O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Skyway
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6901 Mensagem por Skyway » Qui Mar 28, 2013 7:17 pm

LeandroGCard escreveu:
Skyway escreveu:Eu particularmente sou fã do Iron Dome, acho que o trabalho que Israel está fazendo nele é espetacular. Ainda mais se formos levar em consideração que hoje em dia a probabilidade de um conflito ocorrer em áreas urbanas é enorme, e com o esforço cada vez maior de reduzir os danos colaterais, um míssil preciso na defesa de curto alcance é melhor que uma saraivada de balas lançadas ao céu onde apenas umas duas vão se chocar com o alvo, e as outras 50 vão voar e cair deus sabe onde, por mais que eu considere um sistema tipo CIWS uma das melhores maneiras de se interceptar munições.

E o fato de o Iron Dome ter a capacidade de analisar a trajetória do alvo para determinar se é um risco ou não, e de analisar o melhor momento para interceptar o alvo sem que isso cause danos colaterais, é algo que me espanta.
Também gosto do Iron Dome, principalmente pelo conceito de ser especificamente projetado para enfrentar munições, mas devido ao objetivo específico para o qual o sistema foi desenvolvido ele tem algumas características que eu não julgo ideais para um míssil específico para SHORAD/VSHORAD em situação de guerra (o Iron Dome é usado basicamente contra os palestinos e o Hamas, que não tem os recursos de uma força militar regular relativamente moderna).

Por exemplo, os lançadores do Iron Dome tem pouca mobilidade, e isso é muito ruim para a defesa AAe contra uma força militar séria que pode eliminar os lançadores com simples bombas planadoras, e o sistema de guiamento dos mísseis por rádio omnidirecional é mais fácil de ser jameado.

Além disso, como ele pretende defender áreas muito extensas habitadas por civis os lançadores são muito numerosos, e tentou-se mantê-los baratos adotando-se a opção de tubos fixos e mísseis de lançamento vertical com alta capacidade de manobra. Isso aumenta o peso, a complexidade e o custo dos mísseis em si, o que é um problema para um sistema que pretende interceptar munições de custo baixo. Por isso é que os israelenses tiveram que desenvolver a capacidade de identificar a trajetória dos foguetes inimigos e decidir se vale a pena lançar os mísseis (sempre mais de um contra cada alvo) ou não, pois desta forma muito menos mísseis precisam ser lançados. Mas esta escolha não é possível contra um inimigo que usa munições inteligentes que podem mudar sua trajetória. Em caso de guerra contra um inimigo militarmente capaz não haverá escolha, a quantidade de mísseis lançados será enorme e eles tem que ser mantidos baratos, daí a preferência por lançadores conteiráveis em sistemas como o RAM.

Um grande abraço,


Leandro G. Card
Perfeito!

Uso o Iron Dome como exemplo de algo bem feito para o propósito a que se destina.

Um abraço!




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6902 Mensagem por LeandroGCard » Qui Mar 28, 2013 10:14 pm

sapao escreveu:Atualmente se pensa em 3 camadas diferentes, tanto para a utilização de aeronaves como para sistemas terrestres: alta, media e baixa (performance ou altura ). Como você ressaltou, a camada interna deve se focar mais na capacidade de destruição ou neutralização do alvo, haja vista que detectar e identificar são funçoes basicas das outras camadas.
Acredito que na prática a detecção e identificação acabam formando um sistema praticamente paralelo ligando sensores (radares, detectores IR, observadores avançados e etc.) e centros de comandos de forma a fornecer a melhor e mais integrada consciência situacional possível a cada unidade envolvida com a defesa, dos quartéis generais e base aéreas às unidades de tiro individuais.

Mas obviamente cada unidade também deve possuir a capacidade de detectar, identificar e rastrear alvos dentro da sua área de ação de forma independente, para não "engessar" o sistema com a necessidade de gerenciar um excesso de informações e para poder continuar operando em caso de falha nas comunicações, o que é esperado.

Não só devem possuir baixo custo mas tambem alta capacidade de remuniciamento, e o sistema de tiro deve ter uma alta taxa de atualização.
Vejo alternativas, mas acho que atualmente algo que não utilizasse radiofrequencia atenderia esses requisitos.
Verdade, a capacidade de efetuar disparos em cadência rápida e engajamentos múltiplos é fundamental para a camada interna de defesa, que enfrentará as munições. O uso de radiofrequência pode complicar atingir este objetivo, por ex: os sistemas ACLOS possuem limitações de número de canais simultâneos, e os de radiocomando são mais sensíveis à contramedidas. Sistemas óticos por outro lado podem ter dificuldades em acompanhar certos alvos, e radar passivo/ativo tendem a exigir mísseis maiores e mais caros.

