Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
Caros amigos, discutir as arguições usadas sobre uma impossível devolução de algo que é um bem público brasileiro, a partir de uma suposta reclamação estrangeira, é como discutir o sexo dos anjos. não devolve porque não pode ser devolvido. e ponto. é um bem público pertencente a todos os brasileiros. não é do presidente(a), nem do CN ou de qualquer comunista enrustido solto no Itamarati. se alguém tentar fazer isso, a pena para tal ato é a mesma de prevaricação, para dizer o mínimo. então não esquentem. onde o canhão está, ficará. com ou sem presidente tarado.
abs.
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- denilson
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
Como falei antes "Que venham buscar da mesma forma que fomos".FCarvalho escreveu:Caros amigos, discutir as arguições usadas sobre uma impossível devolução de algo que é um bem público brasileiro, a partir de uma suposta reclamação estrangeira, é como discutir o sexo dos anjos. não devolve porque não pode ser devolvido. e ponto. é um bem público pertencente a todos os brasileiros. não é do presidente(a), nem do CN ou de qualquer comunista enrustido solto no Itamarati. se alguém tentar fazer isso, a pena para tal ato é a mesma de prevaricação, para dizer o mínimo. então não esquentem. onde o canhão está, ficará. com ou sem presidente tarado.
abs.
A questão não é se podem ou não devolver, a questão é o desaforo, é uma arma feita para matar brasileiros, nós fomos la e matamos os operadores e tomamos a força, e que sirva de lição.
Ai eles querem exigir que o devolvamos, com todo o respeito (aos colegas foristas), o vice que vá a PQP!!!
E que aproveitem para tentar pegar a nossa versão do Cristiano, o ASTROS.
- FCarvalho
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
nem vale a pena esquentar denilson. se algum "companheiro" resolver fazer isso, vai ter que se explicar pro negão lá no planalto. e olha que ele ultimamente não anda de bom humor nem com jornalista...
Trinta anos só pela graça da idéia. Isso se ele estiver num dia bom.
abs
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Trinta anos só pela graça da idéia. Isso se ele estiver num dia bom.
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- J.Ricardo
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
Se ele realmente tentou fazer isso, é um traidor da pátria, cadeia nele!!!rodrigo escreveu:Então ele queria dar tecnologia para os argentinos usarem, ou contra o a Inglaterra ou contra o Brasil... Gênio.Luiz Bastos escreveu:O post do FCarvalho está certíssimo. O Lula até tentou mas não pode fazer esta graça. Mais ou menos como a transferência da tecnologia do sub nuclear que ele prometeu passar para os argentinos. Foi barrado no baile tambémmas nao foi por mal.
Ele não sabia.
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Fui
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
A demarcação de área continuar da reserva Raposa serra do sol, foi outra Genialidade. Quando o cara faz cagada é cagada bem feita mesmo.J.Ricardo escreveu:Se ele realmente tentou fazer isso, é um traidor da pátria, cadeia nele!!!rodrigo escreveu: Então ele queria dar tecnologia para os argentinos usarem, ou contra o a Inglaterra ou contra o Brasil... Gênio.
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
Esse caso foi decisão técnica, o maior problema é legislação, nesse caso é a legislação que assegura essa possibilidade, outro problema maior ainda é não termos uma legislação que proíba esse tipo de demarcação em faixa de fronteira.suntsé escreveu:A demarcação de área continuar da reserva Raposa serra do sol, foi outra Genialidade. Quando o cara faz cagada é cagada bem feita mesmo.J.Ricardo escreveu: Se ele realmente tentou fazer isso, é um traidor da pátria, cadeia nele!!!
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
Mas foi ratificada pelo Lula que defendeu esta idéia com afinco!
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- denilson
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
Sim mas a diferença é que é uma decisão "legal", esta cumprindo a legislação e tal e coisa.
E isso é um problema para quem é técnico e tem que dar um laudo por exemplo, eu como técnico posso até não concordar com a legislação, mas o laudo tem que ser de acordo com a legislação.
Agora essa legislação foi discutida e votada pelo congresso, sancionada pelo presidente e segue acordos internacionais.
Em minha opinião devemos discutir a legislação (que deveria ser barrada antes, no congresso) para pelo menos evitar sua aplicabilidade em faixa de fronteira e limitar o tamanho das reservas e quilombos (é a mesma lei).
Agora uma coisa boa de nossa legislação, foi a que impediu o molusco de entregar parte da história do Brasil, e só tivemos essa página de nossa história graças aos paraguaios, e graças a eles temos vários troféus de guerra que agora fazem parte de nossa história e custaram vidas de brasileiros.
