Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de paz?
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Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de paz?
Meus prezados:
Subsecretária da ONU pede apoio do Brasil para treinamento de militares estrangeiros engajados em operações de paz
7 de março de 2013, em Ajuda Humanitária, Força de Paz da ONU, Ministério da Defesa, por Nicholle Murmel
O ministro da Defesa, Celso Amorim, recebeu ontem a subsecretária-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Valerie Amos.
Durante o encontro, de aproximadamente 30 minutos, as autoridades examinaram as principais crises humanitárias em curso no mundo – em particular no Oriente Médio e na África – e a importância do treinamento adequado, inclusive em matéria humanitária, dos militares designados para missões internacionais de paz da ONU.
Valerie Amos citou a valiosa experiência brasileira no Haiti, onde o país exerce o comando militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti – Minustah, como exemplo positivo de lições que as Forças Armadas brasileiras podem compartilhar com a comunidade internacional.
Celso Amorim expressou disposição em estender sua cooperação com a ONU, não só com experiência, mas também com a preparação de militares. Citou, em particular, a disponibilidade do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil – CCOPAB, no Rio de Janeiro, em receber militares de terceiros países designados para missões de paz. “Sem dúvida, nossas experiências no Haiti podem ser transmitidas”, disse o ministro.
O Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários dirigido por Valerie Amos faz parte da Secretaria-Geral da ONU e é responsável por reunir todos os atores humanitários para garantir uma resposta coerente em emergências. Segundo informações do órgão, o Escritório garante a estrutura em que cada ator possa contribuir para o esforço global de resposta humanitária.
Sua missão é mobilizar e coordenar eficazmente a ação humanitária em parceria com atores nacionais e internacionais, para aliviar o sofrimento humano em desastres e emergências; defender os direitos das pessoas em necessidade; promover a prevenção de desastres e soluções sustentáveis aos mesmos.
FONTE: Ministério da Defesa
Subsecretária da ONU pede apoio do Brasil para treinamento de militares estrangeiros engajados em operações de paz
7 de março de 2013, em Ajuda Humanitária, Força de Paz da ONU, Ministério da Defesa, por Nicholle Murmel
O ministro da Defesa, Celso Amorim, recebeu ontem a subsecretária-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Valerie Amos.
Durante o encontro, de aproximadamente 30 minutos, as autoridades examinaram as principais crises humanitárias em curso no mundo – em particular no Oriente Médio e na África – e a importância do treinamento adequado, inclusive em matéria humanitária, dos militares designados para missões internacionais de paz da ONU.
Valerie Amos citou a valiosa experiência brasileira no Haiti, onde o país exerce o comando militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti – Minustah, como exemplo positivo de lições que as Forças Armadas brasileiras podem compartilhar com a comunidade internacional.
Celso Amorim expressou disposição em estender sua cooperação com a ONU, não só com experiência, mas também com a preparação de militares. Citou, em particular, a disponibilidade do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil – CCOPAB, no Rio de Janeiro, em receber militares de terceiros países designados para missões de paz. “Sem dúvida, nossas experiências no Haiti podem ser transmitidas”, disse o ministro.
O Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários dirigido por Valerie Amos faz parte da Secretaria-Geral da ONU e é responsável por reunir todos os atores humanitários para garantir uma resposta coerente em emergências. Segundo informações do órgão, o Escritório garante a estrutura em que cada ator possa contribuir para o esforço global de resposta humanitária.
Sua missão é mobilizar e coordenar eficazmente a ação humanitária em parceria com atores nacionais e internacionais, para aliviar o sofrimento humano em desastres e emergências; defender os direitos das pessoas em necessidade; promover a prevenção de desastres e soluções sustentáveis aos mesmos.
FONTE: Ministério da Defesa
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
Não deixa de ser uma boa coisa, já que ao menos em termos de missões de paz somos referencia hoje no mundo, e nosso centro de treinamento no RJ, em nada deixa a desejar a quaisquer outros por aí.
Parabéns as ffaa's pelo profissionalismo e qualidade humana de suas tropas.
abs
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- J.Ricardo
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
Nossa maior qualidade advem de nossa característica como povo, não menosprezamos ninguém e temos empatia com o sofrimento alheio, não pena, mas empatia, isso faz nossas tropas ir além da missão e realmente ajudar esses povos!
