AFEGANISTÃO
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Re: AFEGANISTÃO
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Re: AFEGANISTÃO
No berço do Taliban no Afeganistão, moradores locais dizem ''basta''
Um levante contra o Taliban que começou no mês passado nesta aldeia no sul do Afeganistão já se espalhou por dezenas de cidades, de acordo com moradores e autoridades afegãs e dos EUA, na mais importante reação popular contra os insurgentes islâmicos nos últimos anos.
Desde o início de fevereiro, quando os moradores se juntaram às forças policiais para começar a expulsar combatentes do Taliban desta região de vinhedos e pomares abundantes a sudoeste da cidade de Kandahar, centenas de moradores se juntaram para apoiar o governo. Cerca de 100 anciãos da aldeia prometeram, numa reunião pública na segunda-feira (18), manter o Taliban fora dali enquanto a temporada de novos combates se inicia, e as bandeiras afegãs estão tremulando nos telhados das aldeias, dizem moradores.
Levantes isolados contra o Taliban têm sido relatados em várias partes do Afeganistão durante os últimos 18 meses. Mas a revolta no distrito de Panjwai é considerada significativa porque é a primeira no sul do Afeganistão, bem no coração espiritual do movimento Taliban, onde a influência do grupo havia persistido apesar de várias operações por parte das forças dos EUA e da Otan.
Embora ninguém esteja dizendo que o Taliban esteja para sempre fora da luta mesmo neste distrito – os rebeldes prometeram um retorno vingativo e na semana passada mataram dois homens na área – o levante Panjwai deu um exemplo do que pode ser realizado quando o ressentimento local em relação à intimidação por parte de militantes é acompanhado por um apoio confiável do governo.
Foi uma boa notícia numa temporada muitas vezes pessimista, uma vez que o Taliban apareceu para fazer incursões em alguns outros lugares do país, onde as tropas dos EUA estão se retirando.
Em entrevistas, moradores e autoridades locais disseram que, embora a revolta tenha nascido da raiva contra a brutalidade do Taliban, ela tomou forma por causa do poder crescente das forças de segurança afegãs e de uma força policial particularmente ativa na região.
O novo chefe de polícia de Panjwai, Sultan Mohammad, é de Zangabad, o nome da área circundante, e sua nomeação em janeiro galvanizou o apoio local para o governo.
"Tem sido uma longa jornada. Mas, em suma, o povo disse um basta, e está farto do Taliban", disse o major-general Robert B. Abrams, comandante dos EUA no sul, numa coletiva de imprensa no Pentágono na semana passada. Ele disse que o Taliban havia sido expulso de todas exceto de quatro aldeias do distrito até aquele ponto.
As forças norte-americanas e afegãs têm travado uma campanha extenuante nos distritos de Kandahar desde o aumento das forças norte-americanas em 2010, quando milhares de soldados dos EUA foram enviados para o sul do Afeganistão.
Embora os talibãs tenham sido derrotados em áreas cruciais naquele ano, eles mantiveram seu poder na parte sul de Panjwai, nos agrupamentos de vilarejos de Zangabad e Sperwan, e encheram a área de dispositivos explosivos improvisados e emboscadas.
Embora o aumento de soldados ocidentais, e o aumento das forças de segurança afegãs que se seguiu, tenham trazido maior segurança para grande parte da província de Kandahar, em algumas áreas, também causaram um aumento das tensões com os habitantes locais e uma violência ainda maior em alguns bolsos.
De fato, uma das piores atrocidades da guerra ocorreu a apenas algumas centenas de metros desta aldeia, quando 16 civis afegãos foram mortos em suas casas no ano passado. Um soldado dos EUA, o sargento Robert Bales, foi acusado de matar os civis num ataque noturno, desencadeando a revolta da população local contra o governo e as forças norte-americanas na região.
No entanto, foi a insensibilidade do Taliban que fez com que a população se revoltasse, disseram autoridades afegãs e os moradores locais. Entre 300-400 civis foram mortos ou feridos por bombas ou emboscadas pelos talibans nos últimos seis meses em Panjwai, de acordo com o governador, Hajji Mohammad Fazel.
"As pessoas estão com raiva porque o Taliban estava colocando minas em seus pomares e vinhedos", disse ele numa entrevista em seu escritório. Um membro do Taliban colocava minas e depois era assassinado e ninguém sabia onde as minas estavam, disse ele. "As pessoas estão cansadas do Taliban e estão se juntando a nós."
A faísca aconteceu no início de fevereiro, quando o comandante talibã da área, o mulá Noor Mahmad, 35, chegou a prender homens na aldeia. Ele chamou na casa de Hajji Abdul Wudood e exigiu a entrega de dois filhos que ele acusou de serem espiões do governo.
"Eles queriam matar meus filhos", disse Wudood numa entrevista no mês passado em sua casa. "Eles queriam levá-los para o deserto, onde tinham um tribunal e uma base."