Ainda acho que devemos fazer um monumento com uma réplica do cristiano (com pelo menos o dobro do tamanho) AO LADO DA PONTE DA "AMIZADE" apontando para o Paraguai e com os dizeres
NO OLVIDEN!!!
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E isso é um problema para quem é técnico e tem que dar um laudo por exemplo, eu como técnico posso até não concordar com a legislação, mas o laudo tem que ser de acordo com a legislação.
Agora essa legislação foi discutida e votada pelo congresso, sancionada pelo presidente e segue acordos internacionais.
Em minha opinião devemos discutir a legislação (que deveria ser barrada antes, no congresso) para pelo menos evitar sua aplicabilidade em faixa de fronteira e limitar o tamanho das reservas e quilombos (é a mesma lei).
Agora uma coisa boa de nossa legislação, foi a que impediu o molusco de entregar parte da história do Brasil, e só tivemos essa página de nossa história graças aos paraguaios, e graças a eles temos vários troféus de guerra que agora fazem parte de nossa história e custaram vidas de brasileiros.
Ainda acho que devemos fazer um monumento com uma réplica do cristiano (com pelo menos o dobro do tamanho) AO LADO DA PONTE DA "AMIZADE" apontando para o Paraguai e com os dizeres
NO OLVIDEN!!!
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
Acho que deveríamos seguir a tradição paraguaia e entregar um réplica em latão chinês! 
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
O Paraguai tb precisa dvolver o navio marques de Olinda roubado do império que ainda está presrvado no Paraguai.J.Ricardo escreveu:Acho que deveríamos seguir a tradição paraguaia e entregar um réplica em latão chinês!
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
Devolvam também o Marques de Olinda e toda a sua tripulação e passageiros.
- denilson
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
E mais uma vez...
18/04/2013 - 03h04
Paraguai exige do Brasil a volta do "Cristão", trazido como troféu de guerra
ISABEL FLECK
ENVIADA ESPECIAL A ASSUNÇÃO
A Guerra do Paraguai ainda não acabou no imaginário dos paraguaios.
A última batalha entre as tropas locais e a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) ocorreu em 1870, mas os rancores provocados pela derrota, que levou o país vizinho a uma ruína cujos efeitos ainda estão presentes, continuam vivos para a maioria da população.
O governo paraguaio exige que o Brasil devolva um combalido sobrevivente: o canhão El Cristiano (O Cristão), considerado um herói paraguaio, mas que talvez nunca tenha feito um disparo.
O Cristão, que ganhou esse nome por ter sido construído a partir de metal fundido de sinos de igrejas de Assunção, reaparece na política paraguaia toda vez que as relações com o Brasil não andam bem --como agora.
Daniel Marenco/Folhapress
O canhão "Cristão", pego pelo Brasil como trofeu de guerra
Depois de o Paraguai ter sido suspenso do Mercosul por causa do impeachment-relâmpago de Fernando Lugo no ano passado, o presidente Federico Franco voltou ao tema em 1º de março, data em que o país homenageia os soldados caídos na maior guerra da história da América do Sul (1864-70).
Estima-se que 300 mil paraguaios e 50 mil brasileiros tenham morrido.
"Não haverá paz nem entre os soldados nem entre a sociedade paraguaia enquanto não for recuperado o canhão Cristão", disse Franco na ocasião.
No próximo domingo, o Paraguai elege seu novo presidente e deve normalizar os laços com o Mercosul. Mas o canhão deve continuar sendo uma mancha na relação com os vizinhos.
Trazido ao Brasil logo após o fim do conflito, o armamento foi instalado no então arsenal do Exército, no Rio de Janeiro, de onde nunca saiu.
O local foi transformado no Museu Histórico Nacional, e o troféu de guerra segue exposto no pátio aberto.

Franco já havia exigido a devolução do Cristão em 2010, ainda como vice de Lugo. Em resposta, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a pedir ao Ministério da Cultura (MinC) que providenciasse o retorno do canhão à sua pátria.
Mas a ideia despertou a ira de historiadores e militares brasileiros. "Troféus de guerra são emblemáticos não só para um país, mas para todos que participaram dela. O canhão faz parte da história do Brasil também", diz o pesquisador Francisco Doratioto, autor do livro "Maldita Guerra", sobre o confronto com o Paraguai. O assunto acabou engavetado por Dilma.
Procurado pela Folha, o MinC sugeriu que a devolução está sendo reconsiderada, para que o canhão faça parte de "ações de cooperação de interesse para os dois países", como a criação de um museu.