É uma equação complicada.

Bom, o alcance em si depedende do tipo de lançador tambem.
Se estivermos falando de um sistema que receba dados de outros elos de defesa (como preconiza a Doutrina), eles deverão estar dispostos de maneira a fechar um circulo ao redor do objetivo, e esses circulos devem ser concentricos partindo do sistema de maior alcance para o de menor alcance; e todos capazes de se comunicar entre si e com enlace de dados, seubordinados a um unicao comando mas com execução descentralizada.
A escolha de se espalhar as baterias pelos provaveis eixos de ataque deve ser tomada somente em situações especificas e com resslavas na sua utilização porque as aeronaves, como se sabe, podem se aproximas de qualquer direção.
Na verdade em um cenário em que os atacantes podem vir de qualquer direção então todas as direções são eixos de ataque prováveis, e a defesa tem que assumir a disposição circular que você mencionou. Em outros casos a distância, a disposição das próprias defesas (por exemplo, as área de cobertura da CAP) e outros fatores podem limitar os eixos de aproximação. Eu apenas não quis entrar em um nível muito grande de detalhes e usei o conceito genérico.

E desde a Operação no Vale do Beqaa em 82, é sabido que as primeiras levas de aeronaves serão sempre no sentido de engodo, seja por aeronaves tripuladas ou não; uma vez levantadas as posições dos sistemas de longo e medio alcance, os eixos são decididos de maneira a se evitar ao maximo a exposição das aeronaves a AAe. Portanto ao espalharmos as defesas pelo terreno, perdemos a redundancia que teriamos colocando um dentro do alcance do outro e teremos brechas nas defesas que podem ser exploradas pelos atacantes.
Na minha opinião, isso só seria possivel de ser feito caso nossos sistemas tivessem uma capacidade de mobilidade que compensasse essa disposição no terreno ( sendo facil de serem movimentadas) ou estivessem utilizando sensores passivos ou enlaces de sistemas com alcance mais longo, deixando seus sistemas ativos desligados até que a aeronave atacante estivesse dentro do seu alcance de emprego.
A elevada mobilidade dos sistemas é um ponto em que eu sempre insisto. Se o sistema estiver fixo cedo ou tarde ele será detectado (mesmo que seja por abater um inimigo) e aí se converterá em alvo fácil. Os lançadores precisam estar mudando de posição o tempo todo pelo perímetro de defesa. E os sensores quando possível devem fazer o mesmo. No caso destes últimos isso pode não ser tão simples, alguns sensores podem ser muito grandes e complexos para ficarem se movendo, e neste caso sua defesa de curto alcance precisa ser bastante reforçada.

O enlace de dados e a sobreposição dos campos de tiro também devem ser características do dispositivo de defesa AAe.

Discordo.
Caberia a camada externa abater tantos quanto fossem possiveis dentro da sua aerea de responsabilidade, pois cada vez que uma aeronave passa por ela teremos uma camada a menos de defesa no sistema. Devemos imaginar que cada camada interna é um backup da imediatamente externa, e não seu complemento.
As taxas de atrito são dificeis de prever, pois não sabemos até que ponto o inimigo estara disposta a sacrificar suas aeronaves em prol do alvo desejavel. Se el achar que destruindo o objetivo pode mudar o curso do conflito, talvez ele possa se dar ao luxo da considerar a perda de 90% das suas aeronaves atacantes ( um bom exemplo seria o Irã matar Sadam Hussein ou a Argentina afundar um Nae Ingles).
Por isso acho perigoso trabalharmos com porcentagens nesse tipo de planejamento, pois nunca podemos dizer o quanto o inimigo será capaz de aceitar de perdas.
Esses numeros são sim importantes para o planejamento das hipoteses de emprego, onde podemos pensar em quanto perderiamos versus o inimigo perderia em determinadas situações e tentar planejar quais seriam nossas opçoes nesses casos.
Abater todos os alvos possíveis seria o objetivo ideal, mas simplesmente não é realista acreditar que isso será possível em distâncias maiores, devido a uma série enorme de dificuldades que vão da detecção à capacidade de manobra dos mísseis em fase terminal de vôo. E os mísseis de maior alcance são caros demais para serem disparados em qualquer condição, como se deve fazer com os de curto alcance. Na Primeira Guerra do Iraque os iraquianos tentaram isso e dispararam mais de 100 mísseis de longo alcance logo nas primeiras horas do combate, e só depois da guerra descobriram que estavam atirando contra alvos falsos. O resultado é que seus estoques de mísseis caíram e com dificuldades de remuniciamento eles tiveram que passar a economizar de qualquer jeito, escolhendo com cuidado quando disparar e quando deixar a aeronave passar. E o mesmo aconteceu de novo na Sérvia.

