SYRIA
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Re: Syria
Ocidente hesita em fornecer armas, e rebeldes sírios avançam isolados.
Os rebeldes sírios tomaram no domingo (3) o controle da Academia de Polícia de Jan al Asal, em Aleppo --uma vitória pela qual lutaram durante dias--, informaram ativistas da oposição. O assédio provocou 200 mortes, a maioria de soldados leais ao regime. O governo de Bashar al-Assad usava essa academia como base para suas operações de artilharia na região, um ponto crucial para as operações de defesa da parte de Aleppo que o regime ainda controla. No domingo, o líder da oposição política, Moaz al-Khatib, visitou a Síria pela primeira vez desde que assumiu a chefia da Coalizão Nacional Síria, em novembro.
Antes de entrar no país, Al-Khatib se reuniu com mais de 200 comandantes de milícias rebeldes e líderes de oposição na cidade turca de Gaziantep com o fim de estabelecer um governo administrativo em Aleppo, em sua maioria já sob controle rebelde. Nessa província vivem 6 milhões dos 20 milhões de habitantes do país. Na quarta-feira, os principais grupos de oposição cancelaram uma reunião que deveria ter sido realizada no sábado, na Turquia, para escolher um primeiro-ministro e um governo de transição que lidere de forma unificada as áreas controladas pelos rebeldes.
Existe uma crescente frustração entre a oposição síria por conta das negativas dos poderes ocidentais, especialmente Estados Unidos e União Europeia, em lhe enviar armas para lutar contra Assad. Por enquanto, seu principal aliado nesse capítulo é o Reino Unido, que defendeu por vias diplomáticas a necessidade de armar os rebeldes para que ponham fim ao massacre que vive o país. Desde que começou o conflito, há dois anos, morreram mais de 70 mil pessoas, na maioria civis, segundo cálculos da ONU.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, criticou os esforços do Reino Unido com duras palavras, em uma entrevista concedida ao jornal britânico "The Sunday Times". "Não cabe esperar que um piromaníaco atue como bombeiro", afirmou. "Para ser franco, a Grã-Bretanha teve um papel celebremente pouco construtivo em nossa região durante muitas décadas, em diferentes assuntos", acrescentou. Assad reiterou que não pretende deixar o poder e opinou que sua saída só trará instabilidade à Síria. "Os precedentes da Líbia, Iêmen e Egito demonstram isso", afirmou.
Posteriormente, o chefe da diplomacia britânica, William Hague, disse à rede BBC que "essa entrevista será lembrada como uma das de menor contato com a realidade que um líder nacional terá dado em tempos modernos".
Assad assumiu em sua entrevista os argumentos que levaram muitas potências ocidentais, sobretudo os EUA, a evitar o envio direto de armas aos rebeldes sírios. Existe nelas o temor de um reforço involuntário das milícias radicais islâmicas que se infiltraram na oposição heterogênea. Israel teme que a Frente Al Nusra, abertamente ligada à Al Qaeda, se reforce no sudoeste da Síria, na área diante das colinas do Golã, ocupada na guerra de 1967. Dali seria relativamente fácil lançar ataques contra centros populacionais israelenses.
No sábado (2), de fato, quatro projéteis de morteiro procedentes da Síria atingiram as áreas do Golã ocupadas por Israel. Por enquanto, a força de defesa de Israel os trata como se tivessem caído ali de forma acidental.
