NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
É claro que os pneus são uma droga e não funcionam na chuva.
A Lotus agradece e pode ganhar a corrida na estratégia.
A Lotus agradece e pode ganhar a corrida na estratégia.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
se são uma droga, são uma droga para todos, não serve de desculpa
Triste sina ter nascido português
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Desculpa para o desempenho dos pilotos? Não, não serve.P44 escreveu:se são uma droga, são uma droga para todos, não serve de desculpa
E as equipes vão se adaptar, reduzir pressão aerodinâmica e fazer 2, 3 ou até 4 paradas se for o caso.
Mas não muda o fato(s?) de que a pista enche de pedaços de pneus e a maior parte das ultrapassagens é nos boxes e não na pista, achei que a corrida ficou muito mais chata com os pilotos tendo que manerar para economizar pneu.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- Bourne
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
O detalhe foi Marussia do Bianchi em 15º. Chegou a estar em 11º e fez Williams, Sauber, Mclaren se preocuparem. Aliás, a situação da McLaren está triste. Sofreu para por o Button em nono.
Olho na Lotus do Kimi e na dupla da Mercedes. Na sutilize o Kimi ganhou e a dupla da Mercedes, Rosberg S2 Hamilton, quase chegam junto em quarto e quinto. Pena que a Mercedes do Nico quebrou. Os especialistas dão muita atenção aos toros vermelhos e esquecem os outros.
- Andre Correa
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
O mais interessante é que não houve acidentes, diferente dos anos passados.
Audaces Fortuna Iuvat
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Lembram das ordens de equipe do Brawn nos tempos de Ferrari? Pois bem, parece os alemães e os chefes Lauda e Toto não concordaram por não ter a permissão para a luta entre Hamilton e Rosberg. Pela fama e apoio não sei se Ross Brawn chega em 2014 liderança a Mercedes.
Resultado25/03/2013 10:40
Lauda e Wolff criticam Brawn por ter privilegiado Hamilton contra Rosberg no GP da Malásia
Para Niki Lauda e Toto Wolff, presidente não-executivo e diretor-esportivo, respectivamente, Ross Brawn falhou ao não permitir uma disputa justa entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg no GP da Malásia: “Do ponto de vista esportivo, isso foi errado”, criticou o tricampeão do mundo
Warm Up
Redação GP, de Sumaré
Fonte: http://www.grandepremio.com.br/f1/notic ... da-malasia
Se o ambiente é de tensão pelos lados da Red Bull, a Mercedes também não vive em clima de harmonia completa após o polêmico desfecho do GP da Malásia, prova disputada no último domingo (24), em Sepang. Lewis Hamilton vinha em terceiro, mas tinha carro mais lento em relação ao seu companheiro de equipe, Nico Rosberg, quarto colocado. Mesmo assim, Ross Brawn, chefe de equipe, interviu em favor de Lewis e impediu uma disputa direta pelo pódio, que acabou ficando com o britânico.
A decisão de Brawn causou desconforto entre os pilotos e também na cúpula da Mercedes. Lewis disse que Nico merecia estar no pódio em Sepang, enquanto o alemão foi mais político e disse que a decisão de Brawn foi “totalmente compreensível”. Mas Toto Wolff e Niki Lauda, diretor-esportivo e presidente não-executivo, respectivamente, discordaram frontalmente da preferência dada por Ross ao compatriota Hamilton.
Brawn não permitiu uma briga direta entre Rosberg e Hamilton pelo pódio em Sepang (Foto: Mercedes)
“Do ponto de vista esportivo, isso foi errado”, disparou Lauda durante entrevista à emissora alemã RTL. “Ele tinha de ter deixado [Rosberg] passar. Precisamos falar com Ross, se esta é a estratégia que será seguida de agora em diante”, disse o tricampeão do mundo.
Wolff partilhou da opinião de Lauda a respeito da postura de Brawn durante o GP da Malásia. “Partindo de um ponto de vista esportivo, não é isso o que queremos ver”, comentou o dirigente, que, a partir de abril, também vai assumir a função de diretor-executivo, ficando ainda mais poderoso dentro da Mercedes.