Se um inimigo competente (e você nunca deve contar com a incompetência do inimigo - Sun Tzu) sabe que você vai disparar contra tudo o que identificar como alvo, pode ter certeza de que ele vai tentar arranjar para você alvos em que atirar, até você não ter mais com o quê. Isso é bem difícil contra mísseis de curto alcance baratos, mas nem tanto assim com os dispendiosos mísseis de maior alcance. Por isso esta camada externa deve evitar cair nesta armadilha e controlar sua ação. O correto é a ela criar um dispositivo que permita fechar as passagens livres para o inimigo e forçá-lo a correr riscos elevados em cada missão, mas disparar apenas quando as chances de realmente abater um alvo inimigo importante são elevadas. E enquanto isso a camada interna o obriga a retornar repetidas vezes para lidar com o mesmo alvo. Observe que com uma taxa de atrito de 15% o atacante perderá mais de 55% de sua força de combate após apenas 5 missões subsequentes. Nem mesmo os EUA conseguiriam manter uma campanha aérea assim!

É claro que no caso de um alvo primordial como Sadam ou um PA britânico a situação muda, nestes casos não dá para contar números, mas sempre que possível um contendor vai evitar se colocar na situação de poder ser derrotado com a destruição de um único alvo que esteja ao alcance do inimigo e na maioria das guerras isso não é possível. E nos casos mais usuais o adequado é que a defesa AAe se coloque ela mesma como alvo prioritário (o que aliás tende a acontecer por si mesmo quando a doutrina do atacante preconiza a obtenção da supremacia aérea) e seja montada de forma a causar uma taxa de desgaste do inimigo maior que a sua própria. Se o inimigo está atacando as defesas AAe e não os alvos importantes para a integridade do país, e se está perdendo capacidade de combate mais rápido que a própria AAe, então a guerra já está sendo ganha.

Concordo em partes.
Realmente atualmente a coisa evoluiu para as aeronaves, mas acredito que como todo avanço belico em breve teremos a contrapartida da AAe em sistemas mais capazes.
Então para o que eu quero hoje seria como você falou: cada um no seu quadrado, mas não devemos desconsiderar que no futuro talvez tenhamos algo no meio termo dos dois ou até mesmo para as duas funções.
Pode ser, mas hoje o que se observa é a entrada em operação de aeronaves stealth e o barateamento dos sistemas de armas inteligentes, então atendência atual é a oposta, de ficar cada vez mais difícil para a defesa e se passar a precisar de sistemas cada vez mais especializados para cada função. Algum desenvolvimento inesperado pode mudar esta tendência, mas não vislumbro nada neste sentido hoje, então por enquanto tenho que manter o que coloquei.

Eu pessoalmente não abriria mão das 3 camadas de defesa em nenhum caso, ainda mais quando temos sistemas que possuem uma certa mobilidade em função do seu alcance atualmente como o S-300.
E diria que para a camada mais interna eu utilizaria sensores passivos para complementar os ativos em utilização, de maneira a cobrir uma camada ainda maior do espectro eletromagnetico. Iso porque não tem como fugir: se é material, esta dentro do espectro. Portanto se sabemos que a arma utilizada vai se focar em determinada faixa, com certeza focaremos nossas contramedidas na mesma faixa; agora quando expandimos a faixa de utilização dos nossos sistemas de defesa obrigamos o inimigo a expandir tambem suas contramedidas.
Eu também pessoalmente gosto da idéia de manter uma camada mais externa ainda, com mísseis de alcance ultra-longo. Tenho até algumas idéias sobre como viabilizá-los com custos não tão altos. Mas aí a sobreposição com a defesa através de caças é muito nítida, e a escolha vai depender de diversas circunstâncias. Talvez em muitos casos seja melhor investir em mais aviões de combate aéreo do que nos mísseis com alcance maior do que 60 ou 80 km.

