talharim escreveu:O loco nao sabia que o M113 navegava que nem um CLANF .
Entao da para os NDD da MB desembarcar um batalhao inteiro de m113 do EB longe da praia .
E não navega.
O M113 foi desenvolvido (até a versão A2, pois a partir da A3, devido ao aumento de peso, ele exige a instalação de um kit para isso) para traspor aguas calmas, como lagoas e rios com pouca correnteza, sem a necessidade de kits especiais ou preparativos mais sofisticados.
O CLAnf, ou LVT, foi criado desde a sua concepção para o desembarque marítimo, ou seja, conduzir os combatentes do navio de transporte até a praia e promover o apoio, mesmo que limitado, a essa tropa. Dá para “maritimizar” um M113, mas isso exige uma profunda modificação no veículo.
Foi exatamente esse o argumento que usei com um antigo forista daqui, que continua com suas idéias fixas e errôneas a respeito de aplicações táticas de veículos blindados, para afirmar que não da para desembarcar um BMP-3 em alto mar e querer que ele navegue com seus próprios recursos até a praia. Alias, os M113 do CFN não fazem isso.
Abraços,
Paulo Bastos
Salvo erro os Italianos fizeram um kit para isso mesmo. Acho que vi um video de um M-113 com esse kit no youtube e aquilo andava bem dentro de água.
talharim escreveu:O loco nao sabia que o M113 navegava que nem um CLANF .
Entao da para os NDD da MB desembarcar um batalhao inteiro de m113 do EB longe da praia .
E não navega.
O M113 foi desenvolvido (até a versão A2, pois a partir da A3, devido ao aumento de peso, ele exige a instalação de um kit para isso) para traspor aguas calmas, como lagoas e rios com pouca correnteza, sem a necessidade de kits especiais ou preparativos mais sofisticados.
O CLAnf, ou LVT, foi criado desde a sua concepção para o desembarque marítimo, ou seja, conduzir os combatentes do navio de transporte até a praia e promover o apoio, mesmo que limitado, a essa tropa. Dá para “maritimizar” um M113, mas isso exige uma profunda modificação no veículo.
Foi exatamente esse o argumento que usei com um antigo forista daqui, que continua com suas idéias fixas e errôneas a respeito de aplicações táticas de veículos blindados, para afirmar que não da para desembarcar um BMP-3 em alto mar e querer que ele navegue com seus próprios recursos até a praia. Alias, os M113 do CFN não fazem isso.
Abraços,
Paulo Bastos
Deve-se lembrar que a movimentação do M113 na agua se dá pela rotação das lagartas, que tem baixa eficiencia na agua.
Quando o Urutu foi desenvolvido em parceria com o CFN, foi exigido que o mesmo tivesse propulsão por helice.
Algum dos ilustres comentaristas poderiam nos dar uma luz a respeito desse "kit de flutuação" do M-113 modernizado do CFN? Ele traz também algum tipo de "soft armour"?
Lucas Lasota escreveu:Algum dos ilustres comentaristas poderiam nos dar uma luz a respeito desse "kit de flutuação" do M-113 modernizado do CFN? Ele traz também algum tipo de "soft armour"?
Caro Bacchi, já percebi que, pela sua pergunta retórica, falei besteira!
De fato, a minha imprecisão terminológica se referia àquelas blindagens híbridas composta de materiais mais leves e resistentes que o aço, como o Kevlar, cerâmica e, em alguns casos, com colmeias de borracha como no Leclerc (não sei se confere). Quando eu comentei, tinha isto em mente:
Lucas Lasota escreveu:Caro Bacchi, já percebi que, pela sua pergunta retórica, falei besteira!
De fato, a minha imprecisão terminológica se referia àquelas blindagens híbridas composta de materiais mais leves e resistentes que o aço, como o Kevlar, cerâmica e, em alguns casos, com colmeias de borracha como no Leclerc (não sei se confere). Quando eu comentei, tinha isto em mente: http://www.army-guide.com/eng/product1854.html
Por favor, poderia me esclarecer sobre este kit instalado no M-113 modernizado para o CFN?
Muito obrigado
Lucas, eu perguntei por que não conhecia a expressão "soft armour".
Simplesmente isto.
Quanto a sua pergunta: o kit de flutuação é simplesmente um kit de flutuação.
A adoção de blindagem adicional está sendo estudada pelo CFN.
Lucas Lasota escreveu:Caro Bacchi, já percebi que, pela sua pergunta retórica, falei besteira!
De fato, a minha imprecisão terminológica se referia àquelas blindagens híbridas composta de materiais mais leves e resistentes que o aço, como o Kevlar, cerâmica e, em alguns casos, com colmeias de borracha como no Leclerc (não sei se confere). Quando eu comentei, tinha isto em mente: http://www.army-guide.com/eng/product1854.html
Por favor, poderia me esclarecer sobre este kit instalado no M-113 modernizado para o CFN?