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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São muralhas do Brasil!
- denilson
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
ONU consulta e Brasil avalia envio de tropas para missão de paz no Líbano
26 de março de 2013, em Exército Brasileiro, Força de Paz da ONU, ONU, por Nicholle Murmel
Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo
Os ministérios de Relações Exteriores e da Defesa estudam a possibilidade do Brasil enviar tropas terrestres para a missão de paz da ONU no Líbano (Unifil), encarregada de monitorar o conflito na região desde 1978. A informação foi confirmada por ambas as pastas.
A análise começou após a Organização das Nações Unidas (ONU) consultar o Brasil, no final de 2012, sobre a possibilidade do Exército enviar militares à missão. O Brasil já participa da Unifil desde 2011 com 250 homens da Marinha que ficam em alto mar, em uma fragata, e lideram uma força naval da ONU que tem como objetivo impedir a entrada de armas pelo mar ao Líbano.
Segundo diplomata Camilo Licks Rostand Prates, integrante da Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova York (EUA), “a ONU, como parte de seus contatos habituais com o Brasil, tem manifestado interesse em ter um batalhão do Exército no Líbano”, disse.
O G1 apurou que o Comando de Operações Terrestres (Coter), a unidade operacional do Exército, recebeu uma consulta, enviada pelo Itamaraty ao Ministério da Defesa, para avaliar que tipo de tropa e quando o Brasil poderia mandar soldados para a missão de paz no Líbano.
A ideia inicial da ONU era que o Brasil enviasse um batalhão no 2º semestre de 2014. O Exército respondeu que a melhor hipótese seria o envio de um batalhão no 1º semestre de 2015, após a Copa do Mundo, quando os militares serão empregados em diversas ações de defesa e segurança.
O Ministério da Defesa confirmou que “há um pedido da ONU” para envio de tropas para o Líbano, e a Defesa “tem levantamentos” e “um estudo em andamento”. O órgão diz que não há “nenhum parecer favorável” sobre o caso.
Segundo a Defesa, não há prazo para os estudos serem concluídos, pois qualquer decisão passará pelo ministro Celso Amorim, que está em férias.
A ONU deveria contar hoje com 15 mil soldados no Líbano, mas em 31 de janeiro de 2013 tinha 11.026 no terreno – a maioria de países europeus, liderados por um general da Itália. Em 2012, devido à crise europeia, alguns países – como Espanha e França – retiraram seus militares. Desde então, as Nações Unidas buscam novos contribuientes.
Conflito na Síria
Além de reforçar o contingente defasado, a ONU buscaria manter no Líbano uma tropa preparada para deslocar rapidamente em caso de cessar-fogo na Síria, onde uma guerra civil já deixou mais de 70 mil mortos e milhões de refugiados em dois anos.
Segundo um diplomata, a ideia de se manter tropas preparadas no Líbano facilitaria um desdobramento rápido em caso de acordo que permitisse a criação de uma missão de paz e de ajuda humanitária na Síria liderada por capacetes azuis.
O Itamaraty diz que a “ONU tem feito consultas a vários países contribuintes” para missões em um processo normal de renovação de contingente e que tem procurado o Brasil para participar. O ministério diz que “há avaliações e discussões em andamento” sobre diversos locais, entre eles o Líbano, mas que ainda não há nenhuma decisão.
Retirada do Haiti
Um dos motivos pelo qual interessaria ao Brasil enviar tropas do Exército ao Líbano é a retirada de um batalhão, em maio de 2013, do Haiti, onde o Brasil lidera desde 2004 uma missão de paz. O Exército possui no Haiti 1.910 soldados, sendo que cerca de 850 foram incorporados para ajudar no terremoto de 2010, que deixou mais de 300 mil mortos.
Como o reforço da tropa não é mais necessária, o Conselho de Segurança determinou a retirada. A intenção da ONU é que o Brasil mandasse este batalhão para outra missão de paz, conforme revelou em entrevista exclusiva ao G1, em setembro de 2012, o vice-chefe de missões de paz das Nações Unidas, Edmond Mulet, durante visita ao Rio de Janeiro.