Com relação aos sensores, minha opinião é de que eles realmente nunca serão demais, e quanto mais espectros cobrirem melhor. Por exemplo, se o terreno tem profundidade o uso de sensores de som colocados em posições avançadas pode ser uma idéia muito boa, e nos alcances menores sistemas usando reconhecimemnto de imagens também tem um enorme potencial. E eu investiria também em sistemas alternativos de detecção ativa, como radares de baixa frequência e os multiestáticos.


Um grande abraço,


Leandro G. Card




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6903 Mensagem por sapao » Sex Mar 29, 2013 2:28 am

Acredito que na prática a detecção e identificação acabam formando um sistema praticamente paralelo ligando sensores (radares, detectores IR, observadores avançados e etc.) e centros de comandos de forma a fornecer a melhor e mais integrada consciência situacional possível a cada unidade envolvida com a defesa, dos quartéis generais e base aéreas às unidades de tiro individuais.

Mas obviamente cada unidade também deve possuir a capacidade de detectar, identificar e rastrear alvos dentro da sua área de ação de forma independente, para não "engessar" o sistema com a necessidade de gerenciar um excesso de informações e para poder continuar operando em caso de falha nas comunicações, o que é esperado.
Não só para não engessar, mas também para alimentar o Centro de comando com informações que outras unidades podem não estar recebendo.

Verdade, a capacidade de efetuar disparos em cadência rápida e engajamentos múltiplos é fundamental para a camada interna de defesa, que enfrentará as munições. O uso de radiofrequência pode complicar atingir este objetivo, por ex: os sistemas ACLOS possuem limitações de número de canais simultâneos, e os de radiocomando são mais sensíveis à contramedidas. Sistemas óticos por outro lado podem ter dificuldades em acompanhar certos alvos, e radar passivo/ativo tendem a exigir mísseis maiores e mais caros.

É uma equação complicada.
Concordo, mas convenhamos que se o inimigo consegiu chegar na camada interna então devemos utilizar tudo o que temos da maneira mais efetiva possivel. Na minha opinião teriamos que dispor de TODOS os espectros de busca acima citados por você para essa defesa; realmente escolher um só é uma situação complicada e depende da analise do armamento que sabemos ou supomos que o inimigo dispõs.

Na verdade em um cenário em que os atacantes podem vir de qualquer direção então todas as direções são eixos de ataque prováveis, e a defesa tem que assumir a disposição circular que você mencionou. Em outros casos a distância, a disposição das próprias defesas (por exemplo, as área de cobertura da CAP) e outros fatores podem limitar os eixos de aproximação. Eu apenas não quis entrar em um nível muito grande de detalhes e usei o conceito genérico.
Entendi. O problema é que a utilização de vetores aereos, seja em vôo ou em alerta no solo, tem a limitação do fator humano e material, além do tempo de reação.
A elevada mobilidade dos sistemas é um ponto em que eu sempre insisto. Se o sistema estiver fixo cedo ou tarde ele será detectado (mesmo que seja por abater um inimigo) e aí se converterá em alvo fácil. Os lançadores precisam estar mudando de posição o tempo todo pelo perímetro de defesa. E os sensores quando possível devem fazer o mesmo. No caso destes últimos isso pode não ser tão simples, alguns sensores podem ser muito grandes e complexos para ficarem se movendo, e neste caso sua defesa de curto alcance precisa ser bastante reforçada.

O enlace de dados e a sobreposição dos campos de tiro também devem ser características do dispositivo de defesa AAe.
Sim, na minha opinião deve-se ter um centro de detecção de longo alcance e sistemas com alcance menor espalhados em link com esse, sendo que este ultimos seriam acionados paenas na hora do engajamento, entrariam em combate e depois com os sensores desligados novamente seriam reposicionados.

