Ameaça REAL ao Brasil
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Eu fiquei meio sem saber onde postar pq apesar de interessante não acho que mereça topico novo. Se alguém acha que tem um local melhor pra isso pode mover a vontade.
Não sei se traz cenas novas ou é apenas uma remasterização de um documentário que ja teve sobre isso.
Não sei se traz cenas novas ou é apenas uma remasterização de um documentário que ja teve sobre isso.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Câmara adiou em 6 meses os planos pra transferir ao congresso a tarefa de demarcar terras indígenas. Não dá pra acreditar numa amarelada dessa!
Vamos lá invadir aquilo também e dançar conga pra conseguir aumento salarial pros professores, ou quem sabe pra definirem logo o FX-2.
Anarquia.
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... amara.html
Vamos lá invadir aquilo também e dançar conga pra conseguir aumento salarial pros professores, ou quem sabe pra definirem logo o FX-2.
Anarquia.
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... amara.html
"É grande a diversidade de cores e credos, mas único é o sentimento de amor à Família e ao Brasil." (Locutor da NBR durante desfile de 7 de Setembro de 2000)
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Seria de perguntar quais são os submarinos britânicos que não são movidos a energia nuclear ... (?)FCarvalho escreveu:O que os hermanos estão vociferando mais uma vez, é o fato de que os britanicos estão, novamente, com os seus subnuc's na região das malvinas. E obviamente estes, podem, ou não, estar transportando armamento nuclear, o que a grosso modo, não é nenhuma novidade, posto que americanos, russos e franceses ao seu tempo, também sempre mantiveram o AS, discretamente, como suas áreas de patrulha de seus subs nucleares.
Então, isto só corrobora a nossa deficiência, atraso e irresponsabilidade, entre indas e vindas, quanto ao fato de levarmos quase cinquenta anos para por no mar um subnuc nacional.
abs.
Os submarinos nucleares de ataque ingleses não transportam armas atómicas desde há alguns anos.
Dos quatro submarinos lançadores de mísseis balísticos os ingleses só têm um no mar e mesmo esse, por causa dos acordos com os russos está limitado a um número reduzido de ogivas.
O único SSBN inglês no mar, está normalmente em águas próximas da Grã Bretanha (nem precisa andar noutro lado).
- rodrigo
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
A NECESSIDADE DE UM PEQUENO GUARDA-CHUVA
Por Carlos Chagas
Jânio Quadros, nos fugazes sete meses em que exerceu a presidência da República, ordenou ao Estado-Maior das Forças Armadas a elaboração de um plano para invadir as Guianas, começando pela francesa. Chegou a convocar o então governador do Território do Amapá, Moura Cavalcanti, para liderar a face civil da invasão. A renúncia frustrou o que seria uma guerra de conquista que facilmente venceríamos.
João Goulart mobilizou a Marinha para enfrentar navios de guerra franceses em rota para o Brasil, empenhados em defender a ação predatória de pesqueiros franceses sobre as lagostas encontradas na plataforma continental do Nordeste. Prevaleceu o bom senso quando o general De Gaulle mandou voltar do meio do caminho um porta-aviões e duas fragatas. Poderiam ser afundados.
Garrastazu Médici autorizou o III Exército, no Rio Grande do Sul, a preparar a invasão do Uruguai através de três vertentes, caso o general Líber Seregni, candidato da Frente Ampla, vencesse as eleições. Não foi necessário porque as esquerdas perderam no voto, mas chegar a Montevidéu seria questão de dias.
Ernesto Geisel foi mais comedido. Diante da proposta do ministro Shigeaki Uéki para celebrarmos um contrato com a Bolívia, visando abastecer-nos de gás, rejeitou dizendo não estar disposto a mandar o Exército invadir aquele país ao primeiro sinal de rompimento do acordo por parte dos bolivianos. Mas estávamos preparados, ainda que a gasolina para nossos tanques fosse suficiente apenas para dois dias de progressão.
É diferente a geopolítica nos tempos atuais, porque apesar de atritos recentes verificados nas fronteiras amazônicas, não passa pela cabeça de ninguém botar a tropa na rua dos nossos vizinhos. Mesmo assim, quando um grupo das FARC invadiu território brasileiro, organizou-se um contingente militar no próprio local, tendo sido passados pelas armas diversos guerrilheiros venezuelanos.
Esses episódios se contam a propósito de os nossos governos, mesmo os do PT, estarem descuidando da necessidade do reaparelhamento mínimo das forças armadas, porque a ameaça, agora, é outra. A Amazônia constitui-se no mesmo objeto de cobiça internacional de sempre. Só como absurdo se imaginará divisões de “marines” entrando pela nossa floresta a dentro ou pulando de paraquedas nas principais cidades da região. Até porque, se assim fizessem, prevaleceria a importância de nossos guerreiros transformarem-se em guerrilheiros. Em quinze minutos as forças invasoras controlariam os centros vitais amazônicos, mas com uma peculiaridade: entrar, entrariam, mas não sairia um só. Não foi de graça que anos atrás um grupo seleto de coronéis do Exército permaneceu longa temporada no Vietnam, colhendo ensinamentos e doutrina sobre como reagir a invasões tecnologicamente muito superiores.