Conforme o ministério da Defesa, o Brasil participa de missões de paz nas quais “possa fazer a diferença”, como no Timor Leste, Angola e Haiti. O Líbano poderia se enquadrar nesse quesito, já que o Brasil possui a maior comunidade de libaneses fora do Líbano – são quase 8 milhões, segundo o governo libanês.
Como a previsão também é que a missão de paz no Haiti tenha uma retirada militar entre 2014 e 2016, devido a melhorias na infraestrutura e na polícia do país, interessaria ao Brasil manter uma tropa empregada em missões de paz pelo mundo.
Caso haja um acordo entre Itamaraty e Defesa sobre quando os militares podem ser enviados, o caso será levado à presidente Dilma Rousseff. Após o aval dela, é que o governo pode negociar com a ONU quando os soldados brasileiros podem ser empregados no Líbano e também com o Congresso, que deve aprovar o envio de tropa ao exterior.
FONTE: Portal G1
26 de março de 2013, em Exército Brasileiro, Força de Paz da ONU, ONU, por Nicholle Murmel
Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo
Os ministérios de Relações Exteriores e da Defesa estudam a possibilidade do Brasil enviar tropas terrestres para a missão de paz da ONU no Líbano (Unifil), encarregada de monitorar o conflito na região desde 1978. A informação foi confirmada por ambas as pastas.
A análise começou após a Organização das Nações Unidas (ONU) consultar o Brasil, no final de 2012, sobre a possibilidade do Exército enviar militares à missão. O Brasil já participa da Unifil desde 2011 com 250 homens da Marinha que ficam em alto mar, em uma fragata, e lideram uma força naval da ONU que tem como objetivo impedir a entrada de armas pelo mar ao Líbano.
Segundo diplomata Camilo Licks Rostand Prates, integrante da Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova York (EUA), “a ONU, como parte de seus contatos habituais com o Brasil, tem manifestado interesse em ter um batalhão do Exército no Líbano”, disse.
O G1 apurou que o Comando de Operações Terrestres (Coter), a unidade operacional do Exército, recebeu uma consulta, enviada pelo Itamaraty ao Ministério da Defesa, para avaliar que tipo de tropa e quando o Brasil poderia mandar soldados para a missão de paz no Líbano.
A ideia inicial da ONU era que o Brasil enviasse um batalhão no 2º semestre de 2014. O Exército respondeu que a melhor hipótese seria o envio de um batalhão no 1º semestre de 2015, após a Copa do Mundo, quando os militares serão empregados em diversas ações de defesa e segurança.
O Ministério da Defesa confirmou que “há um pedido da ONU” para envio de tropas para o Líbano, e a Defesa “tem levantamentos” e “um estudo em andamento”. O órgão diz que não há “nenhum parecer favorável” sobre o caso.
Segundo a Defesa, não há prazo para os estudos serem concluídos, pois qualquer decisão passará pelo ministro Celso Amorim, que está em férias.
A ONU deveria contar hoje com 15 mil soldados no Líbano, mas em 31 de janeiro de 2013 tinha 11.026 no terreno – a maioria de países europeus, liderados por um general da Itália. Em 2012, devido à crise europeia, alguns países – como Espanha e França – retiraram seus militares. Desde então, as Nações Unidas buscam novos contribuientes.
Conflito na Síria
Além de reforçar o contingente defasado, a ONU buscaria manter no Líbano uma tropa preparada para deslocar rapidamente em caso de cessar-fogo na Síria, onde uma guerra civil já deixou mais de 70 mil mortos e milhões de refugiados em dois anos.
Segundo um diplomata, a ideia de se manter tropas preparadas no Líbano facilitaria um desdobramento rápido em caso de acordo que permitisse a criação de uma missão de paz e de ajuda humanitária na Síria liderada por capacetes azuis.
O Itamaraty diz que a “ONU tem feito consultas a vários países contribuintes” para missões em um processo normal de renovação de contingente e que tem procurado o Brasil para participar. O ministério diz que “há avaliações e discussões em andamento” sobre diversos locais, entre eles o Líbano, mas que ainda não há nenhuma decisão.