Abater todos os alvos possíveis seria o objetivo ideal, mas simplesmente não é realista acreditar que isso será possível em distâncias maiores, devido a uma série enorme de dificuldades que vão da detecção à capacidade de manobra dos mísseis em fase terminal de vôo. E os mísseis de maior alcance são caros demais para serem disparados em qualquer condição, como se deve fazer com os de curto alcance. Na Primeira Guerra do Iraque os iraquianos tentaram isso e dispararam mais de 100 mísseis de longo alcance logo nas primeiras horas do combate, e só depois da guerra descobriram que estavam atirando contra alvos falsos. O resultado é que seus estoques de mísseis caíram e com dificuldades de remuniciamento eles tiveram que passar a economizar de qualquer jeito, escolhendo com cuidado quando disparar e quando deixar a aeronave passar. E o mesmo aconteceu de novo na Sérvia.
Foi como eu disse, as primeiras salvas serão sempre de aeronaves com objetivo de detecção das posições de AAe.
Esse problema e dificil de ser equacionado, pois estariamos entrando tambem na Logistica da coisa. O ideal deve ser a utilização de engodos por parte da AAe tambem, que a partir da reação dos alvos pode assumir que tipo de aeronave esta realizando a incursão: uma que vai realmente atacar ou que vai apenas descobrir a sua posição.
Se um inimigo competente (e você nunca deve contar com a incompetência do inimigo - Sun Tzu) sabe que você vai disparar contra tudo o que identificar como alvo, pode ter certeza de que ele vai tentar arranjar para você alvos em que atirar, até você não ter mais com o quê. Isso é bem difícil contra mísseis de curto alcance baratos, mas nem tanto assim com os dispendiosos mísseis de maior alcance. Por isso esta camada externa deve evitar cair nesta armadilha e controlar sua ação. O correto é a ela criar um dispositivo que permita fechar as passagens livres para o inimigo e forçá-lo a correr riscos elevados em cada missão, mas disparar apenas quando as chances de realmente abater um alvo inimigo importante são elevadas. E enquanto isso a camada interna o obriga a retornar repetidas vezes para lidar com o mesmo alvo. Observe que com uma taxa de atrito de 15% o atacante perderá mais de 55% de sua força de combate após apenas 5 missões subsequentes. Nem mesmo os EUA conseguiriam manter uma campanha aérea assim!
Concordo, mas acho que trabalhar com estatisticas para prever a disposição do inimigo de lutar ainda é um fator pouco confiavel.
E tambem acho que as taxas tendem a variar muito de acordo com a evolução da guerra e consequente conhecimento das caracteristicas dos equipamentos.
É claro que no caso de um alvo primordial como Sadam ou um PA britânico a situação muda, nestes casos não dá para contar números, mas sempre que possível um contendor vai evitar se colocar na situação de poder ser derrotado com a destruição de um único alvo que esteja ao alcance do inimigo e na maioria das guerras isso não é possível. E nos casos mais usuais o adequado é que a defesa AAe se coloque ela mesma como alvo prioritário (o que aliás tende a acontecer por si mesmo quando a doutrina do atacante preconiza a obtenção da supremacia aérea) e seja montada de forma a causar uma taxa de desgaste do inimigo maior que a sua própria. Se o inimigo está atacando as defesas AAe e não os alvos importantes para a integridade do país, e se está perdendo capacidade de combate mais rápido que a própria AAe, então a guerra já está sendo ganha.
Com certeza a AAe é o alvo prioritário, sem dominio do Ar não existe conflito hoje em dia. Por isso sou a favor de um olhar maior ao uso de engodo e iscas por parte da AAe de maneira a forçar o inmigo a se expor mais, principalmente suas aeronaves de supressão de defesa AAe.

