TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[knigh7]

Bom... na prática essa garantia não tem garantia nenhuma, até porque não existiu nenhuma mudança oficial de regras do FMS para o caso do "BraZil".

Ingenuidade? Sei lá, faz parte pedir, mas daí a acontecer até aonde consta são outros 500...

Quais seriam os pontos no FMS que tornariam ineficaz a formalização do apoio do Governo e Legislativo estadunidense à proposta?

[knigh7]

E nem temos o peso dos EUA perante a França a ponto de achar que o país gaulês vai contrariá-los para ficar do nosso lado.

Não é a minha preferência mas como diz o poeta:

Dos males... o menor

[]s
CB_Lima

Mas o resultado seria o mesmo. Caso nos envolvêssemos num conflito com um aliado dos EUA, a França não iria dar as costas para ele e ficar conosco.

[Carlos Lima]

Sei lá,

Acho que tem várias questões que estão meio distorcidas.

Market Share - A Dassault perdeu market share pelo mesmo motivo pelo qual a Embraer nunca ganhou nenhum com o AM-X... A Guerra-fria acabou, o mercado de upgrades foi inundado com todo o tipo de aviões aonde você transformava o seu F-16 A em MLU (C) e o seu avião agora pode ficar voando por mais 30 anos sem precisar trocar.

Ao mesmo tempo as FAs francesas mudaram a sua maneira de ver os seus aviões de linha de frente e ao invés de ter 8 / 9 tipos de aeronaves diferentes voando, eles só querem 2. Daí a Dassault mudou junto. Da mesma forma que no Brasil a Embraer no que diz respeito ao mercado militar vai na direção que a FAB voa. Assim como na Suécia a SAAB vai na direção que as FAs deles querem e por aí vai.

Acho que dizer que simplesmente o suporte dos caras é ruim é uma grande inverdade. A diferença é que com eles (assim como uma Embraer da vida) o seu business é com uma empresa e não através do subterfúgio do FMS que justamente existe para oferecer certas comodidades que em um contrato com empresas particulares você teria que se planejar um pouco melhor.

Países como a Grécia, Egito, Índia fazem uso dos seus aviões da Dassault e eles operam ao lado de F-16 B50+, Su-30 e outros best-sellers e ninguém parece muito chateado com isso... muito pelo contrário.

Mas é aquela coisa... se é mais conveniente nos acomodarmos em determinado 'modelo de venda' porque falar com francês "é mais dífcil", Fazer o que? É algo válido e não há vergonha nenhuma nisso... só temos que aceitar essa nossa condição e 'política' e tudo bem. Se é isso o que o Brasil quer para a sua F. Aérea.

Eu não acho que a coisa deveria ser vista assim, mas entendo que quando comprar 36 aviões é um carnaval a quase 20 anos a coisa fica complicada mesmo.

E para deixar claro essa indecisão vem desde tempos "pré" Governo atual, então fica complicado dizer que a culpa é do 'candidato do governo'.

E aqui entre nós... se o tal candidato for o Rafale fica mais díficil ainda ser contra porque é um P... avião!! Porque simplesmente dizer que o avião é "ruim" só pode ser brincadeira...



[]s
CB_Lima

[Carlos Lima]

Bom... na prática essa garantia não tem garantia nenhuma, até porque não existiu nenhuma mudança oficial de regras do FMS para o caso do "BraZil".

Ingenuidade? Sei lá, faz parte pedir, mas daí a acontecer até aonde consta são outros 500...

Quais seriam os pontos no FMS que tornariam ineficaz a formalização do apoio do Governo e Legislativo estadunidense à proposta?

Tem um montão.

Tem um doc. que coloquei a algumas semans atrás que mostra justamente que "oficialmente" as regras que são garantidas ali no preto e no branco para Japão/Austrália, etc os colocam em uma categoria a parte com relação ao resto do mundo.

Procurei BraZil e não achei nenhuma referência, sendo assim... como o Legislativo muda de tempos em tempos por aqui, o que vale hoje, pode não valer amanhã e até aonde consta as regras oficiais não foram mudadas para incluir o Brasil.

Do mesmo modo não existiu uma votação no Congresso Americano para dizer... Yes... we support Brazil!! Alguns legisladores podem dizer o que quiserem (principalmente os ligados aos fabricantes de aeronaves ), mas daí a isso ser a 'voz' do congresso no que diz respeito a dar garantias ao Brasil... são outros 500. Acho bom não confundir.

[]s
CB_Lima

[knigh7]

Vc pode me passar o link do documento?

[knigh7]

Sei lá,

Acho que tem várias questões que estão meio distorcidas.

Market Share - A Dassault perdeu market share pelo mesmo motivo pelo qual a Embraer nunca ganhou nenhum com o AM-X... A Guerra-fria acabou, o mercado de upgrades foi inundado com todo o tipo de aviões aonde você transformava o seu F-16 A em MLU (C) e o seu avião agora pode ficar voando por mais 30 anos sem precisar trocar.

Ao mesmo tempo as FAs francesas mudaram a sua maneira de ver os seus aviões de linha de frente e ao invés de ter 8 / 9 tipos de aeronaves diferentes voando, eles só querem 2. Daí a Dassault mudou junto. Da mesma forma que no Brasil a Embraer no que diz respeito ao mercado militar vai na direção que a FAB voa. Assim como na Suécia a SAAB vai na direção que as FAs deles querem e por aí vai.

Acho que dizer que simplesmente o suporte dos caras é ruim é uma grande inverdade. A diferença é que com eles (assim como uma Embraer da vida) o seu business é com uma empresa e não através do subterfúgio do FMS que justamente existe para oferecer certas comodidades que em um contrato com empresas particulares você teria que se planejar um pouco melhor.

Países como a Grécia, Egito, Índia fazem uso dos seus aviões da Dassault e eles operam ao lado de F-16 B50+, Su-30 e outros best-sellers e ninguém parece muito chateado com isso... muito pelo contrário.

Mas é aquela coisa... se é mais conveniente nos acomodarmos em determinado 'modelo de venda' porque falar com francês "é mais dífcil", Fazer o que? É algo válido e não há vergonha nenhuma nisso... só temos que aceitar essa nossa condição e 'política' e tudo bem. Se é isso o que o Brasil quer para a sua F. Aérea.

Eu não acho que a coisa deveria ser vista assim, mas entendo que quando comprar 36 aviões é um carnaval a quase 20 anos a coisa fica complicada mesmo.

E para deixar claro essa indecisão vem desde tempos "pré" Governo atual, então fica complicado dizer que a culpa é do 'candidato do governo'.

E aqui entre nós... se o tal candidato for o Rafale fica mais díficil ainda ser contra porque é um P... avião!! Porque simplesmente dizer que o avião é "ruim" só pode ser brincadeira...



[]s
CB_Lima

Estou falando com relação a market share de venda de caças novos mesmo, não com relação a quantidade deles, que realmente tem diminuido para todos.

É evidente que qualquer empresa visa ao lucro ou pelo menos a um melhor posicionamento, mesmo por trás de ações de "responsabilidade social". Adjetivos como maldade ou bondade acabam não existindo no mundo corporativo.

Mas isso não quer dizer que haja culturas diferentes entre elas. Negociações que duram anos para a modernizações dos M-2000 por aí...a Dassault não mudou. E ela vem perdendo market share.

[knigh7]

Esse estudo foi publicado há 2 anos. Envolvia análise das capacidades dos caças na concorrência indiana. Alguns não devem ter lido.

Então fica a dica.

http://carnegieendowment.org/files/dogfight.pdf

[irlan]

O Super Hornet continua o favorito da semana?,o negão comprou os Super tucanos(se bem que de 100 caiu para quantos?20 né?), falta nos "honrarmos" nossa parte.

[Túlio]

Comprou MESMO? Só acredito ao ver o primeiro entrando em serviço (e NEGÃO não é politicamente correto, cumpanhêro) e mandando fumo nos Insurgentes...

[NovaTO]

O Super Hornet continua o favorito da semana?,o negão comprou os Super tucanos(se bem que de 100 caiu para quantos?20 né?), falta nos "honrarmos" nossa parte.

Aguarde a LAAD/2013

[Túlio]

WALTER CICLONE, IS THAT YOU?

[NovaTO]

WALTER CICLONE, IS THAT YOU?

[Snowmeow]

Pessoal fala que, caso adquiramos o Gripen, seremos tão dependentes dos EUA quanto se adquiríssemos os Super Hornet. Eu discordo.

No Gripen, o motor pode ser americano, mas o que mais importa ali é o Código-Fonte, que comanda todos os sistemas da aeronave (me corrijam se eu estiver errado). E o Código-Fonte do Gripen vem da SAAB, portanto é sueco, não americano.

