo (se comparado ao de um S-300 ou Arrow por exemplo) torna-se possível a aquisição de lotes sucessivos incorporando todas alterações que forem julgadas interessantes, de forma a manter a validade do sistema ao longo do tempo. Além de permitir a criação de versões que podem ter grande aceitação no mercado mundial.
Se este desenvolvimento do Pechora/Paraná realmente se efetivar, o potencial para o Brasil em termos de desenvolvimento futuro de sistemas AAe será enorme. Pelo menos neste segmento de enfrentamento de aeronaves em alcances médios, que é o mais importante para a defesa aérea de qualquer país. É claro que para este potencial se realizar muita coisa ainda teria que acontecer, mas é difícil imaginar um começo mais promissor.
Leandro G. Card