O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
é aquela estoria... pra quem não tem nada, alguma coisa só pra assustar (ou rir) ja esta bom...
mas tb tem aquela outra estoria... para o cenario sul-americano, esta otimo.
Sds Coloradas
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não são uma ameaça. Mesmo se fossem, a FAB possui superioridade aérea e bombardeiros estratégicos invisíveis.J.Ricardo escreveu:Anguém tem que avisar o cidadão que a Venezuela já começou a receber os S-300...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Do amigo binfa, no outro fórum
abraços]
Já está começando a ficar interessante, LeandroGCard. Com esse alcance, dependendo do arranjo, já se consegue interceptar um alvo a uns 50 km de distância. Somando a isto um sistema de canhões orientados por radar, próximos ao alvo, já se torna uma carapaça dura de ser rompida.RUSSIA ofereceu ao Brasil Desenvolvimento do mais novo SAM
Moscou ofereceu ao Brasil o desenvolvimento conjunto e produção de um novo sistema de defesa aérea de médio alcance, informou na sexta-feira o chefe da delegação da "Rosoboronexport" Sergei Ladygin.
"Pretendemos não só de design, mas também a produção. O sistema vai ter um míssil capaz de atingir alvos a uma distância de 35 km ", disse Ladygin, citado pela RIA" Novosti ".
Segundo ele, o sistema será capaz de trabalhar de forma independente e integrar com outros sistemas. "No desenvolvimento que irá utilizar a mais recente tecnologia e os elementos existentes", disse Ladygin. Ele acrescentou que a empresa já assinou vários documentos sobre a cooperação em uma série de projetos com a empresa brasileira Odebrecht.
Além disso, o plano de criar a produção licenciada do MANPADS "Igla".
Ladygin também disse que o contrato para o "Pantsir S1" oferta ZRPK ao Brasil deverá ser assinado antes do final do primeiro semestre de 2013. Ele acrescentou que a Rússia também está pronto para cooperar com o Brasil no domínio da construção naval ", incluindo o projeto de porta-aviões."
Mais cedo, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, general José Carlos de Nardi manifestaram interesse em adquirir o lado brasileiro três baterias de sistemas anti-aéreos de mísseis e de armas "Pantsir S1" e duas baterias de sistemas portáteis de defesa aérea "Igla".
Deve notar-se que o Brasil, em 2006. já comprou MANPADS jogo "Igla-S" com um valor estimado de US $ 20 milhões, e assinou com o lado brasileiro do protocolo prevê a produção licenciada dos complexos no Brasil.
O ZRPK "Pantsir S1", desenvolvido pelo Design Bureau (KBP Tula). O sistema (6 baterias) pode simultaneamente destruir 24 alvos, que podem ser mísseis, aviões, helicópteros, veículos blindados e barcos.
Sobre o "Igla" a principal tarefa dos designers era criar um míssil com melhor resistência a contramedidas e eficácia maior combate do que os sistemas da geração anterior, como "Arrow".
http://warfiles. ru
abraços]
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Sem dúvida, e esta é apenas uma estimativa inicial de alcance para o míssil básico. A Rússia costuma ter diversas opções de mísseis para cada sistema, e é possível tanto que esta estimativa suba um pouco (para 45 a 50 Km, que para mim seria o ideal) quanto que se adote depois um booster (ou um maior, se já for usado um), gerando outro modelo com alcance ainda maior, acima dos 100 Km. Algo parecido com o conceito do Aster 15/30, mas com o míssil de menor alcance fazendo muito mais sentido.Brasileiro escreveu:Já está começando a ficar interessante, LeandroGCard. Com esse alcance, dependendo do arranjo, já se consegue interceptar um alvo a uns 50 km de distância. Somando a isto um sistema de canhões orientados por radar, próximos ao alvo, já se torna uma carapaça dura de ser rompida.
abraços]
O importante nesta notícia é que com este alcance fica claro que não se está falando em um Manpad ou em um míssil ACLOS, tanto o sistema de orientação quanto o de guiagem terão que ser necessariamente maiores e mais sofisticados. Com a possíbilidade futura de modelos com extensão do alcance isso daria uma família de mísseis extremamente atual e versátil (faltando só os antimísseis balísticos estilo Patriot/Arrow/S-400, que na minha opinião o Brasil e a grande maioria dos países não precisa no momento).
Mas além deste míssil de médio/longo alcance de uso focado contra aeronaves ainda ficaria faltando um de curto alcance, focado na defesa contra munições. Não confio apenas em canhões, que podem ser muito eficientes na defesa de alvos pontuais (como uma antena de radar, um prédio ou um navio), mas perdem a maior parte de sua eficiencia se o alvo tiver maior extensão ou for colocado a uma distância um pouco maior (porque aí a bomba/míssil atacante passa a ter um grande componente de velocidade tangencial com relação ao canhão). Por isso na defesa de coisas como pistas de vôo, grandes fábricas, usinas hidrelétricas ou navios sem armamento sendo escoltados a defesa Shorad tem que contar também com mísseis de curto alcance, e estes serão possivelmente usados em escala gigantesca, o que exige sua produção local de forma até mais preemente que os mísseis de médio/longo alcance. E o Pantsir não é o modelo ideal para esta aplicação, o foco dele é a autodefesa de unidades móveis (navios inclusive).
Um grande abraço,
Leandro G. Card
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
No forum FBM levantarao a lebre do "parana" ser o Vityaz. Esse projeto ja foi vendido para a coreia do sul quem sabe nao seria a fabricaçao do mesmo aqui.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Deve ser o Vityaz mesmo. Os russos não desenvolveriam duas vezes a mesma coisa.Lirolfuti escreveu:No forum FBM levantarao a lebre do "parana" ser o Vityaz. Esse projeto ja foi vendido para a coreia do sul quem sabe nao seria a fabricaçao do mesmo aqui.
Parece que os russos estão fazendo com o Vityaz o mesmo que estão fazendo com o foguete Angara, meio que tereceirizam o desenvolvimento, pulam etapas, economizam recursos.
Mas é um sistema complexo, e nem é questão apenas de comprá-lo depois em boa quantidade ou investir recursos para desenvolver, mas desenvolver mesmo, transcender nossas limitações tecnológicas.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O Vitiaz é um substituto/modernização do S-300 que opera pelo menos dois mísseis diferentes, o 9M96E e o 9M100.Lirolfuti escreveu:No forum FBM levantarao a lebre do "parana" ser o Vityaz. Esse projeto ja foi vendido para a coreia do sul quem sabe nao seria a fabricaçao do mesmo aqui.
O primeiro míssil tem duas versões com alcances de 40 e 120 km, bem dentro do conceito que eu aprecio, mas o de maior alcance me parece otimizado para a função antimíssil (com ultra-alta manobralidade e ogiva de impacto). Não sei se o Vitiaz utiliza ambas estas versões, me parece que é só o maior.
Já o novo 9M100 é menor, tem alcance muito pequeno (10 km) e guiagem IR, me parecendo algo na categoria do RAM, para uso exclusivamente contra munições e mísseis de cruzeiro. A impressão que me passa é que ele tem como função proteger a própria bateria de mísseis contra ataques, dispensando combinações como o S-400/Tor.
O sistema todo me parece interessante para quem tem medo de ataques de mísseis balísticos e não de aeronaves, o que é bem o caso da Coréia do Sul. Mas não exatamente o do Brasil.
Leandro G. Card
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Leandro os EUA tem 3 sistemas antimísseis? Versões do Patriot, Thaad e SM-3 (fora os de menor alcance como, por exemplo, Nasams-norueguês/americano)? E ainda ajudam Israel no Arrow/Schetz? Os russos parecem preferir vários tipos de mísseis dentro de um mesmo sistema, como os vários tipos existentes no S-300 e S-400? é isso mesmo?