Wudood, um ex-mujahedin de 60 anos, que lutou contra os soviéticos na década de 80, já estava farto. Ele e seus oito filhos adultos decidiram tomar uma posição.
Vários moradores que perderam parentes para o Taliban se juntaram a eles. O vilarejo já estava começando a ferver: três dias antes, o comandante do Taliban havia espancado agricultores que estavam capinando próximo ao canal de irrigação da vila.
Wudood decidiu ajudar o chefe de polícia do distrito, Sultan Mohammad, um velho associado mujahedeen e parente de sua mulher. Juntos, eles traçaram um plano para emboscar o Taliban.
Em 6 de fevereiro, eles atacaram uma base do Taliban em um vilarejo próximo. Setenta moradores desarmados acompanharam a polícia, orientando o caminho pelos campos minados e agindo como vigias. Depois de uma curta troca de tiros, a polícia fez o Taliban recuar, matando três homens e perseguindo os restantes para o sul em direção ao deserto.
Unidades do exército e da polícia perseguiram o Taliban até sua base à margem do deserto nos dias subsequentes. À medida que a notícia se espalhou, dezenas de vilarejos mostraram seu apoio ao governo e ofereceram homens para as forças policiais afegãs locais protegerem suas aldeias.
Abrams disse que o apoio local e a expansão das forças do governo – ele ainda comanda 17 mil soldados na região, e as forças afegãs agora somam 52 mil homens entre diversas agências – coincidiram com um período de fraqueza para o Taliban no país, principalmente financeira.
"Eles não têm dinheiro, faltam armas e munições, e estão tendo dificuldades em reunir as suas forças", disse ele, por telefone, de seu escritório no campo aéreo de Kandahar na terça-feira.
O chefe da Direção Nacional de Segurança do Afeganistão, Asadullah Khalid, um inimigo ferrenho do Taliban, que ainda está se recuperando nos EUA de um ataque suicida contra ele em Cabul no ano passado, disse que vinha tentando nutrir revoltas populares como forma de vencer o Taliban.
"Uma coisa certa é que as pessoas estão cansadas do Taliban e eles não querem o Taliban", disse numa entrevista. "E quando as pessoas não querem o Taliban, o Taliban não pode entrar. Sinto que este é o começo do fim do Taliban, mas a questão é como podemos usar isso."
Líderes provinciais e locais em Kandahar expressam orgulho em relação ao sucesso da revolta até agora, mas eles alertam que, se o governo não continuar dando maior apoio à polícia, o Taliban pode minar tudo.
"Tudo depende do que o governo faz com essas pessoas", diz Haji Agha Lalai, membro do conselho provincial de Kandahar. "Se eles as apoiarem e equiparem, será uma revolução."
Líderes talibãs ficaram furiosos com a perda de Panjwai e começaram a planejar seu regresso ao distrito em reuniões na cidade paquistanesa de Quetta nesta semana, informaram policiais e funcionários de inteligência.
Um comandante do Taliban, que falou sob a condição de anonimato numa entrevista por telefone, reconheceu a perda de Panjwai, mas disse que o movimento está começando a infiltrar mais combatentes no sul do Afeganistão, juntamente com os trabalhadores que entram para a colheita de papoula.
No fim de semana passado, dois trabalhadores de uma firma de construção foram sequestrados e mortos em Panjwai. Seus corpos foram encontrados pendurados em diferentes aldeias perto do deserto, onde combatentes do Taliban ainda têm uma presença, disseram policiais.
Wudood disse que recebeu alertas de que o Taliban havia ordenado seu assassinato. Mesmo assim ele continua desafiante.
"Desta vez não sou só eu", disse ele. "Há milhares de nós em Zangabad e Sperwan. Eles não podem eliminar todos nós. Nós somos os verdadeiros donos desta terra e os homens que estão nos atacando estão vindo de fora, e nós não estamos com medo. Vamos defender nossa terra."
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... istao.html
Um levante contra o Taliban que começou no mês passado nesta aldeia no sul do Afeganistão já se espalhou por dezenas de cidades, de acordo com moradores e autoridades afegãs e dos EUA, na mais importante reação popular contra os insurgentes islâmicos nos últimos anos.
Desde o início de fevereiro, quando os moradores se juntaram às forças policiais para começar a expulsar combatentes do Taliban desta região de vinhedos e pomares abundantes a sudoeste da cidade de Kandahar, centenas de moradores se juntaram para apoiar o governo. Cerca de 100 anciãos da aldeia prometeram, numa reunião pública na segunda-feira (18), manter o Taliban fora dali enquanto a temporada de novos combates se inicia, e as bandeiras afegãs estão tremulando nos telhados das aldeias, dizem moradores.