Como o bem faz parte do patrimônio histórico brasileiro, teria de passar por um processo de "destombamento" --uma decisão que, em última instância, cabe à presidente da República.
Para Doratioto, o governo paraguaio só pode reivindicar o Cristão se entregar ao Brasil embarcações como a Anhambay --capturada na invasão de Mato Grosso.
"Num processo de integração da América do Sul, é preciso começar a reviver o passado e pedir de volta todos os troféus?", indaga.
O mesmo questionamento é feito pelo general Aureliano de Moura, presidente do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil. "Tanto o canhão como navios custaram sangue dos nossos soldados e dos deles também. Não é lógico devolvê-lo."
O Cristão é emblemático no Paraguai por ter sido levado para a Batalha de Curupaiti, de 22 de setembro de 1866, maior vitória do país contra a Tríplice Aliança.
Segundo os relatos paraguaios, o canhão, colocado no Forte de Curupaiti, foi decisivo para conter o avanço das tropas brasileiras e argentinas rumo ao Forte de Humaitá, que controlava o acesso a Assunção.
No Brasil, há quem diga que o Cristão apenas assistiu ao triunfo paraguaio naquele dia. "Ele nunca disparou uma bala, porque os paraguaios fizeram uma estrutura interna tão moderna para a época que eles próprios não tiveram condições de usar", afirma Vera Tostes, diretora do Museu Histórico Nacional. Se for devolvido, o canhão não vai mudar em nada o cenário de crise diplomática com o Brasil por causa de Lugo e do Mercosul. Mas a guerra estaria mais perto do fim do outro lado do rio.

18/04/2013 - 03h04
Paraguai exige do Brasil a volta do "Cristão", trazido como troféu de guerra
ISABEL FLECK
ENVIADA ESPECIAL A ASSUNÇÃO
A Guerra do Paraguai ainda não acabou no imaginário dos paraguaios.
A última batalha entre as tropas locais e a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) ocorreu em 1870, mas os rancores provocados pela derrota, que levou o país vizinho a uma ruína cujos efeitos ainda estão presentes, continuam vivos para a maioria da população.
O governo paraguaio exige que o Brasil devolva um combalido sobrevivente: o canhão El Cristiano (O Cristão), considerado um herói paraguaio, mas que talvez nunca tenha feito um disparo.
O Cristão, que ganhou esse nome por ter sido construído a partir de metal fundido de sinos de igrejas de Assunção, reaparece na política paraguaia toda vez que as relações com o Brasil não andam bem --como agora.
Daniel Marenco/Folhapress
O canhão "Cristão", pego pelo Brasil como trofeu de guerra
Depois de o Paraguai ter sido suspenso do Mercosul por causa do impeachment-relâmpago de Fernando Lugo no ano passado, o presidente Federico Franco voltou ao tema em 1º de março, data em que o país homenageia os soldados caídos na maior guerra da história da América do Sul (1864-70).
Estima-se que 300 mil paraguaios e 50 mil brasileiros tenham morrido.
"Não haverá paz nem entre os soldados nem entre a sociedade paraguaia enquanto não for recuperado o canhão Cristão", disse Franco na ocasião.
No próximo domingo, o Paraguai elege seu novo presidente e deve normalizar os laços com o Mercosul. Mas o canhão deve continuar sendo uma mancha na relação com os vizinhos.
Trazido ao Brasil logo após o fim do conflito, o armamento foi instalado no então arsenal do Exército, no Rio de Janeiro, de onde nunca saiu.
O local foi transformado no Museu Histórico Nacional, e o troféu de guerra segue exposto no pátio aberto.
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Franco já havia exigido a devolução do Cristão em 2010, ainda como vice de Lugo. Em resposta, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a pedir ao Ministério da Cultura (MinC) que providenciasse o retorno do canhão à sua pátria.
Mas a ideia despertou a ira de historiadores e militares brasileiros. "Troféus de guerra são emblemáticos não só para um país, mas para todos que participaram dela. O canhão faz parte da história do Brasil também", diz o pesquisador Francisco Doratioto, autor do livro "Maldita Guerra", sobre o confronto com o Paraguai. O assunto acabou engavetado por Dilma.
Procurado pela Folha, o MinC sugeriu que a devolução está sendo reconsiderada, para que o canhão faça parte de "ações de cooperação de interesse para os dois países", como a criação de um museu.
Como o bem faz parte do patrimônio histórico brasileiro, teria de passar por um processo de "destombamento" --uma decisão que, em última instância, cabe à presidente da República.
Para Doratioto, o governo paraguaio só pode reivindicar o Cristão se entregar ao Brasil embarcações como a Anhambay --capturada na invasão de Mato Grosso.