O primeiro vice-primeiro-ministro de Israel, Moshe Yaalon, disse no domingo que seu governo está controlando de perto a situação na Síria, depois que várias reportagens na mídia árabe e israelense afirmaram que um grupo de milicianos da Frente Al Nusra se apoderou de um arsenal de mísseis Scud. "Quando identificamos uma ameaça, tomamos as medidas necessárias em nossas fronteiras e onde for preciso", disse Yaalon em uma entrevista à rádio do exército. Os mísseis Scud, de fabricação soviética, têm alcance de 700 quilômetros.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... mas-e.html
Os rebeldes sírios tomaram no domingo (3) o controle da Academia de Polícia de Jan al Asal, em Aleppo --uma vitória pela qual lutaram durante dias--, informaram ativistas da oposição. O assédio provocou 200 mortes, a maioria de soldados leais ao regime. O governo de Bashar al-Assad usava essa academia como base para suas operações de artilharia na região, um ponto crucial para as operações de defesa da parte de Aleppo que o regime ainda controla. No domingo, o líder da oposição política, Moaz al-Khatib, visitou a Síria pela primeira vez desde que assumiu a chefia da Coalizão Nacional Síria, em novembro.
Antes de entrar no país, Al-Khatib se reuniu com mais de 200 comandantes de milícias rebeldes e líderes de oposição na cidade turca de Gaziantep com o fim de estabelecer um governo administrativo em Aleppo, em sua maioria já sob controle rebelde. Nessa província vivem 6 milhões dos 20 milhões de habitantes do país. Na quarta-feira, os principais grupos de oposição cancelaram uma reunião que deveria ter sido realizada no sábado, na Turquia, para escolher um primeiro-ministro e um governo de transição que lidere de forma unificada as áreas controladas pelos rebeldes.
Existe uma crescente frustração entre a oposição síria por conta das negativas dos poderes ocidentais, especialmente Estados Unidos e União Europeia, em lhe enviar armas para lutar contra Assad. Por enquanto, seu principal aliado nesse capítulo é o Reino Unido, que defendeu por vias diplomáticas a necessidade de armar os rebeldes para que ponham fim ao massacre que vive o país. Desde que começou o conflito, há dois anos, morreram mais de 70 mil pessoas, na maioria civis, segundo cálculos da ONU.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, criticou os esforços do Reino Unido com duras palavras, em uma entrevista concedida ao jornal britânico "The Sunday Times". "Não cabe esperar que um piromaníaco atue como bombeiro", afirmou. "Para ser franco, a Grã-Bretanha teve um papel celebremente pouco construtivo em nossa região durante muitas décadas, em diferentes assuntos", acrescentou. Assad reiterou que não pretende deixar o poder e opinou que sua saída só trará instabilidade à Síria. "Os precedentes da Líbia, Iêmen e Egito demonstram isso", afirmou.
Posteriormente, o chefe da diplomacia britânica, William Hague, disse à rede BBC que "essa entrevista será lembrada como uma das de menor contato com a realidade que um líder nacional terá dado em tempos modernos".
Assad assumiu em sua entrevista os argumentos que levaram muitas potências ocidentais, sobretudo os EUA, a evitar o envio direto de armas aos rebeldes sírios. Existe nelas o temor de um reforço involuntário das milícias radicais islâmicas que se infiltraram na oposição heterogênea. Israel teme que a Frente Al Nusra, abertamente ligada à Al Qaeda, se reforce no sudoeste da Síria, na área diante das colinas do Golã, ocupada na guerra de 1967. Dali seria relativamente fácil lançar ataques contra centros populacionais israelenses.
No sábado (2), de fato, quatro projéteis de morteiro procedentes da Síria atingiram as áreas do Golã ocupadas por Israel. Por enquanto, a força de defesa de Israel os trata como se tivessem caído ali de forma acidental.
O primeiro vice-primeiro-ministro de Israel, Moshe Yaalon, disse no domingo que seu governo está controlando de perto a situação na Síria, depois que várias reportagens na mídia árabe e israelense afirmaram que um grupo de milicianos da Frente Al Nusra se apoderou de um arsenal de mísseis Scud. "Quando identificamos uma ameaça, tomamos as medidas necessárias em nossas fronteiras e onde for preciso", disse Yaalon em uma entrevista à rádio do exército. Os mísseis Scud, de fabricação soviética, têm alcance de 700 quilômetros.