O fundamental é dispormos do mínimo para a reação. Coisa que vem sendo descuidada desde o governo Fernando Henrique, passando pelo Lula e chegando a Dilma. A instituição castrense não tem nada a ver com monumentais erros praticados no passado por maus chefes ou por chefes ingênuos. Em especial porque os generais de hoje nem aspirantes eram, quando da ditadura militar. Negar instrumentos e estruturas compatíveis ao exercício da missão das forças armadas, mais do que revanchismo, é burrice.
Não estamos escrevendo aleatoriamente ou por falta de assunto. Há sinais, na realidade mundial, de que crises globais acabarão respingando aqui nos trópicos, não se sabe exatamente como. Precisamos, pelo menos, de um pequeno guarda-chuva, já que galochas estão fora de moda...
http://www.claudiohumberto.com.br/artigos/?id=355569
Por Carlos Chagas
Jânio Quadros, nos fugazes sete meses em que exerceu a presidência da República, ordenou ao Estado-Maior das Forças Armadas a elaboração de um plano para invadir as Guianas, começando pela francesa. Chegou a convocar o então governador do Território do Amapá, Moura Cavalcanti, para liderar a face civil da invasão. A renúncia frustrou o que seria uma guerra de conquista que facilmente venceríamos.
João Goulart mobilizou a Marinha para enfrentar navios de guerra franceses em rota para o Brasil, empenhados em defender a ação predatória de pesqueiros franceses sobre as lagostas encontradas na plataforma continental do Nordeste. Prevaleceu o bom senso quando o general De Gaulle mandou voltar do meio do caminho um porta-aviões e duas fragatas. Poderiam ser afundados.
Garrastazu Médici autorizou o III Exército, no Rio Grande do Sul, a preparar a invasão do Uruguai através de três vertentes, caso o general Líber Seregni, candidato da Frente Ampla, vencesse as eleições. Não foi necessário porque as esquerdas perderam no voto, mas chegar a Montevidéu seria questão de dias.
Ernesto Geisel foi mais comedido. Diante da proposta do ministro Shigeaki Uéki para celebrarmos um contrato com a Bolívia, visando abastecer-nos de gás, rejeitou dizendo não estar disposto a mandar o Exército invadir aquele país ao primeiro sinal de rompimento do acordo por parte dos bolivianos. Mas estávamos preparados, ainda que a gasolina para nossos tanques fosse suficiente apenas para dois dias de progressão.
É diferente a geopolítica nos tempos atuais, porque apesar de atritos recentes verificados nas fronteiras amazônicas, não passa pela cabeça de ninguém botar a tropa na rua dos nossos vizinhos. Mesmo assim, quando um grupo das FARC invadiu território brasileiro, organizou-se um contingente militar no próprio local, tendo sido passados pelas armas diversos guerrilheiros venezuelanos.
Esses episódios se contam a propósito de os nossos governos, mesmo os do PT, estarem descuidando da necessidade do reaparelhamento mínimo das forças armadas, porque a ameaça, agora, é outra. A Amazônia constitui-se no mesmo objeto de cobiça internacional de sempre. Só como absurdo se imaginará divisões de “marines” entrando pela nossa floresta a dentro ou pulando de paraquedas nas principais cidades da região. Até porque, se assim fizessem, prevaleceria a importância de nossos guerreiros transformarem-se em guerrilheiros. Em quinze minutos as forças invasoras controlariam os centros vitais amazônicos, mas com uma peculiaridade: entrar, entrariam, mas não sairia um só. Não foi de graça que anos atrás um grupo seleto de coronéis do Exército permaneceu longa temporada no Vietnam, colhendo ensinamentos e doutrina sobre como reagir a invasões tecnologicamente muito superiores.
O fundamental é dispormos do mínimo para a reação. Coisa que vem sendo descuidada desde o governo Fernando Henrique, passando pelo Lula e chegando a Dilma. A instituição castrense não tem nada a ver com monumentais erros praticados no passado por maus chefes ou por chefes ingênuos. Em especial porque os generais de hoje nem aspirantes eram, quando da ditadura militar. Negar instrumentos e estruturas compatíveis ao exercício da missão das forças armadas, mais do que revanchismo, é burrice.
Não estamos escrevendo aleatoriamente ou por falta de assunto. Há sinais, na realidade mundial, de que crises globais acabarão respingando aqui nos trópicos, não se sabe exatamente como. Precisamos, pelo menos, de um pequeno guarda-chuva, já que galochas estão fora de moda...
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Na visão de Carlos Chagas me admira que o Brasil não invadiu a URSS na década de 60-80.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Prevaleceu o bom senso quando o general De Gaulle mandou voltar do meio do caminho um porta-aviões e duas fragatas. Poderiam ser afundados.