Levantes isolados contra o Taliban têm sido relatados em várias partes do Afeganistão durante os últimos 18 meses. Mas a revolta no distrito de Panjwai é considerada significativa porque é a primeira no sul do Afeganistão, bem no coração espiritual do movimento Taliban, onde a influência do grupo havia persistido apesar de várias operações por parte das forças dos EUA e da Otan.
Embora ninguém esteja dizendo que o Taliban esteja para sempre fora da luta mesmo neste distrito – os rebeldes prometeram um retorno vingativo e na semana passada mataram dois homens na área – o levante Panjwai deu um exemplo do que pode ser realizado quando o ressentimento local em relação à intimidação por parte de militantes é acompanhado por um apoio confiável do governo.
Foi uma boa notícia numa temporada muitas vezes pessimista, uma vez que o Taliban apareceu para fazer incursões em alguns outros lugares do país, onde as tropas dos EUA estão se retirando.
Em entrevistas, moradores e autoridades locais disseram que, embora a revolta tenha nascido da raiva contra a brutalidade do Taliban, ela tomou forma por causa do poder crescente das forças de segurança afegãs e de uma força policial particularmente ativa na região.
O novo chefe de polícia de Panjwai, Sultan Mohammad, é de Zangabad, o nome da área circundante, e sua nomeação em janeiro galvanizou o apoio local para o governo.
"Tem sido uma longa jornada. Mas, em suma, o povo disse um basta, e está farto do Taliban", disse o major-general Robert B. Abrams, comandante dos EUA no sul, numa coletiva de imprensa no Pentágono na semana passada. Ele disse que o Taliban havia sido expulso de todas exceto de quatro aldeias do distrito até aquele ponto.
As forças norte-americanas e afegãs têm travado uma campanha extenuante nos distritos de Kandahar desde o aumento das forças norte-americanas em 2010, quando milhares de soldados dos EUA foram enviados para o sul do Afeganistão.
Embora os talibãs tenham sido derrotados em áreas cruciais naquele ano, eles mantiveram seu poder na parte sul de Panjwai, nos agrupamentos de vilarejos de Zangabad e Sperwan, e encheram a área de dispositivos explosivos improvisados e emboscadas.
Embora o aumento de soldados ocidentais, e o aumento das forças de segurança afegãs que se seguiu, tenham trazido maior segurança para grande parte da província de Kandahar, em algumas áreas, também causaram um aumento das tensões com os habitantes locais e uma violência ainda maior em alguns bolsos.
De fato, uma das piores atrocidades da guerra ocorreu a apenas algumas centenas de metros desta aldeia, quando 16 civis afegãos foram mortos em suas casas no ano passado. Um soldado dos EUA, o sargento Robert Bales, foi acusado de matar os civis num ataque noturno, desencadeando a revolta da população local contra o governo e as forças norte-americanas na região.
No entanto, foi a insensibilidade do Taliban que fez com que a população se revoltasse, disseram autoridades afegãs e os moradores locais. Entre 300-400 civis foram mortos ou feridos por bombas ou emboscadas pelos talibans nos últimos seis meses em Panjwai, de acordo com o governador, Hajji Mohammad Fazel.
"As pessoas estão com raiva porque o Taliban estava colocando minas em seus pomares e vinhedos", disse ele numa entrevista em seu escritório. Um membro do Taliban colocava minas e depois era assassinado e ninguém sabia onde as minas estavam, disse ele. "As pessoas estão cansadas do Taliban e estão se juntando a nós."
A faísca aconteceu no início de fevereiro, quando o comandante talibã da área, o mulá Noor Mahmad, 35, chegou a prender homens na aldeia. Ele chamou na casa de Hajji Abdul Wudood e exigiu a entrega de dois filhos que ele acusou de serem espiões do governo.
"Eles queriam matar meus filhos", disse Wudood numa entrevista no mês passado em sua casa. "Eles queriam levá-los para o deserto, onde tinham um tribunal e uma base."
Wudood, um ex-mujahedin de 60 anos, que lutou contra os soviéticos na década de 80, já estava farto. Ele e seus oito filhos adultos decidiram tomar uma posição.
Vários moradores que perderam parentes para o Taliban se juntaram a eles. O vilarejo já estava começando a ferver: três dias antes, o comandante do Taliban havia espancado agricultores que estavam capinando próximo ao canal de irrigação da vila.
Wudood decidiu ajudar o chefe de polícia do distrito, Sultan Mohammad, um velho associado mujahedeen e parente de sua mulher. Juntos, eles traçaram um plano para emboscar o Taliban.
Em 6 de fevereiro, eles atacaram uma base do Taliban em um vilarejo próximo. Setenta moradores desarmados acompanharam a polícia, orientando o caminho pelos campos minados e agindo como vigias. Depois de uma curta troca de tiros, a polícia fez o Taliban recuar, matando três homens e perseguindo os restantes para o sul em direção ao deserto.