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Re: Syria
os próprios países da região são os primeiros a fornecer a justificativa para a confusão aumentar. é secular este tipo de acontecimento naquela região onde "todo mundo diz que um dia já pegou a irmã de todo mundo" e aí tá feita a confusão.denilson escreveu:Exército iraquiano atacou rebeldes na Síria
Tags: Defesa, Iraque, Notícias, Ásia, Mundo, confrontos, Tropas, rebeldes, Síria, soldados, ataques
3.03.2013, 15:43, hora de Moscou
EPA
Após a declaração do premiê iraquiano Nuri al-Maliki de que a queda do regime de Assad na Síria marcará o início de uma guerra regional, as Forças Armadas do Iraque se aliaram abertamente ao governo sírio.
Segundo o canal de televisão Al-Arabiya, baterias de morteiros do Iraque bombardearam posições do Exército Livre da Síria. Ao que tudo indica, a atuação do exército iraquiano foi coordenada com a das tropas sírias que atacaram com sucesso os rebeldes logo após o bombardeamento.
A oposição síria afirma que o Exército iraquiano começou a fornecer através da fronteira equipamentos e material militar destinado ao regime de Assad.
o Iraque apoia a Síria, que é contra a Turquia, que não gosta da Russia, que mete medo nos Estados Unidos, que apoiam Israel, que não gosta do Irã, que apoia a Síria, que invade o Libano, que não gosta de Israel, que rebebe dinheiro dos Estados Unidos, que invadiu o Iraque e ...
abs
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Re: Syria
mais uma boa ação dos grandes libertadores e defensores da liberdade e democracia
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_jp.shtmlRebeldes sírios detêm observadores da ONU nas colinas de Golã
Atualizado em 6 de março, 2013 - 18:34 (Brasília) 21:34 GMT
Cerca de 20 observadores das Nações Unidas foram detidos por rebeldes sírios na região das colinas de Golã, área de instabilidade na fronteira entre a Síria e Israel. Relatos iniciais apontam que eles poderiam ser filipinos.
Em um vídeo postado mais cedo na internet, homens armados que se identificaram como rebeldes sírios aparecem ao lado de veículos com as letras UN (ONU, na sigla em inglês).
Os observadores da entidade monitoravam um cessar-fogo entre a Síria e Israel no local que já foi palco de conflitos entre os dois países. A ONU mantém observadores na região desde 1974, data do último confronto.
As Nações Unidas já deslocaram uma equipe para avaliar a situação.
'Mártires de Yarmouk'
O vice-porta-voz da ONU, Eduardo del Buey, disse que os observadores estavam em uma "missão de suprimentos de rotina" quando foram abordados por homens armados no posto de observação 58, ao longo da fronteira.
Ele acrescentou que o posto havia sido danificado e seus funcionários haviam sido retirados no fim de semana passado, após fortes combates nas proximidades.
No vídeo publicado na internet, um dos homens armados diz pertencer ao grupo "Mártires de Yarmouk", uma das brigadas rebeldes que lutam na guerra civil síria e querem a saída do presidente Bashar al-Assad.
A guerra já dura quase dois anos e já deixou mais de 70 mil mortos e um milhão de refugiados, segundo a ONU.
A gravação foi circulada pelo Observatório Sírio para Direitos Humanos, com base em Londres.
Já o Exército Livre da Síria, a principal força de luta dos rebeldes, condenou a detenção dos observadores.
Um de seus líderes, o general Salim Idriss, disse à BBC que "farei tudo o que eu puder para liberá-los".
O Conselho de Segurança das Nações Unidas também condenou a ação e exigiu a soltura imediata do grupo.
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Re: Syria
Paris e Londres acordaram fornecimento de armas à oposição síria
EPA
Paris e Londres chegaram a acordo sobre fornecimentos de armas aos grupos armados da oposição síria, comunicou o chefe da diplomacia francesa.
Segundo Laurent Fabius, os dois países empreendem esta iniciativa separadamente dos outros países da União Europeia que, em suas palavras, “não são unânimes sobre este assunto”.