Lembrei daquela piada de Argentino, dizendo ao exército Chinês que não poderiam entrar em combate pois não tinham tantos caixões para armazenar os Chineses.
- Sávio Ricardo
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
rodrigo escreveu:A NECESSIDADE DE UM PEQUENO GUARDA-CHUVA
Por Carlos Chagas
Jânio Quadros, nos fugazes sete meses em que exerceu a presidência da República, ordenou ao Estado-Maior das Forças Armadas a elaboração de um plano para invadir as Guianas, começando pela francesa. Chegou a convocar o então governador do Território do Amapá, Moura Cavalcanti, para liderar a face civil da invasão. A renúncia frustrou o que seria uma guerra de conquista que facilmente venceríamos.
João Goulart mobilizou a Marinha para enfrentar navios de guerra franceses em rota para o Brasil, empenhados em defender a ação predatória de pesqueiros franceses sobre as lagostas encontradas na plataforma continental do Nordeste. Prevaleceu o bom senso quando o general De Gaulle mandou voltar do meio do caminho um porta-aviões e duas fragatas. Poderiam ser afundados.
Garrastazu Médici autorizou o III Exército, no Rio Grande do Sul, a preparar a invasão do Uruguai através de três vertentes, caso o general Líber Seregni, candidato da Frente Ampla, vencesse as eleições. Não foi necessário porque as esquerdas perderam no voto, mas chegar a Montevidéu seria questão de dias.
Ernesto Geisel foi mais comedido. Diante da proposta do ministro Shigeaki Uéki para celebrarmos um contrato com a Bolívia, visando abastecer-nos de gás, rejeitou dizendo não estar disposto a mandar o Exército invadir aquele país ao primeiro sinal de rompimento do acordo por parte dos bolivianos. Mas estávamos preparados, ainda que a gasolina para nossos tanques fosse suficiente apenas para dois dias de progressão.
É diferente a geopolítica nos tempos atuais, porque apesar de atritos recentes verificados nas fronteiras amazônicas, não passa pela cabeça de ninguém botar a tropa na rua dos nossos vizinhos. Mesmo assim, quando um grupo das FARC invadiu território brasileiro, organizou-se um contingente militar no próprio local, tendo sido passados pelas armas diversos guerrilheiros venezuelanos.
Esses episódios se contam a propósito de os nossos governos, mesmo os do PT, estarem descuidando da necessidade do reaparelhamento mínimo das forças armadas, porque a ameaça, agora, é outra. A Amazônia constitui-se no mesmo objeto de cobiça internacional de sempre. Só como absurdo se imaginará divisões de “marines” entrando pela nossa floresta a dentro ou pulando de paraquedas nas principais cidades da região. Até porque, se assim fizessem, prevaleceria a importância de nossos guerreiros transformarem-se em guerrilheiros. Em quinze minutos as forças invasoras controlariam os centros vitais amazônicos, mas com uma peculiaridade: entrar, entrariam, mas não sairia um só. Não foi de graça que anos atrás um grupo seleto de coronéis do Exército permaneceu longa temporada no Vietnam, colhendo ensinamentos e doutrina sobre como reagir a invasões tecnologicamente muito superiores.
O fundamental é dispormos do mínimo para a reação. Coisa que vem sendo descuidada desde o governo Fernando Henrique, passando pelo Lula e chegando a Dilma. A instituição castrense não tem nada a ver com monumentais erros praticados no passado por maus chefes ou por chefes ingênuos. Em especial porque os generais de hoje nem aspirantes eram, quando da ditadura militar. Negar instrumentos e estruturas compatíveis ao exercício da missão das forças armadas, mais do que revanchismo, é burrice.
Não estamos escrevendo aleatoriamente ou por falta de assunto. Há sinais, na realidade mundial, de que crises globais acabarão respingando aqui nos trópicos, não se sabe exatamente como. Precisamos, pelo menos, de um pequeno guarda-chuva, já que galochas estão fora de moda...
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Carlos Chagas para Vice-Presidente na chapa do Tulio.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
"Estrangeirização" da terra no Brasil preocupa o mercado e autoridades
Mas enquanto as questões fundiárias e ambientais não estavam no topo da agenda e o mundo não demandava tanto alimento como hoje – até o gigante chinês ter despertado – a situação era vista como aceitável. Ou quase nem era “vista”. A realidade agora é outra: a acumulação aumentou muito nos últimos anos e desperta preocupação.
O último levantamento mais preciso, com dados de 2010, falava de 34,3 mil propriedades rurais sob domínio direto do capital externo, cuja extensão chegava a 4,5 milhões de hectares. O Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra) está fazendo outro levantamento, mas já sabe que houve aumento.
Comenta-se que, daquele total, aproximadamente 1,5 milhão de hectares foram incorporados apenas nos últimos três anos.
Os defensores de restrições vão em todas as direções do espaço ideológico nacional – do ex-ministro neoliberal Delfim Netto e entidades de empresários do agronegócio, como a Abiove (setor óleo vegetal), a representantes de trabalhadores rurais e organizações contrárias à concentração de terras, tais quais a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a ActionAid Brasil.
