Túlio escreveu:Claro, uma vasta encomenda de 36 caças basta para nos repassarem inteirinho até o APG-79 com módulos e tudo...
Ja estariamos no lucro se o aviao vier sem nenhum 'upgrade' de Israel.
[]s
CB
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Túlio escreveu:Claro, uma vasta encomenda de 36 caças basta para nos repassarem inteirinho até o APG-79 com módulos e tudo...
Isso provavelmente porque aquela compra específica interessava a ele pessoalmente ou a algum grupo ao qual ele desejava atender (sabe-se lá porque motivos), e a forma de dar a vantagem àquele concorrente específico sem ter que mexer em todo o processo era aumentar os pesos específicos dos ítens relativos à suposta transferência de tecnologia na avaliação da FAB. Mexendo-se nos pesos de diferentes ítens da avaliação pode-se apontar qualquer participante da short-list como vencedor, assim justificando tecnicamente a sua compra.irlan escreveu:Não era a produção local ea total transferência de tecnologia que o Nelson Jobim dizia aos quatro ventos?
Amigos, boa tarde.knigh7 escreveu:Boas perspectivas para o Super Hornet. Nada menos que o chefe de operações navais transparecendo pouco caso do F-35:
http://www.aereo.jor.br/
PLANO "B" da MARINHA dos EUA é COMPRAR MENOS F-35C e MAIS F-18 E/F
Segundo artigo de David Axe publicado no “Danger Room” em 25 de março, a Marinha dos Estados Unidos (USN) está cuidadosamente dando as costas ao complicado programa do F-35 e colocando, no lugar, um plano substituto para o caso do novo jato furtivo não se recuperar de seus problemas técnicos e orçamentários.
Esse plano da USN está no seu início, mas suas linhas gerais estão transparecendo, em grande parte graças a recentes comentários de sua liderança. O ‘plano B’ envolve a compra de menos F-35 da Lockheed Martin (a marinha continuará comprando alguns) e mais unidades do caça embarcado F/A-18E/F Super Hornet da Boeing. Caso ocorra o improvável – o cancelamento da versão F-35C destinada aos grandes porta-aviões americanos – o Super Hornet poderia ser aprimorado para ir além de sua atual vida útil. O jato bimotor já vem ganhando novas armas e poderá ter adicionados novos tanques de combustível extras e alguns “tratamentos” para furtividade.
A USN tem sido a menos entusiastas das Forças Armadas americanas em relação ao F-35, que inclui versões para a Força Aérea e os Fuzileiros Navais. Como a Marinha tem a força de caças mais nova em relação às demais forças, sua urgência para aviões novos de fábrica é menor. Além disso, a USN estaria minimizando a furtividade ao radar em seus planos de guerrra e preferiria, ao invés, abrir caminho lutando por entre as defesas inimigas ou disparar armas a grandes distâncias. No ano passado, o “U.S. Naval Institute journal Proceedings” trouxe texto a esse respeito assinado pelo almirante Jonathan Greenert: “É tempo de considerar a mudança de nosso foco de plataformas baseadas unicamente na furtividade e também incluir conceitos de operações mais longe dos adversários utilizando armas ‘standoff’ e sistemas não tripulados – ou empregar sistemas de guerra eletrônica embarcados para confundir ou ‘jamear’ sensores inimigos ao invés de tentar se esconder deles”.
Greenert é o oficial “top” da Marinha dos EUA, e esse texto foi considerado um tiro na proa do F-35. Porém, ele nega que tenha feito isso: “Nós precisamos do F-35C, precisamos de suas capacidades”, disse o almirante há duas semanas, completando: “Ele tem furtividade, grande capacidade de carga e um gigantesco (potencial) de ataque eletrônico.”
Ao mesmo tempo, Greenert deixa escapar que a Marinha poderia adquirir menos jatos F-35C do que os 260 encomendados no momento. “A questão aponta para quantos comprar, e como eles se integram na ala aérea”, acrescentando que o cancelamento da nova aeronave é pouco provável devido a razões políticas: “Se não comprarmos nenhum F-35C isso seria muito prejudicial ao programa como um todo.”