Paris e Londres pretendem pedir à UE para antecipar as datas da reunião sobre a adoção de embargo de fornecimentos de armas à Síria inicialmente marcada para o final de maio.
EPA
Paris e Londres chegaram a acordo sobre fornecimentos de armas aos grupos armados da oposição síria, comunicou o chefe da diplomacia francesa.
Segundo Laurent Fabius, os dois países empreendem esta iniciativa separadamente dos outros países da União Europeia que, em suas palavras, “não são unânimes sobre este assunto”.
Paris e Londres pretendem pedir à UE para antecipar as datas da reunião sobre a adoção de embargo de fornecimentos de armas à Síria inicialmente marcada para o final de maio.
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Re: Syria
Extremistas europeus viajam para a Síria para lutar na guerra.
Um vídeo perturbador surgiu na internet. Ele mostra um rebelde radical islâmico na Síria falando para a câmera em alemão. O homem, que segundo autoridades viveu na cidade alemã de Kassel durante anos, convida os espectadores muçulmanos a viajarem para a Síria para travar uma "guerra santa" contra o governo do país.
O homem que aparece no vídeo tem uma barba negra e cheia e está sentado em uma cadeira de rodas. Sua perna direita teve de ser amputada devido a uma lesão grave, mas seus companheiros ainda o empurram para as linhas de frente da batalha. Vestindo uma jaqueta camuflada, ele se posiciona atrás de um muro de sacos de areia e abre fogo com uma metralhadora de fabricação russa.
O homem se chama Hajan M., um sírio de 38 anos, pai de dois filhos e que viveu no centro da cidade alemã de Kassel durante vários anos. Atualmente ele está lutando ao lado dos rebeldes na Síria, e aparece em diversos vídeos filmados nas zonas de combate chamando outros radicais para participar de uma "jihad" (guerra santa) em alemão. O vídeo mencionado acima, que circulou pela internet e que teve trechos transmitidos pela emissora pública alemã NDR na noite de terça-feira (12), lança uma luz sobre a presença alarmante de extremistas alemães no Oriente Médio.
As autoridades dizem que vários salafistas, que são partidários de uma vertente ultraconservadora do Islã radical, se dirigiram para a Síria para participar da guerra contra o governo do presidente Bashar Assad. Entre suas fileiras estão, supostamente, membros do grupo militante alemão Millatu Ibrahim, que foi proibido de atuar na Alemanha. Autoridades acreditam que cerca de uma dezena de salafistas estão se movimentando entre a Turquia e a Síria a fim de participar da guerra civil na Síria. A Alemanha geralmente revoga os passaportes dos alemães a quem as autoridades consideram ameaças à segurança com conexões internacionais. Neste caso, no entanto, a prática não serve de impedimento, pois os cidadãos alemães podem entrar na Turquia com sua carteira de identidade emitida pelo governo alemão.
Extremistas europeus viajam para a Síria
O diário alemão "Frankfurter Allgemeine Zeitung" informou esta semana que obteve um documento confidencial do coordenador de Contraterrorismo da União Europeia (EU), Gilles de Kerchove, que menciona um "número considerável" de extremistas europeus se dirigindo à Síria para lutar na guerra. Aparentemente, o documento também alerta que o total desses extremistas pode aumentar, e que "centenas de jihadistas bem treinados poderiam voltar para a Europa e aumentar o risco de ataques terroristas".
Um desses homens é Hajan M., que viveu em Kassel de 1999 a 2006 e é casado com uma alemã. O semanário alemão "Die Zeit" informa que, durante esse período, a polícia investigou Hajan M. por atos de violência, embora as investigações aparentemente nunca tenham levado à apresentação de acusações formais contra ele. Desde então, comenta-se que ele se tornou comandante distrital dos combates na cidade síria de Homs. Suas duas pernas foram feridas em combate – e a perna direita foi tão afetada que teve que ser amputada.