Unidades do exército e da polícia perseguiram o Taliban até sua base à margem do deserto nos dias subsequentes. À medida que a notícia se espalhou, dezenas de vilarejos mostraram seu apoio ao governo e ofereceram homens para as forças policiais afegãs locais protegerem suas aldeias.
Abrams disse que o apoio local e a expansão das forças do governo – ele ainda comanda 17 mil soldados na região, e as forças afegãs agora somam 52 mil homens entre diversas agências – coincidiram com um período de fraqueza para o Taliban no país, principalmente financeira.
"Eles não têm dinheiro, faltam armas e munições, e estão tendo dificuldades em reunir as suas forças", disse ele, por telefone, de seu escritório no campo aéreo de Kandahar na terça-feira.
O chefe da Direção Nacional de Segurança do Afeganistão, Asadullah Khalid, um inimigo ferrenho do Taliban, que ainda está se recuperando nos EUA de um ataque suicida contra ele em Cabul no ano passado, disse que vinha tentando nutrir revoltas populares como forma de vencer o Taliban.
"Uma coisa certa é que as pessoas estão cansadas do Taliban e eles não querem o Taliban", disse numa entrevista. "E quando as pessoas não querem o Taliban, o Taliban não pode entrar. Sinto que este é o começo do fim do Taliban, mas a questão é como podemos usar isso."
Líderes provinciais e locais em Kandahar expressam orgulho em relação ao sucesso da revolta até agora, mas eles alertam que, se o governo não continuar dando maior apoio à polícia, o Taliban pode minar tudo.
"Tudo depende do que o governo faz com essas pessoas", diz Haji Agha Lalai, membro do conselho provincial de Kandahar. "Se eles as apoiarem e equiparem, será uma revolução."
Líderes talibãs ficaram furiosos com a perda de Panjwai e começaram a planejar seu regresso ao distrito em reuniões na cidade paquistanesa de Quetta nesta semana, informaram policiais e funcionários de inteligência.
Um comandante do Taliban, que falou sob a condição de anonimato numa entrevista por telefone, reconheceu a perda de Panjwai, mas disse que o movimento está começando a infiltrar mais combatentes no sul do Afeganistão, juntamente com os trabalhadores que entram para a colheita de papoula.
No fim de semana passado, dois trabalhadores de uma firma de construção foram sequestrados e mortos em Panjwai. Seus corpos foram encontrados pendurados em diferentes aldeias perto do deserto, onde combatentes do Taliban ainda têm uma presença, disseram policiais.
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Re: AFEGANISTÃO
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Caiu F-16 e piloto morreu.
OBS: Não havia indícios de atividade inimiga!
Saudações
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Re: AFEGANISTÃO
BBC
Afeganistão se torna país com maior proporção de viciados em drogas
Atualizado em 13 de abril, 2013
O Afeganistão produz 90% das drogas de ópio produzidas no mundo, mas até há pouco tempo o país não era um grande consumidor. Agora, porém, de uma população de 35 milhões, mais de 1 milhão de pessoas estão viciadas em drogas - proporcionalmente, a maior taxa do mundo.
Em pleno centro de Cabul, nas margens do rio que tem o mesmo nome da capital, viciados se reúnem para comprar e consumir heroína. É um local de desolação e degradação.
À luz do dia, cerca de 12 homens e adolescentes sentam em duplas, fumando e injetando drogas. Entre eles há profissionais como médicos, engenheiros, intérpretes.
Tariq Sulaiman, da organização de combate ao vício Najat, aparece ali com frequência para tentar convencer os usuários a buscar tratamento.
"Já faz tempo que estamos perdendo nossas crianças por causa de ataques suicidas, foguetes e bombas", diz Sulaiman. "Mas o vício é um novo tipo de terrorismo que está matando nossos compatriotas."
Vício desde criança
Aos 18 anos, Jawid, nascido no norte do Afeganistão, é dependente da heroína há dez anos. Foi apresentado às drogas pelo seu tio, quando era apenas uma criança, para que tivesse mais força para trabalhar na lavoura.
"Odeio a minha vida. Todos me odeiam", diz ele. "Na minha idade, eu deveria estar na escola. Mas sou um viciado."
Seu pai já morreu. Sua mãe, deficiente física, se preocupa com ele o tempo todo. Tudo o que ela quer é que ele se livre do vício, mas mesmo assim mendiga por dinheiro nas ruas do país para pagar pela dose diária de heroína e impedir que o filho roube para comprá-la.
Plantação de papoula (Reuters)
Ópio, produzido da papoula, é usado como um remédio no Afeganistão
"Sempre digo ao Jawid que, se eu morrer, ele vai acabar dormindo debaixo da ponte com os outros viciados", conta ela.
Essa espécie de "cracolândia" é o destino dos viciados em estado mais grave. A polícia afegã constantemente bate neles para dispersá-los e às vezes os atira no rio.
Motivos
São incertos os motivos pelos quais tantos afegãos estão recorrendo às drogas. As décadas de violência no país certamente contribuíram para isso.