A imprensa europeia especula que o episódio deixou Brawn mais fraco na Mercedes. Além da insatisfação pública de Wolff e Lauda, Ross tem contra si a chegada, no fim do ano, de Paddy Lowe, ex-diretor-técnico da McLaren. Segundo rumores do paddock da F1, o engenheiro britânico pode assumir o lugar de Brawn como chefe de equipe em 2014.
Mesmo tendo evitado entrar em conflito com o chefe, Rosberg estava nitidamente incomodado com a situação e negou a afirmação de Brawn, que disse que o piloto tinha de reduzir seu ritmo para chegar ao fim da prova em quarto, sem atacar Hamilton.
“Não precisava economizar combustível. Estava tudo bem. Vou me sentar com Ross para pensar bem se foi realmente uma decisão correta”, disse o alemão, que entende não haver, pelo menos no momento, um piloto #1 na Mercedes. “Posso entender que este episódio tenha deixado esta impressão, mas estou certo que, se estivesse à frente, eles tomariam a mesma decisão”, encerrou.
- Bourne
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Daqui a pouco a proposta será a demissão do Vettel por ter ultrapassado o canguru e desobedecido ordens de equipe. Ainda que oficialmente não existA primeiro e segundo piloto da RedBull. E o Webber tinha chance de defender e brigar por retomar a posição. Vai dizer que não viu o Vettel chegando junto e botando de lado por duas voltas.
"vem guiar para gente. A papelada acertamos em uma tarde. Inclusive temos um patrocinador que vai pagar teu salário e está muito empolgado com a possibilidade. Não tem problema em relação aos pilotos atuais. A tua vaga está garantida".
Imagina se os pilotos do passado só pensassem no que é bom para equipe e não na carreira. O Piquet, Senna, Prost, Mansell fizeram muito mais afronta e sempre tiveram vaga.
Vou propor a campanha "APOSENTA WEBBER E VAI DIRIGIR ÔNIBUS NA AUSTRÁLIA!!!!!!".
É claro que assim que demitirem Abre a vaga na Lotus, Ferrari ou McLaren. O teor do telefonema dos chefes de equipe seria mais o menos assimPai de Webber ataca: “Vettel perdeu credibilidade na Red Bull”
27 de março às 12:11 | por Vicktor Tigre | Seja o primeiro a comentar »Share on facebook Share on linkedin Share on twitter More Sharing Services
Fonte: http://f1team.leiaja.com/pai-de-webber- ... -red-bull/
De acordo com Alan, Dietrich Mateschitz se reuniu com Christian Horner para discutir sobre a conduta de Seb em Sepang
Em entrevista nesta quarta-feira (27) para o jornal australiano ‘ABC’, Alan Webber, pai do piloto Mark Webber destacou que a Red Bull Racing (RBR) pode perder a “credibilidade” em relação ao comportamento de Sebastian Vettel. Alan destacou que o presidente da RBR, Dietrich Mateschitz, se reuniu com Christian Horner para debaterem sobre o caso.
Para Alan Webber, Vettel (acima) perdeu a credibilidade da Red Bull
“Eu li a mensagem de texto que foi enviado para mim pelo Sr. Mateschitz e eu acho que o lugar de Mark [Webber] na equipe está garantido. Mateschitz não gostou do que Sebastian [Vettel] fez. Ele se reuniu com Horner para debaterem o assunto”, afirmou Alan.
Sobre o clima nos bastidores da Red Bull, Alan foi categórico em informar que as atitudes de Vettel está fazendo com que o piloto tricampeão possa perder a confiança do time de Milton Keynes. “Deixar o circuito daquela maneira. Eu conversei com alguns funcionários da FIA, e todos apoiaram o meu filho. Mark não perdeu uma corrida. Mas sim Vettel perdeu credibilidade de todos”, finalizou.
"vem guiar para gente. A papelada acertamos em uma tarde. Inclusive temos um patrocinador que vai pagar teu salário e está muito empolgado com a possibilidade. Não tem problema em relação aos pilotos atuais. A tua vaga está garantida".
Imagina se os pilotos do passado só pensassem no que é bom para equipe e não na carreira. O Piquet, Senna, Prost, Mansell fizeram muito mais afronta e sempre tiveram vaga.
Vou propor a campanha "APOSENTA WEBBER E VAI DIRIGIR ÔNIBUS NA AUSTRÁLIA!!!!!!".
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Ricciardo na RBR, Grosjean na Toro Rosso e Massa na Lotus.
Amém, que assim seja.
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- Bourne
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Ao errar, Vettel pode ter libertado a Fórmula 1
Fonte: http://www.autoracing.com.br/enfim-a-re ... avalcanti/
Não se fala em outra coisa. A tão decantada e comentada ultrapassagem de Sebastian Vettel sobre Mark Webber se tornou, com inteira razão, mais importante do que todo o ocorrido no Grande Prêmio da Malásia.
Claro, as paixões se sobrepõem à razão. De um lado, ou melhor, neste corner se alinham os defensores de Vettel; no outro, seus detratores, que também podem ser vistos como os seguidores de Webber, mas na verdade não o são.
Frases e julgamentos foram brandidos como espadas; termos duros empregados com facilidade assustadoramente leviana. Muitos apontaram o dedo para Vettel, o classificaram como mau caráter. Para eles, Webber se tornou um santo.
Tudo isso me deixou com a impressão de que o ponto mais importante passou em branco. Poucos, pouquíssimos, quase nenhum dos debatedores abordou o que,a meus olhos, mais sobressai em toda a questão: o que é hoje a Fórmula 1, a que se presta, a quem serve.
Ora, a disputa, de fato pouco leal, entre Vettel e Webber já ocorre há muito mais tempo. Quem acompanhou com atenção a corrida de Interlagos no ano passado viu o australiano espremer o alemãozinho na primeira curva da primeira volta sem o menor pejo. Voltas mais tarde, tentou disputar posições com Vettel, a despeito dele estar, naquela prova, disputando o título mundial.
Anos antes, aliás, ele já havia despachado Nico Rosberg, então seu companheiro na Williams, contra o muro da curva do Café sem o menor constrangimento. Alguns de seus ex-companheiros afirmam que ele cultiva hostilidades, aprecia ambientes belicosos.
De Vettel, tem-se condenado veementemente o fato de ultrapassar Webber quando o australiano já tinha obedecido a ordem da equipe de mudar o mapeamento do motor para a função de economia – o que implica, inevitavelmente, em redução do torque e da potência.
Sim, é verdade, estas condições davam a Vettel uma vantagem injusta e insuperável sobre Webber. Não foi uma disputa igualitária, não foi o melhor momento de sua carreira esportiva. Não há como negar nem discordar.
Enfim, não faltaram pedras atiradas contra Vettel. Sim ele as mereceu. De nada adiantou a cena hipócrita de suas desculpas quando já tinha no bolso os sete pontos que separam o primeiro do segundo colocado.
Até aí, concordo com a condenação ao alemão e discordo da absolvição dos pecados do australiano. Mas gostaria de ter visto uma análise mais profunda de toda a situação do que as injúrias e os palavrões mais comuns às pouco racionais arquibancadas de futebol, onde as paixões superam toda e qualquer possibilidade de racionalidade.
No fundo, a situação é fruto de uma Fórmula 1 que nega suas próprias raízes e trata o espectador como um detalhe descartável. A lição trazida pela tonitruante vaia a Michael Schumacher no tristemente célebre Grande Prêmio da Áustria de 2002 – aquele que Cleber Machado sintetizou com seu “hoje não, hoje não, hoje sim” – já foi esquecida.
Foi um dos momentos negros da história de uma categoria que já foi rainha – hoje é apenas uma cortesã que se deita com o capital, venha ele de onde vier. As ordens de equipe, porém, foram legalizadas pela Federação Internacional de Automobilismo, entidade que, se supõe, deveria velar pelo bom desenrolar do automobilismo. Não o faz, não cumpre sua obrigação.
O que quero dizer, e o que acredito piamente, é que hoje, na F1, pouco resta a salvar. O que vi na luta entre Vettel e Webber foi um piloto se insurgir contra o sistema intolerável implantado por mentes que há anos contaminam uma categoria que já foi o suprassumo da competição a motor.
No fundo, mesmo compreendendo e admitindo que a luta era injustamente favorável a Vettel, adorei ver o alemãozinho se insurgir contra este revoltante status quo. Queria ter visto a mesma atitude por parte de Nico Rosberg, ele mais uma vítima da mente distorcida de Ross Brawn. Sim, ontem como hoje. Ele estava presente no muro da Ferrari naquele domingo austríaco de 2002.
A justificativa de Brawn era de que os dois carros da sua equipe precisavam poupar gasolina para chegar ao final. Rosberg, logo ao sair do carro, negou verdade a esta alegação; depois, pressionado pelo mesmíssimo Brawn, se disse conformado, concordou que era o melhor para a equipe.
Confesso que me senti desapontado com Rosberg. Primeiro, por não se rebelar contra as ordens de Brawn; segundo por abaixar a cabeça e se dizer convencido pelos argumentos do chefe da equipe.
A segunda-feira, porém, trouxe esperanças. Pelo menos no caso Mercedes. Tanto Niki Lauda quanto Toto Wolff, os dois novos mandatários da equipe, desaprovaram plena e publicamente a atitude de Brawn. Por mais que admire o engenheiro Brawn, anseio pelo dia em que o dirigente Brawn será banido da F1.
Na Red Bull, silêncio absoluto. Só se tem de concreto a mais do que previsível afirmação de Christian Horner, o chefe da equipe, de que o assunto será resolvido entre quatro paredes.
As especulações cruzam os ares. Fala-se que Vettel será multado, nada mais estéril; que Webber pode deixar a escuderia antes mesmo do próximo Grande Prêmio – só se for para antecipar uma aposentadoria anunciada e adiada ano após ano.
Pouco disso importa. O que realmente interessa é a Fórmula 1 se repensar, analisar a direção argentária por que optou nas últimas décadas, retrilhar o caminho da disputa justa e esportiva, despachar para longe os interesses comerciais que a sufoca dia a dia.
Desde que se tornou painel publicitário de montadoras, a categoria vem-se naufragando neste oceano milionário. Seus melhores anos foram aqueles em que 90% do grid era formado por carros equipados com motores Cosworth e câmbios Hewland, acessíveis a quem quisesse montar sua escuderia.
Naquela época, as fabricantes de pneus competiam entre si e as corridas eram incomparavelmente melhores.
Hoje, a Pirelli se submete aos desejos de Bernie Ecclestone e inunda as pistas com pneus que impedem os pilotos de disputarem todas as voltas de uma corrida no limite.
Sim, há bons momentos nas corridas, mas não podemos nos esquecer que os pilotos estão a anos luz do limite, é como se disputassem um rali de regularidade.
É essa a Fórmula 1 de hoje?
Sim, infelizmente é.
Então, só me resta dizer fora ordens de equipe, fora Ross Brawn, fora Jean Todt, fora Bernie Ecclestone.
Para encerrar de uma forma positiva: Robert Kubica estreou no Campeonato Europeu de Rali neste fim de semana. A bordo de um Citroen, ele ganhou o prólogo, venceu todas etapas do primeiro dia de competição mas sofreu um acidente que o alijou de uma vitória que se delineava a cada etapa.
Parece irônico, mas o acidente que afastou o polonês Kubica da Fórmula 1 serviu pelo menos para poupá-lo de situações como estas.
Se bem que sempre vi nele um homem que se negaria a aceitar as infames ordens de equipe. Talvez fosse o primeiro a liderar esta tão necessária rebelião.
Que ele volte logo a uma Fórmula 1 que tanto carece de dignidade.
Lito Cavalcanti
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
quando sair tenho de comprar esse filme na net
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Interlagos deve ficar fora do calendário da Fórmula 1 em 2014
Ecclestone afirma que autódromo precisa de adequações que estão longe de ser atendidas
15 de abril de 2013 | 8h 00
Livio Oricchio, enviado especial - O Estado de S. Paulo
XANGAI - São Paulo está fora do calendário da Fórmula 1 em 2014. E dependendo da evolução dos fatos, o Brasil também ficará. É o que afirmou Bernie Ecclestone, promotor do Mundial, ao Estado neste domingo em Xangai em entrevista exclusiva. “As promessas de reforma de Interlagos não foram cumpridas. Agora, chega. Não fosse a relação antiga e os sentimentos que me ligam ao Brasil, a Fórmula 1 já não estava mais lá.”
Ecclestone ameaça tirar a Fórmula 1 do Brasil
Há muito Ecclestone vem exigindo da Prefeitura de São Paulo a adequação do autódromo às necessidades atuais da Fórmula 1. “O traçado é um dos melhores do mundo, com certeza. Mas a estrutura à disposição do público e das equipes é a pior do calendário. Não é preciso ser como isto aqui (o circuito chinês), mas deve atender às nossas necessidades operacionais.”
O dirigente inglês, que levou a Fórmula 1 para o Brasil em 1972, disse que se colocou numa situação difícil com sua condescendência em relação à prova de São Paulo. “Não podemos mais cobrar nada dos outros autódromos com Interlagos ano após ano mantendo-se como está. Os demais administradores sabem o que é Interlagos, isso nos desmoraliza.”
Segundo Ecclestone, os representantes das equipes dizem que não há espaço para guardar as panelas e os alimentos, e que as reuniões têm de ser feitas dentro dos boxes por causa da ausência de salas, dentre outros constrangimentos. “Nem em pistas de rua, como Mônaco, Melbourne e Montreal, enfrentamos essas dificuldades.”
A equipe do ex-prefeito Gilberto Kassab realizou um projeto, definido junto com integrantes da FIA, para reestruturar o autódromo com a criação de nova área de boxes, salas, banheiros e paddock no início da Reta Oposta. Tudo segue o padrão de exigência da entidade. E incluiu o valor da obra, estimado em R$ 120 milhões, no orçamento da Prefeitura deste ano.
O atual prefeito, Fernando Haddad, contudo, não iniciou os trabalhos. “Este ano não espero mudanças. Mas se o autódromo não estiver na condição que a Fórmula 1 necessita em 2014 não iremos a São Paulo”, garante Ecclestone.
O Brasil está fora, então, do calendário? “Se até antes da definição do calendário não tivermos garantias de o autódromo estar como exige a Fórmula 1, sim. Não vamos sequer usar o tradicional asterisco de ‘sujeito a melhorias no autódromo’. Temos de saber já antes, de São Paulo ou outra cidade do Brasil.” A primeira versão do calendário é distribuída, em geral, no fim de julho.
SANTA CATARINA DE OLHO
Ele diz ter alternativas a São Paulo. “Estive antes do Natal em Santa Catarina e confesso ter ficado impressionado com a disposição daquela gente em levar adiante o projeto de nos receber lá.” A convite do governador do Estado, Raimundo Colombo, e um grupo de empresários, Ecclestone viu de perto o que seria feito caso aprovasse a mudança do local do GP do Brasil.
“Acredito que se der o sinal verde eles iniciam imediatamente as obras. E o Rio de Janeiro também me procurou, mas lá seria um pouco mais difícil.”
No caso de Santa Catarina, seria construído um autódromo concebido pelo arquiteto de quase todos os circuitos mais recentes do calendário, o alemão Herman Tilke, na cidade de Penha, no litoral Norte, integrado ao Parque Beto Carrero.
Essa mesma disposição de criar as condições para receber a Fórmula 1 Ecclestone disse não sentir nas autoridades de São Paulo.
“Cansei das promessas. Fui informado de que a cidade não vai fazer parte da Copa das Confederações porque o estádio não estará pronto. Com a Fórmula 1 acontecerá o mesmo.”
http://www.estadao.com.br/noticias/espo ... 0917,0.htm
PS.: um grande baque nas finanças das "primas" de alto padrão de Sampa
Ecclestone afirma que autódromo precisa de adequações que estão longe de ser atendidas
15 de abril de 2013 | 8h 00
Livio Oricchio, enviado especial - O Estado de S. Paulo
XANGAI - São Paulo está fora do calendário da Fórmula 1 em 2014. E dependendo da evolução dos fatos, o Brasil também ficará. É o que afirmou Bernie Ecclestone, promotor do Mundial, ao Estado neste domingo em Xangai em entrevista exclusiva. “As promessas de reforma de Interlagos não foram cumpridas. Agora, chega. Não fosse a relação antiga e os sentimentos que me ligam ao Brasil, a Fórmula 1 já não estava mais lá.”
Ecclestone ameaça tirar a Fórmula 1 do Brasil
Há muito Ecclestone vem exigindo da Prefeitura de São Paulo a adequação do autódromo às necessidades atuais da Fórmula 1. “O traçado é um dos melhores do mundo, com certeza. Mas a estrutura à disposição do público e das equipes é a pior do calendário. Não é preciso ser como isto aqui (o circuito chinês), mas deve atender às nossas necessidades operacionais.”
O dirigente inglês, que levou a Fórmula 1 para o Brasil em 1972, disse que se colocou numa situação difícil com sua condescendência em relação à prova de São Paulo. “Não podemos mais cobrar nada dos outros autódromos com Interlagos ano após ano mantendo-se como está. Os demais administradores sabem o que é Interlagos, isso nos desmoraliza.”
Segundo Ecclestone, os representantes das equipes dizem que não há espaço para guardar as panelas e os alimentos, e que as reuniões têm de ser feitas dentro dos boxes por causa da ausência de salas, dentre outros constrangimentos. “Nem em pistas de rua, como Mônaco, Melbourne e Montreal, enfrentamos essas dificuldades.”
A equipe do ex-prefeito Gilberto Kassab realizou um projeto, definido junto com integrantes da FIA, para reestruturar o autódromo com a criação de nova área de boxes, salas, banheiros e paddock no início da Reta Oposta. Tudo segue o padrão de exigência da entidade. E incluiu o valor da obra, estimado em R$ 120 milhões, no orçamento da Prefeitura deste ano.
O atual prefeito, Fernando Haddad, contudo, não iniciou os trabalhos. “Este ano não espero mudanças. Mas se o autódromo não estiver na condição que a Fórmula 1 necessita em 2014 não iremos a São Paulo”, garante Ecclestone.
O Brasil está fora, então, do calendário? “Se até antes da definição do calendário não tivermos garantias de o autódromo estar como exige a Fórmula 1, sim. Não vamos sequer usar o tradicional asterisco de ‘sujeito a melhorias no autódromo’. Temos de saber já antes, de São Paulo ou outra cidade do Brasil.” A primeira versão do calendário é distribuída, em geral, no fim de julho.
SANTA CATARINA DE OLHO
Ele diz ter alternativas a São Paulo. “Estive antes do Natal em Santa Catarina e confesso ter ficado impressionado com a disposição daquela gente em levar adiante o projeto de nos receber lá.” A convite do governador do Estado, Raimundo Colombo, e um grupo de empresários, Ecclestone viu de perto o que seria feito caso aprovasse a mudança do local do GP do Brasil.
“Acredito que se der o sinal verde eles iniciam imediatamente as obras. E o Rio de Janeiro também me procurou, mas lá seria um pouco mais difícil.”
No caso de Santa Catarina, seria construído um autódromo concebido pelo arquiteto de quase todos os circuitos mais recentes do calendário, o alemão Herman Tilke, na cidade de Penha, no litoral Norte, integrado ao Parque Beto Carrero.
Essa mesma disposição de criar as condições para receber a Fórmula 1 Ecclestone disse não sentir nas autoridades de São Paulo.
“Cansei das promessas. Fui informado de que a cidade não vai fazer parte da Copa das Confederações porque o estádio não estará pronto. Com a Fórmula 1 acontecerá o mesmo.”
http://www.estadao.com.br/noticias/espo ... 0917,0.htm
PS.: um grande baque nas finanças das "primas" de alto padrão de Sampa
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Interlagos não tem condições de sediar a F1 desde os anos 1990. Por que as autoridades estragaram a região ao permitir a urbanização. Na reforma destruíram a opção de outros traçados e pista antiga que era fantástica para turismo e endurance. Além de possíveis traçados para moto GP. Não acho que a prefeitura deva torrar 120 milhões para construir um remendo em um circuito que está no limite. Ele serve para as categorias nacionais e regionais.
Meu medo é que Interlagos acabe sem a F1. Assim como Jacarepaguá que por alguns anos recebeu categorias nacionais e uma ou outra internacional. Porém aos poucos foi esquecida e destruída devido ao projeto Olímpico. Hoje a categoria que quiser correr no Rio De Janeiro, uma das mais importantes cidades do país, não onde realizar a prova. A promessa do autódromo de Deodoro até agora não passa de promessa.
Para substituir Interlagos na F1 tinha a ideia na década passada de um autódromo no interior de São Paulo. Foi esquecido pela falta de investidores e problemas ambientais. Agora surgiu a ideia de Santa Catarina que parece ter investidores interessados e fazer um autódromo moderno e capaz de receber a F1. É ótimo para região ficar conhecida e atrair turistas no brasil e exterior. A infraestrutura se dá um jeito. Se fizeram uma corrida na área mais isolada da Coreia, não tem por que não fazer em SC que é próximo da civilização.
Meu medo é que Interlagos acabe sem a F1. Assim como Jacarepaguá que por alguns anos recebeu categorias nacionais e uma ou outra internacional. Porém aos poucos foi esquecida e destruída devido ao projeto Olímpico. Hoje a categoria que quiser correr no Rio De Janeiro, uma das mais importantes cidades do país, não onde realizar a prova. A promessa do autódromo de Deodoro até agora não passa de promessa.
Para substituir Interlagos na F1 tinha a ideia na década passada de um autódromo no interior de São Paulo. Foi esquecido pela falta de investidores e problemas ambientais. Agora surgiu a ideia de Santa Catarina que parece ter investidores interessados e fazer um autódromo moderno e capaz de receber a F1. É ótimo para região ficar conhecida e atrair turistas no brasil e exterior. A infraestrutura se dá um jeito. Se fizeram uma corrida na área mais isolada da Coreia, não tem por que não fazer em SC que é próximo da civilização.
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Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
vão fazer a reforma, mas por motivos eleitorais.
Ficaria feio pro Haddad e pra Dilma perder a F1 em 2014 quando estiver sediando a copa do mundo.
E bem..... Monaco tb a mais de 30 anos deixou de ser um traçado digno pra F1, lugar impossivel de ultrapassar e um circuito de rua, mas sua historia, dinheiro e melhorias anuais o mantem na parada ano após ano. Pelo dinheiro certo eu consigo ver a F1 correndo até em estrada de barro
Ficaria feio pro Haddad e pra Dilma perder a F1 em 2014 quando estiver sediando a copa do mundo.
E bem..... Monaco tb a mais de 30 anos deixou de ser um traçado digno pra F1, lugar impossivel de ultrapassar e um circuito de rua, mas sua historia, dinheiro e melhorias anuais o mantem na parada ano após ano. Pelo dinheiro certo eu consigo ver a F1 correndo até em estrada de barro