Retirada do Haiti
Um dos motivos pelo qual interessaria ao Brasil enviar tropas do Exército ao Líbano é a retirada de um batalhão, em maio de 2013, do Haiti, onde o Brasil lidera desde 2004 uma missão de paz. O Exército possui no Haiti 1.910 soldados, sendo que cerca de 850 foram incorporados para ajudar no terremoto de 2010, que deixou mais de 300 mil mortos.
Como o reforço da tropa não é mais necessária, o Conselho de Segurança determinou a retirada. A intenção da ONU é que o Brasil mandasse este batalhão para outra missão de paz, conforme revelou em entrevista exclusiva ao G1, em setembro de 2012, o vice-chefe de missões de paz das Nações Unidas, Edmond Mulet, durante visita ao Rio de Janeiro.
Conforme o ministério da Defesa, o Brasil participa de missões de paz nas quais “possa fazer a diferença”, como no Timor Leste, Angola e Haiti. O Líbano poderia se enquadrar nesse quesito, já que o Brasil possui a maior comunidade de libaneses fora do Líbano – são quase 8 milhões, segundo o governo libanês.
Como a previsão também é que a missão de paz no Haiti tenha uma retirada militar entre 2014 e 2016, devido a melhorias na infraestrutura e na polícia do país, interessaria ao Brasil manter uma tropa empregada em missões de paz pelo mundo.
Caso haja um acordo entre Itamaraty e Defesa sobre quando os militares podem ser enviados, o caso será levado à presidente Dilma Rousseff. Após o aval dela, é que o governo pode negociar com a ONU quando os soldados brasileiros podem ser empregados no Líbano e também com o Congresso, que deve aprovar o envio de tropa ao exterior.
FONTE: Portal G1
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
Primeiro, sou absolutamente contra enviar-se tropas brasileiras ao Líbano. Aquilo ali é um abatedouro e nós definitivamente não faremos diferença alguma para a mudança do status quo do país. Isto está muito além de qualquer missão da ONU naquele país.
Segundo, se mandarmos, em tese, um btl de infantaria, o mesmo, suponho deverá ser nos mesmos moldes da organização encontrada na missão Haiti, contando com uma cia de Engenharia agregada ao mesmo, e se possível for, com um GptoFuzNv e um PelInfAer. Se for interessante e possível, hospitais de campanha e outras OM's em nível pel ou cia, como comunicações e Cav deverão ser agregados a missão.
Ponto final. Se formos, não será o mesmo passeio do Haiti. Neste sentido, a mecanização, a mobilidade e a proteção das tropas deverão ser priorizados, assim como todos os equipamentos individuais, de combate e sobrevivência deverão ser novos e de última geração, e sempre que possível, de procedência nacional.
Sinceramente, não sei se temos hoje cacife para tanto, e mesmo se teremos culhões para engolir a seco os prováveis sacos pretos que comecem a voltar de lá.
abs.
Segundo, se mandarmos, em tese, um btl de infantaria, o mesmo, suponho deverá ser nos mesmos moldes da organização encontrada na missão Haiti, contando com uma cia de Engenharia agregada ao mesmo, e se possível for, com um GptoFuzNv e um PelInfAer. Se for interessante e possível, hospitais de campanha e outras OM's em nível pel ou cia, como comunicações e Cav deverão ser agregados a missão.
Ponto final. Se formos, não será o mesmo passeio do Haiti. Neste sentido, a mecanização, a mobilidade e a proteção das tropas deverão ser priorizados, assim como todos os equipamentos individuais, de combate e sobrevivência deverão ser novos e de última geração, e sempre que possível, de procedência nacional.
Sinceramente, não sei se temos hoje cacife para tanto, e mesmo se teremos culhões para engolir a seco os prováveis sacos pretos que comecem a voltar de lá.
abs.
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
Ocorreu-me que, segundo a info acima, se formos em 2015, como disse o EB. até lá é provável que já tenhamos os Guarani 6x6, e quem sabe até os 8X8, de forma a, quem sabe, poder levá-los como material mecanizado base tanto para as tropas do EB, como as de FuzNvs, já que não seriam necessárias muitas unidades, posto que a idéia não seria levar para lá todo um Btl de Inf Mec, e suas 54 viaturas, número previsto a priori para este tipo de formação.