Do mesmo modo, se comprássemos uns F-16A/B do Mercadão do Deserto do Obama, e fizéssemos a modernização aqui, os Códigos-Fonte seriam brasileiros, vindo da Embraer.

O meu pé atrás com o Super Hornet é a pemba do Código-Fonte. Motores podem ser trocados, caso sejam embargados, mas com os códigos-fonte brasileiros, ninguém vai hackear os FADECs dos nossos caças via satélite e deixá-los no chão durante uma invasão estratégica.

O Super Hornet continua o favorito da semana?,o negão comprou os Super tucanos(se bem que de 100 caiu para quantos?20 né?), falta nos "honrarmos" nossa parte.

Tipo, baixando de 36 para 12, e comprando mais 12 de cada concorrente para todos ficarem contentes?

[Andre Correa]

Pessoal fala que, caso adquiramos o Gripen, seremos tão dependentes dos EUA quanto se adquiríssemos os Super Hornet. Eu discordo.

No Gripen, o motor pode ser americano, mas o que mais importa ali é o Código-Fonte, que comanda todos os sistemas da aeronave (me corrijam se eu estiver errado). E o Código-Fonte do Gripen vem da SAAB, portanto é sueco, não americano.

Do mesmo modo, se comprássemos uns F-16A/B do Mercadão do Deserto do Obama, e fizéssemos a modernização aqui, os Códigos-Fonte seriam brasileiros, vindo da Embraer.

O meu pé atrás com o Super Hornet é a pemba do Código-Fonte. Motores podem ser trocados, caso sejam embargados, mas com os códigos-fonte brasileiros, ninguém vai hackear os FADECs dos nossos caças via satélite e deixá-los no chão durante uma invasão estratégica.

O Super Hornet continua o favorito da semana?,o negão comprou os Super tucanos(se bem que de 100 caiu para quantos?20 né?), falta nos "honrarmos" nossa parte.

Tipo, baixando de 36 para 12, e comprando mais 12 de cada concorrente para todos ficarem contentes?

Se alguém tiver coragem o suficiente para invadir o Brasil, é porque é capaz mesmo, e o único país capaz de fazer isso, seria os EUA, mas fariam isso pra quê?

[Lord Nauta]

Pessoal fala que, caso adquiramos o Gripen, seremos tão dependentes dos EUA quanto se adquiríssemos os Super Hornet. Eu discordo.

No Gripen, o motor pode ser americano, mas o que mais importa ali é o Código-Fonte, que comanda todos os sistemas da aeronave (me corrijam se eu estiver errado). E o Código-Fonte do Gripen vem da SAAB, portanto é sueco, não americano.

Do mesmo modo, se comprássemos uns F-16A/B do Mercadão do Deserto do Obama, e fizéssemos a modernização aqui, os Códigos-Fonte seriam brasileiros, vindo da Embraer.

O meu pé atrás com o Super Hornet é a pemba do Código-Fonte. Motores podem ser trocados, caso sejam embargados, mas com os códigos-fonte brasileiros, ninguém vai hackear os FADECs dos nossos caças via satélite e deixá-los no chão durante uma invasão estratégica.
Tipo, baixando de 36 para 12, e comprando mais 12 de cada concorrente para todos ficarem contentes?

Se alguém tiver coragem o suficiente para invadir o Brasil, é porque é capaz mesmo, e o único país capaz de fazer isso, seria os EUA, mas fariam isso pra quê?

Gente o Brasil não precisa ser invadido para ser subjulgado. Basta alguns mísseis de cruzeiro lançados de SNA contra, por exemplo, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Natal, Belo Horizonte com alguns milhares de mortos e a guerra começou e acabou. A guerra pelo Brasil e pelo mar. Estas milhares de mortes já seriam sufiicentes para o poder politico ''arriar as calcinhas'' e entregar a amazônia ou as plataformas de explotação de petróleo. A invasão do Brasil não vai acontecer,não vamos ver ''pés de poeira'' e/ou marines estrangeiros em combate com o EB. E bom lembrar que no Afeganistão as forças de coalização com tropas de países tradicionalmente guerreiros bem treinadas e equipadas no estado-da-arte até hoje não conseguiram dominar uma área maior do que 50/70 km em torno de Cabul. Imaginem um país das dimensões do Brasil. Por isso e que na minha opinião a estratégia para a nossa derrota será o bloqueio naval. E preciso ter cuidado com os ''vizinhos'' neste momento.

Sds

Lord Nauta