Pode ser, mas hoje o que se observa é a entrada em operação de aeronaves stealth e o barateamento dos sistemas de armas inteligentes, então atendência atual é a oposta, de ficar cada vez mais difícil para a defesa e se passar a precisar de sistemas cada vez mais especializados para cada função. Algum desenvolvimento inesperado pode mudar esta tendência, mas não vislumbro nada neste sentido hoje, então por enquanto tenho que manter o que coloquei.
Não sei Leandro, mas ainda acho que o stealth deve ser pensado com muito cuidado em relação ao custo X beneficio contra sistemas mais modernos e principalmente aeroembarcados.
E ainda temos o nascimento da guerra cibernetica ( que daria outro topico so para falar dela ) que acredito vai exercer um papel preponderante nos conflitos daqui para a frente, talvez tão grande como a guerra aerea.
Eu também pessoalmente gosto da idéia de manter uma camada mais externa ainda, com mísseis de alcance ultra-longo. Tenho até algumas idéias sobre como viabilizá-los com custos não tão altos. Mas aí a sobreposição com a defesa através de caças é muito nítida, e a escolha vai depender de diversas circunstâncias. Talvez em muitos casos seja melhor investir em mais aviões de combate aéreo do que nos mísseis com alcance maior do que 60 ou 80 km.
Sim, porem diferente dos caças eleas cobrem uma area de 360 graus e podem ficar em alerta 24 horas por dia; então eu vejo as aeronaves como um complemento aos sistemas terrestres, principalmente quando alvos de alto valor estejam voando.
Com relação aos sensores, minha opinião é de que eles realmente nunca serão demais, e quanto mais espectros cobrirem melhor. Por exemplo, se o terreno tem profundidade o uso de sensores de som colocados em posições avançadas pode ser uma idéia muito boa, e nos alcances menores sistemas usando reconhecimemnto de imagens também tem um enorme potencial. E eu investiria também em sistemas alternativos de detecção ativa, como radares de baixa frequência e os multiestáticos.
Com certeza.
Você já ouviu falar do sistema americano passivo utilizando as emissões já existentes? E bem interessante...



abraço




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Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6904 Mensagem por jauro » Sáb Abr 06, 2013 8:38 pm

A SAAB espera concretizar a venda de um lote de RBS70 sistema portátil de mísseis antiaéreos de baixa altura, com capacidade todo alvo, 24/7, ainda para a Copa das Confederações Foto - SAAB
http://www.defesanet.com.br/laad2013/no ... m-o-Brasil




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6905 Mensagem por BrasilPotência » Dom Abr 07, 2013 8:56 pm

Li, há algumas semanas atrás que começou a negociação dos Pantsir entre Brasil e Rússia na feira LIMA 2013.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6906 Mensagem por Viktor Reznov » Dom Abr 07, 2013 9:33 pm

BrasilPotência escreveu:Li, há algumas semanas atrás que começou a negociação dos Pantsir entre Brasil e Rússia na feira LIMA 2013.
Pantsir com Gepard? Salada de logística.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6907 Mensagem por BrasilPotência » Dom Abr 07, 2013 9:55 pm

Uma salada que é difícil de entender, mas torço muito pra que venha os Pantsir.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6908 Mensagem por Helton2042 » Dom Abr 07, 2013 10:44 pm

MEIOS DE DEFESA ANTIAÉREA RUSSOS FICAM NO CENTRO DE ATENÇÃO

Imagem

O interesse que os militares brasileiros demonstram pelos meios de defesa antiaérea russos, e em particular, pelo Sistema antiaéreo Pantsyr-S1 de mísseis e canhões, indica que este tema tornar-se-á um dos principais na exposição russa na LAAD-2013.

A Rússia que ocupa a posição de líder neste setor, é um dos poucos países capazes de produzir toda a variedade de meios de defesa antiaérea modernos, a partir dos sistemas lança-míssil portáteis até os sistemas de longo alcance que podem desempenhar funções de defesa antimíssil. Uma grande parte de modelos oferecidos para exportação estará apresentada no estande da Rosoboronexport, a única exportadora do material de guerra autorizada pelo Govereno da Rússia.
Em particular, especialistas poderão estudar a maqueta do Sistema lança-míssil antiaéreo portátil Igla-S, de dimensões reais, com o módulo de controle automatizado. Entre os meios de defesa antiaérea, estarão apresentados o Sistema antiaéreo de mísseis e canhões Pantsyr-S1, o Sistema lança-míssil antiaéreo Tor-?2E, e o Sistema lança-míssil antiaéreo Buk-?2E de médio alcance, único no seu gênero. Certamente, estará apresentado um dos sistemas antiaéreos mais poderosos que a Rússia oferece para exportação, o Antey-2500.
Os produtores russos também oferecem os sistemas de defesa antiaérea de navio bem eficazes, em particular, o mais novo Sistema antiaéreo Palma, de mísseis e canhões. Ademais, a Rosoboronexport promove também no mercado latino-americano as versões modernizadas dos meios de defesa antiaérea bem conhecidos e provados. Um de tais meios é o Sistema lança-míssil antiaéreo Petchora-2? com as características essencialmente melhoradas que garantem elevação da estabilidade de combate e da probabilidade de destruição de objetivos de alta manobrabilidade e precisão.