Isto poderia nos servir muito bem como o melhor campo de provas para ambas as versões, e também para eventuais veículos 4X4 leves que hora se propõe dispor, seja na figura de um AV-VB4 Guará modificado e mesmo os AV-VBL em diversas versões.
Assim também os Jeeps da linha Marruá e os novos caminhões "nacionais" que se pretende receber nos próximos anos. Os fuzis IA2 e CT5,56 suponho já devam estar testados e aprovados pelo CTEx, e poderiam compor parte das OM's de emprego no terreno, menos a infantaria.
Enfim, temos várias possibilidades de não só testar, como mostrar in loco, para possíveis clientes exteriores e para o próprio público interno, as qualidades dos produtos da BID, e mesmo justificar o apoio que a mesma mereça de parte do Estado.
A ver.
abs
Isto poderia nos servir muito bem como o melhor campo de provas para ambas as versões, e também para eventuais veículos 4X4 leves que hora se propõe dispor, seja na figura de um AV-VB4 Guará modificado e mesmo os AV-VBL em diversas versões.
Assim também os Jeeps da linha Marruá e os novos caminhões "nacionais" que se pretende receber nos próximos anos. Os fuzis IA2 e CT5,56 suponho já devam estar testados e aprovados pelo CTEx, e poderiam compor parte das OM's de emprego no terreno, menos a infantaria.
Enfim, temos várias possibilidades de não só testar, como mostrar in loco, para possíveis clientes exteriores e para o próprio público interno, as qualidades dos produtos da BID, e mesmo justificar o apoio que a mesma mereça de parte do Estado.
A ver.
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- denilson
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
Realmente para la temos que ir prontos para a guerra... Eu incluiria ai um esquadrão de A-29 para propaganda.
Talvez seja um bom motivo para um reaparelhamento de verdade.
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- FCarvalho
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
Eu tenho cá para mim, que o Líbano, se nós formos, será o grande alavancador da doutrina do EB para este século XXI. Diz o ditado que "a necessidade faz o homem." E as guerras a doutrina. Já passou da hora.
abs.
abs.
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
Mas afinal quantas baixas houve recentemente no Libano? O Exército Português teve um contigente lá desde 2006 até 2012 e não teve uma única baixa (e tiveram um total de 1576 militares portugueses e 11 Timorenses).
- Leandro RQ
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
Imagine a M.
O Brasil com uma força de paz no Líbano.
Dai Irã e Israel entram em Guerra, algo bem provável de acontecer.
O Hezbolah é financiado pelo Irã.
Adivinhe quem vai estar no meio do fogo cruzado?
O Brasil com uma força de paz no Líbano.
Dai Irã e Israel entram em Guerra, algo bem provável de acontecer.
O Hezbolah é financiado pelo Irã.
Adivinhe quem vai estar no meio do fogo cruzado?
- cabeça de martelo
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
E foi por isso que a ONU está a reduzir o contingente?!
- Túlio
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
Para mim esses argumentos isolacionistas são meio descontextualizados, ainda mais na nossa realidade, onde simples TREINAMENTO já é considerado GASTO! Bueno, mandar gente nossa para um TO complicado como o do Líbano implica em treinar bem e equipar melhor ainda o pessoal, o que de outra forma não aconteceria.
De resto, o pessoal que tem ido para o Haiti parece ser bem SAFO, não tenho conhecimento de baixas fatais nossas que não o fossem por acidente ou no terremoto, e o que não faltou foi tiroteio com os ex-militares de lá. Quem dançou foram ELES, assim, um pouquinho de crédito à capacidade e combatividade do Soldado Brasileiro seria de bom alvitre, diria.
Claro, minha opinião.
De resto, o pessoal que tem ido para o Haiti parece ser bem SAFO, não tenho conhecimento de baixas fatais nossas que não o fossem por acidente ou no terremoto, e o que não faltou foi tiroteio com os ex-militares de lá. Quem dançou foram ELES, assim, um pouquinho de crédito à capacidade e combatividade do Soldado Brasileiro seria de bom alvitre, diria.
Claro, minha opinião.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- FCarvalho
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
Tulio, a capacidade do militar brasileiro, em termos das tropas ditas de 'pronto emprego', penso, não podem ser questionadas, posto que as mesmas são, tanto interna como externamente, as que recebem prioridade em quase tudo de parte do EB, tanto em matéria de treinamento como de instrução e material.
O mesmo já não podemos afirmar do restante das OM's nacionais, que não fazem parte as idiossincráticas "ilhas de modernidade" de que dispõe o EB. Sabemos que aquele povo padece de todas, e mais algumas, restrições, de forma que não podemos admitir, sob esta condições, que qualquer soldado brasileiro possa por os pés no Líbano; não sem antes receber o melhor treinamento/armamento/proteção possível, coisa que, infelizmente, só umas poucas unidades do EB podem receber.
Assim, entendo que o próprio EB, como cito na reportagem acima, dispõem-se a ir ao Líbano somente a partir de 2015, tempo em que, suponho, tenhamos o retorno do 2o btl de inf do Haiti, fazer a segurança da copa, fato este do qual estou mais que certo o EB não abrirá mão de sua melhores tropas, aliás, e finalmente, porque 2 anos seria, em em minha opinião o tempo necessário e hábil para que alguns dos projetos hoje voltados a melhor equipar a Infantaria/Cav brasileira estariam em condições de serem efetivados no terreno, não só no sentido de auto-avaliação, como de proteção de nossas tropas naquele TO.
Ademais, como a fronteira líbano-israelense não é algo que possamos chamar de estável, não acredito que o EB não vá enviar por primeiro tropas ditas comuns, aproveitando-se da oportunidade, como tem feito nos últimos anos, de lançar mão em um primeiro momento, de pqdt's e inf.lv, ou mesmo do CFN, para posteriormente, encetar as demais tropas, de forma a conseguir-se um efetivo que misture tropas bem adestradas e equipadas com outras que contem "apenas" com o treinamento básico dado as nossas tropas a serviço da ONU.
Penso eu, observando de longe aquele TO, e levando-se em conta a premissa da atual gestão diplomática/governamental de que as missões da ONU nas quais nós sejamos levados a participar tem como base o fato de nós "fazermos a diferença", ou seja, não se aceita mais um papel no qual nós não sejamos os atores principais, e não apenas meros coadjuvantes, então presumo que, se formos, esta missão no Libano deverá contar com a mesma estrutura da missão do Haiti, com undes de infantaria, cavalaria, engenharia e comunicações, além de serviços de saúde e PE, dentre outros que possam vir a tornar-se necessários. Por curiosidade, fiz umas pequenas contas e a partir destas dados e à luz da nossa experiência no Haiti, seriam necessários não menos do que 1200 homens a esta missão. Isto, claro, se quisermos fazer 'alguma diferença' como no Haiti.
Agora pergunte-se: estaria o governo atual a par dos riscos de se mandar e manter tal estrutura em um TO bem mais instável do que o Haiti, e sob riscos muito mais sérios e críveis de que nossa participação possa incorrer em bem mais do que simples patrulhas e obras de misericórdia naquele TO? A sociedade estaria preparada para eventuais 'sacos pretos' voltando do Líbano, não em função de terremotos e acidentes, mas por força de combate? O governo se disporia a explicar e sustentar nossas tropas naquele TO sob fogo pesado, ou correria para casa, e abriria mão de ter de justificar-se, convenientemente, à sociedade?
A ver.
abs
O mesmo já não podemos afirmar do restante das OM's nacionais, que não fazem parte as idiossincráticas "ilhas de modernidade" de que dispõe o EB. Sabemos que aquele povo padece de todas, e mais algumas, restrições, de forma que não podemos admitir, sob esta condições, que qualquer soldado brasileiro possa por os pés no Líbano; não sem antes receber o melhor treinamento/armamento/proteção possível, coisa que, infelizmente, só umas poucas unidades do EB podem receber.
