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[alcmartin]

E se o Willian Walace "coracao valente" fosse brasileiro?

[Pablo Maica]

Comboios aliados sendo roubados por gangues de motoqueiros...

Soldados do exercito nacional afegão "roubando" IEDs...


Só pra dar uma ideia do quão complexo é o teatro de operações no afeganistão.

http://www.youtube.com/watch?v=YIkxIfyvf_k




Um abraço e t+

[cabeça de martelo]

[NettoBR]

A munição desse rifle me lembrou a "ex-mulher" do filme Iron Man 2...

[cabeça de martelo]

[Bourne]

[jumentodonordeste]

[FCarvalho]

duas coisas me chama a atenção neste vídeo. uma é que não sobrou nada do T-72, mesmo com proteção a mais e tudo. A torre simplesmente foi para os ares, com o resto do veículo, não dando assim a mínima chance para a tripulação. E olha que nem foi um míssil que atingiu o mesmo, mas uma espécie de canhão sem recuo ou arma anticarro de grosso calibre de modelo soviético/russo, me parece.

outra coisa é que a coluna parece enfrentar, como era de se esperar, apenas infantaria em um combate urbano. e no entanto, não vemos o que se poderia chamar aqui para nós a infantaria blda fazendo o seu trabalho de apoio aos carros. e o combate encaminha-se para o tirão canhão e uso extensivo das metralhadores e canhões de 20/30mm dos BMP's. E de repente, alguém vem e... era uma vez um T-72.

vendo este vídeo e outros da guerra síria, pode se perceber que o exército sírio ainda combate nos mesmos moldes soviéticos, mesmo em se tratando de combates assimétricos, ou seja, muita artilharia, muitos carros de combate e bldos de apoio. E a infantaria deixada a um lugar secundário.

interessante notar aqui que a acertada e lógica escolha do EB por finalmente adotar um veículo de combate de infantaria, equipado com um canhão de 30mm, que como se vê o video tem seu uso bastante intenso.

quero crer que a oficialidade verde-oliva disponha de extenso material sobre esta guerra, a fim de subtrair o máximo de ensinamentos para si mesma, posto que não é todo dia que se pode ver na tv ou na internet combates ao vivo ou próximo disso. E tudo real.

enfim, uma ultima coisa que penso deve chamar-nos a atenção, é que o emprego de carros de combate em locais fechados, ou urbanos, subtrai de forma objetiva a melhor característica dos carros de combate que é a sua mobilidade e poder de fogo. neste sentido, o apoio indispensável da infantaria em complemento aos CC's torna-se inquestionável, o que a meu ver só torna mais justificável ainda a proposta de numa organização das unidades de bgdas de cav mec, a adoção de um btl de infantaria no lugar do RCC, em apoio aos carros bldos da cav. E mesmo nas bgda bldas, o apoio dos dois btls de inf blda dão mostra que sem uma boa combinação de ambos, o resultado tenderá a ser sempre aquele a que os tanquistas sírios estão se expondo vexatoriamente todos os dias no conflito civil daquele país, e que hora pode-se ver neste vídeo.

abs

[alcmartin]

E a lição já era para ter sido bem aprendida: eles mesmos, os sirios, juntamente com os egipcios, usaram isso contra os israelenses em 73. Ai os israelenses aprenderam e em 82 mandaram a infantaria antes, limpando o terreno. Mas, como sempre, novas guerras, velhas liões esquecidas...

[Lirolfuti]

A arma usada e um rpg-29

[jumentodonordeste]

Eu estava em dúvida se a arma utilizada era um RPG-29 ou um 32, ambos estão presentes no conflito, com filmagens confirmando.

Mas no final do vídeo aparece o cara com a arma no ombro e me pareceu bem claro que era o RPG-29, os caras aparecem correndo com a munição que, se não me engano, é a PG-29V. Existiam relatos do Iraque de que essa arma estava causando alguns problemas para os carros de combate, mas nunca esperei ver um T72 explodir feito uma bexiga desse jeito. Posso até estar errado, mas se fez aquilo com um T72 com a proteção que tinha, acho que tem o poder de ao menos tirar de circulação os mais modernos do mundo.

Arma do satanás essa.

[Lirolfuti]

Parece repito parece que os "T's" sirrios nao contao com nenhum tipo do modernizaçao muito menos alguma blindagem reativa.Pois aqueles "tijolinhos" no chassi sao puramente placas de ferro ou aço, dai ate At-4 fais a festa ainda mais M/AC mais sofisticados.

[FCarvalho]

E a lição já era para ter sido bem aprendida: eles mesmos, os sirios, juntamente com os egipcios, usaram isso contra os israelenses em 73. Ai os israelenses aprenderam e em 82 mandaram a infantaria antes, limpando o terreno. Mas, como sempre, novas guerras, velhas liões esquecidas...

Nessas horas que eu fico pensando na nossa situação. Se a Síria que, em tese, dispõem de um dos exércitos melhor preparado e armado do oriente médio, e está passando por isso, apesar de toda a longa experiência real em várias guerras contra os israelenses nos últimos 50 anos, e mesmo assim, parece que não aprenderam nada com isso, visto adotar ainda as mesmas clássicas, e ultrapassadas, regras de engajamento soviéticas, que nem mesmo os próprios russos querem mais, imagine-se então um país como o nosso, a doutrina leva mais do que décadas para mudar, onde o exercito leva mais de 50 anos para aposentar antigos CSR do tempo da GM II e, a maioria das tropas sequer sabe ou soube o que é um simples sistema de misseis AC de infantaria?