"Num processo de integração da América do Sul, é preciso começar a reviver o passado e pedir de volta todos os troféus?", indaga.
O mesmo questionamento é feito pelo general Aureliano de Moura, presidente do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil. "Tanto o canhão como navios custaram sangue dos nossos soldados e dos deles também. Não é lógico devolvê-lo."
O Cristão é emblemático no Paraguai por ter sido levado para a Batalha de Curupaiti, de 22 de setembro de 1866, maior vitória do país contra a Tríplice Aliança.
Segundo os relatos paraguaios, o canhão, colocado no Forte de Curupaiti, foi decisivo para conter o avanço das tropas brasileiras e argentinas rumo ao Forte de Humaitá, que controlava o acesso a Assunção.
No Brasil, há quem diga que o Cristão apenas assistiu ao triunfo paraguaio naquele dia. "Ele nunca disparou uma bala, porque os paraguaios fizeram uma estrutura interna tão moderna para a época que eles próprios não tiveram condições de usar", afirma Vera Tostes, diretora do Museu Histórico Nacional. Se for devolvido, o canhão não vai mudar em nada o cenário de crise diplomática com o Brasil por causa de Lugo e do Mercosul. Mas a guerra estaria mais perto do fim do outro lado do rio.
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
Talvez hoje tenham condições de usar, e seja a arma mais avançada do exército paraguaio.denilson escreveu:Ele nunca disparou uma bala, porque os paraguaios fizeram uma estrutura interna tão moderna para a época que eles próprios não tiveram condições de usar
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: Vice do Paraguai exige devolução de "troféus de guerra"
Itaipú terminará costando más de US$ 60.000 millones
Por Ramón Casco Carreras, ABC Color.
A las “razonables presunciones financieras” que permitieron al respetado economista norteamericano Jeffrey Sachs concluir que la deuda de Itaipú está pagada, adicionamos un hecho como argumento: hasta diciembre de 2006 la entidad binacional, según sus propios registros contables, había pagado a sus acreedores 30.700 millones de dólares; pero le quedaba por abonar 31.000 millones de dólares, hasta el 2023. En otras palabras, el costo de la obra del siglo XX saltará con holgura la barrera de los 60.000 millones de dólares.
De acuerdo con los documentos rescatados del “patrimonio documental” de la entidad binacional, gracias a oportunas filtraciones, la bola de nieve que aún rueda cuesta abajo, comenzó con el préstamo de 3.566 millones de dólares que Eletrobrás concedió a Itaipú, con una tasa de interés a la sazón del 10% anual más corrección monetaria “más otras tasas”, según el documento de referencia.
A la sombra del dictador
El material consultado igualmente consigna que “el contrato de financiamiento fue firmado en ceremonia en el Palacio de López en diciembre de 1975”, obviamente a la sombra de su ocupante de turno y principal responsable del Tratado de Itaipú, que se había firmado dos años y ocho meses antes: el dictador Alfredo Stroessner.
Agrega nuestra fuente de consultas que la financiación del proyecto se hizo “en su casi totalidad con recursos provenientes de préstamos”. Además, que “los préstamos para la implantación del emprendimiento fueron contratados con la Eletrobrás y con otras fuentes, brasileñas e internacionales”. Menciona, asimismo, que “los primeros desembolsos de los créditos fueron recibidos en 1974”.
El registro en cuestión apunta igualmente que al 31 diciembre de 2006, el saldo deudor de la entidad binacional era de 20.200 millones de dólares. Pese a que no menciona el “arreglo de São Paulo de 1997”, que sumó la deuda de espuria de US$ 4.194 millones, resultante de tarifas irreales que aplicó la binacional en beneficio de las empresas eléctricas brasileñas, otros informantes aseguran integran la suma abonada, así como la del saldo mencionado.
Obra del S. XX, costo del S. XXI
El saldo actual de la deuda de la entidad binacional, según informes brindados por el presidente de la Administración Nacional de Electricidad (ANDE); Ing. Carlos Heisele, ronda hoy los 13.900 millones de dólares, o sea en siete años se redujo 6 millones trecientos mil dólares.
Otro documento, también de Itaipú, destaca que en el lapso comprendido entre 2008 y 2023, año en que, en teoría. la binacional cancelará su pasivo y, por ende, según el Art. VI del Anexo C, las Altas Partes Contratantes podrán revisar las cuestionadas imposiciones del documento, la entidad, sin contabilizar las suma abonada en 2007, sobre los US$ 30 millones 700.000 dólares ya remesados, aún deberá pagar 30.330.892.820,85 dólares.