Assim, entendo que o próprio EB, como cito na reportagem acima, dispõem-se a ir ao Líbano somente a partir de 2015, tempo em que, suponho, tenhamos o retorno do 2o btl de inf do Haiti, fazer a segurança da copa, fato este do qual estou mais que certo o EB não abrirá mão de sua melhores tropas, aliás, e finalmente, porque 2 anos seria, em em minha opinião o tempo necessário e hábil para que alguns dos projetos hoje voltados a melhor equipar a Infantaria/Cav brasileira estariam em condições de serem efetivados no terreno, não só no sentido de auto-avaliação, como de proteção de nossas tropas naquele TO.
Ademais, como a fronteira líbano-israelense não é algo que possamos chamar de estável, não acredito que o EB não vá enviar por primeiro tropas ditas comuns, aproveitando-se da oportunidade, como tem feito nos últimos anos, de lançar mão em um primeiro momento, de pqdt's e inf.lv, ou mesmo do CFN, para posteriormente, encetar as demais tropas, de forma a conseguir-se um efetivo que misture tropas bem adestradas e equipadas com outras que contem "apenas" com o treinamento básico dado as nossas tropas a serviço da ONU.
Penso eu, observando de longe aquele TO, e levando-se em conta a premissa da atual gestão diplomática/governamental de que as missões da ONU nas quais nós sejamos levados a participar tem como base o fato de nós "fazermos a diferença", ou seja, não se aceita mais um papel no qual nós não sejamos os atores principais, e não apenas meros coadjuvantes, então presumo que, se formos, esta missão no Libano deverá contar com a mesma estrutura da missão do Haiti, com undes de infantaria, cavalaria, engenharia e comunicações, além de serviços de saúde e PE, dentre outros que possam vir a tornar-se necessários. Por curiosidade, fiz umas pequenas contas e a partir destas dados e à luz da nossa experiência no Haiti, seriam necessários não menos do que 1200 homens a esta missão. Isto, claro, se quisermos fazer 'alguma diferença' como no Haiti.
Agora pergunte-se: estaria o governo atual a par dos riscos de se mandar e manter tal estrutura em um TO bem mais instável do que o Haiti, e sob riscos muito mais sérios e críveis de que nossa participação possa incorrer em bem mais do que simples patrulhas e obras de misericórdia naquele TO? A sociedade estaria preparada para eventuais 'sacos pretos' voltando do Líbano, não em função de terremotos e acidentes, mas por força de combate? O governo se disporia a explicar e sustentar nossas tropas naquele TO sob fogo pesado, ou correria para casa, e abriria mão de ter de justificar-se, convenientemente, à sociedade?
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- J.Ricardo
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
Imagino que neste TO, o choque cultural seria uma grande problema... imaginem a "tigrada" fazendo roda de samba em suas horas de folga, no meio dos fundamentalistas islãmicos... ou um ou outro saidinho querendo e até conseguindo ver o que tem embaixo da burca... ainda bem que o Líbano é um país bem mais liberal que o Irã ou Arábia Saudita, mas ainda imagino um choque cultural forte naquela área de fronteira...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
- cabeça de martelo
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Re: Brasil treinará militares estrangeiros p/operações de pa
J.Ricardo, mas se isso fosse realmente um problema, então isso aconteceria em todos os outros contingentes. E não, as únicas mulheres que dão alguma "confiança" são as cristãs (já ocorreu casamentos entre cristãs e militares estrangeiros).
Eu acho que vocês como têm pouca experiência de terem militares destacados no outro lado do mundo (em comparação com os países da NATO), qualquer que seja a missão já ficam meio stressados.
Uma coisa que eu devo sublinhar, o Brasil manda tropas se quiser, ninguém pode obrigar o vosso governo a nada. MAS se querem ser gigantes, têm que começar a comportar-se como tal.
Eu acho que vocês como têm pouca experiência de terem militares destacados no outro lado do mundo (em comparação com os países da NATO), qualquer que seja a missão já ficam meio stressados.
Uma coisa que eu devo sublinhar, o Brasil manda tropas se quiser, ninguém pode obrigar o vosso governo a nada. MAS se querem ser gigantes, têm que começar a comportar-se como tal.