Muitos dos que fugiram das últimas três décadas de conflitos se refugiaram no vizinho Paquistão, onde taxas de dependência de drogas são tradicionalmente altas. Agora, esses imigrantes estão retornando e trazendo seus vícios consigo, dizem autoridades.
O desemprego, atualmente em taxas de 40%, é outro agravante.
"Se eu tivesse um emprego não estaria aqui", diz Faroog, um dos viciados na margem do rio Cabul. Ele é formado em medicina e chegou a gerenciar um hospital.
Ele diz se drogar para "relaxar" - mas preferiria estar morto a ser o viciado que é hoje.
Outro fator é a crescente disponibilidade de heroína, que na última década começou a ser refinada a partir do ópio no próprio Afeganistão.
Comprar heroína em Cabul é "tão fácil quanto comprar comida", dizem viciados. Um grama custa o equivalente a R$ 12 e está disponível em qualquer esquina da cidade.
"Tradicionalmente, dizemos que a demanda cria a oferta", diz Jean-Luc Lemahieu, representante regional da agência antidrogas da ONU (Unodc). "O que esquecemos, porém, é que a mera aparição do produto no mercado cria uma demanda local."
Quando as tropas estrangeiras chegaram no Afeganistão, em 2001, uma de suas metas era conter a produção de drogas. Em vez disso, elas se concentraram na luta contra insurgentes e são acusadas de fazer vista grossa às plantações de papoula no país.
Ópio
O ópio está presente no Afeganistão há séculos, sendo usado como uma espécie de remédio para todos os males.
Centro para dependentes impõe 72 horas de abstinência
Em um hospital no norte do país, a BBC encontrou-se com uma afegã, Fatima, que tomou ópio após sofrer uma hemorragia pós-parto - era mais barato do que procurar um médico.
Ela também deu a substância à sua recém-nascida, como remédio para a tosse. Hoje, ambas são viciadas.
Por sinal, mulheres e crianças representam 40% dos dependentes de drogas do país.
Enquanto Fatima e sua bebê se submetem a tratamento em um hospital público, poucos viciados afegãos recebem qualquer tipo de apoio.
Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde tem 95 centros de tratamento de dependentes no país, com 2,3 mil leitos. Seu orçamento total para tratar 1 milhão de pessoas é de US$ 2,2 milhões, ou seja, 2 dólares (R$ 4) por pessoa por ano.
Jawid consome o triplo desse montante em heroína diariamente.
Ele conseguiu uma vaga na Najat, a organização de Tariq Sulaiman, onde o tratamento consiste em 72 horas de abstinência.
Após um dia, Jawid sentia dores, mas conseguiu aguentá-las. Na segunda noite, porém, começou a gritar, a chorar e a bater sua cabeça contra a parede.
De volta às ruas, ele negou à equipe da BBC que tivesse voltado à heroína, mas seu olhar fixo e sua fala inconstante contam uma história diferente.
Sua possibilidade de se livrar do vício é pequena.
E, diante dos tantos problemas do Afeganistão, as chances de o país vencer a guerra contra as drogas são igualmente incertas.
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Wingate
Afeganistão se torna país com maior proporção de viciados em drogas
Atualizado em 13 de abril, 2013
O Afeganistão produz 90% das drogas de ópio produzidas no mundo, mas até há pouco tempo o país não era um grande consumidor. Agora, porém, de uma população de 35 milhões, mais de 1 milhão de pessoas estão viciadas em drogas - proporcionalmente, a maior taxa do mundo.
Em pleno centro de Cabul, nas margens do rio que tem o mesmo nome da capital, viciados se reúnem para comprar e consumir heroína. É um local de desolação e degradação.
À luz do dia, cerca de 12 homens e adolescentes sentam em duplas, fumando e injetando drogas. Entre eles há profissionais como médicos, engenheiros, intérpretes.
Tariq Sulaiman, da organização de combate ao vício Najat, aparece ali com frequência para tentar convencer os usuários a buscar tratamento.
"Já faz tempo que estamos perdendo nossas crianças por causa de ataques suicidas, foguetes e bombas", diz Sulaiman. "Mas o vício é um novo tipo de terrorismo que está matando nossos compatriotas."
Vício desde criança
Aos 18 anos, Jawid, nascido no norte do Afeganistão, é dependente da heroína há dez anos. Foi apresentado às drogas pelo seu tio, quando era apenas uma criança, para que tivesse mais força para trabalhar na lavoura.
"Odeio a minha vida. Todos me odeiam", diz ele. "Na minha idade, eu deveria estar na escola. Mas sou um viciado."
Seu pai já morreu. Sua mãe, deficiente física, se preocupa com ele o tempo todo. Tudo o que ela quer é que ele se livre do vício, mas mesmo assim mendiga por dinheiro nas ruas do país para pagar pela dose diária de heroína e impedir que o filho roube para comprá-la.
Plantação de papoula (Reuters)
Ópio, produzido da papoula, é usado como um remédio no Afeganistão
"Sempre digo ao Jawid que, se eu morrer, ele vai acabar dormindo debaixo da ponte com os outros viciados", conta ela.
Essa espécie de "cracolândia" é o destino dos viciados em estado mais grave. A polícia afegã constantemente bate neles para dispersá-los e às vezes os atira no rio.
Motivos
São incertos os motivos pelos quais tantos afegãos estão recorrendo às drogas. As décadas de violência no país certamente contribuíram para isso.
Muitos dos que fugiram das últimas três décadas de conflitos se refugiaram no vizinho Paquistão, onde taxas de dependência de drogas são tradicionalmente altas. Agora, esses imigrantes estão retornando e trazendo seus vícios consigo, dizem autoridades.
O desemprego, atualmente em taxas de 40%, é outro agravante.
"Se eu tivesse um emprego não estaria aqui", diz Faroog, um dos viciados na margem do rio Cabul. Ele é formado em medicina e chegou a gerenciar um hospital.
Ele diz se drogar para "relaxar" - mas preferiria estar morto a ser o viciado que é hoje.
Outro fator é a crescente disponibilidade de heroína, que na última década começou a ser refinada a partir do ópio no próprio Afeganistão.
Comprar heroína em Cabul é "tão fácil quanto comprar comida", dizem viciados. Um grama custa o equivalente a R$ 12 e está disponível em qualquer esquina da cidade.
"Tradicionalmente, dizemos que a demanda cria a oferta", diz Jean-Luc Lemahieu, representante regional da agência antidrogas da ONU (Unodc). "O que esquecemos, porém, é que a mera aparição do produto no mercado cria uma demanda local."
Quando as tropas estrangeiras chegaram no Afeganistão, em 2001, uma de suas metas era conter a produção de drogas. Em vez disso, elas se concentraram na luta contra insurgentes e são acusadas de fazer vista grossa às plantações de papoula no país.
Ópio
O ópio está presente no Afeganistão há séculos, sendo usado como uma espécie de remédio para todos os males.
Centro para dependentes impõe 72 horas de abstinência
Em um hospital no norte do país, a BBC encontrou-se com uma afegã, Fatima, que tomou ópio após sofrer uma hemorragia pós-parto - era mais barato do que procurar um médico.
Ela também deu a substância à sua recém-nascida, como remédio para a tosse. Hoje, ambas são viciadas.
Por sinal, mulheres e crianças representam 40% dos dependentes de drogas do país.
Enquanto Fatima e sua bebê se submetem a tratamento em um hospital público, poucos viciados afegãos recebem qualquer tipo de apoio.
Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde tem 95 centros de tratamento de dependentes no país, com 2,3 mil leitos. Seu orçamento total para tratar 1 milhão de pessoas é de US$ 2,2 milhões, ou seja, 2 dólares (R$ 4) por pessoa por ano.
Jawid consome o triplo desse montante em heroína diariamente.
Ele conseguiu uma vaga na Najat, a organização de Tariq Sulaiman, onde o tratamento consiste em 72 horas de abstinência.
Após um dia, Jawid sentia dores, mas conseguiu aguentá-las. Na segunda noite, porém, começou a gritar, a chorar e a bater sua cabeça contra a parede.
De volta às ruas, ele negou à equipe da BBC que tivesse voltado à heroína, mas seu olhar fixo e sua fala inconstante contam uma história diferente.
Sua possibilidade de se livrar do vício é pequena.
E, diante dos tantos problemas do Afeganistão, as chances de o país vencer a guerra contra as drogas são igualmente incertas.
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Re: AFEGANISTÃO
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... aRCRD.html
Queda de helicóptero mata 4 militares da Otan no Afeganistão
Pelo menos quatro militares da Otan no Afeganistão morreram na queda de um helicóptero no conflituoso sul do país asiático, informou a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) em comunicado. Na nota, divulgada ontem à noite, a Isaf explica que "as causas do acidente estão sendo investigadas", e ressalta que "segundo as informações preliminares, não havia atividade inimiga na área" no momento do fato, ocorrido no sábado.
A Isaf, como é habitual, não especificou a nacionalidade das vítimas nem o local exato onde o aparelho caiu. Fontes oficiais explicaram à agência local de notícias AIP, no entanto, que a aeronave caiu no distrito de Shah Joy, na província de Zabul, no sul do país.
Os talibãs confirmaram o fato através de seu site, embora não tenham relacionado a queda do helicóptero com um desses ataques, e asseguraram unicamente que a aeronave "caiu" e que instantes depois a área foi "isolada" pela Isaf.
Este é o terceiro acidente relacionado com uma aeronave das forças internacionais no Afeganistão desde o início do presente mês.
Queda de helicóptero mata 4 militares da Otan no Afeganistão
Pelo menos quatro militares da Otan no Afeganistão morreram na queda de um helicóptero no conflituoso sul do país asiático, informou a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) em comunicado. Na nota, divulgada ontem à noite, a Isaf explica que "as causas do acidente estão sendo investigadas", e ressalta que "segundo as informações preliminares, não havia atividade inimiga na área" no momento do fato, ocorrido no sábado.
A Isaf, como é habitual, não especificou a nacionalidade das vítimas nem o local exato onde o aparelho caiu. Fontes oficiais explicaram à agência local de notícias AIP, no entanto, que a aeronave caiu no distrito de Shah Joy, na província de Zabul, no sul do país.
Os talibãs confirmaram o fato através de seu site, embora não tenham relacionado a queda do helicóptero com um desses ataques, e asseguraram unicamente que a aeronave "caiu" e que instantes depois a área foi "isolada" pela Isaf.
Este é o terceiro acidente relacionado com uma aeronave das forças internacionais no Afeganistão desde o início do presente mês.
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Re: AFEGANISTÃO
Estes helicópteros ocidentais são fraquinhos mesmo não? Três quedas por "falha técnica" em menos de um mês !FOXTROT escreveu:Este é o terceiro acidente relacionado com uma aeronave das forças internacionais no Afeganistão desde o início do presente mês.
Deve ser por isso que os EAU estão comprando MI-17 para os afegãos operarem .
Leandro G. Card
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Re: AFEGANISTÃO
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... aRCRD.html
Eita mês bueno, pessoal da manutenção deve estar de ferias!
Queda de avião da Otan deixa 7 mortos no Afeganistão (Otan)
Todos os setes ocupantes de um avião de carga civil morreram nesta segunda-feira na queda de sua aeronave logo depois da decolagem em uma base aérea dos Estados Unidos no Afeganistão, indicaram oficiais.
"Todos os sete membros da tripulação a bordo morreram no acidente," indicou à AFP um porta-voz da coalizão militar da Otan.
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Queda de avião da Otan deixa 7 mortos no Afeganistão (Otan)
Todos os setes ocupantes de um avião de carga civil morreram nesta segunda-feira na queda de sua aeronave logo depois da decolagem em uma base aérea dos Estados Unidos no Afeganistão, indicaram oficiais.
"Todos os sete membros da tripulação a bordo morreram no acidente," indicou à AFP um porta-voz da coalizão militar da Otan.
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Re: AFEGANISTÃO
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Explosão de bomba no Afeganistão mata 3 soldados da Otan
Pelo menos três soldados da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan morreram nesta terça-feira no sul do Afeganistão após a explosão de uma bomba, informou hoje o organismo internacional em comunicado.
Apesar de ter confirmado a morte dos três soldados, a Isaf, como de costume, não revelou a identidade dos mesmos, assim como as nacionalidades e a localização exata do incidente.
Segundo o portal independente "icasualties.org", que não somou estas últimas três vítimas, 39 soldados da Otan morreram neste ano no Afeganistão.
As bombas artesanais são usadas com frequência pelos insurgentes talibãs em suas campanhas contra as forças militares afegãs e a missão da Otan no país e, por isso, são consideradas a principal causa das mortes entres as fileiras de ambos os contingentes.
Os fatos violentos são especialmente frequentes no arco sudeste do país, onde predomina a etnia pashtun, própria dos talibãs.
Os insurgentes buscam a retirada das tropas da Otan desdobradas no país e a queda do governo do presidente afegão, Hamid Karzai. Neste caso, o objetivo é reimplantar um regime fundamentalista islâmico no país, assim como o que foi derrubado em 2001 pelos EUA
Explosão de bomba no Afeganistão mata 3 soldados da Otan
Pelo menos três soldados da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan morreram nesta terça-feira no sul do Afeganistão após a explosão de uma bomba, informou hoje o organismo internacional em comunicado.
Apesar de ter confirmado a morte dos três soldados, a Isaf, como de costume, não revelou a identidade dos mesmos, assim como as nacionalidades e a localização exata do incidente.
Segundo o portal independente "icasualties.org", que não somou estas últimas três vítimas, 39 soldados da Otan morreram neste ano no Afeganistão.
As bombas artesanais são usadas com frequência pelos insurgentes talibãs em suas campanhas contra as forças militares afegãs e a missão da Otan no país e, por isso, são consideradas a principal causa das mortes entres as fileiras de ambos os contingentes.
Os fatos violentos são especialmente frequentes no arco sudeste do país, onde predomina a etnia pashtun, própria dos talibãs.
Os insurgentes buscam a retirada das tropas da Otan desdobradas no país e a queda do governo do presidente afegão, Hamid Karzai. Neste caso, o objetivo é reimplantar um regime fundamentalista islâmico no país, assim como o que foi derrubado em 2001 pelos EUA
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Re: AFEGANISTÃO
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... aRCRD.html
Militares da Otan mortos no Afeganistão eram britânicos
Os três militares da força da Otan que morreram na terça-feira na explosão de una bomba no sul do Afeganistão eram britânicos, informou o major Richard Morgan, porta-voz militar, em Londres.