Qualquer redução nas encomendas do F-35 afetaria os intrincados planos de produção do novo caça, aumentando o custo unitário. Porém, a compra de menos jatos F-35C e mais versões aprimoradas do F/A-18 poderia ser possível sem destruir o programa desse novo jato furtivo. Uma análise do Pentágono obtida pela Reuters indicou que uma redução de 2.400 para 1.500 caças F-35 aumentaria o custo unitário dos remanescentes em apenas nove por cento. Hoje, um único F-35 custa mais de 100 milhões de dólares, e um F/A-18 custa aproximadamente metade desse valor. A troca de exemplares de F-35C por Super Hornets poderia resultar numa economia de bilhões de dólares para a Marinha e o Pentágono, e vale lembrar que a USN já pensa num novo projeto de caça para vir após o F-35 e o Super Hornet.
Com melhorias, o Super Hornet poderia igualar as capacidades do F-35, embora com diferentes táticas, embora essa questão esteja aberta ao debate. A USN já trabalha para fazer do F/A-18E/F um vetor para mísseis de longo alcance com algumas qualidades furtivas opcionais, em oposição ao totalmente furtivo F-35, projetado para passar despercebido pelas defesas inimigas a curta distância e lançar bombas guiadas antes de se evadir.
tirada de:
http://www.wired.com/dangerroom/2013/03 ... gle+Reader
Amigos,kekosam escreveu:Pelo menos eles tem uma opção... nós estamos a 20 anos sem nenhuma opção...
Sempre fui crucificado por dizer isso, mas é mesmo a mais pura verdade. Essa historinha de comprar tecnologia era apenas uma manipulação para fortalecer um favorito, e não porque realmente precisa-se dessa tecnologia. Se o FX-2 vier a ter fim, acredito que será em termos bem diferentes do processo original, pois não vejo a Presidenta Dilma a cair nessas viagens de absorção de tecnologia, sendo que nem temos dinheiro para investir em tal, já que, para agora, tem-se que correr atrás do prejuízo e comprar aeronaves, pois as que a FAB tem, estão no "bico do corvo", praticamente. E duvido que o GF tem dinheiro para efectuar essas compras, e paralelamente desenvolver uma nova aeronave, capaz de competir com as já existentes.LeandroGCard escreveu:Isso provavelmente porque aquela compra específica interessava a ele pessoalmente ou a algum grupo ao qual ele desejava atender (sabe-se lá porque motivos), e a forma de dar a vantagem àquele concorrente específico sem ter que mexer em todo o processo era aumentar os pesos específicos dos ítens relativos à suposta transferência de tecnologia na avaliação da FAB. Mexendo-se nos pesos de diferentes ítens da avaliação pode-se apontar qualquer participante da short-list como vencedor, assim justificando tecnicamente a sua compra.irlan escreveu:Não era a produção local ea total transferência de tecnologia que o Nelson Jobim dizia aos quatro ventos?
O que não muda o fato de que a decisão é política (e isso pode até incluir um eventual interesse do governo em incentivar o desenvolvimento tecnológico nacional, na sua característica forma canhestra).
Leandro G. Card
Ah, é? A US NAVY não tem o F-35C??Carlos Lima escreveu:Pois é,
Para Americanos e australianos essa é a opção por falta de opção.
[]s
CB_Lima
Putz. Isso porque já foi colocado aqui diversas vezes no Forum a proposta da Boeing no FX2 constante no DSCA com os sistemas dele, que diga-se de passagem, não consta nada de diferente aos do F-18 E/F da US NAVY.Carlos Lima escreveu:Túlio escreveu:Claro, uma vasta encomenda de 36 caças basta para nos repassarem inteirinho até o APG-79 com módulos e tudo...
Ja estariamos no lucro se o aviao vier sem nenhum 'upgrade' de Israel.
[]s
CB