Muito obrigado
Lucas, eu perguntei por que não conhecia a expressão "soft armour".
Simplesmente isto.
Quanto a sua pergunta: o kit de flutuação é simplesmente um kit de flutuação.
A adoção de blindagem adicional está sendo estudada pelo CFN.
Bacchi
Bacchi,
Apesar de acompanhar o fórum há quatro anos, não me arrisco a comentar nada e apenas leio muito os comentários de todos nas áreas que me interessam. Ocorre que, apesar desta LAAD ter sido a maior de todas, a cobertura da imprensa especializada e a fotográfica por nossos colegas estão muito fraquinhas. Tenho percorrido vários fóruns para ver se consigo extrair um pouco de informações que, em outros anos, estavam mais acessíveis. Ainda não surgiram respostas para os principais tópicos que esperávamos ouvir na LAAD, como o posterior desenvolvimento do Guarani, status do IA-2 da Imbel, modernização da artilharia terrestre e muitos outros.
Você poderia dizer, por favor, um pouco mais a respeito deste kit? Em um primeiro e descompromissado olhar em volta desse M-113, o acréscimo de peso parece acontecer na adoção da nova torreta Platt e dos tanques de combustível externos. A implementação desse kit tem a ver somente com isso, ou já visa a adoção de uma modernização na proteção?
Reginaldo Bacchi escreveu:
Lucas, eu perguntei por que não conhecia a expressão "soft armour".
Simplesmente isto.
Quanto a sua pergunta: o kit de flutuação é simplesmente um kit de flutuação.
A adoção de blindagem adicional está sendo estudada pelo CFN.
Bacchi
Bacchi, apesar de acompanhar o fórum há quatro anos, não me arrisco a comentar nada e apenas leio muito os comentários de todos nas áreas que me interessam. Ocorre que, apesar desta LAAD ter sido a maior de todas, a cobertura da imprensa especializada e a fotográfica por nossos colegas estão muito fraquinhas. Tenho percorrido vários fóruns para ver se consigo extrair um pouco de informações que, em outros anos, estavam mais acessíveis. Ainda não surgiram respostas para os principais tópicos que esperávamos ouvir na LAAD, como o posterior desenvolvimento do Guarani, status do IA-2 da Imbel, modernização da artilharia terrestre e muitos outros.
Você poderia dizer, por favor, um pouco mais a respeito deste kit? Em um primeiro e descompromissado olhar em volta desse M-113, o acréscimo de peso parece acontecer na adoção da nova torreta Platt e dos tanques de combustível externos. A implementação desse kit tem a ver somente com isso, ou já visa a adoção de uma modernização na proteção?
Muito obrigado
Pelo que eu entendo o sistema de trasnmissão é mais pesado também.
denilson escreveu:Olha ai a Defesanet trazendo algo para nos da LAAD, a cobertura esta complicada, na próxima eu terei que ir para não ficar nessa curiosidade.
Alguém pode me dar uma ajuda para postar direito esse video?
FUTURO DA VBTP M113 NO EB
Há três possíveis linhas de ação em referência ao futuro da frota VBTPM113B do EB:
1)- modernizar a frota completa de 584 (quinhentas e oitenta e quatro) viaturas para a versão A2Mk1 (434);
2)- modernizar aproximadamente mais 290 (duzentas e noventa) viaturas para a versão A2Mk1 e revitalizar o restante da frota (144) de acordo com a versão desenvolvida pela empresa Brasília Motors Ltda. com um pacote de itens importados a ser adquirido por meio do Programa FMS; ou
3)- modernizar aproximadamente mais 290 (duzentas e noventa) viaturas para a versão A2Mk1 e modernizar o restante da frota (144) de acordo com uma versão a ser desenvolvida pelo EB ou definida por meio de um procedimento licitatório voltado para o mercado interno, em ambos os casos com um pacote de itens importados a ser adquirido por meio do Programa FMS.(DMat)
Estas últimas linhas de ação são apontadas, após uma análise do que já foi executado em termos de modernização pelo PqRMnt/5 e de revitalizações efetuadas pela falida Brasília Motors (ao todo 14VBTP).
Destas, porém pode-se deduzir que, pelo menos, mais 290 VBTP serão modernizadas.
As VBTP M113 BR que já contam com o Motor DDC 6V53T diesel, Turbo, 6 cilindros em V de 265 HP (modernizadas), possibilitam o uso, a qualquer tempo, dos combustíveis diesel e JP8.
JP8, esta é a sigla para Jet Propellant 8, um combustível para aeronaves a jato derivado da querosene de
aviação de base Jet-A. O JP8 é amplamente utilizado pelas Forças Armadas Americanas (100% da US
Navy usa este Single Fuel). Sua especificação é a MIL-DTL-83133, pertencendo ao uso padronizado da
OTAN desde 1978 com o código F-34.(DMat).