Abs
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
É mais ou menos por aí mesmo.Rodrigoiano escreveu:Leandro os EUA tem 3 sistemas antimísseis? Versões do Patriot, Thaad e SM-3 (fora os de menor alcance como, por exemplo, Nasams-norueguês/americano)? E ainda ajudam Israel no Arrow/Schetz? Os russos parecem preferir vários tipos de mísseis dentro de um mesmo sistema, como os vários tipos existentes no S-300 e S-400? é isso mesmo?
Abs
Oque acontece é que os sistemas americanos tem origens e especificações diferentes, e cada uma gerou um resultado independente. O Patriot é contra mísseis de alcance pequeno/médio, o THAAD contrav mísseis de alcance longo e o SM-3, 5 e 6 são evoluções e modificações progressivas de um míssil da USN incorporando novas capacidades.
Já os russos tem o S-300 que é contra aeronaves mas incorporou recursos contra mísseis de curto alcance, e o S-400 antimíssil com capacidade grosso modo entre as do Patriot e a do THAAD. E por filosofia os sistemas russos são flexíveis, para otimizar o desempenho e a relação custo x benefício de cada engajamento dependendo do tipo e da condição do alvo (míssil de cruzeiro, míssil balístico, convencional ou nuclear, vindo muito alto, mais baixo, depressa, devagar, etc...).
Leandro G. Card
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Valeu Leandro. A propósito, a Rússia chiou muito com o escudo antimíssil que seria instalado na Polônia e que seria baseado em versão terrestre do SM-3. Não achei mutos dados sobre o mesmo, mas sobre o SM-2, alcançava impressionantes 9600 km/h. Qual seria a versão russa equivalente? Vários S-300/S-400 "sobrepostos"?
Abs
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Também existem sistemas específicos sem muitos dados, de aae estratégica com cargas nucleares, imagino, para varrer ataques múltiplos de icbms ou de bombardeiros inimigos, mas também não é fácil achar infos sobre isto, deve ser assunto bem confidencial.
Editado pela última vez por Rodrigoiano em Sex Abr 12, 2013 6:38 pm, em um total de 1 vez.
- LeandroGCard
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Com certeza é o S-400 com o míssil 40N6, que tem alcance menor e velocidade maior, o que dá praticamente a mesma janela de interceptação embora exija mais mísseis para cobrir um dado perímetro. Os mísseis do S-300 não chegam a este desempenho, são focados na interceptação de alvos mais lentos e de menor alcance (são meio que uma versão "de pobre" para exportação, os russos não gostam muito da idéia de exportar o S-400 por enquanto. Com certeza já estão desenvolvendo coisa mais avançada, e provavelmente só depois que estiver pronta é que o S-400 será comercializado para outros países).Rodrigoiano escreveu:Valeu Leandro. A propósito, a Rússia chiou muito com o escudo antimíssil que seria instalado na Polônia e que seria baseado em versão terrestre do SM-3. Não achei mutos dados sobre o mesmo, mas sobre o SM-2, alcançava impressionantes 9600 km/h. Qual seria a versão russa equivalente? Vários S-300/S-400 "sobrepostos"?
Abs
São sistemas como o Sprint e o Spartan americanos, ou o Galosh e o Gazelle russos. No geral eles não tem a intensão de destruir os mísseis inimigos pela pressão da explosão ou com estilhaços, mas usando radiação (PEM). Mas isso não é uma idéia tão boa quanto pode parecer, os efeitos do PEM destas explosões em altitude elevada podem ser quase tão nefastos para a área embaixo quanto a explosão nuclear do míssil atacante em si. Por isso míssieis com este tipo de ogiva foram pouco empregados e são considerados obsoletos.Rodrigoiano escreveu:Também existem sistemas específicos sem muitos dados, de aae estratégica com cargas nucleares, imagino, para varrer ataques múltiplos de icbms ou de bombardeiros inimigos, mas também não é fácil achar infos sobre isto, deve ser assunto bem confidencial.
Um grande abraço,
Leandro G. Card
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
".......Tributários de sangue e de vida
Nós seremos nos graves momentos
Em defesa dos ares atentos
Em defesa da pátria querida......."