En otras palabras, la obra del siglo XX terminará batiendo el récord de costos del siglo XXI, más de US$ 60.000 millones.
“Solo el agua”
En el pasado, con una recurrencia digna de la mejor causa, incluso aún en el presente, colonialistas y colonos nos atosigaban con la frase: “En Itaipú Brasil puso el dinero y Paraguay solo el agua”, una filosofía que inmediatamente después adoptaron y aplicaron los gobiernos argentinos de turno en Yacyretá. En rigor, en obras de la naturaleza de Itaipú y Yacyretá debería invertirse el orden de los factores, porque en este caso su ordenamiento altera el producto. La verdad es que en Itaipú y Yacyretá Paraguay puso el agua y Brasil y Argentina apenas el dinero. La lógica es simple: sin agua no hay energía.
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/e ... 62420.html
Por Ramón Casco Carreras, ABC Color.
A las “razonables presunciones financieras” que permitieron al respetado economista norteamericano Jeffrey Sachs concluir que la deuda de Itaipú está pagada, adicionamos un hecho como argumento: hasta diciembre de 2006 la entidad binacional, según sus propios registros contables, había pagado a sus acreedores 30.700 millones de dólares; pero le quedaba por abonar 31.000 millones de dólares, hasta el 2023. En otras palabras, el costo de la obra del siglo XX saltará con holgura la barrera de los 60.000 millones de dólares.
De acuerdo con los documentos rescatados del “patrimonio documental” de la entidad binacional, gracias a oportunas filtraciones, la bola de nieve que aún rueda cuesta abajo, comenzó con el préstamo de 3.566 millones de dólares que Eletrobrás concedió a Itaipú, con una tasa de interés a la sazón del 10% anual más corrección monetaria “más otras tasas”, según el documento de referencia.
A la sombra del dictador
El material consultado igualmente consigna que “el contrato de financiamiento fue firmado en ceremonia en el Palacio de López en diciembre de 1975”, obviamente a la sombra de su ocupante de turno y principal responsable del Tratado de Itaipú, que se había firmado dos años y ocho meses antes: el dictador Alfredo Stroessner.
Agrega nuestra fuente de consultas que la financiación del proyecto se hizo “en su casi totalidad con recursos provenientes de préstamos”. Además, que “los préstamos para la implantación del emprendimiento fueron contratados con la Eletrobrás y con otras fuentes, brasileñas e internacionales”. Menciona, asimismo, que “los primeros desembolsos de los créditos fueron recibidos en 1974”.
El registro en cuestión apunta igualmente que al 31 diciembre de 2006, el saldo deudor de la entidad binacional era de 20.200 millones de dólares. Pese a que no menciona el “arreglo de São Paulo de 1997”, que sumó la deuda de espuria de US$ 4.194 millones, resultante de tarifas irreales que aplicó la binacional en beneficio de las empresas eléctricas brasileñas, otros informantes aseguran integran la suma abonada, así como la del saldo mencionado.
Obra del S. XX, costo del S. XXI
El saldo actual de la deuda de la entidad binacional, según informes brindados por el presidente de la Administración Nacional de Electricidad (ANDE); Ing. Carlos Heisele, ronda hoy los 13.900 millones de dólares, o sea en siete años se redujo 6 millones trecientos mil dólares.
Otro documento, también de Itaipú, destaca que en el lapso comprendido entre 2008 y 2023, año en que, en teoría. la binacional cancelará su pasivo y, por ende, según el Art. VI del Anexo C, las Altas Partes Contratantes podrán revisar las cuestionadas imposiciones del documento, la entidad, sin contabilizar las suma abonada en 2007, sobre los US$ 30 millones 700.000 dólares ya remesados, aún deberá pagar 30.330.892.820,85 dólares.
En otras palabras, la obra del siglo XX terminará batiendo el récord de costos del siglo XXI, más de US$ 60.000 millones.
“Solo el agua”
En el pasado, con una recurrencia digna de la mejor causa, incluso aún en el presente, colonialistas y colonos nos atosigaban con la frase: “En Itaipú Brasil puso el dinero y Paraguay solo el agua”, una filosofía que inmediatamente después adoptaron y aplicaron los gobiernos argentinos de turno en Yacyretá. En rigor, en obras de la naturaleza de Itaipú y Yacyretá debería invertirse el orden de los factores, porque en este caso su ordenamiento altera el producto. La verdad es que en Itaipú y Yacyretá Paraguay puso el agua y Brasil y Argentina apenas el dinero. La lógica es simple: sin agua no hay energía.
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/e ... 62420.html
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa