Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.
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Carlos Lima
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#5281
Mensagem
por Carlos Lima » Qui Mar 21, 2013 3:12 pm
Mas...
http://www.flightglobal.com/news/articl ... et-383701/
'But there are questions as to whether the Super Hornet can support the added weight and drag of the CFTs without seriously impairing its aerodynamic performance. "One problem with CFTs on the F/A-18 is that I'm not really sure it has the power," Aboulafia says. "If they put CFTs on the [Boeing] F-15 and [Lockheed] F-16, they're fast jets. But the Super Hornet is already pretty much slowest in class."
Boeing officials have previously said that the addition of the CFTs does not add any cruise drag, but they admit that the appliqué fuel tanks would have a negative impact on the aircraft's transonic acceleration because of the increased waved drag. Transonic acceleration has always been a weak spot for the Super Hornet, and many pilots say the aircraft is seriously underpowered compared to other fourth-generation fighters. "You're talking about something that impairs its performance for an aircraft that already has some performance issues," Aboulafia says. "But it might be worth it, given the issue of finding an alternative to the F-35C. It's certainly worth experimenting with."'
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knigh7
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#5282
Mensagem
por knigh7 » Sáb Mar 30, 2013 4:12 am
Boas perspectivas para o Super Hornet. Nada menos que o chefe de operações navais transparecendo pouco caso do F-35:
PLANO "B" da MARINHA dos EUA é COMPRAR MENOS F-35C e MAIS F-18 E/F
Segundo artigo de David Axe publicado no “Danger Room” em 25 de março, a Marinha dos Estados Unidos (USN) está cuidadosamente dando as costas ao complicado programa do F-35 e colocando, no lugar, um plano substituto para o caso do novo jato furtivo não se recuperar de seus problemas técnicos e orçamentários.
Esse plano da USN está no seu início, mas suas linhas gerais estão transparecendo, em grande parte graças a recentes comentários de sua liderança. O ‘plano B’ envolve a compra de menos F-35 da Lockheed Martin (a marinha continuará comprando alguns) e mais unidades do caça embarcado F/A-18E/F Super Hornet da Boeing. Caso ocorra o improvável – o cancelamento da versão F-35C destinada aos grandes porta-aviões americanos – o Super Hornet poderia ser aprimorado para ir além de sua atual vida útil. O jato bimotor já vem ganhando novas armas e poderá ter adicionados novos tanques de combustível extras e alguns “tratamentos” para furtividade.
A USN tem sido a menos entusiastas das Forças Armadas americanas em relação ao F-35, que inclui versões para a Força Aérea e os Fuzileiros Navais. Como a Marinha tem a força de caças mais nova em relação às demais forças, sua urgência para aviões novos de fábrica é menor. Além disso, a USN estaria minimizando a furtividade ao radar em seus planos de guerrra e preferiria, ao invés, abrir caminho lutando por entre as defesas inimigas ou disparar armas a grandes distâncias. No ano passado, o “U.S. Naval Institute journal Proceedings” trouxe texto a esse respeito assinado pelo almirante Jonathan Greenert: “É tempo de considerar a mudança de nosso foco de plataformas baseadas unicamente na furtividade e também incluir conceitos de operações mais longe dos adversários utilizando armas ‘standoff’ e sistemas não tripulados – ou empregar sistemas de guerra eletrônica embarcados para confundir ou ‘jamear’ sensores inimigos ao invés de tentar se esconder deles”.
Greenert é o oficial “top” da Marinha dos EUA, e esse texto foi considerado um tiro na proa do F-35. Porém, ele nega que tenha feito isso: “Nós precisamos do F-35C, precisamos de suas capacidades”, disse o almirante há duas semanas, completando: “Ele tem furtividade, grande capacidade de carga e um gigantesco (potencial) de ataque eletrônico.”
Ao mesmo tempo, Greenert deixa escapar que a Marinha poderia adquirir menos jatos F-35C do que os 260 encomendados no momento. “A questão aponta para quantos comprar, e como eles se integram na ala aérea”, acrescentando que o cancelamento da nova aeronave é pouco provável devido a razões políticas: “Se não comprarmos nenhum F-35C isso seria muito prejudicial ao programa como um todo.”
Qualquer redução nas encomendas do F-35 afetaria os intrincados planos de produção do novo caça, aumentando o custo unitário. Porém, a compra de menos jatos F-35C e mais versões aprimoradas do F/A-18 poderia ser possível sem destruir o programa desse novo jato furtivo. Uma análise do Pentágono obtida pela Reuters indicou que uma redução de 2.400 para 1.500 caças F-35 aumentaria o custo unitário dos remanescentes em apenas nove por cento. Hoje, um único F-35 custa mais de 100 milhões de dólares, e um F/A-18 custa aproximadamente metade desse valor. A troca de exemplares de F-35C por Super Hornets poderia resultar numa economia de bilhões de dólares para a Marinha e o Pentágono, e vale lembrar que a USN já pensa num novo projeto de caça para vir após o F-35 e o Super Hornet.