A força da Otan no Afeganistão (Isaf) havia anunciado na terça-feira a morte de três pessoas, sem informar as circunstâncias da explosão ou nacionalidade das vítimas.
Com essas novas mortes, sobe para 42 o número total de vítimas fatais da coalizão da Otan, desde o início de 2013, de acordo com balanço feito pela organização independente Icasualties.org. A ONG se baseia em dados oficiais.
Militares da Otan mortos no Afeganistão eram britânicos
Os três militares da força da Otan que morreram na terça-feira na explosão de una bomba no sul do Afeganistão eram britânicos, informou o major Richard Morgan, porta-voz militar, em Londres.
A força da Otan no Afeganistão (Isaf) havia anunciado na terça-feira a morte de três pessoas, sem informar as circunstâncias da explosão ou nacionalidade das vítimas.
Com essas novas mortes, sobe para 42 o número total de vítimas fatais da coalizão da Otan, desde o início de 2013, de acordo com balanço feito pela organização independente Icasualties.org. A ONG se baseia em dados oficiais.
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Re: AFEGANISTÃO
http://noticias.terra.com.br/mundo/asia ... aRCRD.html
03 de Maio de 2013•07h49 • atualizado às 08h05
Avião de base americana se acidenta no Quirguistão
Um avião-tanque da base militar americana de Manas, no Quirguistão, se acidentou depois de decolar, afirmou nesta sexta-feira à AFP o porta-voz do ministério das Situações de Emergência.
"Segundo as informações que tenho disponíveis, o avião se partiu em três pedaços. Não se sabe o número de mortos ou feridos. Todos os serviços de socorro estão no local", declarou Abdisharip Bekilov.
03 de Maio de 2013•07h49 • atualizado às 08h05
Avião de base americana se acidenta no Quirguistão
Um avião-tanque da base militar americana de Manas, no Quirguistão, se acidentou depois de decolar, afirmou nesta sexta-feira à AFP o porta-voz do ministério das Situações de Emergência.
"Segundo as informações que tenho disponíveis, o avião se partiu em três pedaços. Não se sabe o número de mortos ou feridos. Todos os serviços de socorro estão no local", declarou Abdisharip Bekilov.
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Re: AFEGANISTÃO
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Bomba mata 5 soldados dos EUA no sul do Afeganistão
Cinco soldados americanos da Otan morreram neste sábado na explosão de uma bomba em uma estrada no sul do Afeganistão, anunciaram a organização e a Polícia da província de Kandahar.
De acordo com o chefe da Polícia de Kandahar, general Abdul Razeq, as cinco vítimas são soldados americanos. "Cinco soldados americanos morreram por volta do meio-dia quando seu veículo blindado passou sobre uma poderosa mina em uma estrada do distrito de Maiwand", indicou Razeq à AFP.
Os soldados foram vítimas de um ataque com um artefato explosivo improvisado (IED, siglas em inglês), confirmou a Força Internacional de Assistência à Segurança, mobilizada pela Otan, em um comunicado.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte tem como política não divulgar as nacionalidades dos militares mortos no Afeganistão, nem o local onde os atentados ocorrem. O ataque foi registrado quatro dias depois das mortes de três soldados britânicos em um ataque semelhante nas proximidades da província de Helmand.
Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque, mas os militantes talibãs depositam com frequência bombas em estradas para atingir as forças estrangeiras lideradas pelos Estados Unidos e contra seus aliados afegãos.
Bomba mata 5 soldados dos EUA no sul do Afeganistão
Cinco soldados americanos da Otan morreram neste sábado na explosão de uma bomba em uma estrada no sul do Afeganistão, anunciaram a organização e a Polícia da província de Kandahar.
De acordo com o chefe da Polícia de Kandahar, general Abdul Razeq, as cinco vítimas são soldados americanos. "Cinco soldados americanos morreram por volta do meio-dia quando seu veículo blindado passou sobre uma poderosa mina em uma estrada do distrito de Maiwand", indicou Razeq à AFP.
Os soldados foram vítimas de um ataque com um artefato explosivo improvisado (IED, siglas em inglês), confirmou a Força Internacional de Assistência à Segurança, mobilizada pela Otan, em um comunicado.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte tem como política não divulgar as nacionalidades dos militares mortos no Afeganistão, nem o local onde os atentados ocorrem. O ataque foi registrado quatro dias depois das mortes de três soldados britânicos em um ataque semelhante nas proximidades da província de Helmand.
Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque, mas os militantes talibãs depositam com frequência bombas em estradas para atingir as forças estrangeiras lideradas pelos Estados Unidos e contra seus aliados afegãos.
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