Hajan fala para a câmera em alemão sentado em um sofá: "Todos os irmãos que me ouvem devem promover a jihad", diz Hajan, para que eles possam se justificar diante de Deus após sua morte. "Você pode pegar um avião da Alemanha para a Síria", continua ele. "Você pode vir para cá para travar uma jihad". Em outra parte do vídeo, ele segura sua carteira de motorista e seu cartão de seguro de saúde – ambos documentos emitidos pelo governo alemão – perto da câmera.
Cresce o número de vídeos de propaganda na internet
Especialistas em segurança da Alemanha dizem que esse é o primeiro vídeo em língua alemã a se divulgado por rebeldes sírios. Segundo os especialistas, esse filme representa um "novo tipo" da propaganda islâmica que deve ser levada a sério e analisada devido a suas origens. As autoridades temem que o retrato heroico do protagonista desse filme possa provocar a radicalização de outros muçulmanos que vivem na Alemanha.
"Nós estamos percebendo uma quantidade crescente de propaganda na web", disse Burkhard Freier, chefe do Departamento para a Proteção da Constituição de North Rhine-Westphalia, órgão de inteligência desse estado do oeste da Alemanha que monitora atividades extremistas. A cada período de uma ou duas semanas, novos vídeos de propaganda aparecem na internet, como o do ex-rapper alemão Denis Cuspert (também conhecido por seu nome artístico, Deso Dogg), o do austríaco Mohamed Mahmoud ou o dos irmãos Chouka, que têm cidadania marroquina e alemã. Um vídeo que surgiu em dezembro passado homenageia Murat K., um salafista com cidadania alemã e turca de 26 anos que esfaqueou dois policiais durante uma manifestação em Bonn em maio passado. Ele foi condenado a seis anos de prisão.
Freier disse que o número de salafistas no estado de North Rhine-Westphalia dobrou no período de um ano, passando a mil integrantes. Entre eles existem cerca de cem membros que estão preparados para cometer atos de violência. Esses "jihadistas", acrescentou Freier, atraíram a atenção no ano passado por sua crescente capacidade de viajar para o exterior. Muitos supostamente viajaram para o Norte de África ou o Oriente Médio antes de retornar à Alemanha. "Nós consideramos esse retorno especialmente perigoso", disse ele.
Um documento interno produzido pelo Departamento de Polícia Federal Criminal da Alemanha (BKA) afirma que as autoridades de segurança alemãs acreditam que há cerca de 900 pessoas com "potencial islâmico-terrorista" vivendo no país. Além disso, 250 desses homens disseram ter completado um treinamento paramilitar no exterior. O documento conclui que, a partir dessas fileiras, poderiam emergir "indivíduos ou pequenos grupos... que poderiam se considerar obrigados a cometer atos violentos de vingança motivados pela religião – mesmo que eles não recebam nenhuma missão de uma organização terrorista".
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Um vídeo perturbador surgiu na internet. Ele mostra um rebelde radical islâmico na Síria falando para a câmera em alemão. O homem, que segundo autoridades viveu na cidade alemã de Kassel durante anos, convida os espectadores muçulmanos a viajarem para a Síria para travar uma "guerra santa" contra o governo do país.
O homem que aparece no vídeo tem uma barba negra e cheia e está sentado em uma cadeira de rodas. Sua perna direita teve de ser amputada devido a uma lesão grave, mas seus companheiros ainda o empurram para as linhas de frente da batalha. Vestindo uma jaqueta camuflada, ele se posiciona atrás de um muro de sacos de areia e abre fogo com uma metralhadora de fabricação russa.
O homem se chama Hajan M., um sírio de 38 anos, pai de dois filhos e que viveu no centro da cidade alemã de Kassel durante vários anos. Atualmente ele está lutando ao lado dos rebeldes na Síria, e aparece em diversos vídeos filmados nas zonas de combate chamando outros radicais para participar de uma "jihad" (guerra santa) em alemão. O vídeo mencionado acima, que circulou pela internet e que teve trechos transmitidos pela emissora pública alemã NDR na noite de terça-feira (12), lança uma luz sobre a presença alarmante de extremistas alemães no Oriente Médio.