Com melhorias, o Super Hornet poderia igualar as capacidades do F-35, embora com diferentes táticas, embora essa questão esteja aberta ao debate. A USN já trabalha para fazer do F/A-18E/F um vetor para mísseis de longo alcance com algumas qualidades furtivas opcionais, em oposição ao totalmente furtivo F-35, projetado para passar despercebido pelas defesas inimigas a curta distância e lançar bombas guiadas antes de se evadir.
http://www.aereo.jor.br/
tirada de:
http://www.wired.com/dangerroom/2013/03 ... gle+Reader
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knigh7
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#5283
Mensagem
por knigh7 » Sáb Mar 30, 2013 4:43 am
Carlos Lima escreveu:Mas...
http://www.flightglobal.com/news/articl ... et-383701/
'But there are questions as to whether the Super Hornet can support the added weight and drag of the CFTs without seriously impairing its aerodynamic performance. "One problem with CFTs on the F/A-18 is that I'm not really sure it has the power," Aboulafia says. "If they put CFTs on the [Boeing] F-15 and [Lockheed] F-16, they're fast jets. But the Super Hornet is already pretty much slowest in class."
Boeing officials have previously said that the addition of the CFTs does not add any cruise drag, but they admit that the appliqué fuel tanks would have a negative impact on the aircraft's transonic acceleration because of the increased waved drag. Transonic acceleration has always been a weak spot for the Super Hornet, and many pilots say the aircraft is seriously underpowered compared to other fourth-generation fighters. "You're talking about something that impairs its performance for an aircraft that already has some performance issues," Aboulafia says. "But it might be worth it, given the issue of finding an alternative to the F-35C. It's certainly worth experimenting with."'
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CB_Lima
Sim, é um ponto fraco do SH.
As aeronaves tem seus pontos fracos: o Rafale, por exemplo, tem a mesma limitação do Mirage: comparativamente com os caças Gripen, Typhoon, F-18 E/F, Mig35 e F-16Bl60, os concorrentes dele no MMRCA, ele tem uma grande perda de energia em curvas, demorando para se recuperar. O que afeta a manobrabilidade dele.
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Justin Case
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#5284
Mensagem
por Justin Case » Ter Abr 02, 2013 4:30 pm
knigh7 escreveu:
Sim, é um ponto fraco do SH.
As aeronaves tem seus pontos fracos: o Rafale, por exemplo, tem a mesma limitação do Mirage: comparativamente com os caças Gripen, Typhoon, F-18 E/F, Mig35 e F-16Bl60, os concorrentes dele no MMRCA, ele tem uma grande perda de energia em curvas, demorando para se recuperar. O que afeta a manobrabilidade dele.
Amigos,
É característica da asa delta a grande razão de arfagem que pode ser obtida, mas também da perda de energia que isso causa.
Vale para TODOS os aviões de asa delta, incluindo Gripen e Typhoon. Pode-se escolher avião com um perfil que não manobre tanto. Aí pode-se poupar energia, se for possível sobreviver para usá-la.
Para recuperar a energia ao reduzir o ângulo de ataque, a relação potência/peso é que vai ditar qual é melhor aeronave.
Abraços,
Justin
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Andre Correa
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#5285
Mensagem
por Andre Correa » Ter Abr 02, 2013 7:49 pm
É curioso ver como as aeronaves de 5ª geração diferem-se tanto no desenho das asas:
Talvez esse seja o equilíbrio encontrado pelos norte-americanos para a questão da manobrabilidade.
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Italo Lobo
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#5286
Mensagem
por Italo Lobo » Ter Abr 02, 2013 9:13 pm
Andre Correa escreveu:É curioso ver como as aeronaves de 5ª geração diferem-se tanto no desenho das asas:
Talvez esse seja o equilíbrio encontrado pelos norte-americanos para a questão da manobrabilidade.
"If they put CFTs on the [Boeing] F-15 and [Lockheed] F-16, they're fast jets..... Configuração da Força Aérea Israelense,que é um país de pequena dimensão mas com alto poder de fogo e supremacia aérea.Não há como comparar um F18 com um F15 dentro do perfil continental...Israel,Arábia Saudita,Japão,Cingapura,podem..Kuwait querendo..No Brasil não pooooooooode, é muito caro de operar e de comprar. Ah e é coleirinha..Money is money e americano gosta de $$$. Queria ver se a tia chamasse a Donna Hrinak para uma conversinha e isso não se acertasse de vez. Põe na mesa o que quer e se não conseguir avisa que vai partir pros russos com a mesma proposta...Põe o macaquinho nos ombros dos americanos e vê no que vai dar...