Nota informativa:

O Sistema antiaéreo Pantsyr-S1. O seu armamento combinado de mísseis e canhões permite criar uma zona de destruição inteira e fazer tiro contínuo contra objetivos, desde a distância máxima de 20 km até a de 200 m, na faixa de alturas de 5 m a 15 km.
Um veículo de combate é capaz de engajar simultaneamente quatro objetivos em voo com velocidades de até 1000 m/s. Tal capacidade foi conseguida com o emprego da Estação de acompanhamento de objetivos e mísseis, em cuja construção foi aplicada a rede de antena comandada por fase, e o sistema óptico-eletrônico sofisticado capaz de operar nas condições de dia e de noite. Operação do Sistema, desde a busca de objetivos até sua destruição, efetua-se com participação mínima dos operadores tripulantes e caracteriza-se por um curto tempo de reação.
Ademais, o Sistema é capaz de efetuar lançamento dos mísseis e fazer fogo dos canhões em marcha. Devido ao sistema de radar / óptico adaptativo multímodo para controle das armas, o Pantsyr-S1 possui uma alta resistência a interferências e uma alta capacidade de sobrevivência em ambiente de contramedidas eletrônicas e de fogo inimigo. O Sistema está construído à base do princípio de módulos, e pode estar montado em vários chassis de rodas e de lagartas, bem como sobre plataformas estacionárias.
Ultimamente, a demanda pelos meios de defesa antiaérea russos mostra a tendência de crescimento estável. Uma prova evidente da eficácia dos meios de defesa antiaérea russos é também a atenção atribuída pela mídia aos seus fornecimentos. Segundo os peritos mais competentes, os sistemas antiaéreos russos poderão, de fato, jogar um papel essencial de dissuasão. Pois, nas condições atuais do desenvolvimento rápido dos meios de ataque aéreo, a disponibilidade dum sistema de defesa antiaérea eficaz será a garantia da segurança nacional.
A Rússia possui uma enorme experiência na construção de sistemas de defesa antiaérea de conjunto, em interesses de clientes mais diversos. Portanto, a Rosoboronexport está disposta de oferecer os projetos que não só irão dar respostas adequadas às ameaças atuais e futuras, mas corresponderão também, de melhor maneira, ao critério “eficácia / custo”.
Ainda mais, a Rússia está disposta de não apenas fornecer produtos finais, mas também transferir tecnologias, organizar a produção sob licença, e em perspectiva, proceder com elaboração conjunta de novos sistemas antiaéreos. Tal atitude é o princípio firme da política de Moscou no mercado de armas latino-americano, refletindo plenamente as tendências atuais de desenvolvimento da cooperação na área de defesa.
FONTE: defesanet.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6909 Mensagem por BrasilPotência » Seg Abr 08, 2013 1:58 am

Gostaria muito que fechasse-mos negócio durante a LAAD, e que fosse pacote completo. Porque só vamos adquirir mais baterias futuramente se produzir-mos sob licença, :)




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6910 Mensagem por Brasileiro » Seg Abr 08, 2013 11:15 am

O míssil com a Rússia tem nome, e se chama PARANÁ
Russia Touts Possible Missile Deal with Brazil

MOSCOW, April 8 (RIA Novosti) – Russia and Brazil will discuss the possibility of the joint development of an advanced surface-to-air missile system, Parana, at the LAAD 2013 defense exhibition in Rio de Janeiro, Russian state-owned defense firm Rosoboronexport said on Monday.
Brazil is showing keen interest in Russian-made missile defense systems, a Rosoboronexport spokesman said, adding that negotiations were also underway concerning licensed manufacturing and “the possible joint development and production of new missile defense systems, for example, the advanced Parana surface-to-air missile system.”
No details about the Parana have yet been disclosed.
The LAAD 2013 International Defence and Security International Exhibition will run from April 9 through 12 in Rio de Janeiro. Rosoboronexport will showcase more than 200 models of Russian arms and military equipment for all branches of service there.
Russian helicopters and armored vehicles, in particular the Tigr (Tiger), as well as small arms and light weapons, are also expected to generate high interest at the exhibition, the spokesman said.
http://en.rian.ru/military_news/2013040 ... razil.html


abraços




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6911 Mensagem por Boss » Seg Abr 08, 2013 12:12 pm

As coisas estão ficando interessantes... 8-]

Gepard + Igla + RBS 70 + Pantsir + "Parana"...