Essa união de opostos foi seguida pelo governo federal, que elevou, em 2012, as exigências às compras de terras por pessoas físicas e jurídicas de fora, além de empresas brasileiras com domínio de capital estrangeiro. Uma das exigências é o pedido de autorização para investimento. Mas a União procura dar uma aparência de normalidade, especialmente para não vender a imagem de que está bloqueando a entrada de capital externo.
O tema está em debate no Congresso Nacional e, claro, há defensores desse tipo de recurso estrangeiro, com apoio de bancas de advogados que representam os interessados e dos bancos e fundos de investimentos.
O sentimento que mistura temores quanto à soberania nacional, neocolonialismo, desmatamentos, substituição de culturas não alimentícias, avanço em fronteiras de baixo desenvolvimento humano, entre outros elementos, foi sendo montando seguindo alguns movimentos no Brasil e no mundo.
O primeiro deles é o capital chinês que se espalhou pela África e já está presente cada vez mais no Brasil, atrás da soja em terras aráveis, além de minérios. Para assegurar mantimentos em seu país e depender menos das importações, houve anúncios recentes de intenções de investimentos no Brasil da ordem de US$ 11 bilhões. Na Bahia, o Chongqing Grain Group, divulgou planos de US$ 300 milhões no Oeste da Bahia, enquanto o Grupo Pallas apontou os estados de Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, para falarmos em apenas dois movimentos.
“Eles compram a África e agora querem comprar o Brasil”, disse em entrevista Delfim Netto, enquanto o presidente da Abiove, Carlo Lovatelli, advertiu recentemente: “Eles estão procurando por terras, à procura de parceiros de confiança, mas o que gostariam mesmo de fazer é correr o show sozinhos”. Como estão fazendo na Argentina e Peru.
Por falar em parceiros e Argentina, há denúncias de que os empresários chineses – que sabidamente se articulam com o apoio do governo nos bastidores – estão usando testas-de-ferro argentinos na compra de terras no Brasil. Assim, eles não aparecem. Segundo consta, isso já despertou as atenções da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Mas na conta dessa “invasão”, não são apenas os investidores da China que são alvo de reclamações. Há movimentos notados de capital do Oriente Médio – outra região altamente dependente de recursos naturais importados – e de europeus e americanos, que tentam fugir da crise. Estes últimos têm chegado ao Brasil, nos últimos anos, montados através de fundos de investimentos.
O problema, na visão dos agentes de mercado que querem regulamentar a entrada desse capital no setor agrário, entre os quais José Mário Schreiner, vice-presidente da poderosa Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), é o tamanho da fatia desejada. Nos estados vistos como última fronteira agrícola, notadamente aqueles citados anteriormente, aos quais pode-se juntar o Pará, todos de baixo desenvolvimento e com sérios problemas fundiários e sociais, os projetos envolvem grandes extensões rurais.
Mesmo porque nos estados mais desenvolvidos e naqueles com grande vocação para plantação de grãos, pouco espaço há disponível diante da ocupação de grandes latifúndios nacionais e internacionais.
Dados do Incra dão conta que em Mato Grosso, por exemplo, um dos principais produtores e exportadores de soja, com boa presença de algodão e milho também, os estrangeiros dominam perto de 500 mil hectares e respondem por 5% do plantio de grãos. E olha que o estado pode ser considerado de exploração agrícola mais recente, tanto que em número de imóveis rurais é de apenas 1,2 mil.
Já São Paulo, por exemplo, são 12,2 mil imóveis, mas a exploração é mais antiga. O componente que mais preocupa no estado é diferente dos demais. A procura dos estrangeiros é para projetos em usinas de açúcar e álcool, com aquisição e arrendamentos de canaviais, e na silvicultura. Obviamente que não são culturas alimentícias e que avançam sobre áreas férteis (em um estado menor e já densamente ruralizado), “expulsando”, pelo poder de compra, pequenos agricultores.
Este é outro viés das críticas ao modelo de entrada dos estrangeiros, na visão da Contag e do estudioso do tema, o professor Bernardo Mançano, da Unesp de Presidente Prudente.
O acadêmico lembra em artigo em Unesp Ciência (abril) um dos lados perversos dessa corrida por terras em países pobres, conhecida pela expressão inglesa land grab: a valorização desproporcional das terras. Se já não bastasse as terras brasileiras serem valorizadas por conta de qualidade e custo de mão-de-obra barata, a demanda pressiona a oferta.
Entre 2003 e 2012, segundo pesquisa de Mançano, o preço médio do hectare no Brasil repicou de R$ 2.280 a R$ 7.470. O pequeno e até médio agricultor não pode comprar para expandir seu negócio porque não faturam para isso; quando não, acabam vendendo por não suportarem os custos de insumos que crescem em paralelo à valorização, e muitas vezes voltam a viver à margem da sociedade.