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Andre Correa
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#5287
Mensagem
por Andre Correa » Ter Abr 02, 2013 9:22 pm
Mas Ítalo, onde perderíamos mais, comercialmente falando, caso houvesse "ressentimentos"?
Acredito que é isso que segura o nosso GF no que toca a materiais russos de grande expressão ou quantidade.
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#5288
Mensagem
por Olinda » Ter Abr 02, 2013 9:31 pm
Italo Lobo escreveu:Andre Correa escreveu:É curioso ver como as aeronaves de 5ª geração diferem-se tanto no desenho das asas:
Talvez esse seja o equilíbrio encontrado pelos norte-americanos para a questão da manobrabilidade.
"If they put CFTs on the [Boeing] F-15 and [Lockheed] F-16, they're fast jets..... Configuração da Força Aérea Israelense,que é um país de pequena dimensão mas com alto poder de fogo e supremacia aérea.Não há como comparar um F18 com um F15 dentro do perfil continental...Israel,Arábia Saudita,Japão,Cingapura,podem..Kuwait querendo..No Brasil não pooooooooode, é muito caro de operar e de comprar. Ah e é coleirinha..Money is money e americano gosta de $$$. Queria ver se a tia chamasse a Donna Hrinak para uma conversinha e isso não se acertasse de vez. Põe na mesa o que quer e se não conseguir avisa que vai partir pros russos com a mesma proposta...Põe o macaquinho nos ombros dos americanos e vê no que vai dar...
Concordo. O Brasil deveria adquirir um caça pesado (F-15 ou Su-35), já que a quantidade é pequena (para o tamanho do pais), e o objetivo seria desenvolver um caça nacional a partir do adquirido no FX. Dificilmente o caça desenvolvido será maior ou do mesmo porte do caça do FX. E os últimos a serem desativados serão os AMX que são caças de ataque.
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Boss
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#5289
Mensagem
por Boss » Qua Abr 03, 2013 3:05 am
Mas os lúcidos responsáveis pelo FX-2 acham o contrário. Tanto é que colocaram uma pulga inexistente na final.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Italo Lobo
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#5290
Mensagem
por Italo Lobo » Qua Abr 03, 2013 8:38 am
[YoutubeHD][/YoutubeHD]
Olinda escreveu:Italo Lobo escreveu:
"If they put CFTs on the [Boeing] F-15 and [Lockheed] F-16, they're fast jets..... Configuração da Força Aérea Israelense,que é um país de pequena dimensão mas com alto poder de fogo e supremacia aérea.Não há como comparar um F18 com um F15 dentro do perfil continental...Israel,Arábia Saudita,Japão,Cingapura,podem..Kuwait querendo..No Brasil não pooooooooode, é muito caro de operar e de comprar. Ah e é coleirinha..Money is money e americano gosta de $$$. Queria ver se a tia chamasse a Donna Hrinak para uma conversinha e isso não se acertasse de vez. Põe na mesa o que quer e se não conseguir avisa que vai partir pros russos com a mesma proposta...Põe o macaquinho nos ombros dos americanos e vê no que vai dar...
Concordo. O Brasil deveria adquirir um caça pesado (F-15 ou Su-35), já que a quantidade é pequena (para o tamanho do pais), e o objetivo seria desenvolver um caça nacional a partir do adquirido no FX. Dificilmente o caça desenvolvido será maior ou do mesmo porte do caça do FX. E os últimos a serem desativados serão os AMX que são caças de ataque.
Notem que no post do André a categoria é High Capability Category Combat Aircraft. O Brasil não pode mais brincar de Força Aérea! Estamos falando de supremacia aérea, um nível acima de superioridade aérea. Ou vai de F-15 , ou parte pra SU-35 ou Pak-Fa. F-5 é caça peso pena, coloca ele pra fazer o que o Talon T-38 faz nos EUA .
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angelogalvao
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#5292
Mensagem
por angelogalvao » Qua Abr 03, 2013 11:24 am
Skyway escreveu:Rafale e Typhoon são "low capability"?
Também me pergunto isso!
Paz entre Nós, Guerra aos senhores!
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#5293
Mensagem
por Túlio » Qua Abr 03, 2013 12:09 pm
O critério é de quem desenhou o esquema, se eu quiser desenho outro botando o F-5M junto com o F-16V como LO e o Mirage 2000C junto com o Rafale como HI. Para ficar mais tri, botaria o MiG-21 como LO e o T-50 como HI.
Daí para MIM faria sentido, tipo um HI-LO-MIX entre F-16V (LO) e Mirage 2000C (HI), do mesmo modo que, no desenho, um Rafale poderia ser o LO de um F-111(*)...
(*) Mas daí aos outros levarem a sério...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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#5294
Mensagem
por irlan » Qua Abr 03, 2013 12:37 pm
Os Americanos concordaram com a produção local e transeferência de tecnologia do Super Hornet?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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#5295
Mensagem
por Túlio » Qua Abr 03, 2013 1:54 pm
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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