As autoridades dizem que vários salafistas, que são partidários de uma vertente ultraconservadora do Islã radical, se dirigiram para a Síria para participar da guerra contra o governo do presidente Bashar Assad. Entre suas fileiras estão, supostamente, membros do grupo militante alemão Millatu Ibrahim, que foi proibido de atuar na Alemanha. Autoridades acreditam que cerca de uma dezena de salafistas estão se movimentando entre a Turquia e a Síria a fim de participar da guerra civil na Síria. A Alemanha geralmente revoga os passaportes dos alemães a quem as autoridades consideram ameaças à segurança com conexões internacionais. Neste caso, no entanto, a prática não serve de impedimento, pois os cidadãos alemães podem entrar na Turquia com sua carteira de identidade emitida pelo governo alemão.
Extremistas europeus viajam para a Síria
O diário alemão "Frankfurter Allgemeine Zeitung" informou esta semana que obteve um documento confidencial do coordenador de Contraterrorismo da União Europeia (EU), Gilles de Kerchove, que menciona um "número considerável" de extremistas europeus se dirigindo à Síria para lutar na guerra. Aparentemente, o documento também alerta que o total desses extremistas pode aumentar, e que "centenas de jihadistas bem treinados poderiam voltar para a Europa e aumentar o risco de ataques terroristas".
Um desses homens é Hajan M., que viveu em Kassel de 1999 a 2006 e é casado com uma alemã. O semanário alemão "Die Zeit" informa que, durante esse período, a polícia investigou Hajan M. por atos de violência, embora as investigações aparentemente nunca tenham levado à apresentação de acusações formais contra ele. Desde então, comenta-se que ele se tornou comandante distrital dos combates na cidade síria de Homs. Suas duas pernas foram feridas em combate – e a perna direita foi tão afetada que teve que ser amputada.
Hajan fala para a câmera em alemão sentado em um sofá: "Todos os irmãos que me ouvem devem promover a jihad", diz Hajan, para que eles possam se justificar diante de Deus após sua morte. "Você pode pegar um avião da Alemanha para a Síria", continua ele. "Você pode vir para cá para travar uma jihad". Em outra parte do vídeo, ele segura sua carteira de motorista e seu cartão de seguro de saúde – ambos documentos emitidos pelo governo alemão – perto da câmera.
Cresce o número de vídeos de propaganda na internet
Especialistas em segurança da Alemanha dizem que esse é o primeiro vídeo em língua alemã a se divulgado por rebeldes sírios. Segundo os especialistas, esse filme representa um "novo tipo" da propaganda islâmica que deve ser levada a sério e analisada devido a suas origens. As autoridades temem que o retrato heroico do protagonista desse filme possa provocar a radicalização de outros muçulmanos que vivem na Alemanha.
"Nós estamos percebendo uma quantidade crescente de propaganda na web", disse Burkhard Freier, chefe do Departamento para a Proteção da Constituição de North Rhine-Westphalia, órgão de inteligência desse estado do oeste da Alemanha que monitora atividades extremistas. A cada período de uma ou duas semanas, novos vídeos de propaganda aparecem na internet, como o do ex-rapper alemão Denis Cuspert (também conhecido por seu nome artístico, Deso Dogg), o do austríaco Mohamed Mahmoud ou o dos irmãos Chouka, que têm cidadania marroquina e alemã. Um vídeo que surgiu em dezembro passado homenageia Murat K., um salafista com cidadania alemã e turca de 26 anos que esfaqueou dois policiais durante uma manifestação em Bonn em maio passado. Ele foi condenado a seis anos de prisão.
Freier disse que o número de salafistas no estado de North Rhine-Westphalia dobrou no período de um ano, passando a mil integrantes. Entre eles existem cerca de cem membros que estão preparados para cometer atos de violência. Esses "jihadistas", acrescentou Freier, atraíram a atenção no ano passado por sua crescente capacidade de viajar para o exterior. Muitos supostamente viajaram para o Norte de África ou o Oriente Médio antes de retornar à Alemanha. "Nós consideramos esse retorno especialmente perigoso", disse ele.
Um documento interno produzido pelo Departamento de Polícia Federal Criminal da Alemanha (BKA) afirma que as autoridades de segurança alemãs acreditam que há cerca de 900 pessoas com "potencial islâmico-terrorista" vivendo no país. Além disso, 250 desses homens disseram ter completado um treinamento paramilitar no exterior. O documento conclui que, a partir dessas fileiras, poderiam emergir "indivíduos ou pequenos grupos... que poderiam se considerar obrigados a cometer atos violentos de vingança motivados pela religião – mesmo que eles não recebam nenhuma missão de uma organização terrorista".
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Re: Syria
Nada que seja novidade.
Triste mesmo é ver as "potências ocidentais" levando esses terroristas ao colo. O mesmo aconteceu na Libia.
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Re: Syria
Bourne escreveu:Os árabes e ocidente são amigos. Não por acaso que um dos poucos governos laicos do oriente médio foi derrubado durante pelos EUA.
tá calado, comuna!!!!
bem, eu acho que é de louvar, ao fim e ao cabo esses "libertadores" irão (punch not intended!!!) adquirir muita experiência em termos de guerrilha urbana, com o alto patrocinio dos governantes ocidentais, práticas que poderão depois reutilizar nas capitais europeias...
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Re: SYRIA
Damasco acusa rebeldes de usar armas químicas
© Voz da Rússia
Os rebeldes que operam na Síria, utilizaram armas químicas na província de Aleppo, informa a agência estatal de notícias síria SANA.
Segundo a fonte, os partidários da oposição realizaram um ataque com mísseis que matou 15 pessoas. O míssil estava transportando a carga química. A maioria das vítimas são civis, revela o comunicado.
Não há ainda confirmação desta informação por outras fontes.
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Os rebeldes que operam na Síria, utilizaram armas químicas na província de Aleppo, informa a agência estatal de notícias síria SANA.
Segundo a fonte, os partidários da oposição realizaram um ataque com mísseis que matou 15 pessoas. O míssil estava transportando a carga química. A maioria das vítimas são civis, revela o comunicado.
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Re: SYRIA
Portugueses também lutam na Síria
19/03/2013 12:09 atualizado às 15:02
Lisboa - chegou ao conhecimento do governo de Portugal que extremistas daquela nação se encontram presentemente em armas, passando a lutar contra o exército sírio após criarem uma chamada "Brigada dos Cravos". O grupo se notabiliza por recusar-se a se juntar aos rebeldes islâmicos. Um de seus líderes, cujo nome jamais é pronunciado, profere infindáveis discursos tanto contra o governo sírio, chamando-o de "União Soviética Síria" quanto contra os rebeldes, a quem se refere como "terroristas muçulmanos". Outro dos combatentes é referido como ex-comando e costuma derrubar adversários a cabeçadas.
Tanto o presidente quanto o primeiro ministro de Portugal se manifestaram fortemente contrários à iniciativa. Por telefone, o ex-primeiro ministro José Sócrates declarou que "o nome do grupo me agrada, talvez estejamos mesmo a precisar de algo assim, que agite e ajeite as coisas para o nosso povo tão sofrido". O presidente Cavaco foi severamente criticado no parlamento, ao fazer uma forte declaração: "já estamos a pensar em recriar a PIDE (antiga polícia política salazarista) para por cobro a essa baderna".
Já há blogs e sites na internet publicando textos e vídeos atribuídos ao misterioso líder do grupo português, num dos quais de pode ver um homem derrubando outro com uma forte cabeçada.
http://www.averdadeoculta.com.br/portug ... tamnasiria
Será por isso que o PT e o HAMMERHEAD não andam postando?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: SYRIA
HAUAHAUAHAUAHAUAHUAHAUAHAUHAU
Es broma! Jejejejejejejejejejejejejejej
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