Só reclamo das quantidades previstas, mas já é um avanço enorme para o que temos.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6912 Mensagem por Helton2042 » Seg Abr 08, 2013 12:22 pm

RUSSIA BRINGS ITS LARGEST EXPOSITION TO BRAZIL

Rosoboronexport brings more than 200 items of Russian weapons and military equipment intended for all services to the LAAD 2013 Defence and Security exhibition to be held in Rio de Janeiro from 9th to 12th April 2013. The company is a traditional participant in the event since 1995, but this year the exposition is planned to increase. The total area of Russia's exposition managed by the Rostec Corporation will be three times larger than that at LAAD 2011.
The Rosoboronexport stand will display air defence assets in the centre stage. As expected, specialists will be most interested in such air defence equipment as the Pantsir-S1 gun-missile system, Tor-M2E and upgraded Pechora-2M missile systems, as well as Palma ship-borne missile system. The Rosoboronexport stand will also exhibit a full-scale mockup of the Igla-S man-portable air defence missile systems with an automatic control module.
In the air systems sector, special emphasis will be made on Russian helicopter technologies which enjoy a steadily growing demand in Latin America. First come military transport helicopters of the well-known Mi-17 type, and next the Mi-35M combat assault helicopters adopted into service in Brazil and Venezuela. The Latin American market opens good prospects for the new Yak-130 combat trainer and Su-35 super-manoeuvrable fighter, the most advanced combat aircraft among others serially produced in Russia.
Latin American specialists take great interest in various types of Russian weapons and military equipment designed for land forces: in particular, in the Tigr armoured car, small arms and close combat weapons including the Kornet-family antitank missile systems and its latest version, Kornet-EM, capable of conducting fire at a range increased up to 10 km as well as engaging aerial targets.
In the naval systems sector, export prospects are favourable for Russian patrol ships and frigates of Projects 22356 and 11356, as well as diesel-electric submarines.
Latin America is one of the most promising markets for Rosoboronexport. Its share in the total foreign military sales of 2012 reached 18 percent (while in 2011 it accounted for 14 percent).
"Latin America is a strategic region to us, and this is specifically emphasised at the highest political level. In recent years we have been successful in preparing a solid base for a qualitatively new breakthrough. All prerequisites are in place for making this step forward and, what's important, Russia and countries of the continent share common interests in substantially expanding military technical cooperation. Especially important is that Russia is not only ready to deliver finished products but also to transfer full-fledged technologies, set up licence production, and implement joint projects for the development and production of new items, - noted Sergei Ladygin, head of Rosoboronexport's regional department and company's delegation to the exhibition.
Brazil is one of the most prospective Russia’s partners in the region, with whom military technical cooperation started to unroll in the middle of the 1990s.
At present the Brazilian side shows its greatest interest in such Russian air defence equipment items as the Pantsir-S1 gun-missile system and Igla-S man-portable missile system. Talks cover both delivery of the finished items and their licence production with active involvement of Brazilian companies and eventual implementation of projects for joint development and production of new air defence equipment such as, for instance, the Parana advanced air defence missile system.
The Russian-Brazilian military technical partnership also includes other promising areas of cooperation including licence production and joint development of helicopter systems, weapons and equipment for land forces, as well as state border protection.
"I expect this exhibition will help us make a major step towards all-aspect and intensive military technical cooperation with Brazil. We have been paving the way to this goal long enough, reaching by now the point when a practical breakthrough in relations is awaited. I believe it is about to come", said Sergei Ladygin.

08.04.2013
FONTE: ROSOBORONEXPORT
http://www.roe.ru/eng_pr/eng_pr_13_04_08.html




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6913 Mensagem por Boss » Seg Abr 08, 2013 12:27 pm

O fato de haver uma grande presença da nossa indústria me dá quase a certeza de que não ficaremos limitado ao provável pequeno lote "pronto" da encomenda. Não que eu ache que vão comprar horrores (vide Astros... :roll: ) mas já é alguma coisa.

Falta é assinar o papel logo...




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6914 Mensagem por BrasilPotência » Seg Abr 08, 2013 1:20 pm

O que podemos esperar desse novo "Paraná" :?: algo como um S300, ou será algo mais modesto como Tor-m2e :?:




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6915 Mensagem por Glauber Prestes » Seg Abr 08, 2013 2:36 pm

Eu gosto de pensar no BUK. Um míssil desse tamanho sim, faz as operações aéreas ficarem realmente limitadas...




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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