A conotação que atingiu a participação de estrangeiros na exploração rural brasileira – que envolve até pirataria de asiáticos com madeira e compras ilegais de terras indígenas no Amazonas – está longe dos tempos em que os japoneses e proprietários rurais americanos emprestavam seus sotaques aqui e ali pelo Brasil, coisa que já vem mais acentuadamente desde os anos de 1970.
http://portuguese.ruvr.ru/2013_04_16/es ... toridades/
Mas enquanto as questões fundiárias e ambientais não estavam no topo da agenda e o mundo não demandava tanto alimento como hoje – até o gigante chinês ter despertado – a situação era vista como aceitável. Ou quase nem era “vista”. A realidade agora é outra: a acumulação aumentou muito nos últimos anos e desperta preocupação.
O último levantamento mais preciso, com dados de 2010, falava de 34,3 mil propriedades rurais sob domínio direto do capital externo, cuja extensão chegava a 4,5 milhões de hectares. O Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra) está fazendo outro levantamento, mas já sabe que houve aumento.
Comenta-se que, daquele total, aproximadamente 1,5 milhão de hectares foram incorporados apenas nos últimos três anos.
Os defensores de restrições vão em todas as direções do espaço ideológico nacional – do ex-ministro neoliberal Delfim Netto e entidades de empresários do agronegócio, como a Abiove (setor óleo vegetal), a representantes de trabalhadores rurais e organizações contrárias à concentração de terras, tais quais a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a ActionAid Brasil.
Essa união de opostos foi seguida pelo governo federal, que elevou, em 2012, as exigências às compras de terras por pessoas físicas e jurídicas de fora, além de empresas brasileiras com domínio de capital estrangeiro. Uma das exigências é o pedido de autorização para investimento. Mas a União procura dar uma aparência de normalidade, especialmente para não vender a imagem de que está bloqueando a entrada de capital externo.
O tema está em debate no Congresso Nacional e, claro, há defensores desse tipo de recurso estrangeiro, com apoio de bancas de advogados que representam os interessados e dos bancos e fundos de investimentos.
O sentimento que mistura temores quanto à soberania nacional, neocolonialismo, desmatamentos, substituição de culturas não alimentícias, avanço em fronteiras de baixo desenvolvimento humano, entre outros elementos, foi sendo montando seguindo alguns movimentos no Brasil e no mundo.
O primeiro deles é o capital chinês que se espalhou pela África e já está presente cada vez mais no Brasil, atrás da soja em terras aráveis, além de minérios. Para assegurar mantimentos em seu país e depender menos das importações, houve anúncios recentes de intenções de investimentos no Brasil da ordem de US$ 11 bilhões. Na Bahia, o Chongqing Grain Group, divulgou planos de US$ 300 milhões no Oeste da Bahia, enquanto o Grupo Pallas apontou os estados de Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, para falarmos em apenas dois movimentos.
“Eles compram a África e agora querem comprar o Brasil”, disse em entrevista Delfim Netto, enquanto o presidente da Abiove, Carlo Lovatelli, advertiu recentemente: “Eles estão procurando por terras, à procura de parceiros de confiança, mas o que gostariam mesmo de fazer é correr o show sozinhos”. Como estão fazendo na Argentina e Peru.
Por falar em parceiros e Argentina, há denúncias de que os empresários chineses – que sabidamente se articulam com o apoio do governo nos bastidores – estão usando testas-de-ferro argentinos na compra de terras no Brasil. Assim, eles não aparecem. Segundo consta, isso já despertou as atenções da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Mas na conta dessa “invasão”, não são apenas os investidores da China que são alvo de reclamações. Há movimentos notados de capital do Oriente Médio – outra região altamente dependente de recursos naturais importados – e de europeus e americanos, que tentam fugir da crise. Estes últimos têm chegado ao Brasil, nos últimos anos, montados através de fundos de investimentos.
O problema, na visão dos agentes de mercado que querem regulamentar a entrada desse capital no setor agrário, entre os quais José Mário Schreiner, vice-presidente da poderosa Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), é o tamanho da fatia desejada. Nos estados vistos como última fronteira agrícola, notadamente aqueles citados anteriormente, aos quais pode-se juntar o Pará, todos de baixo desenvolvimento e com sérios problemas fundiários e sociais, os projetos envolvem grandes extensões rurais.
Mesmo porque nos estados mais desenvolvidos e naqueles com grande vocação para plantação de grãos, pouco espaço há disponível diante da ocupação de grandes latifúndios nacionais e internacionais.
Dados do Incra dão conta que em Mato Grosso, por exemplo, um dos principais produtores e exportadores de soja, com boa presença de algodão e milho também, os estrangeiros dominam perto de 500 mil hectares e respondem por 5% do plantio de grãos. E olha que o estado pode ser considerado de exploração agrícola mais recente, tanto que em número de imóveis rurais é de apenas 1,2 mil.
Já São Paulo, por exemplo, são 12,2 mil imóveis, mas a exploração é mais antiga. O componente que mais preocupa no estado é diferente dos demais. A procura dos estrangeiros é para projetos em usinas de açúcar e álcool, com aquisição e arrendamentos de canaviais, e na silvicultura. Obviamente que não são culturas alimentícias e que avançam sobre áreas férteis (em um estado menor e já densamente ruralizado), “expulsando”, pelo poder de compra, pequenos agricultores.
Este é outro viés das críticas ao modelo de entrada dos estrangeiros, na visão da Contag e do estudioso do tema, o professor Bernardo Mançano, da Unesp de Presidente Prudente.
O acadêmico lembra em artigo em Unesp Ciência (abril) um dos lados perversos dessa corrida por terras em países pobres, conhecida pela expressão inglesa land grab: a valorização desproporcional das terras. Se já não bastasse as terras brasileiras serem valorizadas por conta de qualidade e custo de mão-de-obra barata, a demanda pressiona a oferta.
Entre 2003 e 2012, segundo pesquisa de Mançano, o preço médio do hectare no Brasil repicou de R$ 2.280 a R$ 7.470. O pequeno e até médio agricultor não pode comprar para expandir seu negócio porque não faturam para isso; quando não, acabam vendendo por não suportarem os custos de insumos que crescem em paralelo à valorização, e muitas vezes voltam a viver à margem da sociedade.
A conotação que atingiu a participação de estrangeiros na exploração rural brasileira – que envolve até pirataria de asiáticos com madeira e compras ilegais de terras indígenas no Amazonas – está longe dos tempos em que os japoneses e proprietários rurais americanos emprestavam seus sotaques aqui e ali pelo Brasil, coisa que já vem mais acentuadamente desde os anos de 1970.
http://portuguese.ruvr.ru/2013_04_16/es ... toridades/
Brava Gente, Brasileira!!!
- Clermont
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
A (real) exploração dos índios.
Ruy Fabiano - Blog do Noblat - 1º de junho de 2013.
Entre as mais sólidas doxas contemporâneas, que bem poucos ousam desafiar – ainda que sustentada por argumentos que frequentemente beiram a desonestidade e o non sense -, está sem dúvida a causa indigenista.
Não é de bom tom, nem muito menos progressista ou politicamente correto afrontá-la. Afinal, o Brasil pertencia aos índios e lhes foi tomado pelo invasor europeu. Deve-lhes, portanto, eterna reparação, que, diga-se, não tem sido negligenciada.
A Constituição Federal dedica-lhes todo um capítulo (o oitavo), com dois artigos (o 231, com sete incisos, e o 232), garantindo-lhes direito originário sobre suas terras.
Nenhum outro segmento da população desfruta de tal regalia. Além de dispor de um órgão federal só para atendê-los, a Funai, e outro, a Funasa, para lhes dar assistência médica e sanitária, podem ainda, como os demais cidadãos, utilizar os serviços do SUS (o que não chega a ser sedutor).
Apesar de todo esse assistencialismo, cuja justeza aqui não se discute (não é o ponto), os porta-vozes da causa insistem no abandono desses brasileiros e acham insuficientes as terras que já lhes foram demarcadas. E aí começa a ocultação de dados, vitais para que o tema seja posto em suas devidas proporções.
Enquanto os 200 milhões de brasileiros ocupam 2,5% do território nacional, os cerca de 800 mil índios dispõem de 13% do território só para eles (cerca de 110 milhões de hectares).
São, dessa forma, os maiores latifundiários do país, embora continuem pobres e carentes, mesmo dispondo de mais de cem mil ONGs (uma para cada oito índios) a eles devotadas.
Tais paradoxos, claro, não frequentam as discussões públicas do tema. São inconvenientes. Os recentes conflitos, envolvendo produtores rurais e índios, não decorrem, como se sustenta, da tentativa de reduzir ou subtrair suas terras.
Trata-se do contrário: a Funai quer ampliá-las, ainda que sem base legal, incitando invasões de fazendas. Acha insuficientes os 13% já demarcados e quer estendê-los para 20%.
O Conselho Missionário Indigenista (CIMI), coadjuvante da Funai na defesa de um índio eternamente primitivo, ente da natureza – como as onças e as capivaras -, quer mais: além das áreas que a Funai já relacionou, pretende incluir outras 322.
O resultado são os conflitos, em que os índios, massa de manobra de uma antropologia retrógada e ideológica, se expõem à violência e não melhoram sua condição.
Os proprietários da fazenda Buritis, em Mato Grosso do Sul, cenário do conflito de anteontem, em que um índio terena morreu, em confronto com a polícia, têm documentação de posse datada de 1927 – e desde então nenhum índio aparecera por lá para postular a propriedade em nome dos seus ancestrais.
No mesmo dia dos conflitos na fazenda Buritis, índios mundurucus voltaram a invadir o canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte, para reclamar de invasão de suas terras.
Ocorre que suas terras ficam a 800 quilômetros dali. Alguém os organizou e os embarcou em ônibus, numa viagem de 24 horas, para um protesto que paralisou as obras e pôs em risco a segurança dos trabalhadores e dos próprios índios, que chegaram armados e dispostos a brigar.
Não foi a primeira e nem provavelmente será a última tentativa de usar os índios para embargar uma obra que, embora o governo federal a considere vital para o desenvolvimento da região, a Funai, a ele (em tese) subordinada, discorda.
Cada dia de obra paralisada em Belo Monte custa R$ 10 milhões. Esse prejuízo, desde o início da obra, em 2011, já chega a R$ 1 bilhão. E não é fato isolado.
Essa mesma etnia indígena vendeu, ano passado, por R$ 120 milhões de dólares, à empresa irlandesa Celestial Green – uma das líderes mundiais no mercado de créditos de carbono -, direitos de exploração por 30 anos sobre uma área 16 vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Nesse período, conforme o contrato, os índios não podem explorar essa parte do território, o que infringe a legislação das demarcações de terras. Há registros de mais 36 contratos semelhantes com empresas estrangeiras.
Por aí se vê que há algo mais que devoção antropológica ou desejo de reparação em pauta. Há, sim, interesses, e graúdos, que passam ao largo da discussão do tema e são ignorados pela sociedade brasileira.
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Ruy Fabiano é jornalista.
Ruy Fabiano - Blog do Noblat - 1º de junho de 2013.
Entre as mais sólidas doxas contemporâneas, que bem poucos ousam desafiar – ainda que sustentada por argumentos que frequentemente beiram a desonestidade e o non sense -, está sem dúvida a causa indigenista.
Não é de bom tom, nem muito menos progressista ou politicamente correto afrontá-la. Afinal, o Brasil pertencia aos índios e lhes foi tomado pelo invasor europeu. Deve-lhes, portanto, eterna reparação, que, diga-se, não tem sido negligenciada.
A Constituição Federal dedica-lhes todo um capítulo (o oitavo), com dois artigos (o 231, com sete incisos, e o 232), garantindo-lhes direito originário sobre suas terras.
Nenhum outro segmento da população desfruta de tal regalia. Além de dispor de um órgão federal só para atendê-los, a Funai, e outro, a Funasa, para lhes dar assistência médica e sanitária, podem ainda, como os demais cidadãos, utilizar os serviços do SUS (o que não chega a ser sedutor).
Apesar de todo esse assistencialismo, cuja justeza aqui não se discute (não é o ponto), os porta-vozes da causa insistem no abandono desses brasileiros e acham insuficientes as terras que já lhes foram demarcadas. E aí começa a ocultação de dados, vitais para que o tema seja posto em suas devidas proporções.
Enquanto os 200 milhões de brasileiros ocupam 2,5% do território nacional, os cerca de 800 mil índios dispõem de 13% do território só para eles (cerca de 110 milhões de hectares).
São, dessa forma, os maiores latifundiários do país, embora continuem pobres e carentes, mesmo dispondo de mais de cem mil ONGs (uma para cada oito índios) a eles devotadas.
Tais paradoxos, claro, não frequentam as discussões públicas do tema. São inconvenientes. Os recentes conflitos, envolvendo produtores rurais e índios, não decorrem, como se sustenta, da tentativa de reduzir ou subtrair suas terras.
Trata-se do contrário: a Funai quer ampliá-las, ainda que sem base legal, incitando invasões de fazendas. Acha insuficientes os 13% já demarcados e quer estendê-los para 20%.
O Conselho Missionário Indigenista (CIMI), coadjuvante da Funai na defesa de um índio eternamente primitivo, ente da natureza – como as onças e as capivaras -, quer mais: além das áreas que a Funai já relacionou, pretende incluir outras 322.
O resultado são os conflitos, em que os índios, massa de manobra de uma antropologia retrógada e ideológica, se expõem à violência e não melhoram sua condição.
Os proprietários da fazenda Buritis, em Mato Grosso do Sul, cenário do conflito de anteontem, em que um índio terena morreu, em confronto com a polícia, têm documentação de posse datada de 1927 – e desde então nenhum índio aparecera por lá para postular a propriedade em nome dos seus ancestrais.
No mesmo dia dos conflitos na fazenda Buritis, índios mundurucus voltaram a invadir o canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte, para reclamar de invasão de suas terras.
Ocorre que suas terras ficam a 800 quilômetros dali. Alguém os organizou e os embarcou em ônibus, numa viagem de 24 horas, para um protesto que paralisou as obras e pôs em risco a segurança dos trabalhadores e dos próprios índios, que chegaram armados e dispostos a brigar.
Não foi a primeira e nem provavelmente será a última tentativa de usar os índios para embargar uma obra que, embora o governo federal a considere vital para o desenvolvimento da região, a Funai, a ele (em tese) subordinada, discorda.
Cada dia de obra paralisada em Belo Monte custa R$ 10 milhões. Esse prejuízo, desde o início da obra, em 2011, já chega a R$ 1 bilhão. E não é fato isolado.
Essa mesma etnia indígena vendeu, ano passado, por R$ 120 milhões de dólares, à empresa irlandesa Celestial Green – uma das líderes mundiais no mercado de créditos de carbono -, direitos de exploração por 30 anos sobre uma área 16 vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Nesse período, conforme o contrato, os índios não podem explorar essa parte do território, o que infringe a legislação das demarcações de terras. Há registros de mais 36 contratos semelhantes com empresas estrangeiras.
Por aí se vê que há algo mais que devoção antropológica ou desejo de reparação em pauta. Há, sim, interesses, e graúdos, que passam ao largo da discussão do tema e são ignorados pela sociedade brasileira.
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Ruy Fabiano é jornalista.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Fato é: Se a PF ou até mesmo a ABIN, assim desejar, podem e devem descobrir quem esta por trás dessa manipulação covarde de Indios. Descubram e prendam cada um deles, se forem estrangeiros, deportem. Mas tamanha parcimônia de diversas áreas do GF nesse tema me causa estranheza.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Prezado Colega.Sávio Ricardo escreveu:Fato é: Se a PF ou até mesmo a ABIN, assim desejar, podem e devem descobrir quem esta por trás dessa manipulação covarde de Indios. Descubram e prendam cada um deles, se forem estrangeiros, deportem. Mas tamanha parcimônia de diversas áreas do GF nesse tema me causa estranheza.
Para mim, o que falta é determinação do governo federal. Eu considero que a PF e a ABIN estão de mãos atadas...quando se diz respeito a interesses de gente grauda as coisas não são tão simples quanto o prezado colega supõe...
Lembrem do caso do Daniel Dantas, todo mundo aqui neste fórum sabe que este senhor deve contas a justiça. Mas A ABIN perdeu centenas dos seus agentes ajudando a PF em investigações contra este senhor. vários agentes da PF e da ABIN tiveram suas carreiras destruídas. E este senhor, Daniel Dantas ainda saiu na por cima devido aos seus contatos políticos poderosos.
Um contexto em qual um grupo agente do serviço de inteligencia ou da policia desafia interesses poderosos em nome da lei e ainda leva a melhor só acontece em contos de filmes americanos.
Para se combater gente graúda, a vontade politica tem que partir também de gente graúda no governo federal, mas lamentavelmente nossos partidos políticos fazem de tudo e mais um pouco para evitar "desgastes políticos"
Eu espero que este país acorde antes de ficar com a espada no pescoço.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Colega Suntsé...suntsé escreveu:Prezado Colega.Sávio Ricardo escreveu:Fato é: Se a PF ou até mesmo a ABIN, assim desejar, podem e devem descobrir quem esta por trás dessa manipulação covarde de Indios. Descubram e prendam cada um deles, se forem estrangeiros, deportem. Mas tamanha parcimônia de diversas áreas do GF nesse tema me causa estranheza.
Para mim, o que falta é determinação do governo federal. Eu considero que a PF e a ABIN estão de mãos atadas...quando se diz respeito a interesses de gente grauda as coisas não são tão simples quanto o prezado colega supõe...
Lembrem do caso do Daniel Dantas, todo mundo aqui neste fórum sabe que este senhor deve contas a justiça. Mas A ABIN perdeu centenas dos seus agentes ajudando a PF em investigações contra este senhor. vários agentes da PF e da ABIN tiveram suas carreiras destruídas. E este senhor, Daniel Dantas ainda saiu na por cima devido aos seus contatos políticos poderosos.
Um contexto em qual um grupo agente do serviço de inteligencia ou da policia desafia interesses poderosos em nome da lei e ainda leva a melhor só acontece em contos de filmes americanos.
Para se combater gente graúda, a vontade politica tem que partir também de gente graúda no governo federal, mas lamentavelmente nossos partidos políticos fazem de tudo e mais um pouco para evitar "desgastes políticos"
Eu espero que este país acorde antes de ficar com a espada no pescoço.
Se olhar novamente o que eu disse, foi exatamente isso, observe o grifo no meu comentário.
Sei que a PF e nem a ABIN pode agir sem ordens, e essas ordens vem de cima, então sabemos que a negligência ocorre por parte dos mandantes e não da PF e ABIN.
Desculpe se não fui totalmente claro no meu primeiro comentário.
Abs
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Não precisa pedir desculpas. Agora prestando melhor atenção vejo que foi um erro de interpretação da minha parte.Sávio Ricardo escreveu: Colega Suntsé...
Se olhar novamente o que eu disse, foi exatamente isso, observe o grifo no meu comentário.
Sei que a PF e nem a ABIN pode agir sem ordens, e essas ordens vem de cima, então sabemos que a negligência ocorre por parte dos mandantes e não da PF e ABIN.
Desculpe se não fui totalmente claro no meu primeiro comentário.
Abs
Muito obrigado.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Por isso que eu estou sempre a dizer aos meus alunos(as) que se eles querem mudar algo no mundo, ou nas suas vidas, que comecem por suas salas de aula. O resto vem depois.
abs.
abs.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
A verdade é que a Funai apoiada por ONGs estrangeiras quer Fu.... com o país.
Brava Gente, Brasileira!!!