Aliás o que é pior? Aprender na teoria e não poder usar, ou ter de usar e não ter teoria para ratificar o uso?

abs.

[sapao]

Fc,
determinar o que vai ser utilizado no proximo conflito é a chave para qualquer nação; e se fosse facil qualquer um faria!

Felizmente aqui tentamos aprender com os erros e acertos dos outros, tanto é assim que as 3 forças enviam seus oficiais para realizarem cursos nos 3 niveis: Estado-Maior, Comando e Estrategico (estou tentando generalizar o nome pois cada força tem a sua sigla especifica, mas são os curos de carreira realizados pelos oficiais) em diversas escolas ao redor do mundo tentando visualizar o que eles estão aprendendo e estudando para depois tentar mudar o que se faz aqui.

As deficiencias que você citou EU julgo que sejam imposição orçamentária e não Doutrinária, e quanto a isso não se pode fazer mais do que se tentar convencer as autoridades sobre as necessidades de cada força.
E EU tambem acho que se tivermos que escolher entra comprar armamento e mandar alguem fazer um curso no exterior a segunda opção é a mais indicada na nossa situação atual; porque como você mesmo colocou ter armamento moderno não significa vitoria ou sucesso em uma campanha.

E só para citar algums fatos que corrobram minha afirmação: Israel apanhou na ultima incursão ao Libano, a OTAN apanha até hoje no Afeganistão e os USA no Iraque.
E utilizo essas nações como compração pois tem imprensa livre e atuante, são Democracias com poderes distintos a onde a opinião publica tem todo o peso nas decisões politicas, e estas nas militares.

O caminho, na MINHA opinião, é aprender com eles e tentar trazer soluções que sejam adequados as NOSSAS hipoteses de conflito; porque existe uma maxima no EB que diz que com o conflito, os meios virão!
Só que a mentalidade de utilização desses meios JÁ tem que ter sido definida antes, caso contrário não adianta nada.

[FCarvalho]

Fc, determinar o que vai ser utilizado no próximo conflito é a chave para qualquer nação; e se fosse fácil qualquer um faria!
Temos as HE para facilitar isso, não?
Felizmente aqui tentamos aprender com os erros e acertos dos outros, tanto é assim que as 3 forças enviam seus oficiais para realizarem cursos nos 3 niveis: Estado-Maior, Comando e Estrategico (estou tentando generalizar o nome pois cada força tem a sua sigla especifica, mas são os cursos de carreira realizados pelos oficiais) em diversas escolas ao redor do mundo tentando visualizar o que eles estão aprendendo e estudando para depois tentar mudar o que se faz aqui.
A nossa maior problemática é justamente a relação entre a temporalidade desta questão e o efetiva concretude da teoria.
As deficiências que você citou EU julgo que sejam imposição orçamentária e não Doutrinária, e quanto a isso não se pode fazer mais do que se tentar convencer as autoridades sobre as necessidades de cada força.
Eu acredito que orçamento e doutrina estão intimamente ligados um ao outro. De outra forma teríamos as melhores ffaa's do planeta.
E EU também acho que se tivermos que escolher entra comprar armamento e mandar alguém fazer um curso no exterior a segunda opção é a mais indicada na nossa situação atual; porque como você mesmo colocou ter armamento moderno não significa vitoria ou sucesso em uma campanha.
Entramos aqui naquela eterna sinuca de bico da defesa. O que fazer primeiro? Evoluir a doutrina para depois fazer evoluir o armamento ou o contrário, ou as duas coisas juntas ou nenhuma delas? É uma questão típica de país que não sabe e nem entende nada, e nem se preocupa ou leva a sério, sua própria defesa, e nem dispõe de maturidade para discutir o assunto sem passar daquela fase adolescente do tipo "o meu é maior que o seu."
E só para citar alguns fatos que corroboram minha afirmação: Israel apanhou na ultima incursão ao Líbano, a OTAN apanha até hoje no Afeganistão e os USA no Iraque.
E utilizo essas nações como comparação pois tem imprensa livre e atuante, são Democracias com poderes distintos a onde a opinião publica tem todo o peso nas decisões politicas, e estas nas militares.
Pois sim concordo consigo. A diferença aqui entre nós e estes países é de 'apenas' modos de visão do mundo e das coisas. Eles cresceram, aparecerem e aprenderam que a vida é dura e que é preciso se preparar, ainda que a duras penas para a vida. Nós continuamos embalando na rede, queremos dar umas escapulidas e, ter a certeza de que qualquer coisa, o nosso cantinho seguro estará ali, onde sempre esteve, e mesmo assim, queremos ser tratados como adultos.
O caminho, na MINHA opinião, é aprender com eles e tentar trazer soluções que sejam adequados as NOSSAS hipóteses de conflito; porque existe uma máxima no EB que diz que com o conflito, os meios virão! Só que a mentalidade de utilização desses meios JÁ tem que ter sido definida antes, caso contrário não adianta nada.
A meu ver a merda toda está nesta última parte. Como diria o ditado:"a gente não sai de cima e nem emprenha. Complicado fazer as coisas assim. Parece que vamos repetir, de novo, as lições não aprendidas da GM II

abs.